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Projeto Concepção Abastecimento
Projeto Concepção Abastecimento
Pelotas, 2022
Bruno Pagnocelli de Lima
Ingridy Duarte
Marília de Oliveira Felten
Pelotas, 2022
Lista de Figuras
Figura 1: Localização do município de Lages ………………...……………….7
Lista de Tabelas
Tabela 1: Solos do município de Lages ………………............................……9
Sumário
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................6
2. LOCALIZAÇÃO.......................................................................................7
2.1 Aspectos Demográficos..................................................................8
2.2 Economia..........................................................................................8
2.3 Recursos Hídricos...........................................................................8
2.4 Pedologia..........................................................................................9
2.5 Clima...............................................................................................10
2.6 Vegetação.......................................................................................11
3. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EXISTENTE..................11
4. PROJEÇÃO DE POPULAÇÃO.............................................................13
4.1 Método Aritmético..........................................................................13
4.2 Método Geométrico.......................................................................15
4.3 Método da Curva Logística...........................................................15
5. JUSTIFICATIVA DO MÉTODO UTILIZADO.........................................17
6. VAZÃO DE DIMENSIONAMENTO.......................................................18
7. ESCOLHA DO MANANCIAL ...............................................................20
Referência Bibliográfica .....................................................................21
1. INTRODUÇÃO
A existência de sistemas de abastecimento de água para as populações, que
assegurem o fornecimento de água com qualidade e quantidade adequadas, é de suma
importância para que suas necessidades, tais como saúde e o desenvolvimento
industrial sejam atendidas (TSUTYIA, 2006). No entanto, a garantia, mesmo que mínima
no fornecimento desse recurso às populações em geral é um dos desafios globais, tendo
em vista que, conforme divulgado pela UNESCO, três entre dez pessoas não possuí
acesso a água potável com qualidade (WWAP, 2019).
Dessa forma, o aprimoramento e difusão dos Sistemas de Abastecimento de
Água (SSA), faz-se necessário a fim de, realizar o tratamento adequado dos corpos
d’água, atendendo padrões de potabilidade mínimos exigidos para o consumo, e ampliar
distribuição desse insumo às pessoas. Os sistemas de Abastecimento de Água são
compostos geralmente por captação, tratamento, estação elevatória, adução,
reservatórios, rede de distribuição e ligação prediais (GOMES, 2009). O correto
dimensionamento destas unidades supracitadas deve considerar o máximo possível das
variáveis compreendidas ao longo do processo, como vazão demandada e número de
pessoas a serem atendidas. A realização de um superdimensionamento do SSA pode
exigir equipamentos mais poderosos para suportar a vazão elevada, elevando os custos
da sua implantação, e o seu subdimensionamento pode ocasionar em vazões inferiores,
limitando o número de pessoas abastecidas (JÚNIOR, 2020).
Nesse contexto, apresenta-se o seguinte trabalho que tem por objetivo a
realização das projeções populacionais e vazões demandadas para o dimensionamento
de um SATA para atender o município de Lages - SC para os próximos 20 anos.
2. Localização
O município de Lages é banhado por três rios, são eles: o rio Caveiras,
rio Pelotinhas, o rio Lava Tudo e o rio Carahá. Já em relação a aquíferos é
possível encontrar aquíferos dos tipos: aquíferos fraturados livres, confinados e
intergranulares confinados.
2.4. Pedologia
Fonte: Semasa
2.5. Clima
2.6. Vegetação
4. Projeção de População
Ka= Constante.
𝑝1 𝑡2
∫𝑝2 𝑑𝑃 = 𝐾𝑎 ∫𝑡1 𝑑𝑡 (2).
𝑃2−𝑃1
𝐾𝑎 = (4).
𝑡2−𝑡1
𝑑𝑃
=kg x P (6).
𝑑𝑡
𝑡2 𝑑𝑃 𝑡2 𝑙𝑜𝑔𝑃2−𝑙𝑜𝑔𝑃1
∫𝑡1 = = ∫𝑡1 𝐾𝑔 𝑑𝑡 → 𝑙𝑜𝑔 𝑃2 − 𝑙𝑜𝑔𝑃1 = 𝐾𝑔(𝑡2 − 𝑡1) → 𝐾𝑔 =
𝑃 𝑡2−𝑡1
(7).
Por fim, tem-se a equação geral do método geométrico, conforme equação (8).
(𝑡−𝑡2/𝑡2−𝑡1)
𝑃2
𝑃 = 𝑃2. (𝑃1) (8).
2
2.𝑃0.𝑃1.𝑃2−(𝑃1) .(𝑃0.𝑃2)
𝐾= (9).
𝑃0.𝑃2−(𝑃1)2
1 𝑃0.(𝐾−𝑃1)
𝑏 = − 0,4343.𝑑 . 𝑙𝑜𝑔 [(𝑃1.(𝐾−𝑃0))] (10).
1 𝐾−𝑃0
𝑎 = 0,4343 . 𝑙𝑜𝑔 ( ) (11).
𝑃0
𝐾
𝑃 = 1+ 𝑒 𝑎−𝑏𝑇 (12).
𝑃.𝑞
𝑄𝑚 = 86400 (13).
(𝐾1.𝑄𝑚+𝑄𝑒𝑠𝑝).24
𝑄𝑎 = 𝐶𝑒𝑡𝑎 (14).
𝑡
(𝐾1∗𝑄𝑚+𝑄𝑒𝑠𝑝)∗24
𝑄𝑏 = (15).
𝑡
(𝐾1∗𝐾2∗𝑄𝑚+𝑄𝑒𝑠𝑝)∗24
𝑄𝑐 = (16).
𝑡
Onde:
P: população (hab)
Para dar sequência ao cálculo das vazões, foi calculado a vazão média
conforme equação (13), utilizando-se valor para q, vazão per capita,
estabelecido pela Semasa Lages.
159356 . 304,37 𝐿 𝐿
𝑄𝑚 = = 561,38 → 561
86400 𝑠 𝑠
7. Escolha do manancial
Tendo como base o que foi dito por TSUTYIA, 2006 p. 74, utilizando a
Q95 (ANA, 2010) menos a vazão obtida no Qc, tem-se um valor maior que 10%
da vazão de Qc atendendo o critério estabelecido por TSUTYIA, não sendo
necessário a complementação de outro manancial para atender as futuras
ligações.
Referências Bibliográficas