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4337 - 22.10.2015 09.29.21 - UnidadeVI
4337 - 22.10.2015 09.29.21 - UnidadeVI
Curso de Engenharia
Disciplina: Ciência dos Materiais
UNIDADE VI –
Propriedades Mecânicas
dos Metais
Fortaleza – 2015
INTRODUÇÃO
• Sociedades técnicas como a ABNT, brasileira, ASTM e a SAE americanas, a DIN alemã,
estabelecem as normas de execução desses ensaios.
INTRODUÇÃO
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 2 Força do Tipo Tração
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 2 Força do Tipo compressão
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6. 2 Força do Tipo Cisalhante
07
6. 2 Força do Tipo Cisalhante
08
6. 2 Força do Tipo Torção
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 2 Conceitos de Tensão e Deformação
• Ensaio de Tração
– Ensaio mais comum
– Geralmente a deformação ocorre
até a fratura.
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 2 Ensaios de Tração
chapas delgadas).
levado a ruptura).
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 2 Ensaios de Tração
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 2 Ensaios de Tração
psi = pounds per square inch,
libra-força por polegada
• TENSÃO DE ENGENHARIA (): quadrada
σ
F
A0
MPa, kgf/mm2 , psi
Onde
F: carga instantânea aplicada perpendicularmente
à área da seção reta do corpo (N, kgf, lbf).
A0: área da seção reta inicial (m2, mm2, pol2).
• DEFORMAÇÃO DE ENGENHARIA ():
Onde:
l0: comprimento inicial do corpo.
lf: comprimento final do corpo.
l: alongamento. l l Δl
ε i 0
l0 l0
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6. 2 Ensaios de Compressão
• É realizado:
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 2 Ensaios de Cisalhamento e de Torção
F
A0
Onde:
F: força aplicada PARALELAMENTE à área da seção transversal.
A0: área da seção transversal.
tanθ
Onde:
: ângulo de deformação.
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 2 Considerações geométricas a respeito do
estado de Tensão
1 cos2θ
σ ' σcos 2θ σ
2
sen2θ
' σsenθcosθ σ
2
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6. 3 Deformação elástica
16
6. 3 Deformação elástica
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 3 Deformação elástica
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6. 3 Deformação elástica – Lei de Hooke
E1 > E2
DESCARGA
2
1 2
1 Material 1 é MAIS
(TENSÃO)
E = tan()
RÍGIDO.
CARGA
1 2
(DEFORMAÇÃO)
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 3 Deformação elástica – Módulo Secante e Módulo
Tangencial
• Para os materiais que não obedecem à Lei de Hooke (a curva tensão X deformação não é
linear), definem-se os MÓDULOS DE ELASTICIDADE TANGENCIAL e SECANTE (EXEMPLOS:
concreto e ferro fundido cinzento).
2
= Módulo tangencial
1
(TENSÃO)
= Módulo secante
(DEFORMAÇÃO)
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6. 3 Deformação elástica – Módulo de elasticidade
– Distância interatômica;
– Temperatura.
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
EXEMPLO
σ Eε
• Da tabela 6.1, página 83, tem-se para o cobre: E = 110 GPa = 110 X 103
MPa. Da definição de deformação, = l/l0, logo:
l σl0 276MPa 305mm
σ Eε E l
l 0 E 110 10 3
MPa
l = 0,77 mm
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6.5 Propriedades Elásticas dos Materiais
E AXIAL, ou:
εx εy
ν
εz εz
Módulo de
Liga Módulo de Elasticidade Coeficiente
Cisalhamento
Metálica de Poisson
GPa 106 psi GPa 106 psi
Alumínio 69 10 25 3,6 0,33
Latão 97 14 37 5,4 0,34
Cobre 110 16 46 6,7 0,34
Magnésio 45 6,5 17 2,5 0,29
Níquel 207 30 76 11 0,31
Aço 207 30 83 12 0,30
Titânio 107 15,5 45 6,5 0,34
Tungstênio 407 59 160 23,2 0,28
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
EXEMPLO
25
EXEMPLO
• É PERMANENTE: quando o esforço aplicado é removido, o corpo NÃO retorna à sua forma
original.
• Tem início quando é ultrapassada a FASE ELÁSTICA do material sob deformação. Para a
maioria dos materiais metálicos, o regime elástico persiste até 0,005.
Elástico Plástico
Limite de escoamento
superior
e
e
P
Limite de escoamento
inferior
Tensão
Tensão
Deformação Deformação
0,002
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6.6 Propriedades de Tração – Limite de resistência a Tração
• Após o início da deformação plástica (ESCOAMENTO) a tensão necessária para continuar deformando o
material aumenta até um valor máximo, o LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO (LRT).
• O LRT corresponde a MAIOR TENSÃO que uma estrutura pode suportar sob tração, SEM FRATURAR.
• Até esse ponto, a área da seção transversal do corpo de prova se deforma de modo uniforme ao longo do seu
comprimento.
• Quando a tensão do ensaio atinge o LRT, há uma redução localizada da seção transversal do corpo de prova,
ou EMPESCOÇAMENTO ou ESTRICÇÃO.
• O LRT pode variar desde 50 MPa, para o alumínio, até 3.000 MPa, para aços de elevada resistência.
30
6.6 Propriedades de Tração – Limite de resistência a Tração
M
LRT
F
Tensão
Deformação
31
EXEMPLO
32
EXEMPLO
4
Fmáx 57.900 N
d. l para l0 = 250 mm e = 345 MPa: 0,0016
0,002
l
l l0 0,06 250 mm 15 mm 0,06
l0
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6.6 Propriedades de Tração – Ductilidade
Representação esquemática do
comportamento tensão x deformação
de materiais frágeis e dúcteis.
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6.6 Propriedades de Tração – Ductilidade
• MEDIDAS DE DUCTILIDADE:
– l f l0
ALONGAMENTO PERCENTUAL APÓS A RUPTURA (%AL): AL% 100
0 l
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6.6 Propriedades de Tração – Propriedades mecânicas x
temperatura
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6.6 Propriedades de Tração – Resiliência
• Capacidade do material absorver energia na região elástica e depois devolvê-la, com o descarregamento.
• MÓDULO DE RESILIÊNCIA (Ur): energia por unidade de volume (J/m3) necessária para deformar o material
desde o estado de tensão nula até o seu limite de escoamento. É igual à ÁREA SOB A CURVA × ATÉ O
LIMITE DE ESCOAMENTO.
e
Ur d J/m
3
e
0
– SE A REGIÃO ELÁSTICA É LINEAR:
1 1 e e2
Ur e e Ur e
2 2 E 2E
• MATERIAIS RESILIENTES:
– ELEVADO LIMITE DE ESCOAMENTO.
0,002
e
– BAIXO MÓDULO DE ELASTICIDADE.
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6.6 Propriedades de Tração – Tenacidade
38
6.6 Tensão verdadeira e deformação verdadeira
39
6.6 Tensão verdadeira e deformação verdadeira
V 1 V ln 1
40
6.6 Tensão verdadeira e deformação verdadeira
Verdadeira
Corrigida
Tensão
Engenharia
Deformação
• Para alguns metais e ligas, a seguinte relação é válida até o início do empescoçamento:
Um corpo de prova cilíndrico de aço, com diâmetro inicial de 12,8mm, é tracionado até
a fratura. Sua resistência à fratura f determinada foi de 460 MPa. Se o diâmetro
na seção reta no momento da fratura é de 10,7 mm, determine:
(a) A ductilidade em termos de redução de área percentual.
(b) A tensão verdadeira no momento da fratura.
A0 A f
0
f
d 2
d 2
d 0
2
A0 d 0
RA%
12,8 mm 10,7 mm
2 2
100 RA% 30,1%
12,8 mm2
42
EXEMPLO
π 12,8 410
3 2
F f A0 460106 N/m2
m
F 59.200N
459.200N v 660MPa
Logo: v
10,7 mm
2
43
6.8 Recuperação elástica durante a deformação plástica
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6.8 Dureza
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6.8 Dureza – Ensaio de Dureza Brinell
Força 2F
HB
Área da calota D D D 2 d 2
0,24D d 0,60D
Com
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6.8 Dureza – Ensaio de Dureza Vickers
Força F
HV 1,854 2
Área piramidal d
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6.8 Dureza – Ensaio de Dureza Rockwell
• Método mais utilizado, pois é muito simples, não exigindo nenhuma habilidade especial do operador.
• Utiliza vários penetradores e cargas, cujas combinações formam diferentes escalas, adequadas para cada metal e
liga. A escala é representada por uma letra do alfabeto, a qual identifica o penetrador utilizado (esferas de
diversos diâmetros e cone de diamante). Exemplos:
– Escala C (HRC): carga de 150 kgf sobre um cone de diamante de 120º.
– Escala B (HRB): carga de 100 kgf sobre uma esfera de 1/16 pol.
– ROCKWELL SUPERFICIAL: carga menor de 3 kg, carga maior de 15, 30 e 45 kg. Realizado em corpos de prova mais finos.
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Materiais para Construção Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
6.8 Dureza – Ensaio de Dureza Rockwell
• Seqüência do ensaio:
– Aplicação da carga inicial ou pré-carga (F0).
– Aplicação da carga complementar (F1).
– Carga principal (F = F0 + F1).
• O valor da dureza é lido diretamente
do durômetro.
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6.8 Dureza – Ensaio de Dureza Rockwell
47
6.8 Dureza – Conversão de dureza
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6.8 Dureza – Correlação entre a Dureza e o Limite de
resistência a tração
LRTMPa 3,45 HB
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6.12 Fatores de Projeto/Segurança
• Devido às INCERTEZAS DE PROJETO (magnitude das cargas aplicadas, níveis de tensão existentes nas
condições de serviço), introduzem-se FOLGAS DE PROJETO como medida de segurança.
σP N ' σ C
53