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"Com os olhos fixos em Jesus" (Hb 12,2)

1. A tarefa fundamental de um discípulo missionário é a de apresentar Jesus Cristo.

- Papa S. Paulo VI: "A Igreja existe para evangelizar”. “Não haverá nunca evangelização
verdadeira se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o Reino, o mistério de Jesus de
Nazaré, Filho de Deus, não forem anunciados” (Evangelii Nuntiandi, 22).

- Papa S. João Paulo II: "Não tenham medo de Jesus Cristo!".

- Papa Bento XVI: "Quem faz entrar Cristo em sua vida, nada perde, nada, absolutamente
nada daquilo que torna a vida livre, bela e grande."

- Papa Francisco: "Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu".

Cabe-lhe perguntar a si próprio: como possibilitar que todos tenham condições de viver a
experiência do Senhor ressuscitado e vivo, e do seu amor por você? O que fazer para isso?

2. O que significa, na prática, crer em Deus, o Deus de Jesus Cristo? Significa ter fé. A fé, dom
divino, graça que o próprio Deus nos dá para o conhecermos; é a adesão pessoal do ser
humano a Deus pela fé. Damos uma resposta à iniciativa de Deus que se revela. Porque
cremos em Deus, cremos nas verdades que Ele nos revelou.

3. A fé é um ato pessoal. Nossa fé nos liga a uma comunidade e é sustentada por ela. Posso
dizer "creio" porque, antes, a comunidade disse: "Cremos". Acreditamos que há uma
continuidade histórica entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica. Essa
continuidade existe por causa da sucessão apostólica. “Esta Igreja, como sociedade
constituída e organizada neste mundo, subsiste [subsistit in] na Igreja Católica, governada
pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele” (Declaração Dominus Iesus,
16).

4. Ser cristão significa ser enxertado em Cristo. Mas, quem é Jesus Cristo? Por que escolher
Jesus Cristo? O que Jesus lhe traz de novo? Ele nos traz a remissão dos pecados, a
ressurreição e a vida eterna. Por que escolhê-lo e não escolher a um outro?

5. Jesus Cristo é o Filho de Deus. É a manifestação de Deus em forma humana (Ef 2,7). Ele é “a
revelação plena e completa do mistério salvífico de Deus” (Dominus Iesus, 6). É o filho do
Homem: é o homem na plenitude de sua condição divina. Só ele pode lhe revelar Deus e lhe
fazer conhecer quem é Deus.

6. O cristianismo não parte de uma ideia de Deus para concluir que Jesus é igual a ele. No
cristianismo, o ponto de partida não é Deus, mas Jesus.

7. Não mais se busca Deus, mas se acolhe um Deus que se comunica e que nos dá seus dons
(Jesus à Samaritana: “Se conhecêsseis o dom de Deus...”). O Pai nos dá a capacidade de
amá-lo; o ser humano se torna templo do Espírito Santo, único santuário de Deus (1Cor
23,16).
Lectio divina: Hebreus 12,1-14 (O Filho superior aos anjos).

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