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TIPICIDADE

Conduta: ação / omissão


Comissivas: corresponde a um movimento corpóreo do individuo faz-se o que não poderia fazer ou se omite,
por exemplo, em uma prestação de socorro.
Omissivos: são os praticados mediante inação, ou seja, quando deixa de fazer alguma coisa. É uma conduta
negativa
Os crimes omissivos próprios são: os que perfazem com a simples abstenção da realização de um ato,
independente de um resultado posterior, nesse caso respondera pela conduta e não pelo resultado, nesses
crimes a simples omissão é suficiente para a consumação independente de qualquer resultado.

Crime praticado por pessoa jurídica


-Sujeito ativo do crime: é a pessoa humana que realiza o fato descrito como crime
-Sujeito passivo do crime: é o titular do bem jurídico atingido pela conduta criminosa.

A pessoa jurídica poderá receber sanções penais


Sendo assim a pessoa jurídica não pratica ações criminosas, porem poderá a pessoa física que estiver afrente
dela cometer delitos.

CONDUTA DOLOSA
Diz-se o crime: doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo como resultado
deve-se entender a lesão o u perigo de lesão de um bem jurídico.

DOLO DIRETO= que o resultado (teoria da vontade) , pode ser de 1° grau (vontade especifica e direcionada
de praticar a conduta típica e alcançar o resultado , relaciona-se a finalidade desejada do agente)
Ou de 2° grau ( relaciona-se ao meio escolhido e aos efeitos colaterais) EXEMPLO : colocar uma bomba em
um avião e matar seu desafeto 1° grau e matar os demais 2° grau.

DOLO EVENTUAL= não se trata na obtenção de um resultado especifico, porem prevendo que o evento possa
acontecer assim assume o risco de causar.

CONDUTA CULPOSA
É A CONDUTA VOLUNTARIA (AÇÃO OU OMISSÃO) QUE PRODUZ RESULTADO ANTIJURIDICO NÃO QUEIRDO
MAS PREVISIVEL, E PREVISTO QUE PODERIA, COM DEVIDA ATENÇÃO SER EVITADO.
SÃO ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO:
A. Conduta humana: consiste na ação ou na omissão dirigida ou orientada pelo desejo que causa um
resultado involuntário.
B. Convívio social: sua conduta não condiz com o que é esperado pela sociedade e pela lei, sendo como a
imprudência, negligencia imperícia.
C. Resultado naturalístico: somente haverá crime se a ação resultar uma lesão a um bem jurídico, assim
percebe-se que não há tentativa nos crimes culposos.
D. Nexo casual: elo que liga a conduta do agente ao resultado.
E. É a capacidade objetiva de prever a possibilidade da ocorrência do resultado não querido, nas
condições em que se encontrava no momento da conduta.
F. Tipicidade: nos crimes culposos não esta descrita como nos crimes dolosos, são normalmente tipos
abertos que necessitam de complementação de uma norma de caráter geral.
MODALIDADES DE CULPA
IMPRUDENCIA NEGLIGENCIA, IMPERICIA.

Nexo causal.
É um elemento do fato típico, se a conduta produz um resultado é porque existe uma relação de causa e
efeito entre a conduta e o resultado.
Questão 62 - José subtrai o carro de um jovem que lhe era totalmente desconhecido, chamado João. Tal subtração deu-
se mediante o emprego de grave ameaça exercida pela utilização de arma de fogo. João, entretanto, rapaz jovem e de
boa saúde, sem qualquer histórico de doença cardiovascular, assusta-se de tal forma com a arma, que vem a óbito em
virtude de ataque cardíaco.
José não responde pela morte de João.

Tipicidade formal
Tipicidade formal: é adequação daquele ato praticado ao código penal. Ex: o crime de furto 155
Tipicidade material: verifica a relevância da ofensa ao bem jurídico
Sendo que se não houver ofensa ao bem jurídico, aplica-se o principio da insignificância em consequência
afasta a tipicidade do delito.

Crime tentado e crime consumado


O crime este consumado quando se reúne nele todos os elementos de sua convicção legal
Elementos da convicção: cogitação, a preparação execução, consumação (itercimines) ou fases do crime.
Tipos de crimes:
Materiais: (resultado naturalístico) ex: homicídio muda o mundo fisco é obrigatório ter o resultado
Formais: existe o resultado naturalista não necessita acontecer, EX: corrupção ativa.
Mera conduta: sem resultado naturalístico ex: invasão de domicilio (gordo)

Crime tentado: circunstancias alheia a vontade do agente.


Ele cogita, prepara e entra execução só não termina por vontades alheias e não consegue terminar.

Forma de tentativa:
Cruenta: chamada de tentativa vermelha onde houve lesão
Incruenta: não houve lesão 10 tiros e errou os 10
Perfeita: gasta todo potencial lesivo deu os 5 tiros ( crime falho)
Imperfeita: que eu não uso tudo gastei só 3 tiros e sobrou 2
Pena da tentativa: diminuição obrigatória.

Não vale tentativa, Preterdoloso, unisubsistente um único ato, Contravenção penal, Culposo, Atentado,
Condicionado, Habituais, Omissivos próprios.

Desistência voluntaria e arrependimento eficaz


Desclassificação da figura típica e o agente só respondem pelo crime mais grave
Existe a cogitação, preparação, execução (ex: deu um tiro viu que não matou e desiste voluntariamente de
matar).
Desistência voluntaria: por vontade própria
Ato eficaz: age e evita o resultado não espontâneo

Arrependimento posterior:
Tem que ser o crime:
Sem violência e sem grave ameaça a pessoa
Reparar o dano
Tem que ser o ato voluntario
Tem que ser antes da denuncia ou queixa
Se isso acontecer gera redução obrigatória da pena

Crime impossível
Ineficácia do meio empregado (ex: tentar matar alguém com arma de brinquedo)
Impropriedade absoluta do objeto (ex: tentou matar alguém que anteriormente a 10 minutos já tinha
falecido de infarto, sendo assim o objeto vida não existia mais)

Crime agravado pelo resultado: é aquele quando se tem uma intensão previa de crime, só que o resultado do
crime é mais grave do projetado anteriormente

Qualificação de crime tentado:


Dolo + dolo = namorado descobre que o filho não é dele e espanca sua esposa até a morte com intensão de
matar o feto na barriga ( dolo = lesão + aborto)

Culpa + culpa = acampando e fez uma fogueira pegou fogo e matou os que estavam acampando (incêndio +
crime de homicídio culposo)

Culpa + dolo= causa acidente no transito (infringiu o CTB + dolosamente saiu sem prestar socorro)

Principio da insignificância:
O mesmo retira o fato típico
Mínima ofensividade
Ausência de periculosidade da ação
Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento
Inexpressividade da lesão jurídica provocada
Exemplo: um furto de um passe de 50 centavos.

Erro do tipo
Erro do tipo essencial: desculpável, (retira o dolo e a culpa)
Indesculpável (retira o dolo mais permite a culpa se prevista em lei)
Ex: dono de BMW A e B foram para uma boate porem os chaveiros estão abrindo mais de uma BMW e o
mesmo troca sem querer os carros e é indiciado no crime de furto porem nesse caso é perdoado por engano e
não se retira o DOLO e a CULPA. (desculpável)

Caçando javali com seu amigo, tem uma moita passa um javali e some não se preocupa e faz um dispara para
o nada e acaba acertando e matando outros caçadores que estava atrás. Art 121 porem tinha Dolo porem ele
não queria matar ninguém somente o animal e por ter em lei o homicídio culposo respondera na forma
culposa.

Erro do tipo acidental:


(erro sobre a pessoa)
A pessoa pretendida não pode sofrer perigo
Ex: um filho quer matar o pai porem o pai não vai ao local e outra pessoa é morta por engano no lugar do pai;
sendo assim será punido com se tivesse matado o pai com agravamento de pena.
(erro na execução)
A quer matar B e o mesmo esta em uma praça e tem uma pessoa ao lado que o A nem conhece (motivo de
briga de jogo de azar motivo fútil) assim erra o B e mata o C. respondera como se tivesse matado B. sendo
assim no erro de execução a pessoa pretendida deve estar no local e sofrer perigo
Resultado múltiplo: A quer matar B atirou e varou outras pessoas

(erro sucessivo ou dolo geral)


A com intenção de mata da um tiro na cabeça de B o mesmo ainda vivo e A amarra uma pedra e jogo B no mar (dois
crimes 121 + ocultação de cadáver) morreu por afogamento mesmo assim ser apenado por 121+ ocultação de cadáver

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