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Sermão - O CORDEIRO FOI MORTO - Páscoa 2023
Sermão - O CORDEIRO FOI MORTO - Páscoa 2023
ÊXODO - 12:1-14
INTRODUÇÃO:
A revista Época de abril de 2002, em reportagem de Antonio Gonçalves sobre os
"evangelhos apócrifos", ressalta que a Páscoa deveria ser a data mais importante para o
cristianismo, mais até do que o Natal, pois o Cristo crucificado e ressuscitado é o centro da fé que
move mais de 2 bilhões de pessoas no mundo.
Mais que evento é esse? A Páscoa foi inaugurada na saída histórica de Israel da longa e
amarga escravidão do Egito. Um cordeiro foi imolado e seu sangue foi passado no batente das
portas de todos os israelitas. O sangue do cordeiro, que foi colocado na porta da casa deles, foi a
segurança de seu livramento. As famílias israelitas eram poupadas da morte devido ao sangue do
cordeiro. Depois de sair do Egito, essa noite veio a ser chamada de Páscoa. É um memorial, uma
celebração da libertação de Israel.
A Páscoa foi o dia da independência de Israel. A noite do terror dos egípcios, foi a noite da
libertação do povo de Deus. A mesma mão que feriu uns, resgatou os outros. A Páscoa não apenas
trouxe unidade para Israel, salvação para os seus filhos, mas também libertação do cativeiro. Israel
se tornou livre para servir a Deus.
A história e o significado do cordeiro são importantes para entender as origens da Páscoa. O
cordeiro simboliza o sacrifício de Cristo, que derramou o próprio sangue para salvar o povo de
Deus. A Páscoa celebra a salvação em Cristo e a liberdade que isso traz. Portanto, o sangue do
cordeiro foi um símbolo de libertação para o povo de Israel e por Cristo, representa a libertação do
poder e da condenação dos nossos pecados. Sempre que celebramos a Páscoa, lembramos e
agradecemos a Deus pelo sacrifício de Cristo, que nos traz a salvação e a liberdade.
Portanto, celebrar a Páscoa, lembrar da Páscoa ou acreditar nela, significa crer no Cristo
crucificado, no cordeiro que foi morto.
CONCLUSÃO
Não é a vida do Cordeiro que salva. Não é o exemplo do Cordeiro que redime. Não é a
presença do Cordeiro na família que livra da morte. O cordeiro tinha que ser morto. É a morte de
Cristo que nos traz salvação. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados – “Com
efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de
sangue, não há remissão”.(Hb. 9:22).
Algumas pessoas dizem que admiram a vida, o exemplo e os ensinos de Jesus. Outros põem
sua confiança nos milagres de Jesus. Mas ninguém é salvo pelos ensinos de Jesus, mas sim, pelo seu
sangue. É a morte de Cristo que nos trouxe salvação.
Mt. 20:28 – “...Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.
Mt. 26:28 – “...Este é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de
muitos, para remissão de pecados”.
Ap. 5:9 – “...Foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de
toda tribo, língua, povo e nação”.
Jesus foi o nosso substituto. Ele morreu em nosso lugar. Sua morte foi vicária, substitutiva.
Ele morreu a nossa morte. Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. O inocente morreu
pelo culpado. O Cordeiro foi morto! É Páscoa! Vamos celebrar!