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CLAMÍDIA E HPV

Profª Tamara Olímpio


CLAMÍDIA

CONCEITO AGENTE TRANSMISSOR TRANSMISSÃO


➢ Clamídia é uma ➢ Bactéria Chlamyda ➢ Contato sexual (anal,
Infecção Sexualmente trachomatis. oral ou vaginal).
Transmissível (IST). ➢ Forma congênita
➢ Causa infecção nos (infecção passada da
órgãos genitais, mas mãe para o bebê durante
pode afetar também a a gestação).
garganta e os olhos.
➢ Pode afetar homens e
mulheres com vida
sexual ativa.
SINTOMAS

NAS MULHERES SÃO: • NOS HOMENS SÃO:

• corrimento amarelado ou • ardência ao urinar;


claro; • corrimento uretral com a
• sangramento espontâneo ou presença de pus;
durante as relações sexuais; • dor nos testículos.
• dor ao urinar e/ou durante as
relações sexuais e/ou no baixo
ventre (pé da barriga). OBS: A maioria dos casos da clamídia não
apresenta sintomas (em torno de 70% a 80% das
situações).
CLAMÍDIA

COMPLICAÇÕES RISCO DE INFECÇÃO NA


GRAVIDEZ
Quando não tratada, a clamídia
pode provocar algumas • gravidez tubária (que ocorre nas
complicações, como: trompas);
• aborto espontâneo;
• infertilidade (dificuldade para ter • inflamação da camada interna do
filhos); útero (endometrite);
• dor crônica na região pélvica (“pé • parto precoce (com risco de parto
da barriga”);
antes das 37 semanas de
• dor durante as relações sexuais; gravidez);
• gravidez tubária (quando ocorre • infecção pós-parto (se a clamídia
nas trompas); for contraída durante a
• complicações na gestação. gestação).
CLAMÍDIA

DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
• Anamnese exame físico; • Uso de antibióticos;
• Sintomas clínicos; • Azitromicina;
• Exames específicos das • Doxiciclina;
secreções genitais;

OBS: No caso das gestantes com clamídia, o


tratamento com antibiótico adequado será indicado
pela equipe de saúde conforme cada caso. Desta forma,
a gestante deve fazer o acompanhamento pré-natal
regular, com a realização dos exames prescritos.
NÍVEL DE CONHECIMENTO

Clamídia tem cura?


• Sim, a clamídia pode ser facilmente • Não existem dados epidemiológicos no
curada com o uso de antibióticos.
Brasil sobre a clamídia, porque não é uma
• No entanto, para garantir a cura doença de notificação obrigatória. Mas
total, durante o período de infecção
é aconselhado evitar contato sexual dados do Centro de Controle e Prevenção
desprotegido. de Doenças dos EUA (CDC/2017) mostram
• As parcerias sexuais também devem que a maioria dos casos acontece em
ser avaliadas e orientadas pelo pessoas na faixa etária entre 15 e 24 anos.
profissional de saúde para evitar
nova contaminação.
HPV - PAPILOMAVÍRUS HUMANO
PROFª TAMARA OLÍMPIO
DEFINIÇÃO

• NOMES POPULARES:
A infecção pelo HPV é uma Infecção
Sexualmente Transmissível (IST).
• HPV;
• Candinoma cuminado; O HPV é um vírus que infecta pele
• Crista de galo; ou mucosas (oral, genital ou anal);
• Figueira;
• Cavalo de crista;
Atinge homens e mulheres.
• Verrugas anogenitais;
• Verrugas venéreas.
provoca verrugas anogenitais (região
genital e no ânus) e câncer, a
depender do tipo de vírus.
HPV

AGENTE ETIOLÓGICO SINAIS E SINTOMAS

A infecção pelo HPV não apresenta


• Vírus chamado Papilomavírus sintomas na maioria das pessoas.
Humano (HPV)
O HPV pode ficar latente de meses a
anos, sem manifestar sinais (visíveis a
olho nu).

As primeiras manifestações da infecção


surgem entre, aproximadamente, 2 a 8
meses, mas pode demorar até 20 anos para
aparecer algum sinal da infecção
LESÕES CLÍNICAS

Se apresentam como verrugas na região


genital e no ânus.

Podem ser únicas ou múltiplas, de


tamanhos variáveis, achatadas ou
papulosas (elevadas e solidas).

Em geral, são assintomáticas, mas podem


causar coceira no local.
Essas verrugas, geralmente, são causadas
por tipos de HPV não cancerígenos.
LESÕES SUBCLÍNICAS

• Podem ser encontradas nos • Podem acometer vulva, vagina,


mesmos locais das lesões clínicas colo do útero, região perianal,
e não apresentam sinal/sintoma. ânus, pênis (geralmente na
• As lesões subclinicas podem ser glande), bolsa escrotal e/ou
causadas por tipos de HPV de região pubiana.
baixo e de alto risco para • Menos frequentemente, podem
desenvolver câncer. estar presentes em áreas
extragenitais, como conjuntivas,
mucosa nasal, oral e laríngea.
DIAGNÓSTICO

LESÕES CLÍNICA LESÕES SUBCLÍNICA

Exame clínico
urológico. Papanicolau(preventivo).

Ginecológico. Colposcopia.

Dermatológico. Biopsias.
TRATAMENTO

Individualizado, considerando características (extensão,


quantidade e localização) das lesões.

São químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade.

Podem ser domiciliares (autoaplicados: imiquimode,


podofilotoxina) ou ambulatoriais (aplicado no serviço de
saúde: ácido tricloroacético - ATA, podofilina,
eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia)
PREVENÇÃO

➢Vacina contra o HPV: • Preventivo;


➢Meninas de 9 a 14 anos e • Preservativo;
meninos de 11 a 14 anos;
➢Pessoas que vivem HIV;
➢Pessoas transplantadas na
faixa etária de 9 a 26 anos;
REFERÊNCIA

• MINISTÉRIO DA SAÚDE, Clamídia: o que é, causas, sintomas, tratamento,


diagnóstico e prevenção. Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-
de-a-z/clamídia. Acesso em 25/03/2020 as 20:19.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. HPV: o que é, causas, sintomas, tratamento,
diagnóstico e prevenção. Disponivel em https://www.saude.gov.br/saude-
de-a-z/hpv. Acesso em 25/03/2020 as 19:28.
• SOUZA, M. M. Assistência de Enfermagem em infectologia. 2. ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014.
CORONAVÍRUS ( COVID – 19)
Profª. Tamara Olímpio
O QUE É CORONAVÍRUS? (COVID-19)

• Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias.


• O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na
China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
• Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937.
• No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do
perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
• A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as
crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.
• Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63
e beta coronavírus OC43, HKU1 e entre outros.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO

• Pode ocorrer de 2 a 14 dias.


• O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos
que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para
aparecer desde a infecção.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
• De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem
os sintomas.
• É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do
período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.
• Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.
SINAIS E SINTOMAS

• Os sinais e sintomas do coronavírus são Febre


principalmente respiratórios, semelhantes a um
resfriado.
• Podem, também, causar infecção do trato
respiratório inferior, como as pneumonias.
• No entanto, o coronavírus (SARS-CoV-2) ainda Fadiga Coronavírus Tosse
precisa de mais estudos e investigações para
caracterizar melhor os sinais e sintomas da
doença

Dispneia
TRANSMISSÃO

Pelo ar.

Contato
Contato pessoal
pessoal e
com secreções.
com objetos.

Gotículas
Tosse.
de saliva.

Espirro.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER E FAZER.
COMO PREVENIR O CONTÁGIO:
DIAGNÓSTICO

• Coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de


escarro).
• É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
• As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório
Central de Saúde Pública (Lacen).
• Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra
amostra será enviada para análise de metagenômica.
• Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência
para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados
pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de
precaução domiciliar.
TRATAMENTO

• Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus


humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante
água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme
cada caso, como, por exemplo:
• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio
da dor de garanta e tosse.
QUALQUER HOSPITAL PODE RECEBER
PACIENTE COM CORONAVÍRUS?

• Para um correto manejo clínico desde o contato inicial com os serviços


de saúde, é preciso considerar e diferenciar cada caso.
• Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência
estadual para isolamento e tratamento.
• Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização, sendo
acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de
precaução domiciliar.
• Porém, é necessário avaliar cada caso.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

• Ministério da Saúde. Sobre a doença. Disponível em:


https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#transmissão.
Acesso em 23/03/2020 as 22:30h.
PROFª TAMARA OLÍMPIO
Febre Amarela

• A Febre Amarela é uma doença infecciosa viral, aguda endêmica


em regiões da África e da América do Sul. É de notificação
compulsória.
Etiologia

O agente causador da febre amarela é um


arbovírus, pertencente à família
Flaviviridae e ao gênero Flavivirus.
Tipos de Febre Amarela

✓ Silvestre:Transmitida pela picada do mosquito


Haemagogus. Na forma silvestre, os primatas
são os principais hospedeiros.

✓ Urbana: Transmitida pela picada do mosquito


(fêmea) Aedes aegypti. Na forma urbana o
homem é o único hospedeiro.

Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a


evolução da doença são absolutamente iguais.
Quadro clínico

✓ Febre alta e mal-estar


✓ Cefaleia e mialgia
✓ Fadiga e calafrios
✓ Vômito e diarreia
✓ Icterícia
✓ Hemorragias
✓ Comprometimento dos rins (anúria), fígado
(hepatite e coma hepático), pulmão e problemas
cardíacos que podem levar à morte.
Perfil epidemiológico
Apresenta dois ciclos epidemiologicamente
distintos: febre amarela silvestre e febre
amarela urbana.
Perfil epidemiológico

A febre amarela incide, atualmente, em áreas


tropicais de alguns países da África e da América
do Sul e atinge, em média, 200.000 pessoas por
ano, sendo responsável por 30.000 mortes ao ano.
Perfil epidemiológico
✓O Brasil possui a maior área endêmica da forma
silvestre da doença e a transmissão urbana ocorre
majoritariamente na África.

✓ No Brasil, a partir do desaparecimento da forma


urbana em 1942, só há ocorrência de casos de febre
amarela silvestre.
Tratamento
✓ Atendimento hospitalar para evitar que o
quadro evolua com maior gravidade.

✓ Não existem medicamentos específicos para


combater a doença.

✓ Basicamente, o tratamento consiste em


hidratação e uso de antitérmicos que não
contenham ácido acetilsalicílico.

✓ Casos mais graves podem requerer diálise e


transfusão de sangue.
Prevenção e medidas p ✓

rofiláticas
✓ Vacinação

✓ Realização
de ações educativas de mobilização
social para eliminação de criadouros do
mosquito;

✓ Atuação dos agentes de endemias ou sanitários


especializados os chamados "mata-mosquitos“ e
fumacê;
Medidas profiláticas

✓ Manter a população e profissionais de saúde


informados sobre a doença e a importância da
notificação de epizootias de PNH.

✓ Notificar e investigar casos suspeitos.

✓ Ministério da Saúde promove vacinação dos


povos indígenas.

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Ficha de notificação da febre
amarela
HERPES SIMPLES
CONCEITO
▪ É uma infecção contagiosa, causada por dois vírus da
família do herpes viridae, o hsv-1 e o hsv-2.
▪ Infectam algumas células de forma lítica causando
lesão, ou seja ocorre a destruição da célula, já em
outros casos ela se encontra em estado latente
podendo aparecer mais tarde.
▪ Afeta principalmente a área bucal ou genital.
Reservatório:
▪ O homem

▪ Incubação:
▪ 1a 26 dias, em média 8 dias após o contato

▪ Transmissibilidade:
▪ 4 a 12 dias após o aparecimento dos primeiros
sintomas. É possível que o vírus seja transmitido mesmo
quando não há sintomas ou feridas visíveis.
Transmissão:

▪ Por contato íntimo com indivíduo transmissor do


vírus, a partir de superfície mucosa ou lesão
infectante.
▪ O vírus ganha acesso através de escoriações na pele
ou contato direto com a cérvix uterina, uretra,
orofaringe ou conjuntiva.
Vírus da herpes tipo 1:
▪ Responsável por infecções da face e tronco, causa
lesões no interior da boca, como aftas, ou infecção do
olho (principalmente na conjuntiva e na córnea).
Também pode levar a uma infecção no revestimento
do cérebro (meningoencefalite).

▪ É transmitido através de contato com a saliva


infectada. Na vida adulta, cerca de 3.090% das pessoas
já têm anticorpos contra o HSV1.
Vírus da herpes tipo 2:
▪ É associado a úlceras ou feridas genitais. Entretanto
algumas pessoas com HSV-2 não apresentam
sintomas.
▪ A infecção cruzada dos vírus de herpes do tipo 1 e 2
pode acontecer se houver contato oral- genital. Isto
é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes
oral na área genital.
▪ E transmitido pelo ato sexual.
▪ A herpes pode infectar um feto, a mãe infectada pode
transmitir o vírus ao recém-nascido em partos vaginais,
principalmente se ela tiver uma infecção ativa no
momento do parto.
▪ Entretanto, 60-80% das infecções por herpes
adquiridas por recém-nascidos ocorrem em mulheres
que NÃO apresentam sintomas de infecção de herpes
ou histórico de infecção de herpes genital.

▪ O vírus da herpes nunca é eliminado do organismo,


mas permanece adormecido e pode ser ativado,
causando sintomas.
Diagnóstico:

▪ Avaliação clínica associado a exames


complementares.

▪ Exames de sangue para anticorpos de HSV (sorologia)


▪ Teste de anticorpo fluorescente direto das células
extraídas de uma lesão
▪ Cultura viral da lesão
Sintomas:
▪ Aftas ou úlceras geralmente na boca, nos lábios e
nas gengivas, ou nas genitais
▪ Nódulos linfáticos aumentados no pescoço ou na
virilha (geralmente somente no momento inicial
da infecção)
▪ Herpes de boca
▪ Febre- especialmente durante o primeiro episódio
▪ Lesões genitais - podem começar com uma
sensação de queimação ou formigamento
▪ Aftas
As lesões orais ou genitais da herpes costumam curar
sozinhas em 7-10 dias ou agrava-se em pessoas que
sofrem de alguma doença que enfraquece o sistema
imunológico.

Depois que a infecção ocorre, o vírus da herpes se


espalha até as células nervosas e permanece no corpo
pelo resto da vida.
Tratamento:
Medicamentoso em surtos graves:
▪ Aciclovir,
▪ Famciclovir e
▪ Valaciclovir.
▪ Pacientes com recorrências dos sintomas fazem
uso prolongado da medicação para reduzir a
freqüência das ocorrências.
Complicações possíveis

▪ Dermatite herpetiforme (herpes espalhada pela


pele)
▪ Encefalite
▪ Infecção do olho -- ceratoconjuntivite
▪ Infecção da traqueia
▪ Meningite
▪ Pneumonia
▪ Infecção prolongada grave em
indivíduos imunossuprimidos
Prevenção
▪ É difícil de prevenir a infecção da herpes, pois o vírus pode ser
•espalhado mesmo por pessoas que não apresentam sintomas de
um surto ativo.
•▪ Evitar contato direto com uma lesão aberta reduz o risco de
infecção.
▪ Pessoas com herpes genital devem evitar contato sexual
enquanto houver lesões ativas.

▪ A prática de sexo seguro também pode reduzir o risco de
infecção - o que inclui o uso do preservativo.
▪ As pessoas com lesões da herpes ativas devem evitar, ainda,
• contato com recém-nascidos, crianças com eczema ou pessoas
com sistema imunológico suprimido, pois eles compõem grupos
de risco para doenças mais graves.
▪ Para minimizar o risco de infectar recém-nascidos, é
recomendada a cesariana para gestantes que possuem uma
infecção ativa de herpes no momento do parto.
Referências
Whitley RJ. Herpes simplex virus infections. In: Goldman L,
Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa:
Saunders Elsevier. 2007: chap 397.

Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 8 edição.


Brasilia-DF, 2010.

Ferreira.L Não há diferença entre herpes genital e labial. Disponível


em:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-
noticias/redacao/2012/01/24/nao-ha-mais-diferenca-entre-herpes-
labial-e-genital-diz-medica.htm, acesso em 02/11/2013.
Obrigada !
HERPES ZOSTER
CONCEITO

• Herpes, ou cobreiro é uma doença causada pelo Vírus Varicela-


Zóster (VVZ), o mesmo que causa também a Catapora.
• Esse vírus permanece em latência durante toda a vida da pessoa.
• A reativação ocorre na idade adulta ou em pessoas com
comprometimento imunológico, como os portadores de doenças
crônicas (hipertensão, diabetes), câncer, Aids, transplantados e
outras.
• Excepcionalmente, há pacientes que desenvolvem herpes-zóster
após contato com doentes de varicela e, até mesmo, com outro
doente de zóster, o que indica a possibilidade de uma reinfecção
em paciente já previamente imunizado.
• É também possível uma criança adquirir varicela por contato com
doente de zóster.
• A Herpes-Zóster pode levar a complicações e outras formas
clínicas graves, inclusive, levar à morte.
SINTOMAS

• Dores nevrálgicas (nos nervos);


• Parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento, pressão
etc);
• Ardor e coceira locais;
• Febre;
• Dor de cabeça;
• Mal-estar.
DIAGNÓSTICO

• Os testes sorológicos mais utilizados são:


• ensaio imunoenzimático (ELISA);
• aglutinação pelo látex (AL);
• imunofluorescência indireta (IFI), embora a reação em cadeia da
polimerase (PCR) seja considerada o padrão ouro para o
diagnóstico de infecção pelo VVZ (principalmente em caso de
varicela grave).
TRATAMENTO

• Para pessoas sem risco de agravamento da Herpes-Zóster, o


tratamento deve ser sintomático.
• Pode-se administrar antitérmico, analgésico não salicilato e, para
atenuar o prurido (pus), anti-histamínico sistêmico.
• Além disso, deve-se fazer a recomendação da higiene da pele com
água e sabonete, com o adequado corte das unhas.
• Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de
antibióticos, em especial para combater estreptococos do grupo A
e estafilococos.
• O tratamento específico da varicela é realizado por meio da
administração do antiviral aciclovir, que é indicado para pessoas
com risco de agravamento.
• Quando administrado por via endovenosa, nas primeiras 24 horas
após o início dos sintomas, tem demonstrado redução de
morbimortalidade em pacientes com comprometimento
imunológico.
PREVENÇÃO

• As principais medidas de prevenção e controle contra a


disseminação do vírus Varicela Herpes-Zóster são:
• Vacinação.
• Lavar as mãos após tocar nas lesões.
• Isolamento: crianças com varicela não complicada só devem
retornar à escola após todas as lesões terem evoluído para
crostas. Crianças imunodeprimidas ou que apresentam curso
clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o
término da erupção vesicular.
• Pacientes internados: isolamento de contato e respiratório até a
fase de crosta.
• Desinfecção: concorrente dos objetos contaminados com
secreções nasofaríngeas.
• Imunoprofilaxia em surtos de ambiente hospitalar.
Varíola
PROFª TAMARA OLÍMPIO
Definição
Uma doença infecciosa aguda, altamente
contagiosa, muitas vezes fatal, de surgimento
e desenvolvimento repentinos causada por um
poxvírus.
AGENTE ETIOLÓGICO

• O vírus da varíola é um Orthopoxvirus, um dos


maiores vírus conhecidos e que é extremamente
resistente aos agentes físicos externos, como, por
exemplo: variações de umidade e temperatura.
➢ Familia:
Poxviridae.
➢ Género:
Orthopoxvirus.

Espécie:Variola
Vírus.
SINAIS E
SINTOMAS
• São semelhantes aos da gripe, com febre,
mal-estar, mas depois surgem dores
musculares e gástricas e vômitos violentos;
• Os sobreviventes ficam com marcas
(cicatrizes) devido às pústulas e se estas
surgirem na córnea podem ficar cegos.
PERÍODO DE
INCUBAÇÃO
• Entre oito e doze dias. O paciente ainda
pode ser vacinado, desde que no início
deste período;
• De três a quatro dias aparecem manchas
vermelhas, ou erupção macular ou petequial
no rosto e nos pulsos e, depois, nos peitos e
nos braços.
VARÍOLA
TRANSMISSÃO
• A transmissão ocorre de pessoa para
pessoa por meio do convívio e geralmente
pelas vias respiratórias.
TRATAMENTO
• Não existe tratamento específico contra a
varíola;
• Quando essa doença ainda não estava
erradicada, o máximo que se podia fazer era
tentar amenizar a coceira e a dor, e esperar
que o organismo reagisse para vencer o
vírus.
Prevenção e controle
• Vacinação e evitando o convívio
com pessoas doentes.
RUBÉOLA
Rubéola

• Doença aguda;
• Alta contagiosidade;
• Vírus: gênero Rubivirus;
• Família: Togaviridae.
• Conhecida: Sarampo Alemão

• Doença da infância ;
Rubéola

• Manchas Vermelhas;
• Sintomas semelhantes a gripe;
• Incubação de 13 a 18 dias;
• Pode transmitir de 5 a 7 dias antes e depois do início do
exantema.
• A transmissão da rubéola acontece diretamente de
pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas
expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou
respirar.
Rubéola

• Sintomas:
• Dores na cabeça, ao engolir, articulação e
músculos;

• Coriza;

• Linfonodomegalias;

• Febre;

• Exantemas ( inicialmente no rosto)


Rubéola

• Exames:

• Sangue - IgM e IgG


Rubéola

• Tratamento:

• Não há tratamento específico;

• Para os sintomas: Antitérmicos e Analgésicos ;

• Vacina;
Rubéola

• ATENÇÂO:
• Gestantes;

A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras


complicações para a mãe, como aborto e natimorto
(feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como
malformações congênitas (surdez, malformações
cardíacas, lesões oculares e outras).
PREVENÇÃO

• A prevenção da rubéola é feita por meio da


vacinação. A vacina está disponível nos postos
de saúde para crianças a partir de 12 meses
de idade.
• A vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e
Caxumba) foi implantada gradativamente
entre os anos de 1992 até o ano 2000.
• A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11
anos de idade, que se mantém até a presente
data.
SARAMPO
Sarampo

• Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada pelo vírus


Morbillivirus. Sua transmissão ocorre quando o
doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras
pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina.
TRANSMISSÃO

• Secreção do nariz e da boca, ao tossir,


respirar ou falar;
SINTOMAS

• Exantemas;,
• Febre alta;
• Dor de cabeça;
• Mal estar;
• Inflamação das Vias Respiratórias com
catarro;
• Incubação de 13 dias
Sarampo

• Tratamento:
• Não existe tratamento específico para a
doença e sim para os sintomas;

• Prevenção:
• Vacina;
CAXUMBA
CONCEITO

• A caxumba é uma infecção viral aguda e


contagiosa.
• Pode atingir qualquer tecido glandular e
nervoso do corpo humano, mas é mais comum
afetar as glândulas parótidas, que produzem a
saliva, ou as submandibulares e sublinguais,
próximas ao ouvido.
• A caxumba, também conhecida como Papeira, é
uma doença de distribuição universal, de alta
morbidade e baixa letalidade, aparecendo sob a
forma endêmica ou surtos.
TRANSMISSÃO

• A caxumba é causada por vírus da família


Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus.
• A transmissão ocorre por via aérea, por meio da
disseminação de gotículas, ou por contato direto
com saliva de pessoas infectadas.
• Já a transmissão indireta é menos
frequente, mas pode ocorrer pelo contato com
objetos e/ou utensílios contaminados com
secreção do nariz e/ou boca.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO

• O período de incubação (até o aparecimento dos sintomas) é de


12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias.
• Já o período de transmissibilidade da doença varia entre 6 e 7
dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o
surgimento dos sintomas.
• O vírus da caxumba pode ser encontrado na urina até 14 dias
após o início da doença.
SINTOMAS

Inflamação nos
Aumento das glândulas salivares; testículos Febre

CEFALÉIA
Fadiga e fraqueza;
Dor ao mastigar e engolir.
PREVENÇÃO

Vacina.
Medicamento para dor e febre

Repouso
RECOMENDAÇÕES

Repouso Alimentos ricos em vitamina

Vacina da Tríplice Viral Uma alimentação saudável


HIV
CONCEITO

A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da


Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca
o sistema imunológico, que é o responsável por defender o
organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T
CD4+.

É uma infecção sexualmente transmissível (IST).


AGENTE ETIOLÓGICO

• HIV-1 e HIV-2, retrovírus da família Lentiviridae.

RESERVATÓRIO
• Homem.
ESSE VÍRUS COMPARTILHAM ALGUMAS
PROPRIEDADES COMUNS

• Período de incubação prolongado antes do surgimento dos


sintomas da doença;

• Infecção das células do sangue e do sistema nervoso;

• Supressão do sistema imune.


TRANSMISSÃO

• Sexo vaginal sem camisinha.

• Sexo anal sem camisinha.

• Sexo oral sem camisinha.

• Uso de seringa por mais de uma pessoa.

• Transfusão de sangue contaminado.

• Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na


amamentação.

• Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.


CONDUTAS QUE NÃO TRANSMITEM A AIDS

• Sexo com preservativo. • Talheres/copos.

• Masturbação a dois. • Assento de ônibus.

• Beijo no rosto ou na boca. • Piscina.

• Suor e lágrima. • Banheiro.

• Picada de inseto. • Doação de sangue.

• Aperto de mão ou abraço. • Pelo ar.

• Sabonete/toalha/lençóis.
DIAGNÓSTICO

• Teste rápido.
• Exames laboratoriais.
• Fluido oral.

OBS:

• Esses testes são realizados gratuitamente pelo SUS.


• Os exames podem ser realizados de forma anônima.
SINTOMAS

Fase aguda Fase assintomática

• Incubação do HIV (3 a 6 • Replicação do vírus.


semanas). • Destruição das células de
• Produção de anticorpos anti defesa.
HIV (de 30 a 60 dias). • Esse período pode durar anos.
• febre e mal estar.
TRATAMENTO

• Medicamentos antirretrovirais (ARV).

• Os medicamentos impedem a multiplicação do HIV.

• Evitam enfraquecimento do sistema imunológico.

OBS:

• O uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de


vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e
infecções por doenças oportunistas.
PREVENÇÃO

• Uso de preservativo durante as relações sexuais.

• Utilização de seringas e agulhas descartáveis.

• Uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais.

• Mães infectadas devem usar antirretrovirais durante a gestação.

• Realizar pré-natal.

• Evitar amamentar.

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