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2022-1 - Capitulo 2 - FALHAS DE SISTEMAS MECÂNICOS
2022-1 - Capitulo 2 - FALHAS DE SISTEMAS MECÂNICOS
L
l
Ɛ= Deformação específica
L
l
t u
Onde u é denominado de coeficiente de Poisson, e analogamente ao modulo de
elasticidade longitudinal podemos escrever o modulo de elasticidade transversal G sendo
E
G
2(1 u )
Onde G= 8000 Kg/mm² para aços
2-2. Tensões que atuam nas peças
A análise correta das tensões que atuam nas peças é de capital importância. Em
muitos casos, alguns dos esforços são desprezados diante de outros muito mais
importantes; outras vezes a analise exigira tempo tão grande que é preferível calcular
considerando determinados esforços e entrar com fatores de correção para. Compensar
os que foram abandonados, podem-se ter casos de tal complexidade que, mesmo com
estudo detalhado, não se conseguiria chegar a resultado totalmente exato, ficando sempre
a imprecisão decorrente de umas hipóteses simplificadora ou de um elemento impossível
de ser determinar precisamente. Nesses casos, a prática ou o bom senso, ou ambos,
permitirão resolver o problema. Às vezes a solução pode até causar embaraço e
processos de tentativas serão muitas vezes, os mais cômodos. Causa do embaraço é
principiante a necessidade com que se defronta, inúmeras vezes, de ter de arbitrar
valores, escolher elementos, decidir, enfim. A dúvida se deve ou não considerar esta ou
aquela tensão que verificamos estar atuando, mas que sente não ser importante persegui-
lo-á por muito tempo.
A análise correta, a experiências (dos outros, no princípio, e própria, no fim) e o
bom senso que possa tomar decisões, transformando-se num projetista.
Nas análises dos esforços, o projetista aplicara toda a sua habilidade e todo o seu
conhecimento, quer geral, quer especializado. Em muitos casos lidará com tensões não
imediatas, como tensões térmicas, cargas dinâmicas etc.
Resumo das tensões que mais comumente solicitam uma peça, admitindo sempre
o regime elástico.
2-2-1. Tração
F
t
A
2-2-2. Compressão
F
c
A
A= Área da secção transversal da peça
F= Força axial que comprime a peça
σt= Tensão de compressão que solicita a peça
Ha um caso especial de compressão, a que daremos o nome de compressão
superficial. Aparece, por exemplo, no apoio de um. Arvore ou eixo no mancal. Nota-se,
também, esse tipo de compressão num rebite. Na Figura, as chapas que suportam carga,
tendendo a se deslocar, apoiam nas superfícies do rebite, apenas de um lado. O outro lado
não fica sob compressão.
A tensão de compressão o superficial é no caso,
F
c(sup)
dh
d= diâmetro do rebite
h= espessura da chapa central
Q
A
Figura 4.2- Cisalhamento.
Q= esforço cortante que atua na peça
A= área da secção que resiste o esforço cortante
τ= tensão de cisalhamento
Tem-se o caso do corte quando não atuam momentos fletores nem nas secções
vizinhas daquela que está sendo solicitada, então a área resistente ao corte será A= A1 +
A2 sendo então o diâmetro do rebite.
F
d 2
2
2-2-4. Flexão
Mf Mf
c t
W W
Mf= Momento fletor máximo que atua na peça
Secção retangular
bh 2
w
6
Mf N
c
W A
2-2-6, Tensão de cisalhamento na flexão
Além das tensões normais que surgem numa seção transversal de uma viga fletida,
aparecem, também, tensões de cisalhamento, τ.
a) Seção transversal constante, qualquer:
QM s
bI
Q= esforço cortante
Ms= Momento estático da área hachura dá em relação ao eixo Z
b= largura da secção
I=Momento de inércia de secção em relação ao eixo que passa pelo centro de gravidade
de secção
Secção retangular
3Q
2A
Secção Circular
4Q
3A
Secção Transversal I
Q
AAlma
Secção circular
Mt
max
Z
D 3
Z
16
D 3
Z (1 K 4 )
16
Onde K
d
K
D
Dúctil σr
Constante
Quebradiços σr
Dúctil σr e σn
Quebradiços σr e σn
Fator de segurança
Os primeiros dois itens, servem como ponto de partida para escolha inicial da
ordem de grandeza do FS, os outros três itens obrigam aumentar o valor fixado. Qualquer
que seja o valor do FS deve-se sempre dizer qual a tensão perigosa considerada na sua
determinação.
e
adm
1,5
r
adm
3,5
Para facilitar a decisão do projetista segue uma recomendação de como encontrar
os FS através de subfatores.
FS= a. b. c. d
Onde:
a= relação de elasticidade pode obtida pela seguinte relação:
r
a
e
Para aço carbono sem tratamento térmico, na falta de indicação mais precisa,
pode-se a aproximadamente igual 1,5 a 2.
Tabela 2.2 – Valores de FS para materiais dúcteis considerando a tensão perigosa σe.
Observações:
1- O maior ou menor conhecimento do material e da carga aproximam ou
afastam o FS dos valores mínimos dados.
2- A presença de choque normalmente leva o FS para valores mais altos, em
geral, 5 a 8, para os materiais dúcteis e aproximadamente, o triplo para os
materiais quebradiços.
3- Ao escolher um FS, o projetista deve verificar se não existe algum valor
imposto por lei ou por norma, como é o exemplo de cabos de elevadores,
caldeiras, pontes rolantes.
4- Quando a peça apresenta descontinuidade ou qualquer fator que mude a
distribuição uniforme da carga, acarretando concentração de tensão os valores
da tabela acima não devem ser aplicados sem um estudo mais minucioso.
5- O FS sobre o limite de resistência a fadiga, σn não pode ser determinado pela
aplicação da expressão FS= a. b. c. d, sem uma análise mais adequada.