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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Elementos de Máquinas
Campus Pato Branco

FELIPE FRIZON

ATIVIDADE 4

Dimensionamento de chavetas

CAMPUS PATO BRANCO


2022
Sumário
1 OBJETIVOS, REQUISITOS E MEIOS DE CUMPRIMENTO ...................... 3

2 METODOLOGIA ......................................................................................... 3

2.1 Dimensionamento das chavetas ........................................................... 3

2.2 Ajuste por interferência ......................................................................... 7

2.3 Escolha dos mancais de rolamento ...................................................... 9

3 CONCLUSÕES ......................................................................................... 12

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 12

5 ANEXOS ................................................................................................... 13

5.1 Anexo A – Tabela de profundidade do entalhe da chaveta ................. 13

6 APÊNDICES ............................................................................................. 14

6.1 Apêndice A – Código Fonte Base Utilizado No Dimensionamento ..... 14


1 OBJETIVOS, REQUISITOS E MEIOS DE CUMPRIMENTO

O objetivo geral do trabalho consiste no dimensionamento das chavetas


utilizadas para transmissão de torque pelo pinhão e pela coroa dimensionadas
na atividade 1. Além disso serão dimensionados os mancais de rolamento e um
contato por interferência.

Para avaliar o cumprimento do objetivo geral do trabalho serão avaliados


os seguintes requisitos e meios de cumprimento.

a) Requisito: Selecionar as chavetas apropriadas para o eixo;


Meio de cumprimento Dimensionamento das chavetas com base na
metodologia abordada por Norton (2013);
b) Requisito: Selecionar rolamentos apropriados ao projeto proposto e
calcular a vida do rolamento considerando: carregamento radial
calculado na atividade 3, um carregamento axial igual a 25% da força
tangencial gerada no segundo pinhão do engrenamento, vida mínima de
20.000 horas e probabilidade de falha de 10%
Meio de cumprimento: Dimensionamento dos rolamentos com base na
metodologia proposta por Norton (2013) e por SKF (2020);
c) Requisito: Em substituição a chaveta calculada no requisito a)
determinar as tolerâncias de fabricação de forma a gerar a interferência
necessária para transmitir o torque entre o eixo e a engrenagem motora
mantendo um fator de segurança mínimo de 1,5.
Meio de cumprimento: Dimensionar o contato por interferência com
base na metodologia proposta por Norton (2013).

2 METODOLOGIA
2.1 Dimensionamento das chavetas

Para início do dimensionamento foram obtidos os dados de entrada das


Atividades 1 e 3, conforme a Tabela 1.

Material do eixo: SAE 1045 ¹


E [GPa] 200
v 0,29
Sy [MPa] 530
Sut [MPa] 625
Material do pinhão e coroa: SAE 4340 Nitretado ²
E [GPa] 205
v 0,29
Sy [MPa] 715
Sut [MPa] 814
Material da chaveta: SAE 1020 ³
E [GPa] 205
v 0,30
Sy [MPa] 350
Sut [MPa] 420
Cargas Atuantes
Torque atuante [Nm] 294.72
Rotação [RPM] 388.81
Magnitude reação 1 [N] 992.49
Magnitude reação 2 [N] 4609.16
Força tangencial pinhão [N] 7322.34
Dimensões
D1 [mm] 25.0
D2 [mm] 38.0
D3 [mm] 35.0
D4 [mm] 50.0
D cubo pinhão [mm] 80.0
D cubo coroa [mm] 160.0
D pinhão [mm] 87.5
D coroa [mm] 267.5
Largura pinhão [mm] 144.0
Largura coroa [mm] 87.0

Com o diâmetro do eixo foram avaliadas através da Tabela 2 as


dimensões das chavetas para o pinhão e coroa.

Tabela 2 – Dimensões padronizadas de chaveta

Através da Tabela 2 foram definidas chavetas (bxa) 10 x 8 mm para


ambos os componentes. Para essas dimensões foram definidos comprimentos
iniciais (c) de 25 mm para ambos componentes.

Com as dimensões da chaveta foi possível encontrar um fator de


segurança para as condições de cisalhamento e esmagamento da chaveta.
Como o torque máximo é constante de 294.72 N.m, os torques médio e
alternante vão ser iguais conforme as Equações (1) e (2).

294.72 (1)
147,36
2
294.72 (2)
147,36
2
Com os torques e os diâmetros foram encontradas as forças atuantes
devido ao torque no pinhão e na coroa, conforme as Equações (3) e (4).

2 ∗ 147,36 (3)
7755,80
0,038
2 ∗ 147,36 (4)
8420,57
0,035

Com as forças atuantes foi possível definir as tensões médias e


alternantes de cisalhamento conforme as Equações (5) e (6).

7755,80 (5)
38,78

8420,57 (6)
42,10

Para comparar com o limite de escoamento do material as tensões
cisalhantes foram convertidas para tensão equivalente de Von-Mises conforme
as Equações (7) e (8).

3 38,78!" 67,16 (7)


3 42,10!" 72,92 (8)

Após essa etapa foram definidas as propriedades da chaveta em fadiga


conforme apresentado na Tabela 2.

Tabela 3 – Coeficientes para cálculo de fadiga

Parâmetros de Fadiga
C carregamento 1
C tamanho Iterado pelo tamanho
C superfície 0,84*
C confiabilidade 1
C temperatura 1
* O Csup foi encontrado através de um diagrama de Norton (2013) digitalizado e implementado na rotina
em python do dimensionamento.

Com esses parâmetros foi calculada a tensão de fadiga para ambos os


pontos de chaveta conforme as Equações (9) e (10)

# $%&ã( ) * ∗ )+ ∗ ),- ∗ ) (% ∗ )+ ∗ 0,9 ∗ #-+ ! 147,4 (9)


# (*( ) * ∗ )+ ∗ ),- ∗ ) (% ∗ )+ ∗ 0,9 ∗ #-+ ! 148,6 (10)

Através desses dados foi possível determinar o fator de segurança para a


chaveta em cisalhamento conforme as Equações (11) e (12).
1 (11)
. $%&ã( 1,62
/ 012 3
# $%&ã( #-+
1 (12)
. (*( 1,50
2 312 3
# (*( #-+

Após a verificação para o cisalhamento foi analisada a condição de


esmagamento da chaveta. Para início dessa etapa foi dimensionado a
profundidade do entalhe da chaveta conforme a Tabela do Anexo A. Com isso
foi determinado uma profundidade de usinagem (t) de 5 mm.

Dessa forma foram calculas as tensões máximas através das Equações


(13) e (14)

1 (13)
4 124
5∗6
1 (14)
4 135
5∗6
Com as tensões máximas de esmagamento foi possível determinar o fator
de segurança para essa condição, conforme as Equações (15) e (16).

#7 (13)
. $%&ã( 2,82
4
#7 (14)
. (*( 2,60
4

Com as chavetas dimensionadas foi possível recalcular o fator de


segurança para o eixo com os novos concentradores de tensão. Os fatores Kt
foram definidos pelo diagrama da Figura 1 conforme Norton (2013).

Figura 1 – Concentradores de tensão na chaveta


Onde r foi adotado no valor de 0,5 mm na coroa e 0,7 mm no pinhão. Além
disso o coeficiente Kts foi adotado para chaveta com transmissão de torque.
Esses coeficientes são apresentados na Tabela 4.

Tabela 4 – Parâmetros de concentração de tensão

Parâmetros Kt e Kts
Kt pinhão 2.2
Kts pinhão 3.1
Kt coroa 2.4
Kts coroa 3.7

Através da Atividade 3 foram encontradas as magnitudes dos momentos


no ponto de aplicação da chaveta, podendo assim verificar os fatores de
segurança para o diâmetro do eixo com os concentradores de tensão da tabela
acima. Os fatores de segurança recalculados são apresentados nas Equações
(15) e (16).

:
9 $4( @ (15)
8 ∗ 2,5
"
3 " >/" 32
;/<8 # 0 1 4 /<8, # 0 =
8 7

:
9 $4( @ (16)
8 ∗ 3,5
"
3 " >/" 32
;/<8 # 0 /<
1 4 8, # =0
8 7

2.2 Ajuste por interferência

Em substituição ao uso de chaveta, foi dimensionado um ajuste por


interferência visando obter um fator de segurança maior que 1.5. Para inicio da
análise foi adotada uma interferência diametral variando de 0.01 mm até 0.1 mm
e avaliado os fatores de segurança para o eixo, para o cubo, além do torque
máximo suportado pela interferência. Dessa forma foi possível encontrar um
range de interferência aceitável, com o torque acima do torque máximo aplicado
e um fator de segurança acima de 1.5. A pressão atuante na interferência pode
ser dada pela Equação (17).

0,5 ∗ B (17)
A [ ]
C CE" 1 C" C 1 C" C$"
/ 1 GE 0 1 D / " − G$ 0
DE CE" −C "
$ C − C$"

Onde:

C : Raio nominal da interferência;

C$ : Raio externo do cubo;


C$ : Raio interno do eixo (Para o caso de eixo vazado);

B : interferência diametral;

DE : Modulo de elasticidade do cubo;

D$ : Módulo de elasticidade do eixo;

GE : Poisson do cubo;

G$ : Poisson do eixo;

Os valores de pressão foram obtidos para todos os valores de B entre 0,01


e 0,1. Com esses dados foram obtidas as tensões no eixo e no cubo conforme
as Equações (18), (19), (20) e (21).

C " 1 C$" (18)


+_ $4( −A K " L
C − C$"
*_ $4( −A (19)
CE" 1 C " (20)
+_ -M( A K L
CE" − C "
*_ -M( −A (21)

A partir disso foram calculados os fatores de concentração de tensão,


através do diagrama de Norton (2013) da Figura 2, onde foi necessário obter a
tensão atuante no ponto da chaveta pela Equação (22). O momento M é dado
pela magnitude do momento no ponto da chaveta obtida na Atividade 3.

(%+( N (%+( (22)


2O
O momento de inércia I é dado pela Equação 23.

@NP (23)
O
64

Figura 2 – Concentrador de tensão na interferência


Para todas as interferências, os valores de Kt ficaram fora do diagrama,
por esse motivo foram adotados como 2.4. As faixas de interferência analisadas
são apresentadas na Tabela 5 para o pinhão e na Tabela 6 para a coroa, também
é apresentado o torque mínimo, obtido com a Equação (24)

2 ∗ @ ∗ C" ∗ Q ∗ A ∗ B (24)

Onde Q é o coeficiente de atrito e foi adotado como 0.12.

Tabela 5 – Range de interferências analisadas para o pinhão

Interferência P Torque Mínimo


Nf Eixo Nf Cubo
[mm] [MPa] [Nm]
0,01 20,74 11,61 9,90 813,0
0,02 41,49 5,80 4,95 1626,2
0,03 62,23 3,87 3,29 2439,3
0,04 82,98 2,90 2,47 3252,4
0,05 103,72 2,32 1,97 4065,5
0,06 124,47 1,93 1,67 4878,6
0,07 145,22 1,66 1,41 5691,8
0,08 165,96 1,45 1,24 6504,9
0,09 186,70 1,29 1,10 7317,9
0,10 207,45 1,16 0,99 8131,1

Tabela 6 – Range de interferências analisadas para a coroa

Interferência P Torque Mínimo


Nf Eixo Nf Cubo
[mm] [MPa] [Nm]
0,01 21,59 11,15 13,68 433,74
0,02 43,18 5,58 6,84 867,48
0,03 64,77 3,72 4,56 1301,22
0,04 86,36 2,79 3,42 1734,96
0,05 107,95 2,23 2,74 2168,70
0,06 129,54 1,86 2,28 2602,44
0,07 151,14 1,59 1,95 3036,19
0,08 172,73 1,39 1,71 3469,93
0,09 194,32 1,24 1,52 3903,67
0,10 215,91 1,12 1,36 4337,41

2.3 Escolha dos mancais de rolamento

Para o mancal de rolamento no lado fixo do eixo foi optado por um conjunto
de rolamentos de rolos cônicos SKF 31305 J2/QDF dispostos em X, conforme a
Figura 3.
Figura 3 – Dados do rolamento 1

Com a Tabela da SKF foi possível obter os parâmetros de cálculo e, Y, C


e C0. Onde Y foi avaliado pela condição dada pela Equação (25).

4$ 4$ (25)
T U VW X U → 1,84 Z 0,83
R∗ * S R∗ * S
O valor de V foi adotado como 1 pois em relação à carga o anel interno
está rodando.

A carga equivalente P do rolamento foi calculada através da Equação (26).


Onde a força radial é dada pela magnitude das reações no ponto A da atividade
3 e a força axial como 25% da carga tangencial.

[∗R∗\∗ * S ∗ 4$ 2147,74 (26)

Onde X foi adotado como 1 pela condição da Equação (27) para


rolamentos de rolos cônicos, com mais de uma fila. Com isso foi calculado a vida
em fadiga do rolamento pela Equação (26) para uma probabilidade de falhar de
10%.
>E
) :
(27)
] / 0

Com isso foi obtido uma vida estimada de 4.74E12 ciclos sendo maior que
os 1.94E9 ciclos estipulados como critério.

Para o mancal de rolamento livre axialmente foi adotado o rolamento de


rolos SKF NUP 305 ECP, demonstrado na Figura 4.

Figura 4 – Dados do rolamento 2


Foram avaliadas as mesmas condições do rolamento anterior,
substituindo os valores para o rolamento de rolos e considerando a carga axial
como nula.

Para esse caso obteve-se uma vida estimada de 2.22E9 ciclos sendo
maior que os 1.94E9 ciclos estipulados como critério.

3 CONCLUSÕES

Após o dimensionamento das chavetas, foi possível notar que mesmo


adotando um material de baixa resistência como o 1020, os comprimentos L
ficaram relativamente pequenos quando comparados ao comprimento do cubo,
isso devido ao baixo torque atuante no eixo. Com o ajuste por interferência foi
possível obter uma faixa de interferência que atende os fatores de segurança e
o torque transmitido. Por fim foram avaliados os rolamentos, sendo que o mancal
de rolos cônicos em X foi optado pois aguenta elevada carga radial e axial,
gerada pelas cargas de reações nos mancais, ambos os mancais ficaram com
uma vida estimada acima da especificada nos critérios. Dessa forma, todos os
critérios estabelecidos foram atingidos.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NORTON, R. L. Projeto de máquinas: Uma abordagem integrada. 4a. Porto Alegre:


Bookman, 2013. p. 1060.
5 ANEXOS
5.1 Anexo A – Tabela de profundidade do entalhe da chaveta
6 APÊNDICES
6.1 Apêndice A – Código Fonte Base Utilizado No Dimensionamento

## BIBLIOTECAS
import numpy as np
import scipy as sc
import sympy as sp
import pandas as pd
import matplotlib.pyplot as plt

# 1. Premissas do projeto
# Vida útil: 20 anos, sistema operará 16 horas/dia, 5 dias/semana.
# Aplicação: Ambiente industrial;
# Temperatura de trabalho: Temperatura ambiente;
# Deve ter boa eficiência mecânica;
# Deve ser compacto;

# 1.1 MATERIAL EIXO - SAE 1045


E_eixo = 200*10**3 #[MPa]
v_eixo = 0.29
Sy_eixo = 530 #[MPa]
Sut_eixo = 625 #[MPa]
Sel_eixo = 0.5*Sut_eixo
# 1.2 MATERIAL CUBO - SAE 4340 Nitretado
E_cubo = 205*10**3 #[MPa]
v_cubo = 0.29
Sy_cubo = 715 #[MPa]
Sut_cubo = 848 #[MPa]
# 1.2 MATERIAL CHAVETA - SAE 1020
E_chaveta = 205*10**3 #[MPa]
v_chaveta = 0.30
Sy_chaveta = 350 #[MPa]
Sut_chaveta = 420 #[MPa]
Sel_chaveta = 0.5*Sut_chaveta #[MPa]

# 2. Selecionar as chavetas apropriadas para o eixo (sob as


engrenagens) e dimensioná-las
# 2.1 Dados da Atividade 3 - TAMANHO DA CHAVETA
# 2.1.1 Chaveta D2 - Pinhão
d02 = 80 #[mm] Diâmetro do cubo do pinhão
d2 = 38 #[mm] Diâmetro do eixo no pinhão
a2 = 8 #[mm] Altura da chaveta
b2 = 10 #[mm] Largura da chaveta
c2 = 25 # [mm] Comprimento da chaveta
lp = 144 #[mm] Comprimento total do pinhão
# 2.1.2 Chaveta D3 - Coroa
d03 = 160 #[mm] Diâmetro do cubo da coroa
d3 = 35 #[mm] Diâmetro do eixo na coroa
a3 = 8 #[mm] Altura da chaveta
b3 = 10 #[mm] Largura da chaveta
c3 = 25 #[mm] Comprimento da chaveta
lc = 87 #[mm] Comprimento total da coroa

Tor_e = 294.72 #[Nm] Torque aplicado no eixo - Sem ser alternante


Tor_a = 294.72/2 #[Nm] Torque alternante atuante no eixo
Tor_m = 294.72/2 # [Nm] Torque médio atuante no eixo

###############################################################

# 2.2 FORÇAS ATUANTES NA CHAVETA


# 2.2.1 Força na chaveta de D2
F2a = Tor_a/(d2/2000) #[N]
F2m = Tor_m/(d2/2000) #[N]
# 2.2.2 Força na chaveta de D3
F3a = Tor_a/(d3/2000) #[N]
F3m = Tor_m/(d3/2000) #[N]

##############################################################

# 2.3 FALHA POR CISALHAMENTO


# 2.3.1 cisalhamento na chaveta de D2
Acis2 = (a2/1000)*(c2/1000) #[m²]
Tc2a = F2a/Acis2 #[Pa] Tensão de cisalhamento
Tc2m = F2m/Acis2 #[Pa]
# 2.3.1.1 cisalhamento na chaveta de D2
Sv2a = np.sqrt(3*Tc2a**2)
Sv2m = np.sqrt(3*Tc2m**2)
# 2.3.1.2 Tensão de Fadiga
Ccar_b = 1
Ctam_b = 1.189*d2**-0.097
Csup_b = 0.84
Ctmp_b = 1
Ccnf_b = 1
Se_2 = (Ccar_b*Ctam_b*Csup_b*Ctmp_b*Ccnf_b*Sel_chaveta)*10**6
# 2.3.1.3 Fator de Segurança D2 - cisalhamento
Nf2c =1/((Sv2a/Se_2)+(Sv2m/(Sut_chaveta*10**6))) #GDM

# 2.3.2 cisalhamento na chaveta de D3


Acis3 = (a3/1000)*(c3/1000) #[m²]
Tc3a = F3a/Acis3 #[Pa]
Tc3m = F3m/Acis3 #[Pa]
# 2.3.2.1 cisalhamento na chaveta de D3
Sv3a = np.sqrt(3*Tc3a**2)
Sv3m = np.sqrt(3*Tc3m**2)
# 2.3.2.2 Tensão de fadiga
Ccar_a = 1
Ctam_a = 1.189*d3**-0.097
Csup_a = 0.84
Ctmp_a = 1
Ccnf_a = 1
Se_3 = (Ccar_a*Ctam_a*Csup_a*Ctmp_a*Ccnf_a*Sel_chaveta)*10**6
# 2.3.1.2 Fator de Segurança D3 - cisalhamento
Nf3c = 1/1/((Sv3a/Se_3)+(Sv3m/(Sut_chaveta*10**6)))

##############################################################

# 2.4 FALHA POR ESMAGAMENTO


# 2.4.1 Esmagamento na chaveta de D2
# 2.4.1.1 Profundidade do entalhe
Pfe2 = 5 #[mm]
Aesm2 = (Pfe2/1000)*(c2/1000) #[m²]
Smax2 = (F2a+F2m)/Aesm2 #[Pa]
# 2.4.1.2 Fator de Segurança D2 - esmagamento
Nf2e = (Sy_chaveta*10**6)/(Smax2)
# 2.4.2 Esmagamento na chaveta de D3
# 2.4.2.1 Profundidade do entalhe
Pfe3 = 5 #[mm]
Aesm3 = (Pfe3/1000)*(c3/1000) #[m²]
Smax3 = (F3a+F3m)/Aesm3 #[Pa]
# 2.4.1.2 Fator de Segurança D3 - esmagamento
Nf3e = (Sy_chaveta*10**6)/(Smax3)

# 2.5 CONCENTRADORES DE TENSÃO NO RASGO DA CHAVETA


## Feito na atividade 3 - Pegar do outro código

##############################################################

# 3. AJUSTE POR INTERFERÊNCIA


# 3.1 Interferência no pinhão
itrd2 = 0.1/1000 #[m]
P_int2 =
(0.5*itrd2)/(((d2/(2000)/E_cubo))*(((d02/2000)**2+(d2/2000)**2)/
((d02/2000)**2-
(d2/2000)**2)+(v_cubo))+(((d2/(2000)/E_eixo)))*(1-v_eixo))
#[MPa] verificar esse menos
# 3.1.1 Tensões no eixo
Step = -P_int2*((d2/2)**2/(d2/2)**2)
Srep = -P_int2
# 3.1.2 Tensões no cubo
Stcp= P_int2*(((d02/2)**2+(d2/2)**2)/((d02/2)**2-(d2/2)**2))
Srcp = -P_int2
# 3.1.3 Fator de concentração de tensão
Fc2 = lp/d2
# 3.1.4 Momento atuante no pinhão
Mp = 205.80 #Magnitude do momento no ponto do pinhão [Nm]
# 3.1.5 Momento de inercia do eixo no ponto do pinhão
Ip2 = (np.pi*(d2/1000)**4)/64
# 3.1.6 Tensão atuante no ponto da chaveta
Sm2 = (Mp*(d2/1000))/Ip2 #[Pa]P_int2
# 3.1.7 Pressão nominal pela tensão nominal
Fn2 = P_int2/(Sm2*10**-6)
# 3.1.8 Concentrador de tensçao na interferência
Kt2 = 2.2
# 3.1.9 Fator de segurança para interferencia
Nfip_eixo = -Sy_eixo/(Kt2*(Step))
Nfip_cubo = Sy_cubo/(Kt2*(Stcp))
# 3.1.10 Torque máximo transmitido
mi2 = 0.12
Tmax2 = 2*np.pi*(d2/2000)**2*mi2*(lp/1000)*(P_int2*10**6)

#print(itrd2*1000,P_int2,Nfip_eixo,Nfip_cubo,Tmax2)

# 3.2 Interferência na coroa


itrd3 = 0.1/1000 #[m]
P_int3 =
(0.5*itrd3)/(((d3/(2000)/E_cubo))*(((d03/2000)**2+(d3/2000)**2)/
((d03/2000)**2-
(d3/2000)**2)+(v_cubo))+(((d3/(2000)/E_eixo)))*(1+v_eixo))
#[MPa]
# 3.2.1 Tensões no eixo
Stec = -P_int3*((d3/2)**2/(d3/2)**2)
Srec = -P_int3
# 3.2.2 Tensões no cubo
Stcc = P_int3*(((d03/2)**2+(d3/2)**2)/((d03/2)**2-(d3/2)**2))
Srec = -P_int3
Fc3 = lc/d3
Mc = 73.94 #Magnitude do momento no ponto da chaveta da coroa [Nm]
# 3.1.5 Momento de inercia do eixo no ponto do pinhão
Ip3 = (np.pi*(d3/1000)**4)/64
# 3.1.6 Tensão atuante no ponto da chaveta
Sm3 = (Mp*(d3/1000))/Ip3 #[Pa]P_int2
# 3.1.7 Pressão nominal pela tensão nominal
Fn3 = P_int2/(Sm3*10**-6)
# 3.1.8 Concentrador de tensçao na interferência
Kt3 = 2.2
# 3.1.9 Fator de segurança para interferencia
Nfic_eixo = -Sy_eixo/(Kt3*(Stec))
Nfic_cubo = Sy_cubo/(Kt3*(Stcc))
# 3.1.10 Torque máximo transmitido
mi3 = 0.12
Tmax3 = 2*np.pi*(d3/2000)**2*mi3*(lc/1000)*(P_int3*10**6)

print(itrd3*1000,P_int3,Nfic_eixo,Nfic_cubo,Tmax3)
##############################################################

# 3. ROLAMENTO
### Numero de Ciclos
RPM_eb = 388.8095 #[RPM]
Horas_dia = 16
Dias_sem = 5
Anos = 20
NMC_eb = int(RPM_eb*60*Horas_dia*Dias_sem*52*Anos)
# 3.1 Magnitude das reações
R1 = 992.4942 #[N]
R2 = 4609.1568 #[N]
# 3.2 Carga Axial
Ftan_c = 7322.34 #[N] Força tangencial no pinhão C
C_ax = Ftan_c*0.25 #[N]
# Rolamento Livre Axial
Rol1= 'SKF ROLOS NUP 305 ECP'
C_rad1 = R2 #Reações pelo norma
C1_axi = 0 #Reações pela norma
C1 = 46500 #[N]
C01 = 36500 #[N]
Fa1 = 0.25*C01
if Fa1 > C1_axi:
a = "OK"
else:
a = "Nok"
Fac01 = C1_axi/C01
Fac0 = [0.014,0.028,0.056,0.084,0.11,0.17,0.28,0.42,0.56]
e = [0.19,0.22,0.26,0.28,0.30,0.34,0.38,0.42,0.44]
e1 = np.interp(Fac01,Fac0,e)
V =1
X1 = 1
Y1 = 0
P1 = X1*V*C_rad1+C1_axi*Y1
L1 = ((C1/P1)**(10/3))*10**6

if L1 > NMC_eb:
b = "OK"
else:
b = "Nok"
# Rolamento Fixo Axial
Rol2= 'SKF 31305 J2/QDF Rolos conicos em X'
C_rad2 = R1 #Reações pelo norma
C2_axi = C_ax #Reações pela norma
C2 = 64400 #[N]
C02 = 80000 #[N]
Fa2 = 0.25*C02
if Fa2 > C2_axi:
c = "OK"
else:
c = "Nok"
Fac02 = C2_axi/C02
e2 = 0.83
V2 =1
ex2 = C2_axi/(V2*C_rad2)

if ex2 > e2:


e = "OK"
else:
e = "Nok"
X2 = 1

Y2 = 0.81
P2 = X2*V2*C_rad2+C2_axi*Y2
L2 = ((C2/P2)**10/3)*10**6

if L2 > NMC_eb:
d = "OK"
else:
d = "Nok"
print(f'{L1:.2e}')
print(f'{NMC_eb:.2e}')

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