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Vias biliares 1: Colelitíase,

coledocolitíase e complicações

Vesícula biliar está na parte 5 do fígado

Ao retirar a parede anterior do abdome


tem essa imagem

Vai ver o epíplon, tecido entre o fígado e


estômago.

Na porta mais lateral tem o hilo hepático


(estruturas que vão para o fígado).

Na margem mais lateral tem o forame A metade do fígado é onde está a vesícula
epicloico e não onde está o ligamento redondo
No hilo hepático (vias biliares (bile da No triângulo de Calot tem 2 artérias cística,
vesícula para o duodeno)), colédoco e ducto hepático, ducto cístico. OBS: há
ductos hepático, posteriormente veia muita variabilidade anatômica nas vias
porta, anteriormente artéria hepática. biliares assim como nos vasos que irrigam

Ducto de Virson e ducto biliar


desembocam na papila duodenal
Bile do TGI absorve gordura.

Secreção ductular estimulada: secretina,


CCK e gastrina

Volume: 500 a 800 ml por dia

Contrações do esfíncter de Oddi- desvia ½


fluxo biliar para a vesícula

Vesícula biliar concentra 10x seu conteúdo


em 4h

A irrigação linfática costuma acompanhar CCK- estimula a concentração de bile e


as artérias e os vasos. relaxa o esfíncter de Oddi

Inervação: sistema nervoso autônomo Quem não tem vesícula bliar: aumenta
simpático (principalmente o vago) e peristaltismo e aumenta vezes ao
parassimpático banheiro.

No colédoco não tem músculo. Os constituintes da bile são irritantes do


tgi, então a vesícula armazena e desidrata
a bile para não ficar irritando. Quando se
alimenta ela contrai e joga a bile.

Os sais biliares mantêm o colesterol


dissolvido na vesícula biliar.

Sem vesícula a bile fica no intestino, irrita a


mucosa, aumenta peristaltismo e vai mais
no banheiro.

Os sais biliares são sintetizados no fígado a


partir do colesterol

Processo depende da enzima 7 alfa


hidroxilase

Velocidade de síntese de sasis biliares:


Comum queixa de dor em ombro e região 5g/dia
escapular
Sais biliares são reabsorvidos no íleo-
Composição da bile circulação enterohepática (2-3g de sais
biliares que passam pelo fígado a cada 2-3x
em cada refeição)

Cálculo aparece quando tem excesso de


colesterol ou deficiência de sais bilires.

Bile está supersaturada ou litigênica

Triângulo de small-admirand

Fatores solubilizantes além dos sais


biliares: apolipoproteína A1 e A2
Estase biliar é fundamental na gênese dos 3- Cafeína, magnésio, gorduras mono
cálculos e polinsaturadas
4- AAS, estatina e AINES

Incidência: 11-36%

Cálculos podem ser: colesterol ou


pigmentares]

75% de colesterol

10% são puros de colesterol- maioria


mistos: sais de cálcio, sais biliares,
proteínas e fosfolipípeos

Bile está supersaturada ou litigênica + Pigmentares: castanhos e pretos


estase na vesícula biliar (favorece a
Pretos: bilirrubianto de cálcio- hemólise e
nucleação de c´laculos: mucina, fosfolipase
cirrose
C, aminopeptidase N, imunoglobulina)
Castanhos: bilirrubinato + colesterol +sais
Fatores que aumentam a incidência de
de cálcio (colédoco)
cálculos biliares:
Estase na VB: estenoses coledociana,
1- Uso de estrogênios (multíparas,
colangite esclerosante, diverticulote
gestantes e uso de
duodenal justapapilar
anticoncepcional)
2- Obesidade (3x maior pop geral) PROVA olhar acima
3- Rápido emagrecimento
Diagnóstico: quadro clínico + exame de
4- Clofibrato / octreotide /
imagem
ceftriaxone
5- Ressecção ileal/ doença de crohn Maioria assintomáticos (aparecimento QC:
6- Anemia hemolítica 1% ano)
7- Cirrose
Dor aguda contínua em hipocôndrio direito
8- Idade – acima de 60 anos
ou epigástrio
9- Genética: aprentes relacionados
(chance de 2 a 4x maior pop)-pop Irradiação para escápula ou dorso
indígena
10- Hipertrigliceridemia (diminui a Melhora gradual em 24h
motilidade da vesícula bilar) QC costuma ser após refeição copiosas e
11- NPT gordurosas
12- Vagotomia troncular
(procedimento cirúrgico de úlceras Relacionado a obstrução do ducto cístico
duodenais) por cálculo
13- Dieta (pobre em fibras) Podem apresentar dispepsia e sintomas
14- Infecção biliar (E.coli- fator de vagos
nucleação)
Exame físico é pobre
Fatores de proteção:
Exame laboratorias não mostram
1- Dieta pobre em carboidratos e rica alterações
em fibras]
2- Atividade física
Enzimas hepáticas alteradas (FA e gama Acima adenomiomatose
GT) sugerem coledocolitíase, porém não
Se tiver esses aspectos pode tirara a
afastam essa complicação- 1/3 dos
vesícula
pacientes tem todos os exames normais)
USG negativo e QC característico:
Não necessariamente tem exames
alterados Usg endoscópico: mairo sensibilidade para
microlitíase, possibilidade de biópsia
Ultrassom de hipocôndrio direito

Sombra acústica: som que saiu do


aparelho. Presença de pedra.

Colesterolose (VB em morango): infiltração


de colesterol na parede da VB
Queixa clínica+litíase: retira a vesícula
Adenomiomatose: hipertrofia da camada
muscular em bandas, pólipos Assintomático: não precisa retirar a
granulomatosos, parede VB se afina vesícula.

Tratamento:

Pacientes assintomáticos-
acompanhamento clínico:

Possibilidade de tratamento cirúrgico em


assintomáticos:

- Cálculo >3cm

-Pólipos da VB

-Vesícula em porcelana (fenômenos infl


Acima pólipos de colesterol, aspecto de causado pelos cálculos que levam a
amora calcificação da vesícula)

- Anomalias congênitas da VB (vesícula em


ampulheta)

- Microesferocitose (hemólise com pedras)

Pré-operatório transplantes cardíaco e


cirurgia bariátrica

Pacientes sintomáticos:
-Tratamento definitivo: colescistectomia Irritação da parede pelos cálculos libera
videolaparoscópica com ERVC fosfolipase A

- Se dor abdominal de origem biliar- AINES Tranforma a lectina em isolectina (irritante


EV e/ou antiespasmódicos químico)

Lama biliar ao USG: indicação cirúrgica se 2 Inicialmente inflamação não bacteriana


episódios de dor típica com USG
Alguns pacientes liberam pouca fosfolipase
confirmando lama biliar
Obstrução do ducto cístico levam a
hidropsia da VB

Pacientes permanecem assintomáticos

Acima lama biliar

Complicações:

Colecistite aguda e suas complicações:

-Empiema da VB (vesícula com pus)

-Perfuração biliar e coleperitoneo

-Abscesso hepático
Acima mostra a hidropsia na primeira
-Septicemia
imagem e embaixo mostra o empiema.
-Fístula colecistocoledociana (síndrome de
Hidropsia: obstrução do ducto cístico e a
Mirizzi)
parede com menos fosfolipase não vai agir
-Fístula colecistoduodenal/ cólica na lectina para gerar a isolectina, causando
irritação
- Ileobiliar (na válcula ileocecal)
25% dos pacientes com colelitíase
- Coledocolitíase desenvolverão CCA
- Colangite aguda supurativa Mulher > homem (3:1)- porproção diminui
-Cirrose biliar secundária após os 50 anos

Ver essas complicações como uma ordem 50% dos pacientes infecção bacteriana: E
coli, enterococos, porteus, clostridium
Colecistite aguda
Empiema: CCA+ VB repleta de pus + SIRS
95% apresentam colelitíase
QC: dor no HCD que persiste por mais de 6
5% alitiásica- tipicamente em enfermos horas; dor que se localiza no HCD;
graves em jejum (estase da VB) irradiação da ador para espaço
infraescapular direito; febre baixa (febre
alta complicações: colangite/empiema)

10% icterícia: náusea e vômitos

EF: Murphy + em HCD (descompressão


brusca)- 50% pacientes; massa palpável em
15% paciente

Diagnóstico: QC+EF+ exame de imagem


(USG)

Espessamento da parede da VB

Colelitíase

Líquido perivascular

Aumento da interface entre VB e fígado


Reparar que a vesícula não está
aparecendo

OBS: (colescitite aguda) CCA

Diagnóstico diferencial:

Fenômenos inflamatórios intra-abdominais

Apendicite aguda/ pielonefrite/


diverticulite

Hepatite aguda/ síndrome de Fitz-Hugh-


Curtis (gonorreia que atinge cavidade
Se houver dúvida no USG abdominal pela trompa, afeta o fígado,
infecção)
Deve-se proceder a cintilografia com
dishida (captada pelos hepatócitos e Pancreatite aguda/ abscesso hepático
excretada na via biliar)
Úlcera péptica perfurada
Se não aparecer a VB- cítico obstruído CCA
Outras afecções não inflamatórias: cólica
provável
renal, Neoplasia do ducto cístico (IPC)

Tratamento:

Internação hospitalar

Reconhecimento da condição clínica do


paciente

Hidratação adequada

Antibioticoterapia sistêmica: analgesia


Plastrão: sensação tumoral

Tratamento:

Fístula

Vesícula se fundiu no colédoco

Colecistohepática: síndrome de Mirisi


Coledocolitíase Cálculo no colédoco distal

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