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ONU MULHERES – A VULNERABILIDADE DAS MULHERES EM CENÁRIOS DE GUERRA

Afeganistão: com a volta do talibã no poder muitas mulheres são


privadas de diversos atos que eram comuns no dia a dia delas. Anualmente
novas leis surgem e acabam com os direitos das cidadãs.
Aproximadamente 80% dos cerca de 250 mil afegãos forçados a
abandonar suas casas desde o final de maio são mulheres e crianças.
Quase 400 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas desde o início do
ano. Esse número soma-se a 2,9 milhões de afegãos já deslocados
internamente em todo o país – dado registrado no final de 2020.

Alemanha: o país atualmente vem recebendo um número considerável de


imigrantes da Ucrânia devido aos conflitos andam ocorrendo por lá, por
consequência disso muitas ucranianas veem estando sujeitas a uma
prostituição forçada, na qual homens se aproveitam da situação de desespero
das mulheres e as traficam.

https://www.dw.com/pt-br/refugiadas-na-mira-de-traficantes-na-alemanha/a-
61087396

França: Crianças e mulheres são vítimas de abuso sexual em centro de


refugiados. “Além do "sofrimento físico e psicológico grave" das mulheres
e crianças migrantes, ocorrem também nestes casos as "múltiplas
complicações associadas como stress pós-traumático, sofrimento físico e
moral, gravidezes indesejadas, abortos, infecções", declarou a ONG.
“Prestar queixa na polícia se torna uma verdadeira corrida de
obstáculos", afirma o comunicado”.

https://www.rfi.fr/br/franca/20170308-refugiados-na-franca-70-de-mulheres-e-
criancas-sofrem-violencia-sexual

Iraque: Duramente afetadas pelo conflito, as mulheres costumam liderar


e ser o arrimo das famílias em campos de deslocados. Porém elas enfrentam
muitas dificuldades para manter seus filhos sem os maridos, detidos ou
desaparecidos. As iraquianas também estão expostas à estigmatização e são
impedidas de retornar às suas cidades, onde suas casas costumam ser
destruídas.
https://www.icrc.org/pt/mulheres-no-iraque

Quatar:
https://ge.globo.com/blogs/dona-do-campinho/post/2021/10/27/presidente-da-
fifa-visita-jogadoras-afegas-refugiadas-no-catar.ghtml

Turquia: A violência doméstica é presente na sociedade turca e muitas


vezes vista como algo natural e necessário. Há mulheres que sofrem com isso
em silêncio justamente porque a sociedade considera muitos atos contra as
mulheres como um ato natural e necessário e também por uma dependência
econômica e emocional. A violência que tratamos aqui é a doméstica e essa
não tem fronteiras. Acredito que o
posicionamento dos líderes políticos contribui muito para que esse tipo de
violência deixe de existir. Embora existam leis, elas soam como um eco que
parece ser ouvido muito distante surtindo pouco efeito para mudanças. Umas
das principais coisas que sempre compartilho com pessoas que me fazem
perguntas sobre isso é que conhecer as leis fará sempre diferença, mas
conhecer os costumes e modo social de vida será crucial para viver na Turquia.
O Presidente Recep Tayyip Erdoğan fez algumas declarações “as mulheres
não são iguais aos homens por sua natureza delicada”. Acrescentou
também: “nossa religião definiu uma posição para as mulheres: a
maternidade.”

Rússia: A legislação do país proíbe que mulheres trabalhem em 456


ocupações e 38 ramos da indústria, como por exemplo mergulhadoras
profissionais, paraquedistas e motoristas de ônibus, trabalhos considerados
“muito árduos, perigosos ou nocivos à saúde das mulheres, sobretudo a sua
saúde reprodutiva”

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