ESTRUTURAS

2. Características Fotográficas das Estruturas 2.1. Estratificação

Gr. Canyon, EUA
a) Estratos Horizontais

 Fácil de reconhecer pela diferença de tom em bandas que seguem as

curvas de nível: desenho amigdalóide;
 Drenagem geralmente dendrítica a não ser que haja controlo estrutural;
 Alternância de estratos brandos e resistentes:
 Resistentes: pendentes abruptas, escarpas;
 Brandos: pendentes suaves.
Dark River Canyon, NM, EUA
Crockett County, Tx., EUA
 ESTRUTURAS

2. Características Fotográficas das Estruturas 2.1. Estratificação

a) Estratos Inclinados

 Contraste de tom: Bandamento paralelo

 Resistências diferenciais (brando vs duro) – diferenças de pendente:

Vogelkop, Nova Guiné

McDonnell Range, Austrália

Formação de arenito/argilito com declives abruptos e suaves em floresta
tropical; separação de litologias apesar da cobertura vegetal
 ESTRUTURAS

2. Características Fotográficas das Estruturas 2.2. Dobras

 Fáceis de identificar, especialmente quando:

 A dobra aparece completa e em que a sequência dos estratos é claramente visível
 Erosão expôs uma parte da estrutura
 O desenho de drenagem pode ajudar, pois os rios normalmente mudam de direcção no nariz da dobra

Narizes de anticlinais mergulhantes

Narizes de sinclinais mergulhantes

 ESTRUTURAS

2. Características Fotográficas das Estruturas 2.2. Dobras

Djebel Amour, Argélia Mahantang, Argélia McDonnell Range, Argélia

Konari, Irão Sulaiman Lobe, Paquistão

 ESTRUTURAS

2. Características Fotográficas das Estruturas 2.3. Falhas

 Mais fáceis de identificar em Fotogeologia do que em trabalho de campo;  Aspectos que

identificam falhas:
 Linhas rectas ou curvas;

Utah, EUA Utah, EUA Linearidade da Vegetação

(zonas de maior humidade)

Rejeitos verticais e horizontais

Litologias diferentes em ambos

os lados da linha
 ESTRUTURAS

2. Características Fotográficas das Estruturas 2.3. Falhas

Linearidade de Segmentos de Rios Mudança de Tom e/ou Drenagem

em ambos os lados da linha de falha
Fim abrupto
duma estrutura

Barragem de Assuam, Egipto Grande Escarpa, Zimbabwe Califórnia, EUA

Alinhamento de Dolinas, Escarpas Utah, EUA

Lagos e Cones Vulcânicos

Inclinações e
estratificações diferentes
em ambos os lados da
linha
Chott el Chergui,
África do Norte
 ESTRUTURAS

2. Características Fotográficas das Estruturas 2.3. Falhas

Depressões Rectilíneas

Rainbow Bridge National Monument, EUA

Namaqualândia, RSA
Falha em Marte
 ESTRUTURAS

2. Características Fotográficas das Estruturas 2.3. Falhas

Falha de Kulun, China

HÁ QUE CONFIRMAR SEMPRE

NO TERRENO AS FALHAS
INTERPRETADAS EM
FOTOGRAFIA AÉREA
2. Características Fotográficas das Estruturas 2.4. Diaclases

 Aparecem como características lineares nas fotografias - constitui um perigo de confusão com falhas;
 Aspectos que as distinguem das falhas:

 Geralmente sem rejeitos;

 Frequência muito maior do que a das falhas;
 Lineamentos menos carregados do que os das falhas;

FALHAS

DIACLASES
2. Características Fotográficas das Estruturas 2.4. Diaclases

a) Rochas Sedimentares

 Diaclases verticais ou quase;

 Espaçamento regular;
 Geralmente duas tendências vectoriais – aparência em blocos;
 Por vezes só uma direcção de diaclases (ou mais)
2. Características Fotográficas das Estruturas 2.4. Diaclases

a) Rochas Ígneas

 São fáceis de reconhecer;

 3 ou 4 tendências vectoriais, de aspecto entrecruzado, típico

Granitos, Wyoming, EUA

a) Rochas Metamórficas

 Difíceis de distinguir;
 Ordenamento típico de rochas metamórficas;
 Seguem geralmente as direcções de foliação ou xistosidade
2. Características Fotográficas das Estruturas 2.5. Discordâncias

 Por vezes difíceis de distinguir em fotografia aérea;

 Pode ser inferida como desarmonia na estratificação (mas não é diagnóstico de discordância)

Carbon Co., Wyoming, EUA

 A linha a vermelho representa a discordância angular entre formações triássicas (à esquerda

da linha) e formações terciárias (à direita da linha).
 As formações triássicas apresentam dobramento.