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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Curso superior Tecnologia em Gestão Pública

DESAFIO PROFISSIONAL

ALEX HERON D’AVILA RA-3396618212

MONTES CLAROS

2016
HERON D’AVILA RA-3396618212

DESAFIO PROFISSIONAL

Trabalho apresentado como avaliação parcial ao


Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública
da Universidade Interativa Anhanguera para as
Disciplinas – Financiamentos Públicos,Licitações e
Contratos,Estado e Poder local,Gestão urbana e
de serviços e Políticas públicas.

MONTES CLAROS

2016
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................4

ANALISANDO O PAPEL DO ADMINISTRADOR.............................................5

COMPREENDENDO A GESTÃO ADMINISTRATIVA......................................7

REPASSE DA UNIÃO DOS ESTADOS............................................................9

COMO MELHOR O ENSINO E A EDUCAÇÃO...............................................11

DETURPAÇÃO................................................................................................16

POPULAÇÃO NÃO SE SENTE REPRESENTADA NO CONGRESSO..........18

CONCLUSÃO..................................................................................................19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................20
INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi criado com a intenção de analisar uma possível


situação administrativa de uma cidade do interior de MINAS GERAIS ,apontar
possíveis soluções de problemas enfrentados no dia a dia do administrador
público.O primeiro foco em que deve ser considerado é o Orçamento Público
da União. Os orçamentos devem ser publicados na Internet e todos os dias, em
horário nobre, deve haver uma exposição clara e didática de seus principais
pontos e utilizações, para que a sociedade saiba como vai ser gasto o dinheiro
público. O Desafio Profissional se passa nas disciplinas GESTÃO URBANA E
DE SERVIÇOS PÚBLICOS; LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIO.
Mostrando os riscos e consequências sob a administração municipal, práticas
administrativas de caráter burocrático, os critérios e princípios da contratação,
contratação e aquisição das demandas emergenciais, compreendendo as
diferentes pautas do direito à cidade, o Estatuto da cidade: Instrumentos de
planejamento e da participação e processos licitatórios.
1. ANALISANDO O PAPEL DO ADMINISTRADOR PÚBLICO

a) Quais os principais riscos e consequências possíveis para a


administração municipal e para o exercício do governante Carlos, tendo
em vista a tomada de decisão relatada em seu pronuciamento?

Quando se fala do serviço público, vem logo o pensamento do dito popular


onde diz que os servidores públicos têm uma vida sossegada, tranqüila, de
pouca responsabilidade e trabalhando pouco, mas de fato isso não é verdade e
justamente para derrubar tal dito que se busca averiguar frente aos
funcionários o que entendem por funcionário público e o que sabem da
estabilidade no serviço público. Com a delimitação do tema em Gestão por
Competência no Serviço Público , busca saber se a estabilidade mal
interpretada no serviço público local gera déficit na qualidade a Gestão por
Competência indicada como fator de mudança organizacional, trazendo
melhorias ao serviço público local, podendo ser uma saída mais adequada,
tanto para o servidor quanto para o contribuinte e este sair satisfeito com o
serviço dado. Tem-se como justificativa a estabilidade e o seu entendimento
pelos servidores públicos, pois ela foi criada para fortalecer o servidor público,
dando amparo legal e uma forma de tranqüilizá-lo em suas funções, a
estabilidade nem sempre é interpretada da forma correta e com isso, acaba
gerando um ambiente de trabalho adverso, a falta de motivação e animosidade
do tratamento com a chefia, vem acarretar desvio de conduta do servidor,
fazendo com que venha a se esconder na estabilidade, achando que pode
fazer ou não fazer algo e não ter o risco de perder o emprego devido a ela.
Primeiramente, a equipe administrativa deve levantar as demandas de
atendimento imediato. Situações decorrentes de desastres pressupõem adoção
de certas medidas para que compras, serviços e obras sejam contratados na
forma da lei. Há de se verificar se os contratos em vigor podem ser utilizados
como reforço para a recuperação das áreas atingidas e também se deverá ser
realizada alguma contratação mediante processo de licitação ou sua dispensa.
Importante destacar que os objetos desses contratos devem guardar
pertinência com as ações decorrentes da situação calamitosa como, por
exemplo, medicamentos, locação de máquinas e equipamentos e fornecimento
de materiais de construção. Como sabido, o conceito de emergência e
calamidade pública é subjetivo. Necessário se faz, portanto, cautela em sua
determinação. O juízo do administrador, neste caso, mostra-se temerário. A
solução: adoção de um critério objetivo de análise.Para estabelecer este
critério objetivo e seguro propõe estabelecer dois patamares extremos da
conceituação. De um lado, a definição de emergência e calamidade pública
para fins de transferência de recursos e de outro, a chamada “emergência
fabricada”, hoje admitida pelo Tribunal de Contas da União. O Decreto nº
7257/2010 define emergência e calamidade pública para fins de transferência
de recursos da União para outros entes federativos.

Especifique e explique os critérios e princípios deveriam ser tomados


para a contratação, e que foram descumpridos pelo administrador
público?

Conforme a própria Lei 8666/93 vale destacar alguns de seus conceitos


técnicos a cumprir:

Obra: é toda construção, reforma , fabricação, recuperação ou ampliação,


realizada por execução direta ou indireta;

Serviço: é toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse


para a Administração Pública, tais como: demolição, conserto, instalação,
montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção,
transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-
profissionais.

Compra: é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma


única vez ou parceladamente.

E para que uma obra ou um serviço sejam licitados é necessário que haja um
projeto básico aprovado pela autoridade competente, e que os recursos
orçamentários que assegurem o pagamento estejam previstos. Além disso, é
preciso que o produto a ser contratado esteja contemplado nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual (PPA).

Não é admitido incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros


para a sua execução, assim como será nula a licitação que não definir com
precisão o quantitativo do objeto ou não possuir similar no mercado (exceto
quando for tecnicamente justificável).

Sob a responsabilidade estatal/ municipal relacionando-a com os casos de


omissão nas calamidades públicas.

O novo código civil trata desse assunto em variados artigos, exemplifica-se:


Código Civil, Art. 186 (BRASIL, 2002): "Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete

O aviso publicado deve conter a indicação do local em que os interessados


poderão ler e obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a
licitação. Da publicação até o dia da abertura das propostas, deverá
transcorres um prazo mínimo que a Lei 8666/93 define como:

I. Quarenta e cinco dias para:

a. Concurso; e
b. Concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime
de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo “melhor técnica”
ou “técnica e preço”.

II. Trinta dias para:

a. Concorrência, nos casos não especificados na alínea “b” do inciso


anterior; e
b. Tomada de preços, quando a licitação for do tipo “melhor técnica” ou
“técnica e preço”.

III. Quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na
alínea “b” do inciso anterior, ou leilão.
IV. Cinco dias úteis para convite.

O aviso é a publicação resumida (extrato) com todas as informações contidas


no edital. Ele deve ser publicado no Diário Oficial, em jornal de grande
circulação, e, para dar maior publicidade, na internet e nos sites dos órgãos
públicos que promovem o certame licitatório.

2. COMPREENDENDO A GESTÃO ADMINISTRATIVA PLANEJADA

INEXIGILIDADE DE LICITAÇÃO

No concernente à inexigbilidade, por seu turno, a Lei n° 8.666/93 estabelece


hipóteses nas quais, se configuradas, impõe-se a obrigatoriedade de
contratação direta da Administração Pública com o particular, haja vista a
realização do procedimento licitatório ser materialmente impossível. Com
efeito, o artigo 25 do referido diploma legal faz exemplificações de hipóteses de
inexigibilidade:

“Art. 25.   É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição,


em especial

Quais os tipos de punições a lei de licitações prevê quando se detecta


fraudes em processos de licitação, superfaturamento das obras, ou
demora na conclusão dos trabalhos? O que é preciso para que uma
empresa seja considerada inidônea?

A demora na conclusão dos trabalhos não é fiscalizada e muito menos


penalizada. Mas de acordo com a lei, é possível reincidir o contrato por lentidão
da empresa em finalizar as obras. Na questão de fraudes, a pena é de
detenção de seis meses a dois anos e multa. No caso de superfaturamento,
também detenção de seis meses a três anos e multa, além da devolução do
dinheiro. Mas é difícil o empresário pegar a pena máxima.

Fatores que podem levar o gestor público a se utilizar dessas práticas

O gestor público tem o papel de ficar imparcial no processo licitatório ,mas nem
todos agem da mesma forma,muitos apoderam do cargo para benefícios
próprios.d) Sendo você o responsável pela contratação e aquisição das
demandas emergenciais elencadas no caso, quais seriam suas principais
ações e procedimentos para efetivar as devidas contratações?

1- repartição injusta de receitas tributárias pagas aos entes federativos


União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o que faz muitas vezes com
que os recursos se percam pelo caminho;

O Gestor da cidade enfrenta vários problemas em relação as distribuição dos


recursos orçamentários,o Sr Carlos não conhece bem e tem dificuldades usar
os recursos da União favorecidos a prefeitura da sua cidade,a melhor opção é
contratar uma equipe de confiança e que tenha experiência.

REPASSE DA UNIÃO PARA OS ESTADOS:

1) 100% DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos


pagos pelos Estados/DF;

2) 25% dos impostos residuais (se criados);

3) 10% do IPI proporcionalmente às exportações de produtos industrializados


do Estado;

4) 29% do CIDE Combustível;

5) 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento


cambial conforme a origem da operação;

REPASSE DA UNIÃO PARA OS MUNICÍPIOS:

1) 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município;

2) 50% do ITR relativos aos imóveis do município (ressalvada a hipótese do art.


153, §4º, III da CF em que os municípios poderão, por convênio com a UNIÃO,
arrecadar 100% do ITR);

3) 7,25% do CIDE Combustível;

4) 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento


cambial conforme a origem da operação;
 

REPASSE DOS ESTADOS PARA O MUNICÍPIO:

1) 50% do IPVA dos veículos licenciados em seu território;

2) 25% do ICMS;

3) 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados proporcional às exportações


ocorridas no território estadual (equivale à 25% dos 10% que os Estados
receberam a título de IPI);

2- realização de empréstimos com instituições financeiras com a finalidade de


possibilitar a execução de obras públicas, o que acaba aumentando a dívida
pública.

A LRF surgiu como importante e indispensável aliada gerencial a serviço do


gestor e da administração pública, a Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio
de 2000. Esta, surge com o intuito de limitar o endividamento dos Municípios,
ao passo que define os princípios básicos de responsabilidade, derivados da
noção de prudência na gestão de recursos públicos.

Tais aspectos observados propiciaram ancorar sobre a presente pesquisa que


tem como proposição a análise do seguinte tema, Lei de Responsabilidade
Fiscal: Importante Ferramenta Gerencial para o Administrador Público.

Deste modo, faz-se referência ao conhecimento sobre o orçamento público, no


qual se prioriza a relevância do seu conteúdo, visto que este é o que norteia ou
designa, todo o processo administrativo financeiro de uma gestão pública quer
seja municipal, estadual ou federal.

Evidencia-se uma explanação de motivos sobre a utilização da LRF por


gestores públicos, dentre eles os muitos casos de corrupção divulgados em
vários meios de comunicação envolvendo nossos políticos, os escândalos que
circundam as várias esferas do governo deixam as pessoas decepcionadas
com os governantes, e o nível de corrupção no Brasil em gerir os recursos
públicos parece aumentar a cada ano, e a credibilidade do nosso quadro
político definha assustadoramente.

Muitos especialistas e estudiosos, inclusive, buscam se aprofundar neste tema


que é tão abrangente. Baseando-se em sua experiência o Advogado e Escritor
Antenor Batista, destaca em artigo “Escritor defende mais rigor contra
corrupção” publicado em 18/07/2011, que: “A corrupção, na verdade, é o
primeiro poder, pois ela nasce com o homem. Ela vem junto com a ganância
descontrolada".

Dessa forma, percebe-se que a corrupção é um fenômeno difícil de ser


combatido, até mesmo porque é uma situação que se arrasta por anos, pois
decorre de causas históricas e estruturais.

No entanto, há uma aparente preocupação dos países em todo o mundo de


elaborar uma nova proposta em relação aos quadros políticos, estes, voltados
para a execução de projetos estratégicos, os quais possam de maneira eficaz e
objetiva, planejar a gestão de dividendos públicos, de formar a alcançar os
melhores resultados e proporcionar a população uma eficiente aplicação dos
recursos oriundos das contribuições, que transformadas em impostos, torna-se
o meio de maior arrecadação de qualquer nação ou país.

De posse dessas informações, e diante de tantas más administrações e as


muitas corrupções as quais vivenciamos, percebe-se a relevancia do presente
trabalho pela grande necessidade de se ter gestores públicos comprometidos,
probos e eficientes, gestores que planejem o orçamento pautado pela
obediência, à objetividade e à imparcialidade. Planejar estrategicamente os
gastos públicos é um dos alicerces da LRF; o planejamento gera condições
favoráveis de se cumprir os demasiados dispositivos definidos na lei.

Dessa forma, optei pelo tema, Lei de Responsabilidade Fiscal: Importante


Ferramenta gerencial para o Administrador Público, por se tratar de uma lei que
estabelece regras que minimizam os diversos mecanismos de desvios, através
de trajetórias, prazos, formas de adequação e, por último, sanções
institucionais, em caso de descumprimento da lei.

A LRF fornece dados analíticos de acompanhamento das despesas e receitas


públicas, alinhando eficácia e legitimidade as opções de probidade do gestor.

Logo, entende-se que o presente estudo pode colaborar de modo a propiciar


debates, revisão de conceitos e maior espaço para reflexão, fortalecendo as
instituições e trazendo assim, benefícios à sociedade.

Como melhorar o ensino e a educação;

Melhorar a educação é fundamental para qualquer sociedade crescer de forma


sustentável no longo prazo com justiça social. A educação melhora a
produtividade dos trabalhadores e de suas firmas, facilitando inovações
tecnológicas e a aplicação de novas técnicas gerenciais. Além disso, como a
elite econômica de qualquer país já tem um alto nível educacional, aumentos
posteriores na escolaridade e na qualidade da educação favorecem
principalmente as famílias mais pobres, aumentando a ascensão social e a
mobilidade intergeracional e diminuindo a pobreza e a desigualdade.
A agenda social no Brasil mudou muito nos últimos 20 anos. No passado tinha-
se a ideia de que para melhorar a vida dos mais pobres era apenas necessário
formar elites esclarecidas, que formulariam políticas econômicas corretas que,
por sua vez, ajudariam a reduzir a pobreza indiretamente através do
crescimento econômico. Hoje em dia está mais sedimentada a ideia de que as
crianças nascidas em famílias mais pobres deveriam ter condições iniciais
parecidas com as nascidas em famílias mais ricas, para poderem exercer
livremente suas escolhas e também contribuir para o crescimento e
desenvolvimento do país, através de um mercado competitivo.

No Brasil, o processo de inclusão social mais recente começou com a


estabilização da economia em meados da década de 90 e continuou com os
programas de transferência condicionais de renda. Nesses programas as
famílias mais pobres recebem uma transferência monetária desde que seus
filhos frequentem a escola e façam exames de saúde. Esses programas
começaram com a Bolsa-Escola, que foi implementada em algumas capitais do
país desde a década de 90 e foram unificada aos demais programas sociais no
início desse século e transformados no Bolsa-Família. Esses programas são
os mais eficazes e modernos existentes atualmente. Várias avaliações de
impacto realizadas sobre o programa bolsa-família, por exemplo, mostram que
o programa foi efetivo em aumentar o acesso à escola das famílias mais
pobres, diminuir a pobreza extrema e a desigualdade, sem afetar a oferta de
trabalho dos pais.

Entretanto, programas de transferência de renda não são suficientes para dar


condições iniciais iguais para todos, independentemente da condição social. A
desigualdade de renda continua elevada no Brasil e a mobilidade entre as
gerações ainda é uma das mais baixas do mundo. Mesmo que as famílias mais
pobres tenham colocado seus filhos na escola, as condições da criança nos
primeiros anos de vida e a qualidade da escola pública impedem que a maioria
das crianças mais pobres consiga permanecer na escola até o final do ensino
médio.  As que permanecem não conseguem aprender o suficiente para poder
ingressar no mercado de trabalho com condições de obter um emprego
qualificado no setor formal da economia. Desta forma, a agenda social tem que
lidar com esse desafio.

- a relação das reivindicações com as perspectivas teóricas do direito à


cidade;

As cidades, em particular os grandes centros sofrem hoje o efeito de uma


urbanização descontrolada, desplanejada, que põe fim as estruturas
urbanísticas básicas.

Esse processo de urbanização tem contribuído para o descontrole ambiental, a


segregação social, a exclusão de uma parcela da população ao uso dos
serviços públicos, contribuindo para o que se denomina o aparteid urbano.
Esse aparteid é formado em parte por que as áreas centrais das cidades são
as regiões mais caras, seu acesso é impossível para a parcela da população
mais pobre, que vai então buscar as zonas periféricas, normalmente
ambientalmente mais frágeis e com alto custo de urbanização.

O pobre sofre então seu primeiro processo de exclusão, que tem como causa a
especulação urbana, a desorganização e o desplanejamento do poder público
que não consegue efetivar políticas públicas de racionalização e melhor uso do
solo.

Reconhecendo que o Brasil é um país essencialmente urbano, em que mais de


80% da população vive e mantém atividades em áreas urbanas, promulgou a
lei 10.257, que regulou o art.182 da Constituição Federal e que é será um
importante instrumento para minimizar os problemas causados pela
urbanização.

Com o objetivo de regulamentar o art. 182 e 183 da Constituição Federal, foi


publicada a lei 10.257/2001.

Está entre os objetivos dessa nova lei (10.257/2001) proporcionar a justa


distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização a
todos os níveis de população sejam ricos ou pobres, adequando a distribuição
das zonas e regulando a distribuição da população sobre a superfície da
cidade.

Nessa lei foram criados diversos instrumentos jurídicos que servem para o
poder público municipais, aplicarem em seus municípios com vistas a reduzir o
processo de urbanização desordenada.

A concepção primordial desse processo é fazer com que a cidade passe de


ente passivo, que ver suas áreas sendo ocupadas desenfreadamente, para
ente positivo, gestor da distribuição, definindo políticas, áreas, ações
governamentais.

Nesse processo, surge ressaltar, os dispositivos a disposição dos cidadãos, e


dos municípios para dinamizar esse processo:

 Função social da cidade;


 Função social da propriedade;
 Instituição do plano diretor;
 Definição de zonas especiais de interesse social;
 Parcelamento, edificação ou utilização compulsório;
 IPTU progressivo no tempo;
 Desapropriação para fins de reforma urbana;
 Outorga onerosa do Direito de construir e de alteração do uso;
 Direito de preempção;
 Transferência do Direito de construir;
 Zoneamento urbano;
 Operação urbana consorciada;
 Obrigatoriedade de audiências e consultas públicas;
 Estudo de impacto de vizinhança;
 Obrigatoriedade de plano de transporte urbano integrado para cidades
com mais de 500.000 habitantes;
 Concessão do direito de superfície;
 Usucapião especial urbano-coletivo;
 Concessão de uso especial para fins de moradia;
 Contribuição de melhoria.

Esses são alguns dos dispositivos disponíveis aos governantes e também aos
cidadãos em especial os gestores municipais para que possam efetivar
políticas governamentais objetivas nas cidades, com vistas a melhorar a
ocupação do solo urbano, coibir a especulação imobiliária, regularizar terrenos
ocupados, entre outros objetivos.

- a construção, ou não, de canais de diálogo com o poder público;

Um dos principais aspectos da nova legislação foi o de dar novo papel ao


cidadão, tornando-o ente participativo da escolha das diretrizes da sua cidade.
A gestão da cidade ganha assim um status de democracia, de participação
política e por que não dizer de cidadania.

Antes de abordar lei 10.257/01, é preciso ressaltar alguns pontos e princípios


que devem seguir os gestores das cidades para elaborar sua política urbana.

Um ponto primordial para conquistar-se uma cidade melhor é um aumento dos


instrumentos democráticos de participação e gestão das cidades. Programas
participativos, onde o cidadão orienta e escolhe os benefícios que deseja para
a região de sua casa ou trabalho, melhoram a otimização dos serviços públicos
e atingem de maneira mais eficaz a população regional.

O cidadão passa a ser agente modificador do sistema reivindicativo, pois as


cidades devem buscar uma gestão democrática, onde todos os cidadãos
tenham o direito de sozinho ou por meio de agremiações ou associações
participar na elaboração e principalmente na fiscalização das políticas urbanas
adotadas em sua cidade.

Essa participação também tem um lado bastante importante, pois não basta
reivindicar, sendo preciso fiscalizar, obrigando-se assim a uma gestão
transparente por parte dos gestores municipais.

- os principais resultados.

A participação da gestão da cidade acontece assim de três formas:


Participação da comunidade no orçamento da cidade (orçamento participativo).
Nesse mecanismo a população escolhe o que venha em seu beneficio. A
transparência na gestão da cidade e o direito a informação pública. Para
garantir o uso desses direitos o cidadão pode buscar o auxilio do poder
judiciário através do Ministério Público ou dele próprio e associações
pertinentes por meio da Ação civil Pública.

Deturpação e corrupção dos mecanismos de controle do poder


imanente são os conceitos que nos permitem melhor analisar a
realidade política brasileira, ao mesmo tempo em que nos
possibilita ter uma maior compreensão dos riscos que certos
fenômenos prenunciam.

Deturpação

O processo eleitoral deveria ser o momento em que todos os cidadãos


escolheriam, livre e conscientemente, os que melhores condições
teriam para os representar no exercício (de fato) do poder que lhes
pertence (de direito). A deturpação deste processo manifesta-se nos
seguintes fenômenos (todos eles patentes na realidade política
brasileira): a) desconhecimento, por grande parte da população, dos
fundamentos do sufrágio universal e da função dos eleitos; b)
“futebolização” da política; c) preponderância do marketing; e d) o sistema
eleitoral proporcional enviesado, com voto de legenda, mas campanhas de
candidatos.

POPULAÇÃO NÂO SE SENTE REPRESENTADA NO CONGRESSO

Ninguém se enxerga representado no Congresso Nacional porque a classe


política só fala para a própria classe política, com um conjunto de interesses
próprios que não dialogam com os anseios da população brasileira. Você vê
muita gente falando contra a corrupção, mas pouca gente falando o que fazer
para combater a corrupção. Muita gente falando que votava pela família, mas
não pensando o que fazer pra conter a inflação que tira a comida da mesa de
outras famílias.
CONCLUSÃO

Não é preciso voltar ao passado para detalhar a deturpação da


democracia ,nos próprios dias atuais são destaques de jornais e revistas os
problemas enfrentados pelo país no que diz respeito ao governo,conclui-se
neste trabalho um levantamento de dados e problemas enfrentados,as
dificuldades de um gestor público a funcionalidade e as dificuldades da
máquina administrativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Constituição Federal de 1988.

Lei 10. 257/2001.

ROLNIK, Raquel(org), CYMBALISTA, Renato(org). Instrumentos urbanísticos


contra a exclusão. Polis, 1997.

WWW.NOVO ELEITORAL.COM.BR

WWW.JUSBRASIL.COM.BR

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