Regulamento Disciplinar Escolar - RDEs

Governo do Estado de Mato Grosso
POLICIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
ESTADO DE MATO GROSSO

POLÍCIA MILITAR
REGULAMENTO DISCIPLINAR ESCOLAR - RDEs

ESCOLA SUPERIOR DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
PMDIC202320626
Cuiabá/MT
2023
Assinado com senha por BRUNO MARCEL SOUZA TOCANTINS - TENENTE CORONEL LC 541/2014 /
CFAP - 30/06/2023 às 09:36:34.
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https://www.sigadoc.mt.gov.br/sigaex/public/app/autenticar?n=9870293-8158
SUMÁRIO
1. CAPÍTULO I - GENERALIDADES 03
1.1 Seção I - Finalidades e Âmbito de Aplicação 03
1.2 Seção II - Da Hierarquia e Disciplina 03
1.3 Seção III - Da Ética e dos Valores Militares 04
1.4 Seção IV - Da Competência para Aplicação 04
2. CAPÍTULO II - DAS FALTAS DISCIPLINARES ESCOLARES 05

2.1 Seção I – Da Falta Disciplinar Escolar 05
2.2 Seção II - Da Análise de Falta Disciplinar Escolar 05
2.3 Seção III - Da Classificação da Falta Disciplinar Escolar 06
2.4 Seção IV - Falta Disciplinar Escolar em Espécie 07
2.5 Seção V- Da formalização da Faltar Disciplinar Escolar 12
3. CAPÍTULO III - DAS ATIVIDADE DISCIPLINARES ORIENTADAS E DAS

RECOMPENSAS 13
6.1 Seção I - Da Atividade Disciplinar Orientada 13
6.2 Seção II - Da Recompensa 14
4. CAPÍTULO IV - DO TERMO DE APURAÇÃO PRELIMINAR E DO

CUMPRIMENTO DE PUNIÇÕES 14
4.1 Seção I - Do Termo de Apuração Preliminar 14
4.2 Seção II - Do Cumprimento de Punições Disciplinares e Medidas Cautelares 15
5. CAPÍTULO V - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 15

5.1 Seção I - Da Gravidez 15
5.2 Seção II - Da Exclusão 16
5.3 Seção III - Do Mandado Judicial 17
6. CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES 17
ANEXO I 18
ANEXO II 22
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CAPÍTULO I
GENERALIDADES
SEÇÃO I
FINALIDADE E ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 1º O Regulamento Disciplinar Escolar da Escola Superior de Formação e

Aperfeiçoamento de Praças – ESFAP/PMMT, tem por finalidade especificar as Faltas
Disciplinares Escolares e estabelecer normas relativas à amplitude e aplicação das
Atividades Disciplinares Orientadas, as quais visam corrigir de forma célere as
condutas de indisciplina dos alunos em formação, bem como o fortalecimento da
disciplina escolar.
§ 1° O Regulamento Disciplinar Escolar, visa ajustar a conduta do aluno a
soldado aos preceitos militares, em especial de hierarquia e disciplina, gerando
melhoria na qualidade do ensino aprendizagem policial militar.
§ 2° O Regulamento Disciplinar Escolar será aplicado no âmbito escolar nas
Faltas Disciplinares Escolares tipificadas neste regulamento, nos demais casos será
aplicado o Decreto nº 1.329 de 21 de abril de 1978, que aprova o Regulamento
Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (RDPM/MT), ou outra medida
legal cabível.
§ 3º Ao aluno a soldado submetido ao Regulamento Disciplinar da Polícia
Militar do Estado de Mato Grosso (RDPM/MT), por meio de Processo Administrativo
Disciplinar (PAD), será oportunizado a ampla defesa e o contraditório nos moldes da
legislação em vigor.
SEÇÃO II
DA HIERARQUIA E DISCIPLINA
Art. 2º A hierarquia e a disciplina são as bases das instituições militares estaduais.
Art. 3º A hierarquia militar é a ordenação da autoridade em níveis, dentro da

estrutura da Polícia Militar de Mato Grosso.
Parágrafo único: A ordenação é feita por posto ou graduação, conforme
Decreto-lei nº 667 de 02/07/1969.
Art. 4º A disciplina militar estadual é a rigorosa observância e o acatamento integral

das leis, regulamentos, normas, disposições e ordens traduzindo-se pelo perfeito
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos alunos a soldado
componentes da Unidade Escola Policial Militar:
§1º São manifestações essenciais de disciplina do aluno em formação:
I - a correção de atitudes;
II - a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos,
professores, instrutores e monitores;
III - a dedicação integral às atividades escolares;
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IV - a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da

instituição;
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V - consciência das responsabilidades;

VI - a rigorosa observância das prescrições regulamentares.
§ 2º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos,
permanentemente, pelos alunos em formação.
§ 3º A civilidade é parte integrante da educação militar estadual, cabendo aos
superiores, pares e subordinados atitudes de respeito e deferência mútuos.
SEÇÃO III
DA ÉTICA E DOS VALORES MILITARES
Art. 5º O aluno a soldado deve ter conduta compatível com os preceitos éticos deste
regulamento, em especial, com as seguintes disposições:
I - os atos dos alunos a soldado deverão ser direcionados para a
preservação da credibilidade das instituições militares estaduais;
II - a atividade desenvolvida pelo aluno em formação, no âmbito
acadêmico deve ser entendida como acréscimo ao seu próprio bem-estar;
III - os atos dos alunos em formação, verificados na conduta do dia a
dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional;
IV - não faltar com a verdade;
V - os alunos soldados devem realizar suas atividades acadêmicas em
harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus superiores hierárquicos,
professores, instrutores, monitores e pares, bem como cada concidadão.
Art. 6º São manifestações essenciais dos valores militares:

I - o patriotismo, traduzido na vontade inabalável de cumprir suas
atribuições e no solene juramento de fidelidade à Pátria e à Instituição;
II - o civismo e o culto às tradições históricas das instituições militares
do Brasil;
III - o espírito de corpo, expresso pelo orgulho do militar estadual pela
organização onde serve;
IV - o amor à profissão militar estadual e o entusiasmo com que é
exercida;
V - o aprimoramento técnico e profissional;
VI - a dedicação integral à defesa da sociedade.
SEÇÃO IV
DA COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO
Art. 7º Estão sujeitos a este regulamento, os alunos a soldado da Escola Superior de

Formação e Aperfeiçoamento de Praças – ESFAP/PMMT, bem como dos polos de
formação.
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Art. 8º A competência para aplicar as prescrições contidas neste regulamento

disciplinar é conferida ao cargo e não ao grau hierárquico:
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§ 1º São competentes para aplicá-las:

I - o comandante da ESFAP/PMMT;
II - o subcomandante da ESFAP/PMMT;
III - o coordenador acadêmico de curso da ESFAP/PMMT.
§ 2º A competência para aplicar as prescrições contidas no Capítulo V, deste
regulamento é do comandante da ESFAP e do escalão superior da PMMT.
CAPÍTULO II
DAS FALTAS DISCIPLINARES ESCOLARES
SEÇÃO I
FALTA DISCIPLINAR ESCOLAR
Art. 9º São Faltas Disciplinares Escolares todas as condutas do aluno a soldado, seja
omissiva ou comissiva, que ferem a disciplina e a hierarquia no âmbito escolar, bem
como as normas estabelecidas neste regulamento e no manual do aluno, desde que
não constituam em infrações previstas no Estatuto dos Policiais Militares, na relação
de transgressão do Anexo do (RDPM/MT), crimes comuns e/ou militares definidos em
lei e condutas que afetem a honra pessoal, o pundonor policial militar, o decoro da
classe ou o sentimento do dever.
SEÇÃO II
DA ANÁLISE DA FALTA DISCIPLINAR ESCOLAR
Art. 10 A Análise das Faltas Disciplinares Escolares deve ser precedida de um exame
minucioso, antes de ser formalizada na ficha individual do aluno a soldado, após a
sua manifestação sobre os fatos ou ao final da Apuração Preliminar e deve
considerar o seguinte:
I - os antecedentes de Faltas Disciplinares Escolares;
II - as causas que a determinaram;
III - a natureza dos fatos ou os atos que a envolveram;
IV - as consequências que dela possam advir.
Art. 11 As causas de justificação:

I - ter sido cometida a falta disciplinar escolar na prática de ação
meritória, no interesse da atividade escolar, serviço ou da ordem pública;
II - ter sido cometida a Falta Disciplinar Escolar em obediência à ordem
superior;
III - ter havido motivo de força maior ou caso fortuito, plenamente
comprovado e justificado;
Parágrafo Único: Não haverá aplicação de Atividade Disciplinar Orientada
quando for reconhecida qualquer causa de justificação, bem como quando
reconhecida a inexistência do fato ou a negativa de autoria.
Art. 12 São circunstâncias atenuantes:

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I - bom comportamento;
II - relevância de serviços prestados;
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III - ter sido cometida a falta para evitar mal maior desde que não
constitua causa de justificação;
IV - falta de prática no serviço ou atividade executada.
Art. 13 São circunstâncias agravantes:

I - prática simultânea ou conexão de duas ou mais faltas disciplinares
escolares;
II - reincidência de falta disciplinar escolar;
III - Praticar a falta disciplinar em concurso de pessoas;
IV - ter sido praticada a falta em presença de tropa;
SEÇÃO III
DA CLASSIFICAÇÃO DA FALTA DISCIPLINAR ESCOLAR
Art. 14 A falta disciplinar escolar deve ser classificada, desde que não haja causa de
justificação, em:
I - Leve;
II - Média;
III - Grave.
Parágrafo Único - A classificação das faltas disciplinares escolares serão
estabelecidas conforme o rol previsto nos artigos 18, 19 e 20.
Art. 15 As faltas disciplinares escolares de natureza leve, são as consideradas de

menor relevância disciplinar, porém não deixam de afetar aos valores pedagógicos da
Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - ESFAP/PMMT,
estabelecidas no art. 18 deste regulamento.
§1º A cada falta disciplinar escolar de natureza leve será aplicada uma (01)
atividade disciplinar orientada, podendo ser aplicada o instituto do abono previsto no
art. 29, inciso III.
§2º Será considerado reincidente na prática de falta disciplinar de natureza
leve, o aluno a soldado que após incidir na prática de cinco (05) faltas dessa
natureza, as quais geraram aplicação de atividade disciplinar orientada, venha incidir
novamente em faltas leves.
§3º Após constatado a reincidência em falta disciplinar de natureza leve, a
próxima falta de mesma natureza, cometida pelo aluno a soldado será considerada
falta disciplinar de natureza média.
§4º As Atividades Disciplinares Orientadas aplicadas as faltas disciplinares de
natureza leve serão cumpridas no período matutino e vespertino.
Art. 16 A falta disciplinar escolar de natureza média são as consideradas

intermediárias, entre as leves e as graves, que afetem os valores educacionais da
Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - ESFAP/PMMT,
estabelecidas no art. 19 deste regulamento.
§1º A cada falta disciplinar escolar de natureza média será aplicada duas (02)
atividades disciplinares orientadas, podendo ser aplicada o instituto do abono
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previsto no art. 29, inciso III.
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média, o aluno a soldado que após incidir na prática de três (03) faltas dessa
novamente em faltas médias.
§3º Após constatado a reincidência em falta disciplinar de natureza média, a
próxima falta de mesma natureza, cometida pelo aluno a soldado será considerada
falta disciplinar de natureza grave.
§4º As atividades disciplinares orientadas aplicadas às faltas disciplinares de
natureza média, serão cumpridas no período matutino, vespertino e noturno.
Art. 17 A falta disciplinar escolar deve ser classificada como grave quando, não
chegar a constituir transgressão disciplinar, constitua o mesmo ato que afete os
valores éticos, morais e pedagógicos da Escola Superior de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças - ESFAP/PMMT, estabelecidas no art. 20 deste
regulamento.
§1º A cada falta disciplinar escolar de natureza grave será aplicada três (03)
atividades disciplinares orientadas, não podendo ser aplicada o instituto do abono
previsto no art. 29, inciso III.
grave, o aluno a soldado que após incidir na prática de duas (02) faltas dessa
novamente em faltas graves.
§3º Constatado a reincidência do aluno a soldado por falta disciplinar escolar
de natureza grave, ele deverá ser submetido ao Decreto N°. 1.329 de 21 de Abril de
1978, que aprova o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Mato
Grosso (RDPM/MT) por meio do devido processo administrativo disciplinar.
§4º A atividade disciplina orientada aplicadas as faltas disciplinares de
natureza grave, serão cumpridas no período matutino, vespertino, noturno e
pernoite.
SEÇÃO IV
DA FALTA DISCIPLINAR ESCOLAR EM ESPÉCIE
Art. 18 São classificadas como Faltas Disciplinares Escolares de natureza leve:

I - deixar de prestar a continência ou sinais de respeito aos superiores e
símbolos nacionais ou prestar de maneira incorreta;
II - faltar com zelo na apresentação pessoal, inclusive com asseio e
higiene pessoal;
III - trajar-se com uniforme não previsto ainda que dispensado de
participar de aula ou instrução, salvo se devidamente autorizado;
IV - trocar uniformes em locais diversos de alojamento ou banheiro,
salvo quando autorizado;
V - transitar com uniforme alterado, descomposto ou inadequado para o
local;
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VI - utilizar peças que sobreponham o uniforme;
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VII - passar qualquer peça do uniforme em sala de aula ou local não

previsto;
VIII - usar cabelos, brincos, maquiagem ou anéis em desacordo com
este manual;
IX - usar óculos de sol, em forma ou em qualquer local que estiver em
atividade acadêmica, salvo a necessidade for comprovada por médico oftalmologista;
X - apresentar-se com a barba, bigode, costeleta ou cavanhaque mal
feitas;
XI - apresentar-se com com pêlos das narinas, orelhas ou tórax
aparentes em desconformidade com este manual;
XII - deixar o aluno de manter o cabelo cortado dentro do padrão
estabelecido em manual;
XIII - deixar de cumprir os padrões de penteado e uso de cabelo;
XIV - realizar a apresentação pessoal ou de tropa de maneira incorreta;
XV - usar peças de uniforme suja;
XVI - usar peças de uniforme amassada;
XVII - usar peças de uniforme descosturada ou rasgada;
XVIII - usar peças de uniforme desabotoadas ou sem botões;
XIX - usar peças de uniforme sem distintivos, brasões, tarjeta ou
plaqueta de identificação;
XX - deixar de usar a cobertura quando seu uso for obrigatório;
XXI - deixar de manter os calçados devidamente limpos, engraxados ou
lustrados;
XXII - utilizar a amarração de cadarço fora do padrão estabelecido;
XXXIII - usar relógio, exceto se chefe de turma;
XXIV - usar miçangas, pulseiras, correntes, ou qualquer outro tipo de
adornos;
XXV - consumir alimentos na sala de aula, auditório e laboratório ou em
qualquer local que estiver em atividades acadêmicas, sem autorização;
XXVI - deixar de ficar imóvel em forma quando obrigatório;
XXVII - agir com displicência ao entrar em forma;
XXVIII - fixar ou retirar qualquer material de divulgação no celotex ou
quadro de aviso da UEPM, sem autorização;
XXIX - deixar de portar a documentação exigida para os alunos (caneta,
RG e bloco de anotação) quando obrigatório;
XXX - faltar com atenção em sala de aula ou em qualquer local que
estiver em atividade acadêmica;
XXXI - deixar equipamentos elétricos ligados nas dependências da
UEPM, ou qualquer local que estiver em atividade acadêmica, após o término da
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atividade;
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XXXII - utilizar alojamentos, vestiários ou banheiros, bem como suas

instalações para fins diversos que não sejam da sua utilização;
XXXIII - estacionar veículos automotores em locais não autorizados;
XXXIV - abandonar peças do uniforme, material ou equipamentos sob
sua responsabilidade;
XXXV - não preservar a limpeza e higiene da sala de aula, auditório,
laboratório ou qualquer local onde participou de atividade acadêmica;
XXXVI - trocar ou deixar peças do uniforme ou qualquer outra roupa, na
sala de aula, salvo quando autorizado;
XXXVII - não executar os hinos e canções após ser instruído para os
mesmos;
XXXVIII - causar transtornos administrativos ou escolares;
Art. 19 - São classificadas como Faltas Disciplinares Escolares de natureza Médias:

I - portar ou utilizar aparelho celular, equipamento sonoro, fone de
ouvido, notebook ou qualquer equipamento eletrônico nas dependências da UEPM ou
em qualquer local que estiver em atividade acadêmica, salvo quando autorizados;
II - adentrar ou sair da UEPM com uniforme não autorizados,
descomposto ou trajes civis inadequados;
III - adentrar ou sair da UEPM, sem passar pelo Corpo da Guarda, salvo
quando autorizado;
IV - entregar documentos ou trabalhos escolares com atrasos ou fora
dos padrões estabelecidos;
V - Alterar a disposição ou ordem de ocupação de carteiras, armários,
mesas e equipamentos que compõem o mobiliário da sala de aula, auditório,
laboratório ou seções administrativas, salvo se autorizado;
VI - adentrar em qualquer seção administrativa da UEPM, bem como
em sala de aula, laboratório ou rancho sem autorização;
VII - ausentar-se da sala de aula com o uniforme incompleto, mesmo
autorizado por instrutor ou professor;
VIII - ausentar-se da sala de aula, auditório, laboratório, seções
administrativas ou qualquer local que estiver em atividade acadêmica sem
autorização;
IX - utilizar-se de internet da UEPM, salvo quando autorizado para
realizar qualquer atividade acadêmica;
X - apresentar-se ou apresentar a tropa com atraso;
XI - deixar de entrar em forma com seu pelotão ou grupamento;
XII - dirigir-se diretamente ao local onde estiver sendo realizada a aula,
instrução ou qualquer atividade qualquer acadêmica quando atrasado, sem antes se
apresentar ao superior imediato;
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XIII - fumar “cigarro ou cigarro eletrônico” em locais não permitidos,

durante qualquer atividade acadêmica;
XIV - substituir a sentinela da hora com atraso;
XV - não cooperar com os demais alunos em atividades e missões
superior hierárquico, professor, instrutor e monitor;
XVI - deixar de cautelar ou portar o material didático ou equipamento
destinado a qualquer atividade acadêmica;
XVII - dormir, cochilar ou debruçar sobre a carteira escolar, durante a
aula, instrução ou atividade qualquer acadêmica;
XVIII - realizar atividade diversa ao conteúdo da aula ou de qualquer
atividade acadêmica que estiver sendo realizada;
XIX - efetuar reparos, instalar ou remover programas em equipamentos
de informática da unidade, sem autorização;
XX - deixar de comunicar o cumprimento de tarefa ou atividade
determinada por superior hierárquico, professor, instrutor ou monitor, bem como o
seu impedimento;
XXI - conversar, dar risada, ou fazer gestos inadequados em sala de
aula, auditório, laboratório ou qualquer local que estiver em atividade acadêmica;
XXII - solicitar dispensa ao instrutor ou professor de qualquer atividade
que deva participar sem conhecimento do superior imediato;
XXIII - deixar de cumprir normas escolares, administrativas,
regulamentares e de serviços, ou ainda atribuições e deveres do aluno em formação;
Deixar de tomar procedimentos de segurança necessários quando da utilização de
armamento em instrução ou serviço;
XXIV - deixar o Chefe de Turma ou Auxiliar de Chefe de Turma, de
manter a ordem, a disciplina e o controle da turma;
XXV - adentrar ou permanecer nas dependências da UEPM nos dias e
horários que não estiver em atividade acadêmica, sem estar devidamente autorizado;
XXVI - escrever, desenhar, rabiscar ou afixar adesivos no mobiliário, na
porta, parede ou qualquer equipamento da sala de aula, auditório, laboratório ou
seções administrativas;
Art. 20 - São classificadas como Faltas Disciplinares Escolares de natureza Graves:

I - portar-se ou dirigir-se de maneira desatenciosa perante professor,
instrutor, monitor ou superior hierárquico;
II - agir sem postura e compostura nas paradas, formaturas,
solenidades civis ou militares, em serviço ou qualquer ambiente que estiver em
atividades acadêmicas;
III - transitar na UEPM, com veículo automotor em velocidade
incompatível ou realizando manobras que causam risco à segurança de pessoas e ao
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patrimônio;
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IV - fazer barulho, promover algazarras ou perturbar o sossego nas

dependências da UEPM ou qualquer local que estiver em atividade acadêmica;
V - omitir ou falsear a verdade sobre ato ou fato praticado ou que
souber;
VI - extraviar material ou equipamentos sobre sua responsabilidade;
VII - comercializar qualquer tipo de produto ou serviço nas
dependências desta UEPM ou qualquer local que estiver em atividade acadêmica,
sem autorização;
VIII - deixar de cumprir ou fazer cumprir ordem legal do Chefe de
Turma ou Subchefe de turma;
IX - faltar com respeito ao chefe de turma;
X - chegar atrasado, injustificadamente, em qualquer atividade
acadêmica;
XI - deixar de cumprir qualquer atividade acadêmica previstas em
escala ou QTS;
XII - usar palavra de “baixo calão”, “gírias” ou expressar-se por meio de
gestos ou qualquer outro tipo de sinais pornográficos em qualquer local que estiver
em atividade acadêmica;
XIII - deixar de realizar tarefa ou atividade determinada pelo superior
hierárquico, professor, instrutor e monitor ou ainda realizá-las de maneira incompleta
ou com falta de zelo;
XIV - fazer gracejos, imitações ou brincadeiras pejorativas com de
superiores hierárquicos, professores, instrutores e monitores;
XV - convocar ou participar de reuniões sem a devida autorização;
XVI - deixar o aluno de seguir os canais competentes de
comandamento por meio dos níveis hierárquicos, desde que não constitua
transgressão disciplinar;
XVII - manter nos locais e horários de avaliação, material não permitido
para realização de avaliações;
XVIII - faltar de maneira injustificada a qualquer atividade escolar;
XIX - fazer comentários depreciativo ou espalhar notícias
tendenciosas, de superiores hierárquicos, professores, instrutores e monitores;
XX - deixar de cumprir os compromissos firmados no âmbito escolar;
XXI - ponderar indevidamente ou em momento inoportuno com
professor, instrutor, monitor ou superior hierárquico de forma a afrontá-lo;
XXII - espiar ou adentrar em alojamentos, vestiários e banheiros
destinados a pessoas do sexo oposto, salvo quando autorizado para prestação de
socorro, serviço de manutenção ou fiscalização;
XXIII - acessar pastas, arquivos ou quaisquer documentos das sessões
administrativas da UEPM, sem autorização;
XXIV - acessar, no interior da UEPM, qualquer tipo de material
pornográfico, erótico ou que façam referência a conteúdo socialmente reprovável ou
diverso dos interesses acadêmicos;
XXV - trabalhar mal ou ser omisso na sua função como chefe de turma
ou auxiliar de chefe de turma;
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SEÇÃO V
DA FORMALIZAÇÃO DA FALTA DISCIPLINAR ESCOLAR
Art. 21 A falta disciplinar escolar, observado por superior hierárquico, deve ser
formalizada no Livro de Anotações Diárias, na ficha individual do aluno a soldado
pelo comandante adjunto de pelotão e fiscalizado pelo comandante de companhia,
deverá conter:
I - a descrição da conduta do aluno a soldado correspondente a Falta
Disciplinar Escolar;
II - a data do cometimento da falta;
III - assinatura do aluno e data;
IV - atividade disciplinar realizada ou a recompensa;
V - a data do cumprimento;
VI - o fato observado positivo (FO +);
VII - a recompensa
VIII - assinatura do comandante adjunto de pelotão.
§ 1º Será oportunizado ao aluno a soldado o conhecimento de todos os
registros feitos em sua ficha individual, prioritariamente, no primeiro dia útil da
semana ou em um dia definido pelo comandante adjunto de pelotão.
§ 2º O conhecimento da formalização da falta disciplinar escolar pelo aluno a
soldado será realizado por meio de sua assinatura na ficha individual, momento em
que será oportunizado a ele o prazo de dois (02) dias para manifestar-se por escrito
sobre os fatos ao seu comandante adjunto de pelotão por meio de parte individual, a
contar do primeiro dia útil após tomar conhecimento, caso contrário a falta disciplinar
escolar será reconhecida como procedente.
§ 3º Caso o aluno se recuse a dar conhecimento por meio de sua assinatura,
será lido a ele a falta disciplinar escolar, e terá o mesmo prazo do parágrafo anterior
para manifestar-se, em contrário a falta disciplinar escolar será reconhecida como
procedente.
§ 4º A análise da manifestação do aluno a soldado sobre a falta disciplinar
escolar formalizada, será realizada pelo comandante adjunto do pelotão e
despachada ao comandante de companhia com parecer motivado pelo
reconhecimento ou não das alegações, posteriormente será dado ciência ao aluno.
Art. 22 Em fatos que originam mais de uma falta disciplinar escolar, sem conexão
entre elas, serão imputadas as atividades disciplinares orientadas correspondentes
isoladamente.
Parágrafo Único: em fatos que originam mais de uma falta disciplinar escolar,
praticada de forma conexa, considerar-se-á a falta disciplinar de maior gravidade
como a principal e as demais, de menor gravidade, serão como circunstâncias
agravantes.
Art. 23 São de noventa (90) dias, computados da data em que foram formalizadas,
a prescrição das faltas disciplinares escolares previstas neste regulamento.
Parágrafo Único: Após constatada a prescrição da falta disciplinar escolar, não
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será mais aplicada nenhuma atividade disciplinar orientada.
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CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES DISCIPLINARES ORIENTADAS E DAS RECOMPENSAS
SEÇÃO I
DA ATIVIDADE DISCIPLINAR ORIENTADA
Art. 24 A Atividade Disciplinar Orientada é a aplicação de atividade extracurricular de

caráter disciplinar que visa a correção de atitude do aluno a soldado diante da
prática de falta disciplinar escolar e tem por finalidade o fortalecimento da disciplina
no âmbito escolar.
Art. 25 A Atividade Disciplinar Orientada será aplicada por meio de atividades

práticas e teóricas, assim definidas:
I - produção textual: será cumprida por meio da produção de redação,
resenha, resumo, pesquisa, relatório entre outros seguindo a temática definida pela
autoridade competente;
II - atividades colaborativas: será cumprida por meio de participação ou
realização de palestras, seminários, debates, instruções, ou qualquer atividade
complementar definida pela autoridade competente;
III - eventos: será cumprida por meio de emprego em eventos da
Polícia Militar ou parceiros bem como em formaturas militares;
IV - manutenção: serviços de conservação, limpeza e de manutenção
da ESFAP/PMMT, entre outras atividades militares definidas pela autoridade
competente;
V - pernoite: período em que o aluno a soldado permanecerá na UEPM,
compreendido entre 21h00min às 06h00min, para pousar, podendo realizar serviço
de manutenção até o toque de recolher e/ou após o toque de alvorada.
Art. 26 O Cumprimento da Atividade Disciplinar Orientada consiste em atividades

obrigatórias, previamente programadas pela Coordenação Acadêmica de Curso e
contidas em instrumentos formais, tais como: Escala de Serviço e/ou Quadro de
Trabalho Semanal (QTS) nos seguintes dias e horários:
I - sábados, domingos e feriados;
a) período matutino: início às 08h00min, término 12h00min;
b) período vespertino: início às 14h00min, término 18h00min;
c) período noturno: início às 18h00min, término 21h00min;
d) pernoite: início às 21h00min, término 06h00min.
Parágrafo único: Compete ao coordenador acadêmico do curso definir o
período que o aluno a soldado cumprirá a Atividade Disciplinar Orientada.
Art. 27 O Cumprimento da Atividade Disciplinar Orientada não poderá ultrapassar

dois períodos consecutivos e será fiscalizada pela Coordenação Acadêmica de Curso
nos seguintes termos:
I - o Adjunto-de-Dia da Coordenação Acadêmica de Curso fica
responsável pela execução e fiscalização do cumprimento das Atividades Disciplinares
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Orientadas, os quais devem ser cumpridas nas dependências da ESFAP/PMMT;
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II - compete ao Coordenador Acadêmico de Curso ou a quem ele

determinar a elaboração da escala de serviço de cumprimento de Atividade
Disciplinar Orientada;
III - a escala de serviço para o cumprimento de Atividade Disciplinar
Orientada deverá ser lida a todos os alunos antes da liberação, na sua
impossibilidade, poderá ser enviada aos pelotões nos respectivos grupos por meio de
aplicativo de mensagens ou e-mail;
IV - o aluno cumprirá a Atividade Disciplinar Orientada sem prejuízo às
demais atividades acadêmicas.
SEÇÃO II
DA RECOMPENSA
Art. 28 As Recompensas constituem reconhecimento da conduta individual ou

coletiva dos alunos a soldado por fato observado positivo (FO+), no desempenho de
suas atribuições acadêmicas ou em qualquer outra ação meritória, observado por
seus superiores hierárquicos, sendo elas:
I - elogio Individual: Visa reconhecer e ressaltar as qualidades morais e
profissionais do aluno em sua formação;
II - elogio Coletivo: Visa reconhecer e ressaltar as qualidades morais e
profissionais de um grupo de alunos em formação;
III - abono: Um fato observado positivo (FO +) abonará uma Falta
Disciplinar Escolar de natureza leve ou média praticada pelo aluno;
§ 1º O fato observado positivo (FO +), bem como as recompensas, deverão
ser formalizadas na ficha individual do aluno pelo comandante adjunto de pelotão.
§ 2º São competentes para conceder as recompensas previstas nesta seção às
autoridades especificadas no Art. 8º e § 1º deste regulamento, bem como os
comandantes de companhia e comandantes adjuntos de pelotão.
§ 3º As recompensas de elogio individual e elogio coletivo serão realizadas por
escrito descrevendo o fato que o motivou, bem como ser publicado em Boletim Geral
da PMMT.
CAPÍTULO IV
DO TERMO DE APURAÇÃO PRELIMINAR E DO CUMPRIMENTO DE
PUNIÇÕES E MEDIDAS CAUTELARES
SEÇÃO I
DO TERMO DE APURAÇÃO PRELIMINAR
Art. 29 O Termo de Apuração Preliminar é o instrumento administrativo utilizado para

analisar preliminarmente a conduta ou fato transgressivo do aluno a soldado,
definidas ou não neste regulamento.
Art. 30 Competirá às autoridades constantes no artigo 8º e parágrafo único deste

regulamento apreciar a conduta ou fato transgressivo do aluno a soldado, por meio
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do Termo de Apuração Preliminar para decidir sobre arquivamento, aplicação de
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Atividade Disciplinar Orientada ou submissão do aluno a soldado ao RDPM/MT, por

meio do processo administrativo disciplinar, ou a outra medida legal.
Parágrafo único: O aluno a soldado que for notificado a prestar
esclarecimentos no Termo de Apuração Preliminar, terá um prazo de dois (02) dias
para manifestar-se por escrito, a contar do primeiro dia útil após o recebimento.
Art. 31 Compete ao Coordenador Acadêmico de Curso a instauração, instrução e

solução do Termo de Apuração Preliminar, bem como controlar por meio de
numeração própria e sequencial, devendo conter:
I - A identificação do aluno a soldado mencionando: nome completo,
grau hierárquico, número de RG PMMT ou qualquer documento de identificação;
II - Anexo de Documentos que motivaram a apuração;
III - Relato do fato;
IV - Ciente do aluno em formação;
V - Justificativa/Manifestação, que pode ser feita de próprio punho no
Termo de Apuração Preliminar ou digitado em folhas apartadas;
VI - Parecer do comandante de companhia de pelotão;
VII - Despacho do coordenador acadêmico;
VIII - Pode conter juntada de documentos.
Parágrafo único: Os esclarecimentos escritos de próprio punho pelos alunos
deverão ser confeccionados com tinta azul ou preta, com letra legível e sem rasuras;
SEÇÃO II
DO CUMPRIMENTO DE PUNIÇÃO
DISCIPLINAR E DE MEDIDAS CAUTELARES
Art. 32 O aluno a soldado disciplinado considerado culpado em processo

administrativo disciplinar, deverá cumprir as sanções de detenção e prisão nesta
UEPM, conforme legislação em vigor, sem prejuízo às atividades escolares.
Art. 33 O aluno a soldado que for preso em flagrante delito, por determinação
judicial em processo criminal ou civil (pensão alimentícia) ficará custodiado nesta
UEPM, conforme legislação em vigor.
CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
SEÇÃO I
DA GRAVIDEZ
Art. 34 A gravidez detectada durante a realização do curso de formação de soldado

não resultará em prejuízo da remuneração de que percebe a aluna em formação,
bem como, dos demais direitos previstos no Estatuto dos Militares Estaduais, no que
em razão do perigo de risco a integridade física do nascituro será desde logo
afastada totalmente das atividades de ensino, permanecendo à disposição do
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expediente administrativo da UEPM onde se encontra lotada ou em local diverso

determinado pela Diretoria de Gestão de Pessoas.
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§ 1° O Comandante da ESFAP deverá, tão logo tenham conhecimento,

comunicar imediatamente ao escalão superior da situação a que se refere o caput do
presente artigo, instruindo expediente com todos os documentos e exames aptos a
demonstrar o estado de gravidez cujo acompanhamento e supervisão é atribuição do
diretor da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa.
§ 2° Nos casos de que trata o caput deste artigo, diante de sua natureza
excepcional e tendo em vista que a proteção à maternidade está entre os direitos
sociais insculpidos no artigo 6°, caput, da Constituição Cidadã, serão aplicadas às
disposições normativas previstas no artigo 39, Inciso VII, § 3º, Artigos 40, 41, 42 e
43 todos da Lei Complementar n° 408 (Lei de ensino da PMMT), de 01 de julho de
2010.
SEÇÃO II
DA EXCLUSÃO
Art. 35 O aluno matriculado no Curso de Formação de Soldado, que apresentar as

condições previstas nos incisos abaixo, deverá ser excluído:
I - tiver seu requerimento de exclusão do curso deferido;
II - faltar a mais de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária de
qualquer disciplina;
III - revelar conduta incompatível com a profissão de militar estadual,
de acordo com os preceitos estabelecidos no Estatuto dos Militares do Estado de
Mato Grosso;
IV - cometer falta disciplinar incompatível com sua permanência no
curso;
V - for reprovado por nota;
VI - ingressar no comportamento "MAU";
VII - incidir em qualquer condição de incapacidade física para o
prosseguimento do curso, devidamente comprovada pela Perícia Oficial;
VIII - falecer;
IX - for encontrado utilizando-se de meio fraudulento na realização de
qualquer verificação, devidamente apurado em sindicância.
§ 1° Nas hipóteses de exclusão previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e IX será
assegurado ao aluno o direito de defesa e ao contraditório, por meio do devido
processo legal.
§ 2° O aluno soldado excluído do CFSd, será excluído também das respectivas
Corporações, salvo nos casos previstos no inciso VII, para acidentes ocorridos em ato
de serviço ou instrução, onde permanecerá sob acompanhamento da Diretoria de
Gestão de Pessoas, sem prejuízos financeiros.
§ 3° O aluno a soldado punido pelo inciso VII, não será excluído da Polícia
Militar, permanecendo sob acompanhamento da Diretoria de Gestão de Pessoas, sem
prejuízos financeiros.
§ 4° A exclusão de que trata o caput deste artigo, será precedida de
sindicância de natureza demissória.
§ 5° A Portaria de instauração deverá ser expedida pelo Comandante Geral da
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PMMT, mediante provocação do Comandante da ESFAP/PMMT.
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SEÇÃO III
DO MANDADO JUDICIAL
Art. 36 O candidato do certame para ocupar o cargo de soldado PM que

eventualmente acionar o poder Judiciário com a pretensão de garantir sua
participação no curso de formação, qualificação ou aperfeiçoamento, obtendo assim
liminar determinando sua efetiva matrícula, mediante intimação formal à
Administração Militar, terá garantido o respectivo direito de matrícula no subsequente
curso.
§ 1º As circunstâncias de que trata o caput, deste artigo, deverão ser
imediatamente levadas ao conhecimento do juízo que proferiu a liminar,
prestando-lhe ainda as demais informações pertinentes a cada caso in concreto, cuja
instrumentalização será realizada pela Assessoria Jurídica da PMMT, adotando para
tanto as medidas de praxe junto à Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso.
§ 2º Os respectivos artigos mencionados neste Capítulo III, encontram-se em
conformidade com Lei Complementar n° 408 (Lei de ensino da PMMT), de 01 de
julho de 2010, bem como a portaria n° 158/QCG/DEIP, de 02 de maio de 2011,
tornada público em BCG n° 300 de 06 de maio de 2011.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Art. 37 Este Regulamento Disciplinar Escolar - RDEs, entra em vigor na data de sua
publicação.
Quartel da ESFAP/PMMT, em Cuiabá, 30 de junho de 2023.
Bruno Marcel Souza Tocantins – Ten Cel PM

Comandante da ESFAP
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ANEXO I
ESTADO DE MATO GROSSO

POLÍCIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA
ESCOLA SUPERIOR DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
APURAÇÃO PRELIMINAR N°XXX/C.A/ESFAP-PMMT/20XX.
Grau Hierárquico: Al Sd
Nome Completo: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
RG PMMT: 000.000
Anexo: Parte n° xxx/C.A/ESFAP-PMMT/2022.
Determino ao Al Sd PM (Nome Completo), RG PMMT nº (ou qualquer

outro documento de identificação), componente da ( companhia e pelotão) do XXº
CFSD, que informe no prazo de dois (02) dias, a contar do primeiro dia útil após o
recebimento deste documento, instaurado pela Coordenação Acadêmica de Curso
nos termos do art. 30 e parágrafo único do Regulamento Disciplinar Escolar - RDEs
da ESFAP/PMMT, os motivos (RELATO DOS FATOS).
Cuiabá–MT, 00 de xxxxxx de 20XX.
______________________________________________
(NOME e POSTO)
Coordenador Acadêmico de Curso ESFAP/PMMT
Ciente em: _______/_____/_______
________________________________
(nome) - Al Sd PM
RGPMMT 000.000
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2) Justificativa/Manifestação (Aluno a soldado):
______________________________________________________
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(NOME) - Al Sd PM
Componente do Xº Pel do 32º CFSD
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3) Parecer do comandante de companhia:
______________________________________________
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(NOME e POSTO)
Comandante do Xº Pel do 32º CFSD
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4) Despacho do Coordenador Acadêmico:
______________________________________________
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(NOME e POSTO)
Coordenador Acadêmico
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ANEXO II
SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ADJ - Adjunto
ADO - Atividade Disciplinar Orientada
AL SD PM - Aluno Soldado Policial Militar
APMCV - Academia de Polícia Militar Costa Verde
BGE - Boletim Geral Eletrônico
BPM - Batalhão de Polícia Militar
CA - Corpo de Aluno
CAP - Capitão
CAO - Curso Aperfeiçoamento de Oficial
CBÁ - Cuiabá
CB PM - Cabo Policial Militar
CEL - Coronel
CIA - Companhia
CF - Constituição Federal
CFO - Curso de Formação de Oficial
CFSD - Curso de Formação de Soldado
CNPJ - Cadastro Nacional de pessoa Jurídica
CPP - Código de Processo Penal
CPPM - Código de Processo Penal Militar
CAOC - Curso de Adaptação de Oficiais Complementar
CMT - Comandante
CMT ADJ - Comandante Adjunto
CSP - Curso Superior de Polícia
CR - Comando Regional
DIVA - Divisão Administrativa
DIVE - Divisão de Ensino
DEIP - Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa
EB - Exército Brasileiro
ESFAP - Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
EAS - Estágio de Aperfeiçoamento de Sargento
EQC - Estágio de Qualificação de Cabo
EQS - Estágio de Qualificação de Sargento
EEPMT - Escola Estadual da Policia Militar Tiradentes
FO + - Fato Observado Positivo
GDA - Guarda
LTS - Licença para Tratamento de Saúde
LOB - Lei de Organização Básica
LEPM - Lei de Ensino da Polícia Militar
MAJ - Major
MCN - Matriz Curricular Nacional
MJ - Ministério da Justiça
MCC - Matriz Curricular da ESFAP
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NGA - Normas Gerais de Ação

OF - Oficial
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PMMT - Polícia Militar de Mato Grosso

POP - Procedimento Operacional Padrão
PEL - Pelotão
PPP - Plano Político Pedagógico
QCG - Quartel do Comando Geral
QTS - Quadro de Trabalho Semanal
QOPM - Quadro de Oficiais Policial Militar
QCOPM - Quadro Complementar de Oficiais
QPPM - Quadro de Praças Policial Militar
RDEs - Regulamento Disciplinar Escolar
RI - Regimento Interno
RISG - Regulamento Interno de Serviços Gerais
RCONT - Regulamento de Continência
ROTAM - Ronda Ostensiva Tática Metropolitana
RUPM - Regulamento de Uniforme
SENASP - Secretária Nacional de Segurança Pública
SD PM - Soldado da Polícia Militar
SJD - Seção de Justiça e Disciplina
SGT PM - Sargento da Polícia Militar
SUBCMT - Subcomandante
SUBTEN - Subtenente
STE - Seção Técnica de Ensino
TAF - Teste de Aptidão Física
TAP - Termo de Apuração Preliminar
TEN - Tenente
TEN CEL - Tenente – Coronel
UNEMAT - Universidade Estadual de Mato Grosso
UPM - Unidade Policial Militar
UEPM - Unidade Escola Policial Militar
VC - Verificação Corrente
VF - Verificação Final
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Governo do Estado de Mato Grosso

POLICIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO

ESTADO DE MATO GROSSO

REGULAMENTO DISCIPLINAR ESCOLAR - RDEs

2. CAPÍTULO II - DAS FALTAS DISCIPLINARES ESCOLARES 05

3. CAPÍTULO III - DAS ATIVIDADE DISCIPLINARES ORIENTADAS E DAS

4. CAPÍTULO IV - DO TERMO DE APURAÇÃO PRELIMINAR E DO

5. CAPÍTULO V - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 15

6. CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES 17

Art. 1º O Regulamento Disciplinar Escolar da Escola Superior de Formação e

Art. 2º A hierarquia e a disciplina são as bases das instituições militares estaduais.

Art. 3º A hierarquia militar é a ordenação da autoridade em níveis, dentro da

Art. 4º A disciplina militar estadual é a rigorosa observância e o acatamento integral

IV - a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da

V - consciência das responsabilidades;

Art. 6º São manifestações essenciais dos valores militares:

Art. 7º Estão sujeitos a este regulamento, os alunos a soldado da Escola Superior de

Art. 8º A competência para aplicar as prescrições contidas neste regulamento

§ 1º São competentes para aplicá-las:

Art. 11 As causas de justificação:

Art. 12 São circunstâncias atenuantes:

Art. 13 São circunstâncias agravantes:

Art. 15 As faltas disciplinares escolares de natureza leve, são as consideradas de

Art. 16 A falta disciplinar escolar de natureza média são as consideradas

previsto no art. 29, inciso III.

§2º Será considerado reincidente na prática de falta disciplinar de natureza

Art. 18 São classificadas como Faltas Disciplinares Escolares de natureza leve:

VI - utilizar peças que sobreponham o uniforme;

VII - passar qualquer peça do uniforme em sala de aula ou local não

XXXII - utilizar alojamentos, vestiários ou banheiros, bem como suas

Art. 19 - São classificadas como Faltas Disciplinares Escolares de natureza Médias:

XIII - fumar “cigarro ou cigarro eletrônico” em locais não permitidos,

Art. 20 - São classificadas como Faltas Disciplinares Escolares de natureza Graves:

IV - fazer barulho, promover algazarras ou perturbar o sossego nas

será mais aplicada nenhuma atividade disciplinar orientada.

Art. 24 A Atividade Disciplinar Orientada é a aplicação de atividade extracurricular de

Art. 25 A Atividade Disciplinar Orientada será aplicada por meio de atividades

Art. 26 O Cumprimento da Atividade Disciplinar Orientada consiste em atividades

Art. 27 O Cumprimento da Atividade Disciplinar Orientada não poderá ultrapassar

Orientadas, os quais devem ser cumpridas nas dependências da ESFAP/PMMT;

II - compete ao Coordenador Acadêmico de Curso ou a quem ele

Art. 28 As Recompensas constituem reconhecimento da conduta individual ou

Art. 29 O Termo de Apuração Preliminar é o instrumento administrativo utilizado para

Art. 30 Competirá às autoridades constantes no artigo 8º e parágrafo único deste

do Termo de Apuração Preliminar para decidir sobre arquivamento, aplicação de

Atividade Disciplinar Orientada ou submissão do aluno a soldado ao RDPM/MT, por

Art. 31 Compete ao Coordenador Acadêmico de Curso a instauração, instrução e

Art. 32 O aluno a soldado disciplinado considerado culpado em processo

Art. 34 A gravidez detectada durante a realização do curso de formação de soldado

expediente administrativo da UEPM onde se encontra lotada ou em local diverso

§ 1° O Comandante da ESFAP deverá, tão logo tenham conhecimento,

Art. 35 O aluno matriculado no Curso de Formação de Soldado, que apresentar as

PMMT, mediante provocação do Comandante da ESFAP/PMMT.

Art. 36 O candidato do certame para ocupar o cargo de soldado PM que

Quartel da ESFAP/PMMT, em Cuiabá, 30 de junho de 2023.

Bruno Marcel Souza Tocantins – Ten Cel PM

ESTADO DE MATO GROSSO

APURAÇÃO PRELIMINAR N°XXX/C.A/ESFAP-PMMT/20XX.

Determino ao Al Sd PM (Nome Completo), RG PMMT nº (ou qualquer

Cuiabá–MT, 00 de xxxxxx de 20XX.

Ciente em: _______/_____/_______

2) Justificativa/Manifestação (Aluno a soldado):

3) Parecer do comandante de companhia:

4) Despacho do Coordenador Acadêmico:

Ciente em: _____/_/_____