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FEDERALISMO E MUNICIPALIZAÇÃO: UMA DISCUSSÃO

À LUZ DAS GRAMÁTICAS POLÍTICAS BRASILEIRAS

FEDERALISM AND MUNICIPALISATION: A DISCUSSION IN


THE LIGHT OF THE BRAZILIAN POLITICAL GRAMMARS
Ladice Cristina Bezerra de Almeida Costa¹
Lígia Gonçalves de Lima²
Lucelena Alves de Oliveira³

_B R B ‘B bB Z B \B æ O Federalismo é a forma de Estado do Brasil desde que se tornou


República. Em um País de grandes extensões territoriais e de diversidades
presentes em todas as regiões esse modelo é o mais adequado. Mas ao mesmo
tempo em que ocorria o deslocamento de poder para as localidades, apresen-
tava-se ao federalismo o jeitinho tupiniquim de práticas e concepções polí-
ticas, que se tornariam verdadeiras mazelas no exercício do poder público e
no desenvolvimento político nacional. As gramáticas políticas brasileiras, das
quais se destaca o clientelismo, vêm sendo cenários nas relações de poder en-
tre os entes federativos. Após a Constituição de 1988, as relações clientelistas
receberam um reforço com o advento da Municipalidade e uma das moedas
de troca entre os poderes local e geral são as transferências governamentais.
Objeto de discussão nesse artigo, o Fundo de Participação dos Municípios
seÉmotsaÉu
r maÉetégsar iaÉicanezÉloÉa adven sÉptrefiuasÉaoÉccoÉv
il cosiÉdeÉ
ênepdn ciaÉ nacÉeir OÉ Éfoudn aéml É eÉd acrÉ penasÉ eÉ tãoÉ teÉsmno mÉco
os custos da máquina administrativa, agencia a ingovernabilidade municipal
k e a incapacidade de autossustentação. A proposta inicial do Federalismo em
Mestranda pelo Programa
de Pós-Graduação em Ges- erÉo
vopm ÉcteomaÉàs
b ÉdegsiuadÉq l euÉseriaÉumaÉAção
ulorev BÉproÉmÉseÉ
tão Pública para o Desenvol- dobrou ao velho e corrompido sistema político brasileiro de sempre.
vimento do Nordeste (MGP)
Especialista em Gestão B]BNBYBNBcB_ BNB‘ ÇBPBU BNBcBRB‘ æ Federalismo; Gramática Política; Clientelismo;
Pública pelo Instituto Municipalidade; Fundo de Participação dos Municípios.
Federal de Pernambuco
Recife – PE BNBOB‘BaB_ BNBPBa æ1 Federalism is the form the State of Brazil since becoming a Republic.
e-mail: ladice.costa@ufrpe.br
In a Country of large territorial extensions and diversity present in all regions
l in this model is the most appropriate. But at the same time was the shift of po-
Mestranda pelo Programa
de Pós-Graduação em Ges-
wer to localities, presented to the federalism the tupiniquim way of political
tão Pública para o Desenvol- conceptions and practices become true evils in the exercise of State authority
vimento do Nordeste (MGP) and political development National. Brazilian policy grammars, of which
Especialista em Gestão
Pública pela Faculdade tsadÉon tÉtu eÉph Éhteagron asÉbenÉs4i
e gÉin nÉteÉph rÉrewo tloneaisÉbetwnÉteÉh
Joaquim Nabuco federative entities. After the Constitution of 1988, clientelistic relations recei-
Recife - PE ved reinforcement with the advent of the municipality and one of the pieces
e-mail: ligiaglima@
yahoo.com.br of exchange between local and General powers are government transfers.
Object of discussion in this article, the participation of Municipalities if sho-
m
Mestranda pelo Programa
sÉa
w nÉiecnÉs tvi gtearyÉinÉteÉp h refct usÉtoÉteÉv h cuosÉc
i yceÉo
l fÉnacnilÉ
de Pós-Graduação em Ges- cenpdyÉTeÉF h udÉi n nÉatdonÉt i oÉadÉo ro nyÉal dÉs n oÉonyÉt l eÉch otsÉofÉteÉh
tão Pública para o Desenvol- administrative machinery, promotes the ungovernability and the inability of
vimento do Nordeste (MGP).
Especialista em Admi-
,sslef cueinyÉTeÉih ntialÉpporsalÉofÉfareldismÉtoÉpteÉtomr eÉgh tÉah agintÉs
nistração e Marketing inequatl yÉ tÉi udÉolw beÉ aÉÉF tonuil rveF nalyÉ edÉlof oÉt teÉh dÉlo adÉn rcotÉpu
na Universidade Federal political system always Brazilian.
Rural de Pernambuco
Recife - PE X
B R B ‘B æ Federalism; Political Grammar;
B fB dB \B _B Q Patronage; Municipality;
e-mail: lucelena.
oliveira@ufrpe.br
Participation of the municipalities Fund.
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thai ciaÉd m eÉjojjÉqlmÉtarmÉh evi osÉo tai scoÉn
ialdn aÉmédaÉd
i eÉmoÉie
Éotnp penasÉA llmÉ nocgseuairmÉ dimunrÉ oÉ oÉthai eÉd roaÉmf aÉ rÉetbo
osÉd
enm eÉjojjÉmasÉnaÉc d aÉud renois aÉp m roamceÉe
fn xcncoapeÉli
uaÉvm zÉq
e eÉau penasÉumÉmuncípi oÉti eÉhv oÉmtai rÉqoen eÉjmjjÉ u
aÉN gaÉur mÉ uaÉm ção arpmoc É àÉ talÉipc rpecanuÉbm toaÉsrm
eÉaqu penasÉumÉmuncípi oÉpi osuiÉdpensoÉimh gauávl lÉoe uÉsÉÉÉ r op e i u
o município de Fernando de Noronha, que tem destaque por sua capa-
cidade turística, ao mesmo tempo em que não possui muitos habitantes
pelas restrições ambientais impostas. Um caso que não é exatamente
referência, uma vez que não se confronta com a realidade dos demais
municípios.
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B O
B R
B Y
B N
B É,ÉM
1 unícoipsÉPer nacmbuosÉEmaosÉpdcnpi ósÉksrr
Índice de Gini da Renda Domiciliar per Capita

gini gini % x x x x
munícipio x ne x ne
2000 2010 variação recife brasil recife brasil
Recif 0,68 0,69
ARÇÃO
COMP 1GIN1MUNICÍPIO1VERSU1GIN1
Nordest 0,61 0,55
RECIF1NORDEST1E1BRASIL
Brasil 0,60 0,53
Fernando de
0,50 0,46 -8% -26% -18% -50% -33% -54% -13%
Noronha
Jatobá 0,54 0,58 7% -20% -11% -46% -20% -42% 9%
Santa Cruz da
0,53 0,51 -4% -22% -13% -47% -34% -49% -4%
Baixa Verde
Lagoa do
0,56 0,46 -19% -18% -8% -44% -51% -55% -14%
Carro
Lagoa Grande 0,51 0,50 -2% -24% -16% -49% -32% -50% -5%
Tamandaré 0,63 0,56 -11% -8% 3% -37% -26% -44% 5%
Araçoiaba 0,56 0,52 -8% -17% -8% -44% -38% -48% -2%
Dormentes 0,57 0,47 -17% -16% -7% -43% -44% -53% -11%
Quixaba 0,74 0,49 -33% 9% 21% -26% -35% -51% -7%
Jaqueira 0,54 0,59 9% -21% -12% -46% -19% -41% 11%
Carnaubeiras
0,61 0,57 -7% -10% 0% -39% -26% -43% 7%
da Penha
Casinhas 0,60 0,45 -25% -11% -1% -40% -48% -55% -14%
Vertente do
0,59 0,45 -23% -13% -4% -41% -40% -55% -15%
Lério
Xexéu 0,51 0,50 -3% -24% -16% -49% -33% -50% -6%
Jucati 0,54 0,51 -4% -21% -12% -46% -39% -49% -3%
Santa Cruz 0,72 0,57 -21% 6% 18% -28% -27% -43% 7%
Santa
0,63 0,55 -13% -7% 3% -37% -28% -45% 4%
Filomena
Manari 0,71 0,54 -24% 5% 17% -29% -28% -46% 3%
BSB\B[BaBR æ Elaboração Própria – Dados extraídos do Atlas de Desenvolvimento Humano

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ÉtA aÉoÉtlbe arzÉuaÉam náliseÉdoÉGÉnIN oÉdrÉdoec eÉdzÉa e ÉEosn seÉ


ínceÉqdi oÉmatun aisÉpxiór oÉdm eÉkÉßhÉmum aisÉdgiesaulÉéÉaÉleÉedocali É
oÉm
atqun aisÉpxiór oÉd m eÉjÉmosÉd en giesaÉN
ul aÉanáliseÉiaÉo
d l so sr b e -
va-se que na década evidenciada houve uma queda geral do nível de
ÉCedgaisul rneÉoomf ÉseÉoti cailÉdoÉGreoÉFnv alÉßw
r e d ai s rl b w
gov.br), essa baixa se dá em ocorrência da ampliação dos programas de
transferência de renda, como o Bolsa Família, por exemplo, e devido à
intervenção do poder central na economia (função distributiva). Esses
programas cooperaram na promoção de maior redistribuição de renda
e, consequentemente, melhora no indicador. Esse diagnóstico denota
que além das transferências orçamentárias, outras receitas também
precisam “ajudar” o município a apresentar desenvolvimento. Quando
comparado o GINI de cada localidade com os índices da capital Recife,
do Nordeste e do Brasil, os municípios estão, de forma generalizada,
menos desigual. Essa nuance denota duas características, uma reforça
a importância dos programas de transferência de renda em municípios
muito pobres e também a falta de habitantes detentores de grandes
fortunas ou rendas diferenciadas. O que não exprime exatamente o
sucesso dos municípios no combate da desigualdade social com seus
próprios esforços, haja vista os resultados das apreciações do outro
índice.
Na análise seguinte, devido à limitação de laudas do artigo,
apenas o município que apresentou o pior desempenho no IDHM - O
Índice de Desenvolvimento Humano será avaliado: Manari. Ele obteve
mÉljkjÉo
e ÉirÉd odcain eÉjnrqÉoÉqeÉs u tiaÉe u seÉleÉn
docali aÉfaixaÉdeÉ
oÉHvtielnm sD uamoÉmn oÉbtui aixoÉßjjjjÉ,ÉjnssÉ
O enfoque dessa apreciação são as transferências governamen-
tais, a arrecadação de imposto e gasto com pessoal. O município no
últoÉC im ensoÉdeÉljkjÉtinhaÉkrjrmÉhÉnsqjÉf t eas i n b amílaisÉinasÉdrei
oÉn atsdoÉrC únÉoci asÉd aquisÉ nnosÉ rbemÉc éÉ ta pÉ saárl oÉi mínoÉim eÉ
posuíaÉopjnmÉdaÉpção upalo ÉbaÉpdcien oÉBle lsaÉfo amílÉcai rneÉomf
dados do Ministério de Desenvolvimento Social.
S
B V B TB bB _B NB 1– Série histórica de arrecadação do ISS município de Manari
SB V
B TB bB _B NB 1– Série histórica do valor de Fundo de Participação dos Municípios – Manari.

BSB\B[BaBR æ IBGE. www.cidades.ibge.gov.brt

Éga N aÉnÉt
ur osÉame ÉséreÉhi craÉdóits eÉljjoÉaÉljkqÉdaÉaçãoa r d ec É
do ISS – Imposto sobre Serviços do município de Manari. Oscilando
ÉRert ne ÉkjjjjjjjÉeÉRÉojjjjjjjÉqÉfe u Éqi o Éoesa u ÉmáxiÉao m Éo d a cer

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ÉljkpÉN
me Éao Éso n Éhet nigu Éue v uo Écam Éqad re d isno Épade u Éca r Édas Éso
mjjÉ miÉl mÉE arpÉtdinoc naÉ gaÉur oÉ eÉvuoh umÉ oÉtuenma xpe resi -
vo, no mesmo espaço temporal, do FPM – Fundo de Participação dos
uncMípi Éqosi eÉju áÉincaÉc i mÉco caÉdre eÉRÉnjjjjjjjjÉemÉljjoÉeÉcaÉgeh
oÉp
a oÉn ci umÉvrÉp oal xiór oÉdm eÉRÉkrjjjjjjjjÉemÉljkpÉNesÉmoÉmes
aoÉMn anriÉcuÉno oÉrankigÉdeÉbcárien osÉdi eÉPEÉnaÉpção ios Éso7Éden -
treÉosÉkroÉmuncípi osÉe i xiÉA estn ÉfeÉd tno eÉrecursoÉvaÉd
idn oÉISÉseÉ
tresaÉe
pn mÉmédaÉm i rÉq oen eÉmmu ÉdoÉvrÉd oal oÉd
davrei oÉFÉQ
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irrisório em importância no Orçamento total.
SB V B T B bB _B N B 1– Série histórica do valor de Despesas com Pessoal e encargos sociais do
umnciípoÉdi eÉMan riÉßUæÉR
endai Éxkjjj

BSB\B[BaBR æ cidades.ibge.gov.brt

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Ég ur uaÉs
m éreÉh i craÉm
óits aisÉcurtÉd
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ljjrÉprÉe o xeÉoolpm sÉcosÉc tu mÉp o esaolÉeÉeosÉscagnr ocaisÉcagrmÉeh
aÉqauseÉRmjjjjjjjjÉQeÉsu eÉpesÉoÉroÉdtienbcm oÉIÉiS oÉqtpsm eÉu
vem da prestação de serviços no município e denota a capacidade tri-
butária que a localidade possui em uma parte de seu setor terciário,
oÉm n oÉa mes oÉc
n euÉa drnops ÉmosÉden eÉqmÉdosÉcosÉc tu mÉp o esaÉol
OÉfoÉn gelô aiceoÉd
rn oÉmuncípi oÉd
i toaÉc
en eÉq talnrm eÉn
u ãoÉvmÉd e eÉ
çorofes sÉscaÉmis asÉsimÉdosÉraspeÉdaÉUnãoi É
No diagnóstico cruzado entre índices sociais, fundo de partici-
pação municipal, imposto de arrecadação local e encargos pessoais,
percebe-se claramente, embora sem maiores aprofundamentos, que
a decisão de emancipação não vem da capacidade de autogestão do
município, nem do potencial do mesmo em movimentar economica-
mente a localidade. O FPM custeia praticamente sozinho a máquina
damin staÉe
vri ÉduarteÉa n glumÉtpoeÉs
m eÉmostruÉicanezÉnaÉmeloh -
ria das condições de vida dos habitantes. Os índices sociais começaram
a reagir coincidentemente com datas de implantação do Bolsa Família.
Esses dados não foram estudados nesse artigo, por não ter aderência
com o tema, mas injetou na economia local, por exemplo, nos meses de
&ljkrÉa
o ts g a És&ljkqÉo
or b me t ÉmteÉd ano eÉRÉklppqpsljjÉsgoÉeudn
dados do Ministério do Desenvolvimento Social.

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Conclusão
Esse artigo se propôs a discussão do federalismo brasileiro e a
municipalização, tendo como pano de fundo as gramáticas políticas
do Brasil. Na análise temporal da República Federativa e todas as
Constituições Federais, foi visto um sistema Federal ora com Poder
Central, ora descentralizado. Mas independente da constituição des-
se Poder em determinada época, as gramáticas políticas faziam parte
eÉd
tinu oÉcenárÉPoi e,sod eÉaéÉa t ramÉapósÉaÉcÉq adetno eÉo
u Écleni -
telismo esteve lado a lado com todas as questões que envolveram a
evolução do Federalismo Nacional, até os dias atuais.
OÉpcoÉf
ta oÉttvaired arzioÉpd aÉC le FÉdeÉksrrÉeÉoÉaoÉd tenvd aÉmuni -
cipalização, tem falhas estruturais e uma rigidez, onde os entes fede-
rativos têm tributos que são de arrecadação exclusiva e Transferências
constitucionais mandatórias, com regras bem limitadas. Isso gera pro-
blemas de cooperação entre os Entes, principalmente verticalmente e
abcmÉagçau oÉadn Écpetção mio ÉeÉaÉgaÉsreu caÉEl saÉstçõiau esÉfrmÉe
os princípios federalistas e o pacto perde sua essência de descentraliza-
ção para combater as desigualdades sociais e regionais.
A municipalização trouxe uma quantidade exorbitante de muni-
cípios e micromunicípios, onde grande parte não tem condições de se
autossustentar. Problema esse que contribui para a ampliação das dis-
paridades socioeconômicas, uma vez que a criação de municipalidades
onera os cofres públicos, gerando diversos gastos sem receita oriunda
de arrecadação própria. Recorrendo, num ciclo vicioso, à utilização das
receitas de transferências da União, que ao invés de “cobrir” gastos
diversos, poderiam ser empregadas em investimentos na saúde, educa-
ção, segurança pública, etc e, sobretudo, em infraestrutura para atrair
mais pessoas físicas e jurídicas, aumentando as receitas tributárias e
aÉceÉn dacip aÉd icern oÉmuncípi oÉd i eÉgrei,sÉA e éml ÉdesaÉlcauÉn
preenchida pelo FPM, fomentar redes clientelistas, em uma pirâmide
que cruza de alto a baixo a sociedade, ora como moeda de troca para
Édo t n e mÉbiec ÉpÉol as teárr adoiÉcftar Éuo m o Épo s Éna r a Éas Ées a n e pi e l -
toreiros, sem grandes benefícios para as localidades.
rÉo P Ém asÉ análiseÉ etafsÉdu osÉn uncmípi osÉi rpecanosÉubm
osÉacdrai pósÉaÉCFÉdeÉksrrÉsrevaimÉnãoÉsóÉpaÉi r tuasrÉa l ÉdiscuãoÉ
como também para provar que toda a construção da Constituição
Cidadã em relação à adequação do federalismo a vieses democráticos,
naÉveÉndar ãoÉpasÉdeÉuaÉf m aácl ÉPai isÉc o oÉam raÉM m clesÉßksrlÉ
ih
quando “os revolucionários” atingem seus ideários, eles não hesitam
mÉm
e caodirÉsaÉp u raÉp iem sãoor ÉdeÉféÉdoeca,sldrn eÉrncoáiul ve -
rios apenas no “melhor sentido da palavra", ou seja, não mais pelos
meios que só interessam ao programa, mas unicamente na teoria e no
ÉU
lpea aÉc m notsção iu ÉcaÉc dri mÉn
o sÉdoátcrme ocsÉai penasÉnoÉim -
presso, mas na prática a "revolução" democrática proposta se tornou a
manutenção do bom e velho sistema clientelista, com um federalismo
desvirtuado e servindo a poucos.

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Referências
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ÉEusenN ÉOÉßljjmÉ A gramática política do Brasil:


Clientelismo, corporativismo insulamento burocrático.
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Éotnp penasÉA llmÉ nocgseuairmÉ dimunrÉ oÉ oÉthai eÉd roaÉmf aÉ rÉetbo
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aÉN gaÉur mÉ uaÉm ção arpmoc É àÉ talÉipc rpecanuÉbm toaÉsrm
eÉaqu penasÉumÉmuncípi oÉpi osuiÉdpensoÉimh gauávl lÉoe uÉsÉÉÉ r op e i u
o município de Fernando de Noronha, que tem destaque por sua capa-
cidade turística, ao mesmo tempo em que não possui muitos habitantes
pelas restrições ambientais impostas. Um caso que não é exatamente
referência, uma vez que não se confronta com a realidade dos demais
municípios.
aB N
B O
B R
B Y
B N
B É,ÉM
1 unícoipsÉPer nacmbuosÉEmaosÉpdcnpi ósÉksrr
Índice de Gini da Renda Domiciliar per Capita

gini gini % x x x x
munícipio x ne x ne
2000 2010 variação recife brasil recife brasil
Recif 0,68 0,69
ARÇÃO
COMP 1GIN1MUNICÍPIO1VERSU1GIN1
Nordest 0,61 0,55
RECIF1NORDEST1E1BRASIL
Brasil 0,60 0,53
Fernando de
0,50 0,46 -8% -26% -18% -50% -33% -54% -13%
Noronha
Jatobá 0,54 0,58 7% -20% -11% -46% -20% -42% 9%
Santa Cruz da
0,53 0,51 -4% -22% -13% -47% -34% -49% -4%
Baixa Verde
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0,56 0,46 -19% -18% -8% -44% -51% -55% -14%
Carro
Lagoa Grande 0,51 0,50 -2% -24% -16% -49% -32% -50% -5%
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Araçoiaba 0,56 0,52 -8% -17% -8% -44% -38% -48% -2%
Dormentes 0,57 0,47 -17% -16% -7% -43% -44% -53% -11%
Quixaba 0,74 0,49 -33% 9% 21% -26% -35% -51% -7%
Jaqueira 0,54 0,59 9% -21% -12% -46% -19% -41% 11%
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0,61 0,57 -7% -10% 0% -39% -26% -43% 7%
da Penha
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0,59 0,45 -23% -13% -4% -41% -40% -55% -15%
Lério
Xexéu 0,51 0,50 -3% -24% -16% -49% -33% -50% -6%
Jucati 0,54 0,51 -4% -21% -12% -46% -39% -49% -3%
Santa Cruz 0,72 0,57 -21% 6% 18% -28% -27% -43% 7%
Santa
0,63 0,55 -13% -7% 3% -37% -28% -45% 4%
Filomena
Manari 0,71 0,54 -24% 5% 17% -29% -28% -46% 3%
BSB\B[BaBR æ Elaboração Própria – Dados extraídos do Atlas de Desenvolvimento Humano

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ÉtA aÉoÉtlbe arzÉuaÉam náliseÉdoÉGÉnIN oÉdrÉdoec eÉdzÉa e ÉEosn seÉ


ínceÉqdi oÉmatun aisÉpxiór oÉdm eÉkÉßhÉmum aisÉdgiesaulÉéÉaÉleÉedocali É
oÉm
atqun aisÉpxiór oÉd m eÉjÉmosÉd en giesaÉN
ul aÉanáliseÉiaÉo
d l so sr b e -
va-se que na década evidenciada houve uma queda geral do nível de
ÉCedgaisul rneÉoomf ÉseÉoti cailÉdoÉGreoÉFnv alÉßw
r e d ai s rl b w
gov.br), essa baixa se dá em ocorrência da ampliação dos programas de
transferência de renda, como o Bolsa Família, por exemplo, e devido à
intervenção do poder central na economia (função distributiva). Esses
programas cooperaram na promoção de maior redistribuição de renda
e, consequentemente, melhora no indicador. Esse diagnóstico denota
que além das transferências orçamentárias, outras receitas também
precisam “ajudar” o município a apresentar desenvolvimento. Quando
comparado o GINI de cada localidade com os índices da capital Recife,
do Nordeste e do Brasil, os municípios estão, de forma generalizada,
menos desigual. Essa nuance denota duas características, uma reforça
a importância dos programas de transferência de renda em municípios
muito pobres e também a falta de habitantes detentores de grandes
fortunas ou rendas diferenciadas. O que não exprime exatamente o
sucesso dos municípios no combate da desigualdade social com seus
próprios esforços, haja vista os resultados das apreciações do outro
índice.
Na análise seguinte, devido à limitação de laudas do artigo,
apenas o município que apresentou o pior desempenho no IDHM - O
Índice de Desenvolvimento Humano será avaliado: Manari. Ele obteve
mÉljkjÉo
e ÉirÉd odcain eÉjnrqÉoÉqeÉs u tiaÉe u seÉleÉn
docali aÉfaixaÉdeÉ
oÉHvtielnm sD uamoÉmn oÉbtui aixoÉßjjjjÉ,ÉjnssÉ
O enfoque dessa apreciação são as transferências governamen-
tais, a arrecadação de imposto e gasto com pessoal. O município no
últoÉC im ensoÉdeÉljkjÉtinhaÉkrjrmÉhÉnsqjÉf t eas i n b amílaisÉinasÉdrei
oÉn atsdoÉrC únÉoci asÉd aquisÉ nnosÉ rbemÉc éÉ ta pÉ saárl oÉi mínoÉim eÉ
posuíaÉopjnmÉdaÉpção upalo ÉbaÉpdcien oÉBle lsaÉfo amílÉcai rneÉomf
dados do Ministério de Desenvolvimento Social.
S
B V B TB bB _B NB 1– Série histórica de arrecadação do ISS município de Manari
SB V
B TB bB _B NB 1– Série histórica do valor de Fundo de Participação dos Municípios – Manari.

BSB\B[BaBR æ IBGE. www.cidades.ibge.gov.brt

Éga N aÉnÉt
ur osÉame ÉséreÉhi craÉdóits eÉljjoÉaÉljkqÉdaÉaçãoa r d ec É
do ISS – Imposto sobre Serviços do município de Manari. Oscilando
ÉRert ne ÉkjjjjjjjÉeÉRÉojjjjjjjÉqÉfe u Éqi o Éoesa u ÉmáxiÉao m Éo d a cer

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mjjÉ miÉl mÉE arpÉtdinoc naÉ gaÉur oÉ eÉvuoh umÉ oÉtuenma xpe resi -
vo, no mesmo espaço temporal, do FPM – Fundo de Participação dos
uncMípi Éqosi eÉju áÉincaÉc i mÉco caÉdre eÉRÉnjjjjjjjjÉemÉljjoÉeÉcaÉgeh
oÉp
a oÉn ci umÉvrÉp oal xiór oÉdm eÉRÉkrjjjjjjjjÉemÉljkpÉNesÉmoÉmes
aoÉMn anriÉcuÉno oÉrankigÉdeÉbcárien osÉdi eÉPEÉnaÉpção ios Éso7Éden -
treÉosÉkroÉmuncípi osÉe i xiÉA estn ÉfeÉd tno eÉrecursoÉvaÉd
idn oÉISÉseÉ
tresaÉe
pn mÉmédaÉm i rÉq oen eÉmmu ÉdoÉvrÉd oal oÉd
davrei oÉFÉQ
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irrisório em importância no Orçamento total.
SB V B T B bB _B N B 1– Série histórica do valor de Despesas com Pessoal e encargos sociais do
umnciípoÉdi eÉMan riÉßUæÉR
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BSB\B[BaBR æ cidades.ibge.gov.brt

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aÉqauseÉRmjjjjjjjjÉQeÉsu eÉpesÉoÉroÉdtienbcm oÉIÉiS oÉqtpsm eÉu
vem da prestação de serviços no município e denota a capacidade tri-
butária que a localidade possui em uma parte de seu setor terciário,
oÉm n oÉa mes oÉc
n euÉa drnops ÉmosÉden eÉqmÉdosÉcosÉc tu mÉp o esaÉol
OÉfoÉn gelô aiceoÉd
rn oÉmuncípi oÉd
i toaÉc
en eÉq talnrm eÉn
u ãoÉvmÉd e eÉ
çorofes sÉscaÉmis asÉsimÉdosÉraspeÉdaÉUnãoi É
No diagnóstico cruzado entre índices sociais, fundo de partici-
pação municipal, imposto de arrecadação local e encargos pessoais,
percebe-se claramente, embora sem maiores aprofundamentos, que
a decisão de emancipação não vem da capacidade de autogestão do
município, nem do potencial do mesmo em movimentar economica-
mente a localidade. O FPM custeia praticamente sozinho a máquina
damin staÉe
vri ÉduarteÉa n glumÉtpoeÉs
m eÉmostruÉicanezÉnaÉmeloh -
ria das condições de vida dos habitantes. Os índices sociais começaram
a reagir coincidentemente com datas de implantação do Bolsa Família.
Esses dados não foram estudados nesse artigo, por não ter aderência
com o tema, mas injetou na economia local, por exemplo, nos meses de
&ljkrÉa
o ts g a És&ljkqÉo
or b me t ÉmteÉd ano eÉRÉklppqpsljjÉsgoÉeudn
dados do Ministério do Desenvolvimento Social.

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Conclusão
Esse artigo se propôs a discussão do federalismo brasileiro e a
municipalização, tendo como pano de fundo as gramáticas políticas
do Brasil. Na análise temporal da República Federativa e todas as
Constituições Federais, foi visto um sistema Federal ora com Poder
Central, ora descentralizado. Mas independente da constituição des-
se Poder em determinada época, as gramáticas políticas faziam parte
eÉd
tinu oÉcenárÉPoi e,sod eÉaéÉa t ramÉapósÉaÉcÉq adetno eÉo
u Écleni -
telismo esteve lado a lado com todas as questões que envolveram a
evolução do Federalismo Nacional, até os dias atuais.
OÉpcoÉf
ta oÉttvaired arzioÉpd aÉC le FÉdeÉksrrÉeÉoÉaoÉd tenvd aÉmuni -
cipalização, tem falhas estruturais e uma rigidez, onde os entes fede-
rativos têm tributos que são de arrecadação exclusiva e Transferências
constitucionais mandatórias, com regras bem limitadas. Isso gera pro-
blemas de cooperação entre os Entes, principalmente verticalmente e
abcmÉagçau oÉadn Écpetção mio ÉeÉaÉgaÉsreu caÉEl saÉstçõiau esÉfrmÉe
os princípios federalistas e o pacto perde sua essência de descentraliza-
ção para combater as desigualdades sociais e regionais.
A municipalização trouxe uma quantidade exorbitante de muni-
cípios e micromunicípios, onde grande parte não tem condições de se
autossustentar. Problema esse que contribui para a ampliação das dis-
paridades socioeconômicas, uma vez que a criação de municipalidades
onera os cofres públicos, gerando diversos gastos sem receita oriunda
de arrecadação própria. Recorrendo, num ciclo vicioso, à utilização das
receitas de transferências da União, que ao invés de “cobrir” gastos
diversos, poderiam ser empregadas em investimentos na saúde, educa-
ção, segurança pública, etc e, sobretudo, em infraestrutura para atrair
mais pessoas físicas e jurídicas, aumentando as receitas tributárias e
aÉceÉn dacip aÉd icern oÉmuncípi oÉd i eÉgrei,sÉA e éml ÉdesaÉlcauÉn
preenchida pelo FPM, fomentar redes clientelistas, em uma pirâmide
que cruza de alto a baixo a sociedade, ora como moeda de troca para
Édo t n e mÉbiec ÉpÉol as teárr adoiÉcftar Éuo m o Épo s Éna r a Éas Ées a n e pi e l -
toreiros, sem grandes benefícios para as localidades.
rÉo P Ém asÉ análiseÉ etafsÉdu osÉn uncmípi osÉi rpecanosÉubm
osÉacdrai pósÉaÉCFÉdeÉksrrÉsrevaimÉnãoÉsóÉpaÉi r tuasrÉa l ÉdiscuãoÉ
como também para provar que toda a construção da Constituição
Cidadã em relação à adequação do federalismo a vieses democráticos,
naÉveÉndar ãoÉpasÉdeÉuaÉf m aácl ÉPai isÉc o oÉam raÉM m clesÉßksrlÉ
ih
quando “os revolucionários” atingem seus ideários, eles não hesitam
mÉm
e caodirÉsaÉp u raÉp iem sãoor ÉdeÉféÉdoeca,sldrn eÉrncoáiul ve -
rios apenas no “melhor sentido da palavra", ou seja, não mais pelos
meios que só interessam ao programa, mas unicamente na teoria e no
ÉU
lpea aÉc m notsção iu ÉcaÉc dri mÉn
o sÉdoátcrme ocsÉai penasÉnoÉim -
presso, mas na prática a "revolução" democrática proposta se tornou a
manutenção do bom e velho sistema clientelista, com um federalismo
desvirtuado e servindo a poucos.

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Referências
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Clientelismo, corporativismo insulamento burocrático.
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ÉClber v R ÉEÉDÉßljkkÉ O federalismo numa visão tridimensional
do direito. São Paulo: Editora Livraria do Advogado.

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