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Artigo CONSTITUCIONAL
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Segundo Rostagnol (2014), a medida aprovada ainda não foi a ideal, uma vez que
as mulheres ainda necessitam passar por uma ampla triagem, sujeitas ao aval de equipe
multiprofissional, sem contar que o aceso à rede de saúde pública ainda sofre limitações
(mulheres negras e pobres, por exemplo, estariam mais vulneráveis). Além disso, houve
uma onda de corporativismo de médicos que alegaram objeção moral para não fazerem
o aborto, sendo, na verdade, mais um movimento individual do que propriamente de um
amplo grupo.
No entanto, é inegável o avanço da questão no Uruguai, contribuindo para saúde
de mulheres e até mesmo para a redução do aborto, dado que, a partir de agora, as
mulheres têm acompanhamento especializado e podem contar com uma rede de apoio
antes de tomarem tal decisão.
Correa, S.; Pecheny, M. (2016): “Abortus interruptus: política y reforma legal del
aborto en Uruguay.” MYSU, Montevideo.
RAWLS, J. Uma Teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes. 2002. 436 p.
ROSTAGNOL, Suzana. “Uruguayan politcs towards abortion: Voluntary Interruption of
Pregnanxy ACT (Ley de la IVE) in its first year of implementation”. 2014.
ANEXO A