INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

Ao decorrer dos tempos, devido à competitividade entre várias empresas no


mesmo mercado oferecendo produtos e serviços muitos similares, fizeram
gerar uma busca por parte das organizações em como, renovar suas formas de
trabalho, no que tange aos produtos e serviços que oferecem ao mercado com
o objectivo de acompanhar o rápido desenvolvimento tecnológico e a
globalização dos mercados, pois a exigência por produtos e serviços de melhor
qualidade e tecnologicamente mais avançados por parte dos consumidores tem
um aumento significativo.

Segundo Brito, Pereira & Linard (2013), desde os primordios da humanidade,


existiram pessoas que se destacavam em termos de inovação e criatividade,
bem como a descoberta do fogo, as novas formas de vestuário, as formas de
locomoção e entre outros. A essas práticas inovadoras se deu então o nome do
Empreendedorismo.

O empreendedor em uma sociedade devia ser na totalidade dos casos o meio


de atenção das instituições e empresas. Atendendo à existência de uma
preocupação por muito tempo de que isso é autêntico pouco se fez de
necessário para realmente entender esse fenómeno, e avaliar o
desenvolvimento de sua contribuição para o progresso económico, dali que o
empreendedorismo é um factor importante na economia de qualquer país. As
ideias de muitas pessoas que desenvolvem e empreendem contribuem para
que a economia se estruture, cresça e consolide, criando assim riquezas e
gerando espaço de satisfação.

Muitos foram os autores que têm escrito e investigado sobre o


empreendedorismo, por isso para o desenvolvimento desta investigação se
teve em conta alguns critérios mais actuais como: o dado pelo Francisco
(2013), onde expõe que o empreendedorismo se encontra no centro da política
económica e industrial, abrangendo, a criação de novos negócios e o
desenvolvimento de novas oportunidades em organizações já existentes, assim
como na criação de novos negócios. Esse enfoque se refere ao
empreendedorismo praticado em empresas já estabelecidas, que já passaram

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pelas fases iniciais de crescimento e que estão em busca de alternativas
inovadoras para crescer ainda mais.

O empreendedor é o responsável pelo crescimento económico e pelo


desenvolvimento social. Por meio da inovação, dinamiza a economia. O
conceito de empreendedorismo trata não só de indivíduos, mas de
comunidades, cidades, regiões, países. Implica a ideia de sustentabilidade. O
empreendedorismo é a melhor arma contra o desemprego. Segundo Timmons
(2014), “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa.

Para o Boszczowski e Teixeira, (2015), “o conceito do empreendedorismo


sustentável envolve, portanto, a identificação, criação e exploração de novos
negócios que possibilitem ao empreendedor obter lucros da solução de um
problema ambiental e social”. Também ressaltam que para entender o
processo empreendedor como promotor do desenvolvimento sustentável, é
necessário analisar as fontes e o processo de achado de oportunidades de
negócios sustentáveis.

Também expõem que o empreendedorismo é essencial para a geração de


riquezas para dentro de um país, promovendo o crescimento económico e
melhorando as condições de vida da população. É também um factor
importante na geração de colocações e renda, podem produzir bem-estar
social apresentando solução para muitos problemas, já que o conceito de
empreendedorismo é muito mais amplo que a simples ideia de abrir um
negócio.

Ainda pela visão dos autores citados, ressaltam que “inovação de produtos e
de processos de produção está no coração da competitividade de um país. A
concorrência leva a aumento da eficiência económica”. Economias mais
crescidas têm um número maior de grandes empresas que abastecem o
mercado satisfatoriamente, além de que gerem mais oportunidades de trabalho
assalariado. Isso gera níveis menores de empreendedorismo por necessidade,
fazendo com que o empreendedorismo por oportunidade se concentre em
sectores mais inovadores.

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Todo isso nos leva a concluir que dos ideais empreendedores, produtos e
tecnologias que simplificam tarefas rotineiras surgem ou são aperfeiçoados,
proporcionando comodidade para um ambiente que vai mostrando cada vez
mais complexidade.

A empresa na qual nos propusemos estudar, faz parte do ramo hoteleiro,


oferecendo serviços como Hospedaria, Restaurante e Piscina, sendo a
prestação do serviço é um requisito indispensável para o desenvolvimento e
crescimento da mesma, o que se pôde perceber o que o hotel efectuou poucas
mudanças no que se refere a prestação de serviço, pelo que, os serviços
oferecidos pelo restaurante não se diferenciam de outros competidores, ficando
deste modo a empresa sem uma identidade gastronómica, também, o modelo
de hospedagem continua a ser o mesmo. Nesse caminho, verifica-se a falta de
pessoal com criatividade e inovação para dinamizar e colocar a empresa em
destaque com relação aos concorrentes.

Por isso partindo de toda esta fundamentação, o estudo realizado no Hotel


Palace View LDA e a aplicação de vários instrumentos se puderam declarar a
seguinte Situação Problemática:

 Não existe um conjunto de acções que permitam a formação de


empreendedores no Hotel.
 Os trabalhadores possuem pouco conhecimentos sobre os fundamentos do
empreendedorismo interno como aspecto essencial no crescimento
económico da organização, o que requer incorporar a preparação de
pessoas com qualidades de empreendedor.

Tendo em conta todo o exposto anteriormente se declara o seguinte


PROBLEMA CIENTÍFICO: como o empreendedorismo Interno influenciará no
crescimento e desenvolvimento económico do Hotel Palace View Lda.

Para dar resposta ao problema anteriormente enunciado elaborou-se os


seguintes objectivos:

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OBJECTIVO GERAL: Propor um conjunto de acções que permita alcançar o
crescimento e desenvolvimento económico do Hotel Palace View Lda a partir
do empreendorismo interno.

OBJECTIVOS ESPECIFICOS:

1- Fundamentar teoricamente o empreendedorismo interno.


2- Diagnosticar o estado actual do empreendedorismo Interno no Hotel Palace
View Lda.
3- Elaborar um conjunto de ações que permitam alcançar o desenvolvimento e
o crescimento económico do Hotel Palace View Lda a partir do
empreendorismo interno.
OBJETO DE ESTUDO: O empreendedorismo interno e como CAMPO DE
ACÇÃO: O crescimento e desenvolvimento económico do Hotel Palace View
Lda a partir do empreendorismo interno.

Considerando o problema e os objectivos estabelecidos propõe-se como ideia


a defender: a aplicação de um conjunto de acções que permitam alcançar o
crescimento e o desenvolvimento económico a partir do empreendedorismo
interno ajudará de forma sustentável o Hotel Palace View LDA.

CONTRIBUIÇÃO PRÁTICA À INVESTIGAÇÃO.

Através da avaliação e correcção dos problemas identificados, espera-se que a


pesquisa produza os seguintes resultados, de acordo com as possibilidades de
realização, conforme os prazos abaixo:

1. Melhoria continuada da qualidade no ambiente de trabalho, proporcionando


desenvolvimento pessoal e profissional aos colaboradores e lucros para a
organização.
2. Crescimento da organização quanto à qualidade no serviço, gerando
resultados satisfatórios a seus grupos de interesses (clientes internos e
externos, colaboradores, fornecedores, e a sociedade),
3. Possibilitar o desenvolvimento profissional dos colaboradores;
4. Identificar os pontos Fortes e fracos da organização na visão dos
colaboradores, permitindo assim a melhoria do nível de satisfação destes.
5. Oferecer condições para o desenvolvimento e a inovação.

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6. Oferecer condições satisfatórias de trabalho, de acordo com os interesses
dos colaboradores.

JUSTIFICATIVA

O tema ora em causa foi impulsionado pela necessidade de analisar e


compreender a influência do empreendedorismo interno como factor
dinamizador do desenvolvimento e crescimento económico no hotel palace
View Lda, assim como a criação de um ambiente no qual a inovação pode
florescer de forma a transformar pessoas comuns que nunca viram um cliente,
em empreendedores de sucesso que assumem responsabilidades e papeis
dentro da empresa, que jamais sonharam ser possiveis. As organizações de
hoje percebem que seu principal activo não é o financeiro e sim o humano, que
é um capital difícil de ser contabilizado, mas que dá a empresa um grande
diferencial, ou seja, é considerado como seu factor de competitividade. Pois, o
empreendedor interno é um colaborador da empresa que inova, identifica e cria
oportunidades de negócios, planea e dirigi novas combinações ou arranjos de
recursos para agregar valor, agindo para satisfazer necessidades latentes e
que procura fazer de forma mais eficaz o que já é feito.

Tendo em conta que o empreendedor interno é qualquer pessoa da


organização, que utiliza o seu talento para criar e conduzir projectos de caráter
empreendedor dentro da organização, independentemente da cultura
organizacional favorecer ou não o seu surgimento, as empresas que querem se
destacar no mercado e ganhar da concorrência, precisam inserir no quadro de
pessoal, pessoas com caracteristicas e qualidade de empreendedoras, por que
empresas lideres no mercado querem sempre mais, não descansam, estão
sempre a inovar e, para issso, as organizações precisam avaliar as
competências dos funcionários e detectar nas áreas onde necessita-se de mais
informação e formação.

METODOLOGIA

Para desenvolver esta investigação se utilizam métodos teóricos tais como:


análise - síntese, indutivo - dedutivo, histórico – lógico e empíricos como:
observação, entrevista, inquérito.

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Tendo em conta a sequência de conteúdos e a organização da matéria, a
estrutura do trabalho é a seguinte: uma introdução, três capítulos, conclusões,
recomendações, bibliografias, anexos e apêndices. No primeiro capítulo da
fundamentação teórica apresenta-se o conteúdo científico pesquisado em
diferentes obras de diversos autores, assim como a contextualização
relacionada a empreendedorismo interno. No segundo capítulo tratou-se da
metodologia aplicada ao longo da pesquisa. No terceiro capítulo apresentam-se
os resultados obtidos durante a mesma e por último deu-se uma proposta de
acções que permitam melhorar o desempenho dos trabalhadores a partir do
empreendedorismo interno ajudará a crescimento e desenvolvimento
económico do Hotel Palace View LDA.

CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA QUE SUSTENTAM O


EMPREENDEDORISMO INTERNO.

Neste capítulo apresentam-se os fundamentos teóricos que sustentam o


empreendedorismo interno como factor de crescimento das empresas de forma
sistematizada com o intuito de dar resposta ao primeiro objectivo específico,
partindo dos antecedentes históricos, os conceito contextuais, assim como,
todos os aspectos cognitivos relacionado ao empreendedorismo.

1.1 Antecedentes Históricos que sustentam o empreendedorismo interno.

A história do Empreendedorismo se confundi com a história do próprio homem,


pois acredita-se que o “comportamento empreendedor” sempre existiu e que foi
esse comportamento que nos impulsionou a criar, construir e evoluir.

A primeira noção de empreendedorismo partiu dos franceses no século XV.


Isso porque foi utilizada pela primeira vez a palavra empreender, que vem do
francês entre premeu e significa começar algo novo e que assume riscos, a
descrição mais comum usada na época era “celui qui entreprend quelque
chose”, que significa aquele que se compromete com algo.

No início, o termo empreendedorismo era atribuído ao profissional que possuía


habilidades técnicas para produzir. E também colaborava com o

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desenvolvimento económico e com a transformação de recursos em negócios
lucrativos.

Richard Cantillon, notório escritor e economista desta época, é considerado por


muitos um dos criadores do termo empreendedorismo. Isso em razão de ter
sido um dos primeiros em diferenciar o empreendedor – aquele que assume
riscos – do capitalista – o que subministrava o capital.

Mesmo que para muitos o campo de investigação em empreendedorismo seja


relativamente novo, os pensamentos pioneiros sobre o térmo não são,
provavelmente a função é tão antiga como o intercâmbio e o comércio entre os
indivíduos na sociedade, mas, entretanto, este conceito não era discutido
somente da evolução dos mercados económicos, por isso os cientistas se
interessaram pelo fenómeno.

Depois de um grande período de estagnação aplicado pelo sistema feudal na


economia europeia, onde o direito de propriedade era restrito e os produtos
altamente tarifados e durante a Idade Média, essas condições se modificaram
lentamente e o sistema de empreendedorismo evoluía com apoio nas classes
dos comerciantes e na ascensão das cidades. Neste período, o termo
empreendedor foi usado para descrever tanto um participante quanto um
administrador de grandes projectos de produção.

No século XII, este termo era usado para referir-se “aquilo que incentiva
brigas”. Já no século XVII, representado pela era económica, o empreendedor
estava ligado à pessoa que “tinha responsabilidade e coordenava uma
operação militar”, e no fim deste século e início do século XVIII, foi usado como
referência a pessoa que “criava e conduzia iniciativas”.

A natividade empreendedora se expandiu ao longo dos séculos XVI e XVII com


o conhecimento experimental e, portanto, epistemológico ou apoiado nas
habilidades, voltando-se cada vez mais instrumentais para corrigir as
ineficiências ou subministrar novas soluções, bens e serviços. Com a
especialização do conhecimento, a descoberta de oportunidades comerciais e
a actividade empreendedora se intensificaram no século XVIII. Neste mesmo
período, o térmo era utilizado para referir-se às ocupações específicas,

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entretanto, a continuidade da evolução se foi ampliando e a figura da pessoa
empreendedora se voltou mais relevante que sua ocupação.

Os primeiros exemplos de empreendedorismo começaram a surgir, quando


produtores locais estabeleciam acordo contratual com o governo para realizar
algum serviço ou subministrar seus produtos.

No século XVIII, surge outra relação entre assumir riscos e o


empreendedorismo. Devido ao conceito de industrialização que se pulverizava
por todo mundo, através da Primeira Revolução Industrial que ocorreu em
Grande Bretanha.

Nessa linha histórica, uma figura importante foi Richard Cantillon (aprox. 1680-
1734), pois suas contribuições descrevem que os empreendedores estavam
envolvidos em troca de mercadorias dirigidas ao lucro e decisões empresariais
tomadas em face das incertezas, por outra parte a figura do francês Jean
Baptiste Say (1767-1832), que definia o empreendedor no papel de
coordenação de produção e distribuição, ou seja, um coordenador que
consistia em combinar os factores (terra, capital e indústria humana) de
produção que resultavam em novas iniciativas.

Já nos Séculos XIX e XX, a era da industrialização no mundo. Neste período,


as acções dos empreendedores envolviam organização e controle. O que
acabava confundindo suas atribuições com as de um empresário e
administrador.

Os empreendedores eram analisados apenas do ponto de vista económico,


como aqueles que organizam a empresa e são designados a pagar os
empregados, planejar e controlar as acções crescidas na empresa. Mas
sempre a serviço do capitalismo.

No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força apenas nos anos 90,


durante a abertura económica ao mercado internacional. A entrada de
fornecedores estrangeiros determinou o controlo dos preços, sendo uma
condição muito importante para o país voltar a crescer.

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Entretanto, nem todos os negócios obtiveram êxito. Alguns sectores, por
exemplo, não conseguiram competir com os produtos importados por falta de
planeamento, pois nesta etapa o empreendedorismo ganha força no Brasil com
a abertura da economia, o que propiciou o surgimento de entidades como o
Sebrae.

Para o ano 1997 é criado um curso de Administração em São Paulo com


habilitação em empreendedorismo e pequenos negócios, permitindo
estabelecer um modelo com factores fundamentais para que uma acção seja
empreendedora, visando energia, liderança e relação, surgindo assim um
centro de empreendedorismo na Universidade de São Paulo (Usp).

O ano 2004 é marcado por eventos ligados ao empreendedorismo, o que


ocasionou a criação do primeiro congresso de empreendedores celebrado no
ano 2006, após, o gosto por empreender crescer no Brasil e no mundo. A cada
dia, novas pessoas decidem impulsionar e colocar em prática suas propostas
inovadoras.

O empreendedorismo em Angola inicia-se na década de 1990, tendo ocorrido a


criação de entidades, como INAPEM (Instituto de apoio ás micro, pequenas e
médias empresas). Antes da criação desta entidade raramente comentava-se
sobre o empreendedorismo e a iniciativa para a criação de pequenas
empresas. A situação política e económica em Angola não eram favoráveis e
não ocorria um apoio para o mercado empreendedor.

Com a conquista da paz alcançada em 2002, aliada ao crescimento económico


que o país vai registando, houve a necessidade de o Estado criar outras
instituições de apoio ao empreendedorismo como: O BUÉ (Balcão único do
empreendedor) e o CLEASE (Centro locais de apoio aos serviços de
empreendedorismo) que em estreita ligação com as instituições bancárias
facilitam no acesso ao Crédito para materialização da ideia do negócio do
empreendedor. Pode-se afirmar que o INAPEM é um dos principais órgãos de
apoio ao pequeno empresário, e que busca junto a essa entidade o apoio
necessário para constituir, certificar a sua empresa, e também a consultoria
para a solução das principais dificuldades.

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1.2 Principais conceitos do empreendedorismo interno.

Para o estudo do empreendedorismo, são várias as teorias que se levantam,


as quais tendem, entretanto, a conter elementos comuns:

O economista francês Jean-Baptiste Say em 1814 usou o térmo


“empreendedor” para identificar o indivíduo que transfere recursos económicos
de um sector de baixa produtividade para um sector de produtividade mais
elevada. O autor enfatizou ainda a importância do empreendedor para o bom
funcionamento do sistema económico.

Ao longo dos últimos séculos vários estudiosos tentam compreender o


empreendedorismo, sendo possível encontrar na literatura diferentes
abordagens. Alguns autores relacionam empreendedorismo a inovação e
utilizam a figura do emprendedor para melhor explicar o conceito de
empreendedorismo (Schumpeter, 1934; Drucker, 1985).

Para Schumpeter (1934) o empreendedor é aquele que inova através da


introdução de um novo método de produção, através da abertura de um novo
negócio e entrada num novo mercado, através da conquista de uma nova fonte
de matéria-prima ou de produtos semi-acabados, ou até mesmo através de um
novo modelo de gestão organizacional. Drucker (1985) associa igualmente
empreendedorismo a inovação e considera que para as empresas serem
inovadoras estas têm de criar algo de novo ou diferente e alterar os valores.

O conceito mais aceite de "Empreendedorismo" foi popularizado pelo


economista Joseph Schumpeter 1945 como sendo uma peça central à sua
teoria da Destruição criativa. Segundo Schumpeter o empreendedor é alguém
versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas
ao reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as
vendas de sua empresa. De fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida
para uma sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia seu
processo económico ao homem de negócios privado.

Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker,  foi


introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar

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em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de
Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mais dentro de uma
organização.

Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de
empreendedorismo, Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”.
Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com
valor, dedicando tempo e o esforço necessário, assumindo os riscos
financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as
consequentes recompensas da satisfação económica e pessoal.

Segundo Schumpeter (1984 apud Brito, Pereira & Linard 2013) economista
austríaco, defendeu o papel do empreendedor e seu impacto sobre a
economia. Definiu o térmo como alguém com desejo e potencial de converter
uma notícia concebe ou invenção em uma inovação bem sucedida, tendo como
principal tarefa a “destruição criativa”. Para o autor, o empreendedor é capaz
de modificar a economia introduzindo novos produtos ou serviços no mercado.

O empreendedor é identificado como um dos factores de crescimento e


desenvolvimento económico da sociedade, pois é ele quem gera riquezas,
implementando inovações de todos os tipos nas organizações contemporâneas
e no país em geral.

Kirzner (1973) e Venkataramann (2000) entendem que o empreendedorismo


refere-se à descoberta e à exploração de oportunidades. Também para Fayolle
(2007) e Audretsch (2006) o empreendedorismo é o processo de exploração de
oportunidades que existe no ambiente, ou algo que é criado através da
inovação para acrescentar, ou criar valor, inclui também a criação e gestão de
novos negócios.

Para Gartner (1989) o empreendedorismo relaciona-se com a criação de novas


organizações e, mais especificamente com o processo através do qual uma
organização é criada. Assim, para este autor, o estudo do empreendedorismo
deve centrar-se no surgimento das empresas, em particular na forma como as
oportunidades são detetadas e na forma como as empresas são criadas.

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Também Fillion (1999) associa a imagem do empreendedor à capacidade de
imaginar e de desenvolver uma visão e consequentemente à capacidade de
estabelecer objetivos. Em estudos posteriores, Bessant & Tidd (2011)
compreendem o empreendedorismo, numa abordagem mais comportamental,
tentando compreender um conjunto de características humanas que combinam
estrutura com paixão, planeamento com visão, ferramentas com o
conhecimento de as utilizar, estratégia com energia para a colocar em prática,
e julgamento com correr riscos. Também estes autores referem que o
empreendedorismo conduz à inovação para criar valor.

Mais recentemente, Hisrich, Peters & Shepherd (2010) definem o


empreendedorismo como um processo dinâmico de criação de riqueza que
envolve criar algo novo de valor, e que requer muito esforço e tempo
despendido.

Vários autores entendem que o empreendedorismo é algo que contribui muito


positivamente para a economia (Fayolle, 2007; Sarkar, 2010; Dornelas, 2014),
nomeadamente através da criação de novos negócios e postos de trabalho, do
aumento da competitividade conseguida através da diferenciação suportada na
inovação.

Segundo Reis, et Ao (2006), o desenvolvimento sustentável de um país, que é


proporcionado pelas novas iniciativas, é resultado de um desenvolvimento
local, isto é, nas demarcações, bairros, municípios, estados, etc. Sendo assim,
a concebe básica consiste de que, para que o desenvolvimento global seja
alcançado, os desenvolvimentos locais também devem ser alcançados.

De acordo com o Dornelas (2008 apud Careli, et al, 2013) “Empreendedorismo


é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto levam a
transformação de concebe em oportunidades”. O processo empreendedor vai
além da criação de novos negócios, alguns aspectos são determinantes para
voltar um empreendedor, tais como ter iniciativa, ser apaixonado do que faz,
ser criativo, assumir os riscos e a possibilidade de fracassar, ser comprometido
e ser ousado apesar dos obstáculos que aparecem pelo caminho.

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O Empreendedorismo como “comportamento”, pode estar aceso a um negócio,
uma organização, mas também pode estar aceso a um projecto, a uma
conquista pessoal. (Alves, 2011, P. 15). Partindo desse ponto, leva-nos a
entender sobre a possibilidade da existência de “formas” do
Empreendedorismo. “E ainda segundo o mesmo autor, o que era só
“Empreendedorismo”, agora pode ser subdividido em Empreendedorismo de
negócios”; “Empreendedorismo social” e “entra-empreendedorismo ou
simplesmente Empreendedorismo Interno”.

Tendo em conta todo o abordado por cada um dos autores com respeito às
definições dadas concluímos dando as seguintes definições:

Empreendedorismo é o principal factor promotor do desenvolvimento


económico e social de um país. Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar
os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do
empreendedor.

Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de


competências e habilidades relacionadas à criação de um projecto (técnico,
científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa
realizar, fazer ou executar.

O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e


pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas
soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência do
empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da
preocupação com a melhoria do produto.

O tema “empreendedorismo Interno” não é algo novo, já vário estudioso e


professores falaram sobre isso, o que se pretende aqui é ampliar ou
acrescentar a definição do empreendedorismo e aplicá-la a outras áreas sem
perda conceptual.

Assim sendo, importa cunhar o término Empreendedorismo interno e entender


como as empresas poderão implementá-lo para dar impulso as mudanças

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necessárias que levarão as organizações a por em prática a criatividade e
inovação como factor chave para o êxito. (Dornelas, 2010, P. 38).

Podemos entender o térmo Empreendedorismo como fazer algo diferente,


dinamizar a situação actual e procurar, novas oportunidades de negócio, tendo
como foco a inovação e a criação de riqueza.

Para o Dornelas, (2010, P. 38). “O Empreendedorismo interno pode ser


definido como sendo a identificação, desenvolvimento, captura e
implementação de novas oportunidades de negócio, que requerem mudanças
na forma como os recursos são empregados nas empresas; conduzem para
criação de novas capacidades empresariais; essas capacidades resultam em
novas possibilidades de posicionamento no mercado, procurando um
compromisso de comprimento agrado”.

Nesse caminho, o Empreendedorismo Interno surge pela necessidade


identificada nas grandes empresas de programar e incentivar o
Empreendedorismo para dentro dos sub-departamentos. Portanto, como
exemplo do Empreendedorismo interno, podemos considerar, um empregado
que apresenta um comportamento empreendedor, independentemente de sua
função na organização, e é esse comportamento que o leva a merecer
destaque e crescer profissionalmente. Logo, tema-o a ser tratado, não
beneficia apenas a empresa, mas também o colaborador da mesma.

Segundo Hitt; Ireland e Hoskisson, (2015 apud pelo Chiavenato 2007)


“Empreendedorismo Corporativo ou interno é um processo no que um indivíduo
ou grupo de uma organização existente criava uma nova iniciativa ou
desenvolve uma inovação”. Outra perspectiva importante é que o
empreendedorismo interno é a soma dos esforços de inovação, renovação e
iniciativa de uma? As provas sugerem que práticas de empreendedorismo
corporativo são facilitadas pela efetiva utilização do processo de administração
estratégica.

A partir do que se referiu anteriormente, ser empreendedor significa fazer


diferente, procurar por novas oportunidades, correr riscos calculados, sendo

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que, essa prática pode ser implementada para dentro de uma empresa ou
negócio já existente.

Para a Dolabela (1999, P. 28 apud Paiva 2008) "O empreendedor é um ser


social, produto de médio no que vive (época e lugar. É um fenômeno regional,
ou seja, o perfil do empreendedor pode variar de um lugar para o outro".

Todo empreendedor de êxito precisa possuir algumas características que o


tornam diferentes de outros. Segundo Alves, (2011, P. 18) distingue-as da
seguinte forma:

a) Procura oportunidades e tem iniciativa

b) Faz as coisas antes de ser pedido ou antes de ser forçado pelas


circunstâncias. Faz para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou
serviços.

c) Corre riscos calculados

d) Avaliam alternativas e calcula riscos deliberadamente. Faz para reduzir


os riscos ou controlar os resultados. Colocasse em situações que
implicam desafios ou riscos comedidos.

e) Exige qualidade e eficiência

Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápidas, ou mais trocas.


Faz de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem qualidades de
excelência. Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho
seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda a qualidades de qualidade
previamente acordados.

a) Persistência

Atua diante de um obstáculo significativo. Faz repetidamente ou muda de


estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo. Assume
responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário para alcançar metas e
objetivos.

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b) Comprometimento

Faz um sacrifício pessoal ou depende de um esforço extraordinário para


completar uma tarefa. Colabora com os empregados ou se coloca no lugar
deles, se for necessário, para terminar um trabalho. Esmerar-se em manter os
clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade em comprido
agrado, acima do lucro em curto prazo.

Para o Gehlen (2012) o perfil do empreendedor interno não difere do conhecido


perfil do empreendedor, uma vez que são conceitos intimamente acesos.
Enquanto, pode-se enlaçar algumas características do perfil do empreendedor
corporativo, tais como:

a) Tem necessidade de realização.


b) Planeja e estabelece metas.
c) Tem forte iniciativa pessoal.
d) Gosta de tomar decisões e se responsabiliza pelas mesmas.
e) Compromete-se e se identifica com a organização.
f) Possui autocontrol.
g) Gosta de competir (é movido por desafios).
h) Possui empatia.
i) Possui rede de relações.
j) Deseja inovações e possui menta aberta.
Fayolle (2007) refere-se aos empreendedores como pessoas que têm
diferentes motivações, considerando-os “vendedores de competências”, que
encorajam autonomia, criatividade e iniciativa. Consequentemente, tornam-se
assim pessoas flexíveis, que tomam riscos, que são inovadores e criam valor.

Dornelas (2014) destaca vinte características que um empreendedor de


sucesso deve possuir motivação, iniciativa, paixão, visão, networkin, liderança,
trabalho em equipa, fazer a diferença, conhecimento, criatividade, dinamismo,
assumir riscos, planeamento, organização, explorar oportunidades, tomar
decisões, dedicação, autonomia, persuasão e valor para a sociedade.

Segundo Moreira (2008 chamado correio Paiva 2008) diz que antigamente, as
empresas tinham muita dificuldade em manter profissionais que tivessem muita

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iniciativa, fossem criativos e pragmáticos porque suas características de gestão
e suas estruturas previam uma conduta mais previsível desse profissional e
condicionavam procedimentos mais estáticos nas decisões internas. Hoje em
dia, as forças de mudança, com seu ritmo acelerado, impelem necessidades
novas e exigentes que requerem posturas mais ousadas, criativas e, por vezes,
corajosas.

DO MASI (1999 chamado Mazzuchett, Uecker, Uecker 2016) quanto mais a


organização tem necessidade de criatividade para corresponder prontamente
aos valores emergentes do sistema social, mais deve dispor de pessoas
motivadas.

Enquanto, quanto mais a organização fica ligada aos velhos métodos


organizacionais apoiados no controle, mais provoca efeitos desmotivadores e
cria barreiras à criatividade, mesmo quando há maior necessidade de estar
activa.

O empreendedorismo se caracteriza como uma forma de fazer a inovação


acontecer, sendo que as pessoas são as responsáveis pela transformação de
ideias em novos negócios. Entretanto, as organizações empreendedoras
devem estimular e incentivar as iniciativas empreendedoras das pessoas,
procurando oportunidades e tratando o risco como factor de mudança.
(Mazzuchett, Uecker, Uecker 2016)

1.3 O empreendedorismo interno contextualizado nas empresas de


Angola.

A economia angolana tem-se caracterizado por um elevado desenvolvimento


ao longo de anos consecutivos, com um aumento real do PIB de mais de 15%
por ano desde 2004. Este crescimento tem sido, em grande parte,
impulsionado pelo sector petrolífero. No entanto, apesar dos assinaláveis
progressos que tem protagonizado, Angola tem ainda grande parte das suas
infraestruturas destruídas ou por desenvolver.

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Actualmente estão a ser implementadas diversas reformas em Angola, tanto a
nível regional como a nível nacional, visando a melhoria das condições
existentes e o impulso do sector privado no País.

Neste contexto, o empreendedorismo, em particular, é reconhecido como um


factor crítico para o desenvolvimento contínuo de Angola, uma vez que os
empreendedores fomentam a inovação e a competitividade, operando como
catalisadores das mudanças estruturais na economia e impelindo as empresas
a melhorar a sua produtividade. Assim, assume-se como essencial estimular a
actividade empreendedora da população angolana, de modo a permitir o
crescimento de negócios novos e inovadores, contribuindo assim para reduzir a
dependência do País relativamente ao petróleo e mantendo as mais elevadas
taxas de crescimento a nível mundial.

O projecto Global Entre preneurship Monitor (GEM - www.gemconsortium.org)


é o maior estudo de empreendedorismo realizado em todo o mundo. Tem como
objectivo analisar a relação entre o nível de empreendedorismo e o nível de
crescimento económico em vários países e, simultaneamente, determinar as
condições que fomentam e travam as dinâmicas empreendedoras em cada
país.

Iniciado em 1999, com 10 países (numa iniciativa conjunta do Babson College


– EUA, e da London Business School – Reino Unido), este projecto tem vindo a
expandir-se, contando, em 2008, com 43 países, incluindo Angola, que
participa pela primeira vez.

O GEM Angola 2008 incluiu a recolha de dados de 4 fontes:

 Sondagem à População Adulta, junto de 1.500 indivíduos (com idades entre


18 e 64 anos), residentes em Angola, utilizando um questionário
padronizado para todos os países participantes no GEM. A sondagem foi
realizada pelo Centro de Pesquisas, Sondagens e Estudos de Opinião
(CENSOP), sob a orientação do Dr. Bernardo Vieira1.
 Sondagem a Especialistas ligados ao empreendedorismo em Angola,
incluindo líderes do sistema financeiro, funcionários do governo e
empreendedores de renome. Em Angola, foram realizadas 23 entrevistas.

31
 Indicadores relacionados com aspectos macroeconómicos do
empreendedorismo, recolhidos de fontes internacionais, tais como o
relatório Doing Business 2009 do Banco Mundial, o Global Competitiveness
Report do Fórum Económico Mundial e relatórios do Fundo Monetário
Internacional (FMI).

Em Angola, já é notável a presença de pequenos empreendedores, voltando-se


em uma aposta do governo angolano como forma de diversificação da
economia para a saída da crise, assim como, o combate da fome e a pobreza.

Sendo ainda um país em desenvolvimento, estudos feitos trouxe resultados


muito interessantes no referente as iniciativas empreendedoras. O que
preocupa é o facto de grande parte dos negócios gerados no país ser apoiada
no Empreendedorismo de necessidade, ou seja, segundo Dornelas, (2010, P.
8) não são apoiadas na identificação de oportunidades de negócio e na busca
da inovação com vista a criação de negócio diferenciados, mas no
fornecimento das necessidades básicas de renda daquele que empreende,
para que tenha condições de subsistência, mantendo a si e sua família. O autor
acrescenta ainda, “são negócios, em sua maioria, informais, focados no
momento presente, sem planeamento, sem visão de futuro, sem a identificação
de oportunidade e nichos de mercado, sem o comprometimento com o
crescimento e com o desenvolvimento económico”.

Para o Dornelas, quanto mais, esteja presente em um país, Empreendedorismo


de oportunidade, major será seu desenvolvimento económico, o que, por
conseguinte, permitirá a esse país a criação de mecanismo que estimulem as
iniciativas empreendedoras. Ou seja, trata-se de um processo cíclico que solo
tem a alimentar ainda mais a busca da inovação. (Dornelas, 2010).

De salientar que, o empreendedorismo cresce numa época particularmente


arriscada. Num contexto económico e social adverso, onde a taxa de
desemprego atinge níveis muito elevados, as pessoas começam a acreditar
que não têm nada a perder e decidem arriscar em ideias inovadoras, criam as
suas próprias empresas, detectam oportunidades no mercado, investem nas
suas ideias e geram riqueza económica. Mas também há empreendedores

31
dentro das organizações já existentes, os intraempreendedores, que têm um
papel muito importante na criação de valor e no aumento da competitividade
dessas empresas.

Com a zona africana a crescer economicamente, este mercado torna-se cada


vez mais atractivo. Muito embora muitos dos países da África Subsariana
(Angola, Botsuana, Etiópia, Gana, Malauí, Namíbia, Nigéria, África do Sul,
Uganda e Zâmbia) não sejam bons para o negócio, muito frequentemente a
África é, hoje encarada por muitos como o continente das oportunidades,
sendo alguns países atractivos, em termos de investimento, nomeadamente,
Angola, Nigéria e África do Sul.

Estes países oferecem novas oportunidades, emprego e recursos e são


atractivos para os empreendedores começarem o seu negócio. Apesar de o
sector primário estar a sofrer uma descida devido às fortes inovações em alta
tecnologia, o sector das telecomunicações, bancário, construção e muitos
investimentos privados começam a surgir.

No país o empreendedorismo é incentivado pelos diversos meios de


comunicação, mostrando que o seu desenvolvimento (do empreendedorismo) é
uma das preocupações governamentais, tal como é comprovado pelo Decreto
Presidencial nº 40/12 de 13 de Março: O plano integrado de Desenvolvimento
do Comércio e Empreendedorismo tem como objectivo fundamental
impulsionar o crescimento económico sustentável, visando a redução da
pobreza; […] Tendo em conta que a produção de bens permite criar
oportunidades para novos empreendedores e novas empresas a nível local.

Em Angola, o empreendedorismo é visto pelo Estado, como um factor


importante para o desenvolvimento do País, pois é um contributo para o
crescimento económico e, consequentemente para a diminuição da pobreza e
para o melhoramento da qualidade de vida das famílias. O Estado angolano
possui dentro do seu “Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017” (PND) -
que tem o enquadramento estratégico de longo prazo estabelecido pela
Estratégia Nacional Angola 2025 - várias políticas nacionais e planos.

31
Angola reconhece que a diversificação da sua economia é um processo que só
será viável com um forte desenvolvimento do seu sector privado e empresarial,
por isso, o PND 2013-2017 consagra a “Promoção do Empreendedorismo e do
Desenvolvimento do Sector Privado Nacional” para promover o investimento
privado, o desenvolvimento dos micros, pequenas e médias empresas e o
empreendedorismo.

Angola possui legislação: Lei do Investimento Privado (Lei 20/11, de 20 de


Maio) e o Regulamento da Lei 30/11 de 13 de Setembro sobre o Micro,
Pequenas e Médias Empresas. Existe, também nesta implementação do
Balcão Único do Empreendedor (BUE). Todos, dentre as suas finalidades,
visam “Apoiar o empreendedorismo e a formalização de actividades
económicas”.

O “Programa de promoção do empreendedorismo” tem como objectivo “Apoiar


o esforço dos agentes económicos na criação de valor para a economia,
através da criação de novas empresas ou do desenvolvimento de novas
oportunidades de negócio”.

E, como Medidas de Política:

a) Implementar um Programa de Apoio aos Empreendedores.

b) Estruturar e apoiar a entrada em funcionamento da Escola do


Empreendedor.

c) Introduzir conteúdos de empreendedorismo nos programas curriculares dos


diversos níveis de ensino.

d) Implementar um Programa de Reconversão da Economia Informal.

Um empreendedor tem de ter um determinado perfil, tem de ser alguém dotado


de uma grande capacidade de criatividade, de conseguir colocar as ideias que
tem em prática, e ter um comportamento de adaptação.

Por isso se faz necessário ter em conta estes elementos para desenvolver o
empreendedorismo do ponto de vista interno em cada uma das empresas e

31
entidades dentro do país e com maior ênfase na província onde se efectuou a
investigação partindo das principais necessidades evidenciadas no Hotel
Palace View LDA do município Cuito, o que se levará a cabo e cada uma
destas características dentro de um sistema de acções empreendedoras.

31
CONCLUSÕES PARCIAIS DO CAPÍTULO I:

A fundamentação teórica foi de soma importância pois possibilito enriquecer e


aprofundar nos antecedentes históricos do empreendedorismo desde seu
aparição no mundo e a evolução em nosso pais, também conhecer melhor as
diferentes conceptualizações dadas por diferentes autores do termino
empreendedorismo, empreendedorismo interno e empreendedor como uma
ferramenta necessária no desenvolvimento económico de uma sociedade ou
empresa em particular, fundamentos que permitiram avalizar a necessidade de
criar acções para fomentar este processo nas empresas e no Hotel Palace
View LDA em particular.

31
CAPÍTULO II: MATERIAIS E MÉTODOS

Este capítulo aborda os aspectos essenciais da metodologia científica desde


posições de diferentes autores quanto a sua definição, procedimentos e
técnicas a empregar, assim como sua importância para o estudo dos aspectos
cognitivos do empreendedorismo interno objecto desta investigação, além de
possibilitar compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a
realização de uma investigação e como pô-los em prática nesta. Também se
expõem os tipos de pesquisa assim que a natureza, objectivo, abordagem e
procedimentos, assim como os métodos teóricos e empíricos utilizados para o
alcance do objectivo neste trabalho.

Definição da metodologia.

A Metodologia, em um nível aplicado, examina, descreve e avalia métodos e


técnicas de pesquisa que possibilitam a colecta de dados e o processamento
de informações, visando ao encaminhamento e à resolução de problemas e/ou
questões de investigação. A metodologia de investigação engloba todos os
passos realizados para construção do trabalho científico, que vai desde a
escolha do procedimento para obtenção de dados, passando pela identificação
dos métodos, técnicas, materiais, instrumentos de pesquisa, até a
categorização e análise dos dados colectados.

Classificações da pesquisa.

Quanto a forma de abordagem, (Gil,1991)

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que


significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e
analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem,
média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão, etc...).

Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo


real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a
subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A
interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos no

31
processo de pesquisa qualitativa.

Ao desenvover este trabalho, procurou-se buscar a situação real e tentar


buscar algumas regras e procedimentos modelares. A pesquisa é quantitativa –
qualitativa, pese embora tenha sido empregues metodos e técnicas estatíticas
que perimitiu os calculos percentual e a analise e interpretação dos dados,
cujo, processamento e tratamento da informação recolhida tenha sido
qualitativa.

Está pesquisa é quantitativa-Qualitativa porque requer o uso de métodos e


técnicas estatísticas, onde o ambiente natural é a fonte directa para colecta de
dados, amostra, inquéritos e entrevistas e o pesquisador é o instrumento –
chave. Considerando que, a a pesquisa quantitativa significa traduzir em
números opiniões, informações, dados analisados por parâmetros numéricos.

Quanto à natureza sua classificação é, (Gil, 1991)

Pesquisa Básica: gera cohecimentos novos úteis para o avanço da ciência


sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e intereses universais.

Pesquisa Aplicada: gera conhecimentos para aplicação prática dirigida à


solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

Esta investigação é aplicada pois a solução do problema específico encontrado


está em função de por em prática o conjunto de acções proposto.

Quanto aos objectivos se classificam em (Gil, 1991)

Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema


com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento
bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão.
Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada


população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.

31
Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e
observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento.

Pesquisa Explicativa: visto identificar os factores que determinam ou


contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Aprofunda o conhecimento da
realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas
ciências naturais requer o uso do método experimental e nas ciências sociais
requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a forma de Pesquisa
Experimental.

Sendo esta última a escolhida durante o desenvolvimento da pesquisa pois


permitiu explicar de maneira profunda e clara a razão pela qual é necessário a
proposta de um conjunto de acções como elemento essencial para aprofundar
nos conhecimentos e aplicação dos mesmos.

Em quando aos procedimentos técnicos se classificam em, (Lakatos,


2008)

Pesquisa Bibliográfica: abrange toda bibliografia já tornada pública em


relação ao tema estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais,
revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, etc. A
sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi
escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto.

Pesquisa Documental: quando elaborada desde materiais que não receberam


tratamento analítico.

Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou


poucos objectos de maneira que se permita seu amplo e detalhado
conhecimento.

A pesquisa bibliográfica contribuiu para o desenvolvimento da fundamentação


teórica do trabalho mediante a consulta de bibliografia sobre
empreendedorismo Interno, desde livros, artigos científicos, monografias e
outros documentos que abordam o assunto.

Métodos de Investigação.

31
Tendo em conta os aspectos cognitivos do manual de metodologia da
investigação científica do PHD. Leopoldo Hernández Freeman declaram-se os
seguintes métodos.

Os métodos científicos constituem vias, formas, caminhos, cientificamente


desenhados e validados para alcançar os fins da investigação, quer dizer, em
essência obter e processar a informação que permitirá dar solução aos
problemas científicos.

Os métodos da investigação científica se podem classificar em:

Métodos teóricos: Para a análise e processamento da bibliografia

Métodos empíricos: Para o estúdio e diagnóstico da prática

Métodos estatísticos: Para o processamento da informação obtida pelos


métodos empíricos.

Para o desenvolvimento da investigação e a realização da proposta foram


utilizados os seguintes métodos.

Métodos teóricos

Histórico - Lógico: Permitiu estudar e resumir os antecedentes e surgimento


do empreendedorismo interno desde o ponto de vista cronológico assim como
situar ao longo do tempo o desenvolvimento das investigações e a importância
que os investigadores atribuem ao Empreendedorismo Interno para o
desenvolvimento das organizações.

Analítico – Sintético: Este método possibilitou seleccionar os conceitos


correspondentes ao desenvolvimento da empresa no processo de revisão
bibliográfica, delimitação do tema, análise das informações recolhidas e
estabelecimentos das conclusões gerais.

Indutivo – Dedutivo: Permitiu elaborar um resumo onde fez constar os


elementos essenciais que sustentam a fundamentação teórica na conformidade
com o primeiro objectivo especifico, bem como entender o conceito de maneira

31
derivada do particular ao geral e vice – versa, isto é, dos principais conceitos
de Empreendedorismo até ao empreendedorismo interno.

Métodos Empíricos

A observação: segundo Gonçalves (2011) o método tem sua contribuição para


a construção do conhecimento científico, a qual é veemente, tendo em vista
que o mesmo é indispensável quando se utiliza de qualquer método de
pesquisa nas ciências sociais, uma vez que possibilita conhecer os fatos
derivados dos fenómenos no momento de sua ocorrência, e por ter a
possibilidade também de levantar o maior número possível de informações
sobre determinada situação observada.

É um método que permite obter informações da declaração de um conjunto de


aspectos ou parâmetros relacionados com o propósito de investigação, por
isso, esta permitiu observar mediante uma guia, aspectos os quais se
relacionam com o empreendedorismo e sua manifestação nos trabalhadores do
Hotel, evidenciando-a necessidade de implementar as acções de maneira que
se tenha melhor conhecimento do mesmo e assim se aplique de maneira
sistemática.

A entrevista: É um encontro entre duas ou mais pessoas, a fim de que uma


delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma
conversação de natureza profissional. Ela ainda pode ser classificada em
padronizada (estruturada) e não padronizada (não estruturada), Gil, (2008)

A entrevista em questão caracteriza-se por não estruturada, pois o autor da


investigação não teve a necessidade de elaborar um roteiro para a realização
da entrevista, situação que deu azos a criatividade e maior liberdade na
formulação das questões vinculadas ao processo.

No presente estudo, este método permitiu a obtenção de informações mediante


a realização de várias perguntas ao Gerente geral da empresa, com o objectivo
de colectar informações mas especifica que não foram possíveis obter através
da aplicação de outros métodos. Para facilitar a mesma se realizou um roteiro
de entrevista.

31
Inquérito ou Questionário: de acordo com Marconi & Lakatos (2008) o
questionário é um instrumento de colecta de dados constituído por uma série
ordenada de perguntas, devem ser respondidas por escrito e sem a presença
do entrevistador; essas perguntas podem ser abertas, fechadas e de múltiplas
escolhas, as quais apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo
vários aspectos do mesmo assunto.

Através do inquérito feito aos funcionários conheceu-se os aspectos


importantes e necessários sobre empreendedorismo interno que permitam
melhorar o funcionamento do Hotel .

População e amostra

População: segundo Beuren (2009, p.118), em uma pesquisa a população ou


universo é a totalidade de elementos distintos que possuem certa paridade nas
características definidas para determinado estudo.

A população escolhida neste trabalho está composta por 22 pessoas dos quais
representam 100%.

Amostra: é uma porção ou parcela seleccionada do universo, quando


intencional significa escolher cuidadosamente os casos a serem incluídos na
amostra. Segundo Neves (2007), ¨ amostra é um subconjunto,
necessariamente finito, de uma população, no qual todos os elementos serão
examinados, para efeito da realização do estudo estatístico desejado.

Segundo Gurus (2018), existem dois tipos de amostras: a probabilística e a não


probabilística.

A amostra probabilística se possam realizar inferências sobre a população, é


necessário que se trabalhe com amostragem probabilística. É o método que
garante segurança quando se investiga alguma hipótese. Normalmente os
indivíduos investigados possuem a mesma probabilidade de ser seleccionado
na amostra.

A mostra não probabilística sempre encontrará desvantagem frente ao método


probabilístico. No entanto, em alguns casos, se faz necessário a opção por

31
este método. Fonseca (1996), alerta que não há formas de se generalizar os
resultados obtidos na amostra para o todo da população quando se opta por
este método de amostragem. Isto porque os elementos da amostra não têm a
mesma probabilidade de serem escolhidos e, por isso, não é possível fazer
inferências sobre a população.

Este estudo aborda uma amostra não probabilística intencional, pois os autores
da investigação de forma intencional optou por seleccionar aquelas
características da população que mais se acercam ao objectivo da pesquisa.

Pois neste caso foram escolhidos o total na população, o que representa o


100% da mesma, pois todos têm as características necessárias para conhecer
as informações previstas na pesquisa.

31
CONCLUSÕES PARCIAIS DO CAPITULO II:

A realização deste capítulo nos permitiu aprofundar e identificar os tipos de


investigação existentes assim como definir o que utilizamos em nossa
investigação com base a natureza, objectivos, procedimentos técnicos e
abordagem ao problema., além de fazer uma explicação de cada uns dos
métodos utilizados e os quais permitiram demonstrar a necessidade do
trabalho o que possibilitou estabelecer os métodos teóricos e empíricos
apropriados para obter, processar, avaliar e efectuar o diagnóstico da situação
actual com dita temática.

CAPITULO III. CONJUNTO DE ACÇÕES QUE PERMITA ALCANÇAR O O


CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DO HOTEL PALACE
VIEW LDA.

Neste capítulo se realiza a análise, as características e diagnóstico dos


resultados no Hotel Palace View LDA, assim como a realização da proposta do
sistema de acções que permita aperfeiçoar a preparação dos trabalhadores do
Hotel a partir do empreendedorismo interno.

3.1 Caracterização do Hotel Palace View LDA.

A A.G.P. Palace View Lda, NO CUITO/BIÉ, ANGOLA, é uma empresa de


direito angolano, licenciado no ramo da Hotelaria e Turismo, adoptando um
modelo societário por quota, criada em 2007, conforme consta na Comarca do
Cartório Notariado do Cuito-Bié. Tem como objecto social o comércio geral,
misto, grosso e a retalho, Hotelaria, restauração e Turismo, pesca, construção
civil e obras publica, consultoria e elaboração de projectos, transporte,
agropecuária, industria, prestação de serviço, venda e compra de viaturas
novas e usadas, rent-a-car, livraria, telecomunicações, empreendimentos,
farmácia, exploração mineral e inertes, exploração de madeira, hotelaria,
segurança privada, perfumaria, e bijutaria, educação, transitário e agente de
navegação, importação e exportação, podendo ainda dedicar-se ao sector
industrial, em que os sócios acordem e seja permitido por lei.

31
Sua abertura ao público angolano, especificamente na cidade do Cuito, teve
três secções, a primeira fase foi aberta em 15 de Junho de 2009, a segunda
em 23 de Outubro de 2010, finalmente em 12 de Março de 2012, foi aberto na
sua totalidade.

Seu capital social é de: 100.000,00 kzs, conforme demanda a lei das
sociedades comerciais, a empresa A.G.P. PALACE VIEW NO CUITO/BIÉ,
ANGOLA, oferece a seus clientes a hospedagem, restauração e outros
serviços do segmento.

O posicionamento da empresa no mercado é suportado pela missão, visão e


valor.

Missão: contribuir proactivamente no crescimento, desenvolvimento


sustentável da Economia da Província do Bié, em particular, e do País de modo
geral, pautando na inovação, criatividade e acima de tudo gerar resultados
dentro da ética e legalidade para atender as expectativas dos clientes,
fornecedores, colaboradores, accionistas e a comunidade.

Visão: almejamos ser uma instituição de referência, participando activamente


no desenvolvimento da hotelaria e turismo, investindo na excelência e
qualidade na prestação dos nossos serviços a nível do país.

Valor:

 Integridade, unidade e justiça;


 Valorização do capital humano;
 Respeito pelos clientes, fornecedores, colaboradores, etc.;
 Responsabilidade;
 Transparência;
 Eficiência e eficácia.

Organização Administrativa: O modelo administrativo apresentado é de uma


estrutura formal o que caracteriza a Empresa A.G.P. PALACE VIEW NO
CUITO/BIÉ, ANGOLA, principalmente por se tratar de uma entidade que actua
no mercado Angolano, já a um tempo, no ramo da Hotelaria e Turismo.

31
Localização geográfica: do ponto de vista estratégico a empresa A.G.P.
PALACE VIEW NO CUITO/BIÉ, ANGOLA, está devidamente localizado o que
facilita a interacção entre comprador e vendedor durante o exercício das suas
actividades.

Interacção dos clientes com os funcionários: de acordo aos dados


recolhidos, a interacção entre clientes e funcionários é satisfatória porque
enfatiza a boa ralação através da comunicação directa.

Organigrama: seu organigrama encontra-se devidamente hierarquizado, ou


seja, estruturado, conforme modelos universais, onde é possível visualizar sua
unidade de comando e departamentalização de forma detalhada. (Ver anexo
nº1)

Pessoal: A empresa AGP Palace View no Cuito/Bié, conta com 22 funcionários


dos quais temos: Um (1) Administrador tendo como orgão de Apoio, (1)
Supervisor Geral, (1) Gestor de Recursos Humanos e Património, (1) Gestor de
Contas e Finanças, do Gestor de Recursos Humanos depedem, (1)
Responsável pela Limpeza, (1) responsável pela Lavandaria bem como (1)
Segurança e (1) Motorista. Do Gestor de Contas depedem (1) Chefe do Hotel,
Responsável pelos Restaurantes. Do chefe do Hotel depedem (2) pessoal da
recepção. Do Responsável pelo Restaurante depedem (2) Garçon, (1) chefe de
Cozinha, e (3) Auxiliar de Cozinha. Ainda sobre a responsabilidade do Gestor
de Recursos Humaos e Património, encontramos (2) Auxiliar de Limpeza, (2)
Auxiliar de Lavandaria e pessoal para a Manutenção.

3.2 Diagnóstico do empreendedorismo interno no Hotel Palace View LDA.

Para a realização do presente trabalho incorremos aos métodos de


observação, entrevista e Inquérito, pois com a observação foi possível obter
dados de maneira espontânea, notabilizando-se a existência de funcionários
que comprometem-se totalmente com as actividades da empresa, contribuindo
dessa forma para o desenvolvimento da mesma. A partir da entrevista obteve-
se informações inerentes a empresa, como a caracterização, a missão e a
visão, bem como, a avaliação do administrador quanto ao empreendedorismo
praticado na empresa. O inquérito permitiu recolher dos funcionários

31
informações no que toca a opinião e avaliação do empreendedorismo interno
na organização.

Resultados da observação

O Presente Instrumento foi utilizado com o objectivo de observar durante as


actividades laborais situações que conduzem a existência de funcionários com
caracteristicas empreendedoras, por conseguinte, a partir dela, adquirir um
conhecimento claro e preciso. Através dos aspectos analisados, conseguiu-se
verificar o seguinte: (ver apêndice 1)

Quanto a exigência por qualidade e eficiência por parte dos trabalhadores,


verificou-se que existe no seio da empresa pouco pessoal que se apega à
procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo e que
atenda as necessidades dos seus clientes.

Quanto a persistência, alguns trabalhadores ou mesmo na sua maioria são


persistentes aos resolver problemas inerentes a organização, pelo que, como
caracteristicas empreendedoras contribui para o empreendedorismo interno.

No que tange a capacidade de imersão total nas actividades que desenvolvem


observou-se que alguns funcionários, comprometem-se totalmente com as
actividades da empresa, contribuindo dessa forma para o desenvolvimento da
mesma.

E por fim quanto a disposição de Sacrifício para atingir metas, constatou-se


que, no seio da empresa, há funcionários que sacrificam suas vidas pessoais
para o benefício da organização, dedicando tempo e esforço necessários para
que os objectivos da mesma sejam alcançados.

Resultados da Entrevista feita ao Gerente do Hotel Palace View Lda

Aplicou-se uma entrevista ao gerente do Hotel com intuito de se analisar a


relevância que os administradores atribuem ao empreendedorismo interno, a
fim de dar mais sustentabilidade ao trabalho. Onde obteve-se os seguintes
resultados: (ver apêndice 2)

31
Quanto a primeira pergunta da entrevista, que tem a ver com o conhecimento
sobre o empreendedorismo interno, o Gerente afirma ter ouvido falar o tema
em estudo.

Na segunda questão, os investigadores procuraram saber que avaliação o


Gerente faz sobre empreendedorismo interno na empresa. Tendo em conta a
sua apreciação o mesmo considera como regular.

Quanto a importância do empreendedorismo interno, na visão do Gerente, o é


importante, porque visa estimular o desenvolvimento e crescimento económico
da empresa, dando origem a novos projectos e crescimento profissional.

Já na quarta e última questão, procurou-se saber, de que forma a empresa


incentiva o empreendedorismo interno. De acordo o Gerente, “embora não tem
sido de forma estrutural, o incentivo tem sido por meio de diálogo e por
intermédio da autonomia ao colaborador, permitindo que o mesmo se sinta
responsável pelo sucesso da organização”.

Resultados do Inqueríto aos funcionários do Hotel Palace View lda

No que toca ao Inquérito, foram elaboradas perguntas para obtenção de


informações com o objectivo de conhecer a opinião ou avaliação dos
funcionários sobre Empreendedorismo Interno na organização. (ver apêndice
3).

Pergunta 1. Já Ouviu falar sobre o empreendedorismo?

31
Não
14%

Sim
86%

Sim Não

Quanto a primeira questão do Inqueríto, 18 dos funcionários inquiridos


responderam que sim, o que representa 86% da população estudada e 3
funcionários que representa 14%, disserão que nunca ouviram falar sobre
empreendedorismo interno.

Pergunta 2. Compartilhas da opinião de que Empreendedorismo Interno é


importante para as empresas?

Talvez
33%

Sim
67%

Sim Não Talvez

No que se refere a segunda pergunta do Inqueríto, verificou-se que 67% da


população compartilha da opinião de que o empreendedorismo interno é
importante para as empresas, enquanto, 33% consideram que talvez seja
importante para o desenvolvimento das empresas.

31
Pergunta 3. Seleccione o nível de conhecimento que possuís sobre
Empreendedorismo interno.

Baixo
14%

Alto
38%

Médio
48%

Alto Médio Baixo

Quanto ao nivel de conhecimento que os funcionários possuem sobre o


empreendedorismo, apenas 8 que representam 38% têm um elevado
conhecimento sobre o tema investigado, enquanto que (10), representando
48% encontram-se num nível médio, já os outros 3, que perfazem 14% têm um
baixo nível de conhecimento.

Pergunta 4. Já Beneficiou-se de uma formação por parte da empresa sobre


empreendedorismo como forma de aperfeiçoa-lo para o desenvolvimento do
seu trabalho?

31
Sim
33%
Nunca
62% Algumas Vezes
5%

Sim Algumas Vezes Nunca

No que se referem a formação sobre empreendedorismo como forma de


aperfeiçoar o trabalhador do hotel palace View Lda, para o desenvolvimento do
seu trabalho, 13 funcionários que representam 62% da população responderam
que nunca se beneficiaram de uma formação por parte da empresa, enquanto
que (7), 33% responderam que já se beneficiaram de uma formação como
forma de aperfeiçoa-lo para o desenvolvimento do seu trabalho.

Pergunta 5.   Já foi incetivado a colocar suas ideias para o benefício da


organização?

Al- Sim
gu- 19%
mas
Vezes
43%

Não
38%

Sim Não Algumas Vezes

Quanto a aplicação de ideias na empresa, 13 dos funcionários representando


38% responderam que nunca foram incentivado a colocar suas ideias para o

31
benefício da organização, enquento que apenas 4, o que representa 19%
afirma terem recebido por parte dos lideres incetivo para empreenderem na
organização.

Pergunta 6. Que factores abaixos mencionados o influênciam a ser


empreendedor na sua organização?

Aumento de Salário
Reconheci-
mento Moral 10%
Satisfação
dos Chefes e Pessoal
colegas 38%
24%

Possibilidade de
facilitar o Contribuição para a imagem
próprio tra- e o crescimento da em-
balho presa
10% 19%

Quanto a 6ª questão, 8 dos funcionários inqueridos, afirma que a satisfação


pessoal é um dos factores que os influênciam a implementar na sua empresa
ideias inovadoras, 5 funcionários representando 24%, são influênciado pelo
reconhecimento moral dos chefes e dos colegas, 19%, que representa 4 da
população estudada, consideram que a contribuição para a imagem e o
crescimento da empresa é o que os leva a empreenderem, o aumento de
salário corresponde a um dos factores importantes para 2 funcionários da
empresa, representando nesse caso 10%, enquanto que os 9% destacam a
possibilidade de facilitar o próprio trabalho como factor que influênciam na
pratica do empreendedorismo dentro da organização

Depois da análise feita de forma detalhada a cada um dos instrumentos, (Guia


de Observação, Entrevista e o Inquérito), os resultados obtidos permitiram
fazer uma comparação das principais irregularidades de modo a dar um
esclarecimento a situação actual do empreendedorismo interno no hotel Palace
View.

31
A partir da observação constatou-se, que existem dentro da empresa, pessoas
com características empreendedoras que, se tiverem oportunidades e se
perceberem que Empreendedorismo não é só, simplesmente criação de novos
negócios, mas que, essa prática pode ser útil dentro da empresa na qual se
encontra, poderia ser benéfico para a empresa assim como para o funcionário,
portanto é necessário que os líderes despertem esse espírito para o
crescimento e o desenvolvimento das organizações.

Com a entrevista foi possível compreender que a prática do empreendedorismo


é feita de forma regular, o que pode influenciar regularmente no
desenvolvimento e crescimento da organização. Pois o Gerente afirma que
empreendedorismo interno, constitui um factor importante para o alcance dos
objectivos da empresa.

De acordo ao inquérito dirigido aos funcionários, notou-se que a maior parte


dos trabalhadores nunca recebeu nenhuma formação por parte da empresa
sobre empreendedorismo interno, que tem dificultado por vezes a
exteriorização de suas ideias. Por outra, alguns afirmam que com incentivo
pode despertar a criatividade deste.

Neste sentido, ter uma equipa empreendedora faz com que todos, dentro da
empresa executam suas actividades com o pensamento voltado para o
crescimento do negócio.

3.3 Conjunto de acções que permita alcançar o crescimento e o


desenvolvimento económico do Hotel Palace View LDA.

O conjunto de acções que se propõe tem como objectivo o de promover e


melhorar a gestão empreendedora nos trabalhadores do Hotel, as quais se
converterão em uma guia para o lucro de uma autonomia formativa local a
partir de um trabalho mais consciente e estável, que seu viabilize auto-
desenvolvo formativo, enriquecendo os objectivos das normativas centrais que
retorna este processo.

Posto que está submetido a múltiplos influencia sociais e económicas; o


carácter iterativo do sistema permite seu redesenho e aperfeiçoamento

31
constante. Considera-se um conjunto de acções aberto, que está estruturado
em três etapas componentes do processo de empreendedorismo interno
(planeamento, execução e controle), que interactuam dando lugar ao
estabelecimento de relações de hierarquia e subordinação.

Este manifesta seu recursivas na relação dialéctica que se estabelece entre o


tudo, como sistema integral e totalizador, e as acções que integram cada uma
das três etapas componentes, como partes deste tudo, onde o sistema em si
adquire sentido das partes e as partes adquirem significado no tudo,
determinando-se assim a coerência do mesmo.

É assim que o conjunto de acções manifesta sua auto- preparação no carácter


flexível que possui, que facilita seu redesenho constante por outros
investigadores para adaptá-lo a condições específicas dos contextos de
aplicação, o que implica um aperfeiçoamento e enriquecimento sistemático do
mesmo.

A seguir se explica cada uma das três etapas que compõem o conjunto de
acções para do Hotel Palace View LDA.

Etapa de planeamento

Objectivo: a precisão dos objectivos do programa, seus conteúdos, formas


organizativas, motivacionais e aplicação, a fim de solucionar as necessidades
de conhecimentos de empreendedorismo, sobre a base da gestão da
informação relevante das diversas fontes do contexto local.

Acções:

1. Seleccionar um grupo gestor com amplo domínio de empreendedorismo


capaz de dirigir o processo de preparação;

2. Fazer um diagnóstico dos trabalhadores do Hotel com condições objectivas


para preparar-se como empreendedores.

3. Seleccionar pertinentemente, por parte do grupo gestor, ao pessoal docente


encarregado de repartir os temas concebidos, propiciando que sejam

31
trabalhadores com condicões, com uma adequada presença e experiência
na entidade.

4. Planejar adequadamente o tempo, quer dizer hora, dia e lugar para realizar
a preparação, tendo em conta as condições e satisfação dos cursistas de
maneira que se possa garantir a assistência aos mesmos,

5. Definir os objectivos do programa sobre à base de,

Estudar os conteúdos mais importante do empreendedorismo interno


actualmente e fazer uma valoração de suas fortalezas, debilidades, ameaças e
oportunidades para o desenvolvimento económico da entidade.

Valorarizar a pertinência das acções que são necessárias atendendo à missão


e objectivo do Hotel de maneira que o empreendedorismo interno fortaleza os
resultados do mesmo.

Realizar pesquisa e entrevistas aos trabalhadores seleccionados para a


preparação de maneira periódica de maneira que permita aperfeiçoar os
conhecimentos e que possam ser mais eficientes.

6. Passar no programa desenhado pela direcção da entidade e pelo pessoal


responsável na preparação

Etapa de execução

Objectivo: por em prática o programa elaborado de maneira que responda aos


objectivos do mesmo e da etapa em particular.

Esta etapa constitui o núcleo do conjunto de acções proposto, daí sua estrutura
singular composta por acções dirigidas a seu lucro. Do anterior se infere que é
a etapa mais importante do conjunto de acções onde se leva a cabo o trabalho
direto de preparação aos trabalhadores seleccionados da entidade com vista a
formar empreendedores competentes.

Acções:

31
1. Diagnosticar mediante uma oficina e instrumentos diagnósticos os
problemas crave que devem ser priorizados em cada um dos seleccionados
quanto ao empreendedorismo interno.

2. Adequar os conteúdos concebidos às necessidades de preparação dos


trabalhadores seleccionados de maneira que se aproximem cada vez mais
a um verdadeiro empreendedor.

3. Aplicar o programa desenhado partindo pelos aspectos gerais para concluir


com os particulares fazendo ênfases nos principais conteúdos do
empreendedorismo interno.

4. Realizar as tarefas relacionadas com o empreendedorismo interno, em


especial as actividades da entidade, priorizando que seu impacto no
entorno seja o mais efectivo possível.

5. Sistematizar as habilidades relacionadas com as comunicações


interpessoais:

• Conhecer as leis, princípios e partes componentes do processo de


comunicação e identificar as características, disposições e possibilidades
dos clientes, obtendo um melhor entendimento com todo tipo de cliente.

• Formular adequadamente a mensagem de propaganda e divulgação dos


aspectos essenciais da entidade para que resulte efectivo e poder
incrementar a relação entidade - cliente.

• Aprofundar nas habilidades de negociação, enfatizando em descobrir o que


pode lhe interessar à «outra parte» que se possa satisfazer com o menor
custo possível, obtendo em troca algo de maior valor.

6. Desenvolver habilidades para o manejo de conflitos:

• Enfatizar na análise das possibilidades de converter as situações de conflito


em oportunidades, para melhorar o processo de empreendedorismo interno
e as relações entre diferentes unidades organizativas, trabalhadores e
clientes.

31
• Identificar e aplicar as estratégias mais efectivas para enfrentar diferentes
tipos de conflito que podem ir, desde evitá-los, para evitar confrontações
improdutivas; até estimulá-los em determinada medida, quando resultar
conveniente para pôr potencializar o nível de satisfação pela entidade.

7. Propiciar o trabalho em equipa, possibilitando que as decisões se adoptem


considerando os diferentes factores necessários, que cada empreendedor
seja capaz de pôr por cima de suas posições e interesses particulares em
função dos inteire da entidade.

8. Fazer notar a importância da motivação, e em especial valorar a


importância de identificar e interpretar os factores que podem exercer mais
influência na motivação de seus seguidores, para o bom funcionamento da
entidade.

9. Formar nos trabalhadores a capacidade de empreendedor, obtendo níveis


de motivação elevados para alcançar a visão, metas e objectivos riscados,
estabelecendo efectivas relações entre a administração – cliente e os
fornecedores.

Etapa de controlo

Objectivo: a análise da correspondência entre as acções desenvolvidas e o


nível de satisfação das necessidades empreendedoras dos trabalhadores do
Hotel, tomando medidas correctivas em caso de ser necessário.

Acções:

1. Valorar durante o desenvolvimento do programa em que magnitude e com


que profundidade se produziram as mudanças no comportamento dos
trabalhadores seleccionados, analisando o impacto do diagnóstico inicial ao
estado desejado previsto nos objectivos.

2. Realizar actividades específicas empreendedoras que garanta que se


cumpram os padrões de qualidade do mesmo, reflectindo uma adequada
preparação empreendedora dos seleccionados.

31
3. Constatar directamente a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos,
assim como o contribua que estes fazem às transformações que se
produzem no entorno local.

4. Avaliar a pertinência do conjunto de acções aplicado para aperfeiçoar o


empreendedorismo interno no Hotel Palace View Lda,

O conjunto de acções proposto actualmente todavia não está sendo aplicado,


pois se encontra na aplicação da primeira etapa, o que facilitará a assimilação
dos conteúdos abordados, em especial aqueles imprescindíveis para tratar as
problemáticas locais relevantes.

CONCLUSÕES PARCIAIS CAPÍTULO III:

Os resultados demonstrados a partir da aplicações de os instrumentos


possibilitou conhecer a realidade do empreendedorismo interno do Hotel
Palace View Lda e assim com a caracterização, diagnóstico e explicação dos
aspectos importantes da empresa o qual permitiu determinar as principais
necessidades dos trabalhadores quanto à criação de empreendedores e
portanto a elaboração do conjunto de acções encaminhados a melhorar o
desempenho para o crescimento da empresa.

31
CONCLUSÕES GERAIS

O desenvolvimento da presente investigação, permitiu elaborar as seguintes


conclusões:

1. A análise dos fundamentos teóricos que sustentam e demonstram a


importância do Empreendedorismo interno como factor de crescimento e
desenvolvimento económico, permitiu sintetizar e desenvolver os aspectos
primordiais que ajudarão na compreensão do mesmo método.

2. O diagnóstico realizado através da aplicação de instrumentos, possibilitou


determinar que os trabalhadores de Palace View Lda requerem melhorar
seus conhecimentos acerca de empreendedorismo interno e também
influenciar em a criação de empreendedor.

3. O conjunto de acções proposto constitui um instrumento valioso para o


Hotel Palace View Lda além disso o corpo directivo e funcionários
consideram muito importante em sua formação tanto que sejam aplicado e
adequado aos objectivos sistematicamente.

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RECOMENDAÇÕES

Continuar aprofundando no estudo e aplicação do empreendedorismo interno


como uma via para o crescimento económico da empresa, objecto de estudos
nesta investigação e em particular na nossa província;

Continuar com os programas, acções e políticas das instituições ligadas ao


apoio ao Empreendedorismo;

Aplicar o conjunto de acções na entidade para a qual foi elaborada, assim


como estendê-la a outras que desejem .

31
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