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Yully Karolline Carvalho de Freitas

Turma: 2014
A Grande Ilusão-capítulos I,II e III da segunda parte(p.135 a
183),Norman Angell.
Ralph Norman Angell Lane nasceu em 1872 na Inglaterra e
faleceu em 1967. Ele foi influenciado por sua irmã mais velha
e por autores como Darwin, Voltaire e Huxley. Angell
considerou por muito tempo o livro Ensaio Sobre a Liberdade
como sua maior fonte de excitação intelectual. Aos 17 anos
migrou para os Estados Unidos onde trabalhou com serviços
manuais em uma fazenda na Califórnia após garantir sua
cidadania americana. Em 1910 ele publica uma de suas obras
mais famosa, intitulada A Grande Ilusão na qual busca opinar a
respeito das guerras.
No capitulo l, da segunda parte do livro intitulado Defesas
Psicológicas da Guerra, o autor expõem as causas da guerra,
fatores que vão além do quesito econômico. Segundo ele, os
conflitos são gerados por questão que são de ordem
psicológica e moral. Tem por finalidade mostrar outro ponto de
vista para as causas dos conflitos, Angell cita diversos autores
e suas opiniões e justificativas a respeito das guerras.
Na introdução desse capitulo, o autor enfatiza a natureza ruim
e gananciosa do homem o que leva o mesmo a idealizar e
realizar guerras com intuito de conquistar e dominar. Ele afirma
que os conflitos são necessários para uma autoafirmação e
conquistas. Ele diz também que o ser busca justificativas nos
pretextos biológicos e de outras naturezas para criar uma
atmosfera propensa a conflitos. Ele conclui dizendo que é
visível que é da natureza do homem e que estar enraizada no
ser humano a não pratica do pacifismo, uma vez que isso
representaria fraqueza e deixara-os dependes dos mais
agressivos.
O capitulo ll enfoca no modo que os idealistas defendem o
modelo de paz e argumentam a respeito disso. Denominado
Defesas Psicológicas da Paz, esse capítulo tem como
principal foco as mudanças nas opiniões daqueles que
pregavam as guerras a todo custo. O autor faz referencia no
primeiro capitulo aos autores que defendiam os conflitos, uma
vez que para eles isso era algo inevitável dado o fato de que as
características do ser humano são convidativas a isso, pois
como foi citado no principio dessa resenha , para os autores
realistas , o homem e egoísta e esta disposto a tudo para
alcançar seus objetivos. Ao decorrer do tempo é visível a
mudança de opinião a respeito desse assunto, Angell afirma
que ao decorrer do tempo muito do modelo de pensamento
anti-idealista foi modificado, uma vez que foi percebido que
alcançar algum tipo de paz poderia promover certas vantagens
e atender a interesses , contudo , segundo os realistas , isso
não muda em nada a natureza humana em sua essência. O
autor cita a “Sordidez Material” como sendo a substituta do
chamando “Idealismo Sentimental”.
Apesar de enfatizar os ideais idealistas, Norman deixa bem
claro seu desejo de não rebaixar aqueles que pertencem as
outras correntes, os defensores de conflitos, ele quer somente
demonstrar as mudanças de atitudes que ocorreram ao
decorrer do tempo que envolveu diversos fatores. Para isso,
ele busca embasamento em autores renomados. O autor
enfatiza a mudança e a crença no individuo, para ele, a partir
do momento que os ideais humanos se modificam é possível
que se distancie cada vez mais do que ele chama de “abismo
entre eles e os objetivos materiais que perseguimos”. Ele faz
critica os ideias primitivos, pois em sua visão, os mesmos não
satisfazem ou se importam com o bem estar da sociedade, e
sim , buscam atender seus interesses e ser for necessário,
usarão de alienação e força.
Visualizamos o modo no qual Angell atribui ao sistema de
cooperação como sendo o melhor para a resolução dos
problemas internacionais. Ele afirma que com o passar do
tempo as potências observaram que seguir esse modelo seria
mais logico e vantajoso uma fazer que iriam satisfazer suas
vontades e objetivos aos quais eles não relutariam um só
instante em atende-las uma vez que se trata de algo muito
peculiar do ser humano que o autor denomina de
características biológicas do ser.
Como introdução do ultimo capitulo A permanência da
natureza humana o autor cita fatores que nos levam a crê que
não se modifica a real natureza do homem, fatores nos quais
ele vai exemplificando ao decorrer de seus escritos. Ele diz que
embora pensassem que sim, não existe a imutabilidade
humana, o que se pode observar e uma pequena modificação
em sua natureza quando ele busca algo que lhe interessa, ele
prossegue afirmando que tal fato e somente temporário.
Utilizando de argumento de grandes lides, Angell cita as
corridas armamentistas e busca de poder como exemplo de
suas afirmações.
No decorrer desse capitulo Angell mostra as modificações, que
mesmo embasados em interesses, o homem passa. Ele diz
que ate mesmo aqueles autores que são defensores de
conflitos entendem que a outros meios mais benéficos do que a
guerra.
Embora muito tenha sido pregado sobre a guerra a todo custo
ou que só através de conflitos era possível haver grandes
ascensões e grandes conquistas, Norman Angell busca retratar
nos capítulos citados, a cima as grandes transformações que
ocorrem ao decorrer do tempo relacionado a esse ponto, traz
fortes indícios de que é possível alcançar um modelo de paz,
diferente do que pregam os realistas. O autor sustenta sua tese
ao utilizar de escritos de renomados autores para justificar que
a boa parte do que prega a corrente idealista pode ser
alcançada, por que isso custe certas adaptações, mas para ele,
já um começo aceitável.
O texto de Angell destina-se a estudantes de Relações
Internacionais que buscam um maior entendimento a respeito
das teorias e suas aplicabilidades.

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