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Tentando andar na Luz

05/02/2022
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José Antônio

Continuando...

Se não houve mudança estrutural em minha natureza, no homem


natural, o que então mudou com minha conversão a Cristo?
Se ainda continuo carnal, se o bem que quero fazer não faço e o mal que não
quero fazer esse sim eu faço?
O que mudou após minha conversão e salvação por Jesus Cristo é que
antes eu me via de uma forma, e agora me vejo de outra forma.

Como eu me via antes.


A percepção que tinha de mim mesmo, a maneira como eu “me via” era
complacente, condescendente, flexível e compassível comigo mesmo. Eu me
via como alguém que é bom e por algum motivo alheio a mim mesmo, cometia
“deslizes”, comportamentos inadequados, embora acreditava que o fossem
inadequados ao convívio em sociedade, não necessariamente inadequados
para mim mesmo. Como dependia de relacionamentos com outras pessoas,
procurava me adequar ao comportamento social predominante.

Chico Brito
Paulinho da viola

Lá vem o Chico Brito,


Descendo o morro nas mãos do Peçanha,
É mais um processo!
É mais uma façanha!
Chico Brito fez do baralho seu melhor esporte,
É valente no morro,
Dizem que fuma uma erva do norte.

Quando menino ia na escola,


Era aplicado, tinha religião,
Quando jogava bola era escolhido para capitão,
Mas, a vida tem os seus revezes,
Diz sempre Chico defendendo teses,
Se o homem nasceu bom, e bom não se conservou,
A culpa é da sociedade que o transformou.
Nasci bom, algo aconteceu e me tornei: ora bom, ora mal, dependia da
situação e do momento. A culpa, a causa dessa mudança, não era eu, sempre
era alguém de fora.

Como eu me vi após me encontrar com Jesus.

Quando me deparei com Jesus, O Espirito Santo, usando a palavra de


Deus me apresentou QUEM Jesus de fato É, Santo, perfeito, justo e BOM, a
personificação do AMOR, a personificação do PAI. Quando olhei para Ele pela
primeira vez assim tive um Choque ao olhar em seguida para mim mesmo e
ver a contrastante diferença. O vi como Ele era de fato e também passei ame
ver como eu era de fato.
Todo meu comportamento, minhas convicções e crenças tornaram-se
vergonhosas, não havia nada em mim útil, aproveitável diante da presença
marcante de Jesus. Uma pergunta explodiu na minha mente e consciência:
Como, alguém tão santo, tão bom, tão justo pode me amar assim?
Hoje entendo, Ele não me ama pelo que eu sou ou como eu estou. Ele me ama
e amou antes mesmo do meu pecado ser consumado. Ele me amou e ama
pesar do pecado, esse desvio de conduta que amigavelmente às vezes
chamamos de “deslize”, não era páreo para o amor de Deus. A morte,
decorrente do pecado, não era nem será jamais páreo para esse amor.
Desde então, meu comportamento começou a mudar, não por esforço
ou capacitação inerentemente minha, mas cada olhada dirigida a Jesus, me
mostrava o que e como eu deveria ser, e quando comparado comigo mesmo
eu via como de fato eu era. E assim, surgia em mim, um desejo patrocinado
pela Graça salvadora, que a partir desse momento tornou-se a graça que me
instrui e me ensina.

Tito 2:11-14

Os gloriosos benefícios da graça salvadora de Cristo

11 Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os


homens,
12 educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões
mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e
piedosamente,
13 aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do
nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,
14 o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda
iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu,
zeloso de boas obras.

A partir do instante em que a graça de Deus se mostra salvadora, ela


passa a ser a Graça educadora, me fazendo enxergar quem sou de fato e o
que eu preciso ser de fato. A palavra para educando aqui tem o significado de
treinar, adestrar pelo ensino repetitivo.
Coube e continua cabendo a mim, renegar a impiedade e as paixões
mundanas e assim viver aqui de maneira justa, sensata e piedosa, e assim
aguardar a bendita esperança, a manifestação de Jesus, a epifania, não é
uma referência à parousia sua manifestação visível. em Glória, mas sua
epifania, é uma manifestação em nós e não para nós. A graça irá revelar Cristo
em nosso espírito e ela também irá revelar Cristo para nós em sua vinda
(paraousia).

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