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A Formação Da População Brasileira
A Formação Da População Brasileira
De modo geral, podemos dizer que a composição étnica brasileira é basicamente composta de
Indígena
Os povos indígenas, estando espalhados por todo o território e em grupos diversos que faziam
parte de uma população de quase 2 milhões de pessoas que aqui habitavam antes do período
do descobrimento efetuado pelos portugueses, a invasão dos europeus, boa parte dos grupos
indígenas foi dizimada, de modo que várias de suas etnias foram erradicadas. Os indígenas
ocupavam toda superfície, especialmente o litoral. Não devemos pensar que se tratava de um
único povo, mas sim de várias
tribos indígenas, cada uma com
sua língua e costumes.
Na culinária, destaca-se o uso da mandioca, planta que havia sido domesticada pelos
indígenas e que é item em vários pratos brasileiros.
Negros africanos
Os povos africanos, foram capturados e trazidos ao Brasil como escravos para trabalhar no
cultivo da cana-de-açúcar e do café durante a colonização, sustentando a economia do país
durante vários anos por meio de seu trabalho, tendo uma população muito significativa no
Brasil e representativa para a miscigenação.
No entanto, cada indivíduo
trouxe seu idioma, sua fé e suas
habilidades. Desta maneira, este
saber foi se disseminando tanto
nas fazendas onde trabalhavam
como nos quilombos, que eram
espaços de liberdade.
Os africanos introduziram
alimentos, como o feijão e o
quiabo. Na música, sua influência daria o ritmo próprio da música popular brasileira.
Igualmente, na dança, verificamos que o jeito de mover a cintura foi herdada dos africanos, o
que originou uma infinidade de bailes como o maxixe e o samba.
Os africanos, como os povos iorubás e jejes, trouxeram a religião e seus orixás, que foram
misturados com a crença cristã. Isto deu origem aos terreiros de Candomblé e, posteriormente,
à Umbanda no Brasil.
Portugueses
Os portugueses
introduziram novos
conceitos como
economia e religião,
muito diferentes aos
costumes indígenas.
Um dos exemplos é
a economia: ao
invés de plantar para subsistência, agora era preciso cultivar produtos em grande escala que
pudessem ser vendidos no mercado europeu. Trouxeram sua religião e a impuseram aos
indígenas, depois vieram as festas, o idioma (latim e o português) e uma nova filosofia de
vida. Ao invés de vários deuses, agora, adorava-se somente uma divindade, havia um livro
para seguir e uma hierarquia de sacerdotes. Além da religião, o português passou a ser o
idioma do novo território, assim como a organização política e a economia capitalista.
Para fins de estudo, a humanidade é dividida em três grandes grupos étnicos: brancos, negros
e amarelos. Neste último, estão incluídos os indígenas.
Devido à mistura dos povos, o Brasil é um país rico em cultura e diversidade, e dentro das
riquezas herdadas pela miscigenação, está nas manifestações culturais, nas tradições, na
culinária... e essas heranças agregam o país no setor econômico, por meio de pratos típicos,
como o acarajé, a feijoada e o angu (exemplos da culinária afro brasileira); o beiju, a pamonha
e o bolo de milho (exemplos da culinária indígena) e o arroz-doce, o pão de lo, pão francês
(exemplos da culinária européia). A gastronomia brasileira contribui para com a economia e
essa gastronomia é o resultado da miscigenação, juntamente com as manifestações culturais,
como, por exemplo, o Carnaval e as festas Juninas (origem européia) que movimentam o
mercado econômico, financeiro e comercial do Brasil em suas respectivas épocas.