Você está na página 1de 11

1

ACESSO À JUSTIÇA

Resenha Acadêmica do livro Acesso à Justiça – professor Mauro Cappellettie e


Bryant Garth. Trabalho apresentado à disciplina de Teoria Geral do Processo
do curso de Direito da xxx

Prof. xxx

xxx - Direito Matutino

I. A EVOLUÇÃO DO CONCEITO TEÓRICO DE ACESSO À JUSTIÇA

Nos séculos XVIII e XIX, para a solução dos litígios da


sociedade, os direitos individuais eram considerados anteriores ao
Estado.

O acesso a justiça era um “direito natural” sendo que não


necessitavam da Ação do Estado para a sua proteção.

O Estado era passivo. Desta forma, apenas aqueles que


pudessem arcar com os custos dos litígios, é que teriam acesso à
Justiça.

Mas à medida que as sociedades laissez-faire¹ cresceram


em tamanho e complexidade, os conceitos de direitos humanos
começaram a mudar, sendo que o caráter coletivo sobrepôs o caráter
individual.

Esses direitos, exemplificados pelo preâmbulo da


Constituição Francesa de 1946, mostram que o direito deverá ser
acessível para todos, garantidos pelo Estado com sua atuação positiva.
Dentre esses Direitos estão o direito ao trabalho, saúde, segurança
material e educação.

Portanto o acesso à Justiça não é apenas um direito social


fundamental, mas é também necessariamente o ponto central da
moderna processualista.

1. Laissez-faire é hoje expressão-símbolo do liberalismo econômico, na versão mais pura de


Capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência. Esta Filosofia
Econômica tornou-se dominante nos Estados Unidos e nos países ricos da Europa, durante o
final do século XIX até o início do século XX.
2

II. O SIGNIFICADO DE UM DIREITO AO ACESSO EFETIVO À JUSTIÇA:


OS OBSTÁCULOS A SEREM TRANSPOSTOS

A. CUSTAS JUDICIAIS

A identificação dos obstáculos para o “efetivo” acesso à


Justiça é o primeiro passo para se alcançar o objetivo de minimizar ao
máximo as diferenças entre as partes, garantindo assim que a
condução final do processo dependa apenas dos méritos jurídicos.

São alguns dos obstáculos enfrentados: Os altos custos, os


custos das pequenas causas e o tempo.

a) Custas em geral - Os altos custo agem como uma barreira ao


acesso à justiça, incluindo-se os honorários advocatícios, ônus da
sucumbência e custas judiciais.
b) Pequenas causas - Os problemas das pequenas causas exigem
atenção especial, visto que muitas vezes os custos envolvidos
podem exceder o montante da controvérsia.
c) Tempo - A justiça tem que ser aplicada num prazo de tempo
razoável, visto que deixa de cumprir sua função se for tardia.

B. POSSIBILIDADE DAS PARTES

Podemos isolar algumas vantagens e desvantagens


básicas para determinados litigantes e algumas hipóteses de pesquisas
recentes.

1. Recursos Financeiros
A parte que possui maiores recursos financeiros tem vantagens
óbvias ao propor ou defender demandas.

2. Aptidão para Reconhecer um Direito e propor uma Ação ou


Sua Defesa
A “capacidade jurídica” esbarra em três barreiras fundamentais.
São elas: o reconhecimento da existência de direito juridicamente
exigível, limitados conhecimentos a respeito da maneira de ajuizar
uma demanda e a disposição psicológica das pessoas para
recorrer a processos judiciais.
3. Litigantes “eventuais” e litigantes “habituais”
As vantagens dos “litigantes habituais” são: 1.maior experiência
com o Direito, possibilitando-lhe maior planejamento do litígio;
2.economia de escala, pois possui mais casos; 3.oportunidades
3

de desenvolver relações informais com os membros da instância


decisora; 4.diluição de riscos da demanda por maior número de
casos; 5.teste de estratégias garantindo expectativas mais
favoráveis para casos futuros. Deste modo os litigantes habituais
são mais eficientes que os eventuais.

C. PROBLEMAS ESPECIAIS DOS INTERESSES DIFUSOS

Interesses difusos são interesses fragmentados ou


coletivos. Nestes casos como há várias partes interessadas, muitas
situações podem criar barreiras ao acesso à Justiça.
Falta de interesse financeiro, reunião das partes
interessadas, falta de informações e incapacidade de combinar
estratégia comum são fatores que impedem que o interesse na
demanda seja unificado e expresso.
Alguns países simplesmente recusam qualquer ação
privada, confiando apenas na máquina governamental. Todavia
pesquisas apontam que tal posicionamento é inadequado, sendo
necessário mobilizar a energia privada para superar a fraqueza da
máquina governamental.

D. AS BARREIRAS AO ACESSO: UMA CONCLUSÃO


PRELIMINAR E UM FATOR COMPLICADOR

Os obstáculos criados por nossos sistemas jurídicos são


mais pronunciados para as pequenas causas e para os autores
individuais, especialmente os pobres; ao mesmo tempo, as vantagens
surgem especialmente aos litigantes organizacionais, adeptos ao uso
do sistema judicial para obtenção dos próprios interesses.

Os novos direitos substantivos, característicos do moderno


Estado de bem-estar social, têm que ser transformados em todas as
sociedades modernas em direitos reais e concretos para todos de
uma maneira geral, para qualquer indivíduo, independentemente de
sua classe social e de seus recursos financeiros.

O fator complicador de como atacar as questões apontadas


anteriormente, é que simplesmente não se pode eliminar os
obstáculos um a um, principalmente porque muitos deles estão
interligados. Algumas mudanças que melhoram o acesso à Justiça
por um lado, poderão aumentar as barreiras por outro.
4

III. AS SOLUÇÕES PRÁTICAS PARA OS PROBLEMAS DE ACESSO À


JUSTIÇA

O recente despertar de interesse em torno do efetivo


acesso à Justiça, levou a três posições básicas:

1. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PARA OS POBRES


Os primeiros esforços para o acesso à Justiça se
concentraram em proporcionar serviços jurídicos aos pobres,
principalmente no sentido de recompensar os advogados particulares
pelos serviços prestados no aconselhamento jurídico e pela assistência
nos processos para os que não podiam arcar com os custos dos
honorários advocatícios.

Os sistemas de assistência judiciária foram gradualmente


melhorados, pelas principais realizações dentre elas:

1.1 O Sistema Judicare

Trata-se de um sistema através do qual a assistência judiciária é


estabelecida como um direito para todas as pessoas que se
enquadrem nos termos da lei. Nesse sistema, os advogados
então são pagos pelo Estado. Tem como finalidade proporcionar
aos litigantes de baixa renda a mesma representação em
posições igualitárias aos que podem pagar por um advogado
particular.
Este sistema é utilizado em países como a Áustria, Inglaterra,
Holanda, França e Alemanha Ocidental.
O sistema judicare, desfaz a barreira do custo, mas pouco faz
para atacar as barreiras causadas pela falta de compreensão
dos direitos dos mais pobres, bem como não auxilia esta classe
a identificar as áreas em que se podem valer remédios jurídicos.
Além das barreiras geográficas e culturais que separam os ricos
dos pobres.
Este sistema também negligência o pobre como classe, tratando
apenas de problemas individuais.

1.2 O advogado remunerado pelos cofres públicos

Tem um objetivo diferente do sistema judicare. Os serviços


jurídicos deveriam ser prestados por “escritórios de vizinhança”,
atendidos por advogados pagos pelo governo encarregados de
promover os interesses dos pobres enquanto classe. Os
advogados tentavam ampliar os direitos dos pobres, enquanto
5

classe, através de casos-teste, do exercício de atividades de


lobby, e de outras atividades tendentes a obter reformas da
legislação, em benefício dos pobres, dentro de um enfoque de
classe. Na verdade, os advogados freqüentemente auxiliavam os
pobres a reivindicar seus direitos, de maneira mais eficiente,
tanto dentro quanto fora dos tribunais.
Essa assistência ataca outras barreiras além do custo, pois vai
em direção aos pobres no auxílio da reivindicação de seus
direitos, criando uma categoria de advogados eficientes para
atuar pelos pobres, enquanto classe.
As desvantagens se apresentam no momento em que os
interesses individuais podem ser negligenciados e até mesmo
ignorados.
Outro problema apontado é a dependência do apoio
governamental. Nos Estados Unidos, somente recentemente a
Legal Service Corporation tornou-se independente da influência
governamental.
A manutenção de advogados assalariados pagos pelo governo
para a defesa de uma classe e não de um indivíduo também não
garante o auxílio jurídico como direito.

1.3 Modelos combinados

Recentemente, alguns países escolheram combinar os dois


principais modelos de sistemas de assistência judiciária,
oferecendo tanto o atendimento por advogados servidores
públicos quanto a assistência por advogados particulares.
O ponto importante é a possibilidade de escolha, permitindo que
a parte escolha o serviço personalizado atendendo melhor a sua
demanda.

1.4 A assistência Judiciária: Possibilidades e Remunerações

Várias medidas importantes foram tomadas para a melhoria dos


sistemas de assistência judiciária, todavia a própria assistência
judiciária não pode ser o único enfoque a ser dado no acesso à
Justiça.
Antes de tudo, é necessário um grande número de advogados.
Após isso, é preciso que estes advogados estejam disponíveis no
auxílio daqueles que não podem pagar pelos seus serviços. Mas
para isso a remuneração oferecida pelo Estado deverá prover de
maneira adequada o profissional disposto a representar os menos
favorecidos.
6

Ainda é necessário atenção especial às pequenas causas, visto


que a parte corre o risco de perder ao propor uma ação.

2. REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES DIFUSOS

A visão individualista do devido processo judicial está


cedendo lugar com uma concepção social coletiva, assegurando a
realização dos “direitos públicos” relativos a interesses difusos, que são
aqueles interesses coletivos ou grupais.

2.1 A Ação Governamental

A ação governamental não tem sido bem sucedidas na


representação dos direitos difusos e coletivos. O Ministério
Público e as instituições análogas, estão inerentemente
vinculados a papéis tradicionais restritos e não são capazes de
assumir, por inteiro a defesa destes interesses.
Além das pressões políticas, muitas vezes a reivindicação destes
direitos exige qualificações específicas, não dispondo o
Ministério Público do treinamento e experiência necessários para
a plena eficiência.
A procura de um mecanismo governamental efetivo ainda
continua, no entanto, a solução governamental parece ter
limitações inerentes, mesmo quando funcione do melhor modo.
É preciso acrescentar a energia e o zelo particular à maquina
burocrática, a qual frequentemente é lenta, inflexível e passiva
na execução das suas tarefas.

2.2 A técnica do Procurador-Geral Privado

Permitir a propositura, por indivíduos, de ações em defesa de


interesses públicos ou coletivos é,por si só, uma grande
reforma .Mesmo que subsistam, por uma ou outra razão, as
barreiras à legitimação de grupos ou classes, trata-se de um
importante primeiro passo permitir que um “procurador-geral
privado” ou “demandantes ideológicos” suplementem a ação do
governo.

2.3 A técnica do Advogado Particular do Interesse Público

Reconhece-se a necessidade de permitir ações coletivas no


interesse público, solução conhecida como “Organizational
Private Attorney General” (Procurador-Geral Organizacional
7

Privado). Outro método interessante de permitir que grupos


privados representem o interessse público é a “relator action”
(ação delegada), usada nos países de “common law”. A ação
delegada é intentada por uma parte que normalmente não teria
legitimidade para a causa, mas que obtém a permissão, ou “fiat”,
do procurador-geral para tanto. Essa ação pode ser utilizada
tanto por indivíduos quanto por grupos, mas, por motivos óbvios,
especialmente custos, os grupos parecem ter sido mais ativos
na utilização desse mecanismo para fazer valer os interesses
difusos.

Já a “class action” permite que um litigante represente toda uma


classe de pessoas, numa determinada demanda, evitando os
custos de criar uma organização permanente, ajudando a
proporcionar vantagens de litigantes organizacionais a causas de
grupos ou interesses públicos. Os advogados do interesse
público têm sido criticados por não serem responsabilizáveis
pelos interesses que representam, mas sem dúvida são muito
importantes, pois promovem o acesso à Justiça para os
interesses difusos, dentro dos limites dos recursos disponíveis.

A Assessoria Pública nos Estados Unidos consiste na idéia da


criação de instituições que utilizam recursos públicos na
representação dos interesses difusos.

Estudos apontam que é preciso que haja uma solução mista na


representação dos interesses difusos, reconhecendo o maior
problema enfrentado nessa área, qual seja que os grupos
particulares sejam eficazes na representação desses direitos.

Portanto tanto as ações coletivas, as sociedades de advogados


do interesse público, a assessoria pública quanto o advogado
público podem auxiliar na condução eficiente da reivindicação
dos interesses difusos.

3. DO ACESSO À REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO A UMA


CONCEPÇÃO MAIS AMPLA DE ACESSO À JUSTIÇA. UM
NOVO ENFOQUE DE ACESSO À JUSTIÇA

O progresso na obtenção de reformas da assistência


jurídica e da busca de mecanismos para a representação de interesses
“públicos” é essencial para proporcionar um significativo acesso à
justiça. Essas reformas serão bem sucedidas no objetivo de alcançar
proteção judicial para interesses que por muito tempo foram deixados ao
8

desabrigo. Atualmente as pessoas estão se tornando mais conscientes


de seus direitos. Tendo havido muitos progressos em todas as camadas
da sociedade. Além da criação de mecanismos para a representação
dos direitos difusos.
Porém o novo enfoque de acesso à Justiça, tem um sentido
muito mais amplo. Este método não trata-se de abandonar as técnicas já
apresentada, porém apresenta novas possibilidades para o melhor
acesso à Justiça.
Esses novos direitos exigem novos mecanismos para a
execução dos procedimentos, com a alteração e reformas nos
procedimentos e tribunais, como um enfoque destinado a evitar litígios
ou facilitar a solução do mesmo através de mecanismos privados ou
informais, adaptando-se desta forma o processo civil ao tipo de litígio,
distinguindo-os pela sua complexidade, pelas partes e pelo montante
envolvido na controvérsia.

IV. TENDENCIAS NO USO DO ENFOQUE DO ACESSO À JUSTIÇA

O enfoque do acesso a Justiça tem um número imenso de


implicações. Qualquer tipo de reforma está extremamente ligado com outras
reformas, sendo elas mudanças na legislação, criações de tribunais
específicos, dentre ouras reformas.
Toda e qualquer reforma estará sempre inter-relacionada
com o complexo maquinário já existente para a solução dos litígios.

A. REFORMA DOS PROCEDIMENTOS JUDICIAIS EM GERAL

O objetivo desta reforma é tornar o processo civil simples, rápido, barato


e acessível, colocando as partes, as testemunhas e juízes em contato
imediato.
Mas a aplicação dessas reformas deve ser bem analisada e avaliada
devido à complexidade das leis e pela necessidade de advogados e
juízes para a correta aplicação destas. Ademais os juízes devem
desempenhar sua função tradicional para alcançar resultados justos,
bem como os advogados se mostram essenciais nos procedimentos
altamente estruturados.
Por outro lado, a solução de litígios menos complexos deve ultrapassar
as barreiras das custas, da capacidade das partes e das pequenas
causas.
9

B. IMAGINANDO MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA DECIDIR


CAUSAS JUDICIAIS

1. O juízo arbitral

O juízo arbitral é uma instituição antiga caracterizada por


procedimentos relativamente informais, julgadores com formação
técnica ou jurídica e decisões vinculatórias sujeitas a
limitadíssimas possibilidades de recurso. Embora seja um
processo rápido e dispendioso, tende a tornar-se caro para as
partes devido aos honorários dos árbitros.

2. A Conciliação

A vantagem da conciliação consiste na resolução do litígio sem


necessidade de julgamento. Retira a sobrecarga dos tribunais,
além de ser benéfica para ambas as partes com soluções
rápidas.

3. Incentivos Econômicos

A idéia básica é incentivar a conciliação, sob pena de que após o


julgamento, caso seja comprovada que a proposta oferecida pelo
Réu foi razoável, a parte autora será condenada à pagar os
custos de ambas as partes.

C. ISNTITUIÇÕES E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PARA


DETERMINADOS TIPOS DE CAUSAS DE PARTICULAR
“IMPORTANCIA SOCIAL”. UMA NOVA TENDÊNCIA NO SENTIDO
DA ESPECIALIZAÇÃO DE INTITUIÇÕES E PROCEDIMENTOS
JUDICIAIS
O sistema judiciário regular é indispensável nos casos que envolvem
direitos constitucionais ou a proteção de interesses difusos ou de
classe.
Mas é evidente a necessidade de criação de fóruns mais acessíveis,
para proporcionar o acesso à Justiça pelas pessoas comuns.
Ocorre que muitos indivíduos não têm conhecimento de seus
direitos, não procuram aconselhamentos e não propõe ações.
A busca, portanto deverá se concentrar em buscar procedimentos
que sejam conducentes à proteção dos direitos das pessoas comuns.
Verificou-se portanto a necessidade da criação de cortes
especializadas, dando novos enfoques ao processo civil.

1. Procedimentos Especiais para Pequenas Causas


10

As Causas relativamente pequenas estão sendo tratadas de


maneira diferenciada com o objetivo de se alcançar: a rapidez,
relativa informalidade, um julgador ativo e a possibilidade de
dispensar a presença de advogados. Com isso espera-se
alcançar a promoção de acessibilidade geral, a tentativa de
equalizar as partes, a alteração no estilo de tomada de decisão,
e a simplificação do direito aplicado.
Diante destes objetivos, os tribunais de pequenas causas estão
se especializados, reafirmando o movimento de acesso à Justiça
porque elas correspondem a um esforço criativo, abrangente e
multifacetado para reestruturar a máquina judiciária envolvida
com essas causas. Elas estão atendendo ao desafio crucial de
criar órgãos eficazes para a defesa dos direitos do cidadão
comum, isto é, para assegurar que os novos e importantes
direitos dos indivíduos

2. Tribunais de vizinhança ou Sociais para Solucionar Divergências


na Comunidade

Tribunais vicinais bem organizados, atendidos principalmente por


pessoal leigo, podem auxiliar a enriquecer a vida da comunidade,
criando uma justiça que seja sensível às necessidades locais.

3. Tribunais Especiais para Demandas de Consumidores

4. Mecanismos Especializados para Garantir Direitos Novos

D. MUDANÇAS NOS MÉTODOS UTILIZADOS PARA A PRESTAÇÃO


DE SERVIÇOS JURÍDICOS

E. SIMPLIFICANDO O DIREITO

V. LIMITAÇÕES E RISCOS DO ENFOQUE DE ACESSO À JUSTIÇA:


UMA ADVERTÊNCIA FINAL
11

VI. CONCLUSÃO

VII. BIBLIOGRAFIA

1. CAPPELLETTI, Mauro e GARTH, Bryant. Acesso à justiça.


Porto Alegre: Editora Fabris, 1988.

2. https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2013/11/13/
fundamentos-e-limites-do-principio-do-laisser-faire-ou-da-
nao-interferencia-governamental/
Acesso em 24/03/2015 13:30h

__________________________________
xxxx
Acadêmica do Curdo de Direito Matutino da xxx

Você também pode gostar