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Modelo Projeto de Monografia 21.1.languagetool
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PROJETO DE MONOGRAFIA
Patos/
PB 2022
SUMÁRIO
Página
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3
2 OBJETIVOS.............................................................................................................3
2.1 Geral..........................................................................................................................4
2.2 Específicos.................................................................................................................4
3 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................4
3.1 Transmissão e patogenia..........................................................................................4
3.2 Sinais clínicos.............................................................................................................5
3.3 Diagnóstico.................................................................................................................6
3.4 Terapêutica e prevenção...........................................................................................6
4 MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................7
5 CRONOGRAMA......................................................................................................8
REFERÊNCIAS........................................................................................................9
ANEXO....................................................................................................................12
APÊNDICE.............................................................................................................13
3
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
4
2.1 Geral
2.2 Específicos
3 REVISÃO DE LITERATURA
O vírus está presente na saliva podendo ser transmitida através do coito se forem
mordidas, in útero e durante a lactação se os níveis de viremia estiver alto. A principal
consequência do FIV no organismo infectado é a imunossupressão, mas também pode
produzir neoplasias, discrasias sanguíneas por mielossupressão e distúrbios neurológicos.
(SACRISTÁN,2021). Outras possíveis formas de transmissão podem ser através da placenta
ou leite, ou iatrogenicamente por transfusões de sangue (PERHARIŸ et al., 2018).
O microorganismo pertence à família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae e
gênero Lentivírus, mesma classificação que a AIDS. (BEATTY, 2017; PERHARIŸET AL.,
2018). Os Lentivírus são definidos pela sua taxa elevada de mutação devido a uma enzima
transcriptase reversa propensa a erro, que leva à circulação de muitas cepas heterólogas,
mesmo em um único hospedeiro (PAN et al., 2018).
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Após a inoculação, o vírus se replica nas células T CD4+, responsáveis pelas respostas
imunes do organismo contra patógenos. A infecção viral leva a morte celular infectando
também os macrófagos e células dendríticas (LITTLE et al., 2015). Após a infecção celular,
o RNA é transcrito reversamente para DNA de filamento duplo pela enzima viral
transcriptase reversa onde se integra no material da célula como um pró-vírus. (BEATTY,
2017). Nos linfócitos ativados, o RNA é transcrito usando o molde de DNA ocorrendo a
síntese da proteína viral, liberação do vírus e montagem do vírion (LITTLE et al., 2015).
Os genes do vírus são: gag, que contém informações para montagem do vírion e
proteínas estruturais, pol que codifica as enzimas como transcriptase reversa e eny,
responsáveis pelas glicoproteínas de envelope (GONZÁLEZ & AFFRANCHINO, 2018). As
características do envelope das glicoproteínas torna o vírus facilmente inativado por
desinfetante comum e baixa resistência (PERHARIŸ et al., 2018).
3.3 Diagnóstico
Logo após o resultado positivo deve-se isolar o animal infectado do animal saudável para
evitar a contaminação. Os fármacos antirretrovirais são o mesmo usado em pacientes com
HIV, pois as enzimas de replicação do FIV e do HIV apresentam homologia molecular e
similar sensibilidade a esses fármacos. O tratamento a ser instituído depende da condição da
saúde do animal. Sendo necessário exames complementares como exames hematológicos,
bioquímicos e urinálise e identificação de qualquer agente secundário (LITTLE, 2015).
A medicação de eleição é A Zidovudina (AZT), que faz parte da classe dos inibidores
da transcriptase reversa, sendo o único recomendado pelo ABCD (European Advisory on Cat
Disease) (SILVA, 2017). Os retrovírus sintetizam as enzima transcriptase reversa, integrase e
protease para a sua replicação (BEATTY, 2017), visando interromper o ciclo o medicamento
atua inibindo essas enzimas (AIYARANOI et al., 2018).
A prevenção se inicia com o controle sanitário. É necessário a realização de testes para
identificar os animais soropositivo, restringir o contato com gatos de vida livre e castração
para inibir comportamento agressivo (CHAGA, 2021). Há no mercado vacinas contra FIV,
porém não é disponível em todos os países devido ao subtipo.
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4 MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização do presente trabalho será realizado um estudo retrospectivo acerca dos
casos de panleucopenia felina em gatos, ocorridos no Hospital Veterinário Universitário Prof.
Dr. Ivon Macêdo Tabosa da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na cidade de
Patos-PB, região semiárida do Nordeste brasileiro, a fim de quantificar, analisar, estudar e
discutir a incidência dessa enfermidade nos anos de 2012 a 2022.
Serão utilizadas as fichas de atendimentos, com os dados clínicos dos pacientes
diagnosticados com o vírus da imunodeficiência felina, no setor da clínica médica de pequenos
animais, como também os exames complementares referentes ao eritrograma, leucograma,
plaquetograma, bioquímica sérica, ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) e reação em
cadeia da polimerase (PCR), computando-se os registros em planilhas para leitura e
interpretação dos achados.
As informações referentes ao tema serão pesquisadas em livros, artigos científicos,
monografias, revistas veterinárias, teses e dissertações. Após o levantamento de dados e
obtenção da casuística da patologia, os mesmos serão discutidos e analisados, demonstrando
nesse trabalho quais medidas preventivas poderão ser adotadas para reduzir ou até mesmo
extinguir a enfermidade na região do semiárido paraibano, ou em estados circunvizinhos de
clima e temperatura similares ao estudo sobre o vírus da imunodeficiência felina.
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5 CRONOGRAMA
2022.1 2022.2
Maio
Nov.
Mar.
Dez.
Abr.
Fev.
Out.
Jun.
Jan.
Set.
Revisão de literatura X X X X X X X X X X
REFERÊNCIAS
AIYARANOI, Kawintra et al. Prevalence of feline immunodeficiency virus & feline leukemia
virus in clinically healthy cats in Khon Kaen province. The Thai Journal of Veterinary
Medicine, v. 48, n. 1, p. 117-121, 2018.
AZÓCAR-AEDO, L.; MONTI, G. Risk factors for seropositivity to feline retroviruses among
owned domestic cats in Valdivia, southern Chile. Current Science, p. 1548-1553, 2018.
CHAGA, Breno David Lubas; VARGAS, Néthelin Machado; DUTRA, Lara Seffrin. VÍRUS
DA IMUNDEFICIÊNCIA FELINA: REVISÃO DE LITERATURA. Anais do Seminário
Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 2021.
ECKSTRAND, Chrissy D.; SPARGER, Ellen E.; MURPHY, Brian G. Central and peripheral
reservoirs of feline immunodeficiency virus in cats: a review. Journal of General Virology,
v. 98, n. 8, p. 1985-1996, 2017.
LITTLE, Susan E. et al. Doenças virais: retrovírus. In: LITTLE, Susan E.. O gato: medicina
interna. Rio de Janeiro: Roca, 2015. Cap. 33. p. 1506-15013.
PAN, Mei-qiao; WANG, Jiu-cheng; WANG, Ya-jun. The prevalence and genetic diversity of
feline immunodeficiency virusand feline leukemia virus among stray cats in Harbin,
China. Turkish Journal of Zoology, v. 42, n. 2, p. 245-251, 2018.
PERHARIĆ, Matko et al. The epidemiology features of retroviral infections in domestic cats
from the Zagreb urban area. Veterinarski arhiv, v. 88, n. 3, p. 345-354, 2018.
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SACRISTÁN, Irene et al. Cross‐species transmission of retroviruses among domestic and wild
felids in human‐occupied landscapes in Chile. Evolutionary applications, v. 14, n. 4, p.
1070-1082, 2021.
WESTMAN, Mark E. et al. Comparison of three feline leukaemia virus (FeLV) point-of-care
antigen test kits using blood and saliva. Comparative Immunology, Microbiology and
Infectious Diseases, v. 50, p. 88-96, 2017.
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ANEXO
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