Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula3 - Fases 28.4.21
Aula3 - Fases 28.4.21
Tempo de contato
Expressão da
com a superfície
glicoproteína P
de absorção
Fase II – Toxocinética (distribuição)
✗
Trata-se do transporte dos toxicantes
pelo sangue e linfa para os diversos
tecidos;
✗
Órgãos e tecidos variam acentuadamente
sua capacidade de captar diferentes
fármacos, bem como a proporção de fluxo
sanguíneo sistêmico que recebem;
✗
A afinidade do toxicante pelos vários
tecidos é um dos fatores mais
importantes no seu poder de intoxicação.
Afinidade dos toxicantes
✗
Ligação a componentes celulares
– CO → hemoglobina
– Flúor, chumbo → tecido ósseo
– Paraquat → tecido pulmonar
– Organoclorados → tecido adiposo
– Ácidos orgânicos → ligandinas - tecido hepático
– Cádmio, Cobre e Zinco → metalotioneínas – tecidos hepático e renal
– Cátions orgânicos/inorgânicos e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos → melanina
Fase II – Toxocinética (biotransformação)
✗
Processo de converter substâncias químicas em compostos mais hidrossolúveis*;
✗
O processo de biotransformação pode tornar tanto a substância mais
(toxificação) ou menos (detoxificação) tóxicas;
✗
Diversos órgãos têm a capacidade de metabolizar em certo grau os fármacos
através de reações enzimáticas;
✗
Geralmente ocorre no fígado;
✗
Reações de oxidação/redução (fase I) e as reações de conjugação/hidrólise (fase
II).
Toxificação
✗
Metanol → Ácido fórmico (ataca o nervo óptico);
✗
Paraoxon → anticolinesterásico.
Biotransformação fase I
✗
Introdução de grupos funcionais à molécula do toxicante;
✗ -OH, -COOH, -NH2, -SO2H, -SO2NH2 → geralmente ocorrem no citosol
hepático (CYP450);
Biotransformação fase II
✗
Toxicantes provenientes ou não
da fase I da biotransformação se
ligam a substratos endógenos
formando compostos maiores,
mais excretáveis e menos
tóxicos*.
Fatores importantes relativos à biotransformação
✗
Individual:
– Fatores genéticos;
– Idade;
– Estado nutricional;
– Estados patológicos.
✗
Toxicante:
– Dose/frequência de exposição;
– Indução ou inibição enzimática.
Fase II – Toxocinética (excreção)
✗
Excreção é a remoção de xenobióticos do sangue e seu retorno para o ambiente externo.
✗
Maior ferramenta para excreção – rins – removem compostos altamente hidrofílicos, como
ácidos e bases;
✗
Não existem mecanismos de eliminação eficientes para compostos voláteis, altamente
lipofílicos;
✗
Químicos não-voláteis, altamente lipofílicos:
1. Excreção biliar para o lúmen intestinal;
2. Excreção pelas glândulas mamárias e pelo leite;
3. Excreção pelo suor.
✗
Toxicantes voláteis não-reativos:
1. capilares pulmonares/alvéolos/ar exalado.
Fase III – Toxodinâmica
✗
Estudo da natureza da ação (mecanismos bioquímicos ou moleculares) de um agente
tóxico para produzir seus efeitos deletérios (tóxicos), ou seja, para promover
intoxicação;
✗
Geralmente um toxicante age em receptores celulares → toda a sinalização do
ambiente para a célula depende dos receptores;
✗
Exemplos de receptores:
– Canais iônicos (Ex. Nicotínicos, GABAA, 5-HT3)
– Acoplados à proteína G (Ex. Adrenérgicos, 5-HT1)
– Receptores nucleares (Ex. Insulina)
– Receptores citoplasmáticos que ativam fatores de transcrição (Ex. Hormônios tireóides,
esteróides)
Mecanismo de ação de toxinas
✗
Tetrodoxina (baiacu) e saxitoxina (dinoflagelados) → bloqueio de canais
de Na+;
✗
Picrotoxina (coca-do-levante) → bloqueio de canais de Cl- em receptores
GABAA;
✗
Apamina (abelha), caribdotoxina (escorpião) e dendrotoxina (mamba) →
bloqueio de canais de K+.
Mecanismos de ação de toxinas
✗
Batracotoxina (sapo), aconitina (acônito), organoclorados e piretrinas
(inseticidas) → favorecem entrada de Na+;
✗
Mecanismo de ação de toxinas
✗
Toxina botulínica (Clostridium
botulinum) → liga-se
irreversivelmente ao terminal pré-
sináptico colinérgico, inibindo a
liberação de acetilcolina causa
paralisia muscular pela falta de
acetilcolina na sinapse;
✗
Crack/cocaína → atuam em
enzimas recaptadoras de
neurotransmissores.
Mecanismo de ação das toxinas
✗
Cianeto, sulfeto, azidas → inibição de enzimas da CTE (hipóxia
tecidual);
✗
Anilina, nitratos, nitritos, naftalina → agentes metemoglobinizantes
(Fe2+ → Fe3+ - não transporta O2).
Fase IV – Fase Clínica