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Da Ausência: Parte I
Da Ausência: Parte I
Parte I
Requerimento de ausência: pode ser feito por qualquer interessado ou pelo Ministério
Público (por meio de processo judicial);
Nomeação de curador: feita pelo juiz que determinará suas obrigações e seus poderes
(art. 24 CC).
Curador de direito: quem será? (art. 25 CC)
o cônjuge do ausente, que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de
dois anos antes da declaração da ausência;
Na ausência do cônjuge:
a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem,
não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo (§ 1º);
#Fica Dica: na falta das pessoas mencionadas caberá ao juiz a escolha do curador (§
3º).
Sucessão Provisória: LEITURA art. 26 CC.
01 ano:
- após a arrecadação dos bens;
03 anos:
- se deixou representante ou procurador.
Interessados: art. 27 CC
I - o cônjuge não separado judicialmente;
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.
Efeitos da sentença: 180 dias após este prazo, transita em julgado e será aberta
a sucessão provisória (testamento ou inventário).
Imissão na posse pelos herdeiros dos bens do ausente dependerá de garantias da
restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões
respectivos (art. 30 CC);
Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida
neste artigo será excluído (§ 1º);
Obs.: os bens que lhe cabem serão mantidos sob a administração do curador, ou de
outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia.
Fique Atento!: Não precisam apresentar garantia para entrar na posse dos bens do
ausente: os ascendentes, os descendentes e o cônjuge (§ 2º)
Obs.: desde que provem a sua qualidade de herdeiros