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2 Administracao Escolar Cenes
2 Administracao Escolar Cenes
DISCIPLINA
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
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Sumário
Sumário
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1 Planejamento, Organização, Direção e Controle ------------------------------------------- 5
2 O Perfil do Administrador ------------------------------------------------------------------------- 7
3 A Administração como uma Ciência Social --------------------------------------------------- 9
4 Metodologia Científica -------------------------------------------------------------------------- 11
4.1 Princípios Científicos ------------------------------------------------------------------------------------------ 11
4.2 Processos Mentais: indução e dedução ------------------------------------------------------------------ 12
4.3 Particularidades do Conhecimento ----------------------------------------------------------------------- 13
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Sumário
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Sumário
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Administração Escolar |
Direção: O atual gargalo da escola pública é que a Direção deve ser eleita pela
comunidade escolar através do voto direto, secreto e nominal. Os diretores têm de
possuir a legitimidade para exercer suas funções, acompanhados pelo Conselho
Escolar. Decidir sobre sanções é altamente espinhoso e deve ser respaldado pelo
Conselho. Não é fácil lidar com a indisciplina e danos ao patrimônio da escola, a
melhor opção sempre deve ser coletiva. O trabalho deve ser comunitário, em que o
“Eu farei...” possa ser substituído pelo “Nós faremos...”. Este culto à pessoa do líder,
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tão natural em nossa cultura, tem de ser abolido no ambiente escolar, pois o objetivo
é formar pessoas cultas, cidadãos participativos, que irão exercer seu lugar na
sociedade. A liderança democrática do Administrador Escolar é, sem dúvida, o centro
da escola atual;
A instituição escolar deve ser compreendida como uma empresa, com visão,
missão e objetivos. Critérios de qualidade são exigidos da sociedade e da comunidade
escolar. Na escola privada, o lucro é garantia de investimento em melhor
infraestrutura, professores qualificados e novas tecnologias. Na escola pública, a
otimização dos recursos significa fazer mais com o dinheiro público, além de garantir
a qualidade da infraestrutura e do seu corpo docente.
Querer dissociar a escola das organizações produtivas é uma ficção poética. Tudo
está profundamente entrelaçado: mercado, trabalho, produção, conhecimento e
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O Perfil do Administrador
Mudar o mundo para algo melhor sempre foi o sonho de todos os homens.
Guerras e revoluções provaram que isto de nada adianta, pelo contrário, só traz novos
sofrimentos e tragédias humanas. O administrador escolar é o responsável pela gestão
de uma das mais importantes instituições modernas de formação do cidadão para a
sociedade e para o trabalho.
Vamos iniciar este estudo pela história da Administração e suas influências sobre
o processo produtivo da sociedade. Por fim, critérios de qualidade serão apresentados
para serem aplicados aos processos administrativos da escola.
2 O Perfil do Administrador
O administrador moderno deve estar atento a todos os pormenores de sua
instituição de trabalho. Quanto mais alto seu cargo na hierarquia organizacional
maiores serão suas responsabilidades. Assim, o administrador escolar é o responsável
pela sua instituição, quer por ser proprietário, quer por ser eleito por seus pares.
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O Perfil do Administrador
liderança e acima de tudo media conflitos dentro de uma organização. Por incrível
que possa parecer esta é sua principal tarefa: mediar os conflitos, as discussões com
o intuito de chegar a um denominador comum aceito por todos, partindo daí para a
consecução dos objetivos organizacionais. Partilhar de uma única visão organizacional
é a principal tarefa do administrador. Isso não é nada fácil.
Sua imagem está mais para gestor ou gerenciador de recursos que exerce uma
liderança eficaz. Ter poder, mas sem liderança, pode ser catastrófico em uma
instituição escolar.
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Metodologia Científica
4 Metodologia Científica
A administração também é ciência pelo fato de utilizar os procedimentos do
método científico preconizado por René Descartes (1596‐1650) em seu livro O
Discurso do Método. Neste livro, este grande filósofo francês expôs seu método
filosófico de como pensar o mundo.
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Metodologia Científica
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Metodologia Científica
método indutivo, pois a mente parte das particularidades para o geral (observe
também que se partiu da realidade concreta);
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falar do real ou do imaginário. Mas estes temas são filosóficos e escapam do objetivo
do assunto em debate, que é o arcabouço teórico da Administração.
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Principais Pensadores
científico”.
b) René Descartes (1596 ‐1650) afirma que sua única certeza inabalável
seria: “Se duvido, penso. E quanto mais duvido, mais repito em mim mesmo essa
experiência: se duvidar de novo, pensarei de novo, e se quiser duvidar de que estou
duvidando só posso fazê‐lo pensando a dúvida de que duvido”, manifestando
profunda insatisfação com o que se apresentava como conhecimento em seu mundo.
Propõe uma nova crença, que a partir dele passará a animar a investigação científica
e filosófica: a fé na razão, uma razão concebida a partir do pensamento lógico‐
matemático.
c) Galileu Galilei (1564 ‐1642) salientou a importância das observações
científicas serem expressas em uma linguagem matemática precisa (medições de
peso, quantidades específicas, tempo de reação cronometrado). Em seu modo de se
expressar, dizia que o livro da natureza estava escrito em linguagem matemática. Dizia
ainda que: “é necessário medir o que é mensurável e tornar mensurável aquilo que
não é”.
As ideias destes pensadores em conjunto formaram o modo do mundo ocidental
em fazer ciência. Foram muito criticados em suas respectivas épocas, especialmente
pelos seguidores do filósofo grego Aristóteles, que preconizavam que para se
conhecer a verdade precisava‐se unicamente da reflexão filosófica. Mas muitos foram
seus seguidores e divulgadores, e o método por eles preconizado é o prevalecente
atualmente. As ciências naturais o utilizam nos estudos dos fenômenos físicos. Deste
modo, as ciências naturais, da natureza ou exatas são todas aquelas quantificáveis
como a Matemática, a Biologia, a Botânica, a Medicina, a
6 Principais Pensadores
Tudo parecia de acordo quando os estudiosos se depararam com fenômenos
produzidos pelo próprio homem: seus costumes, seus tabus, modo de vestir, revoltas,
revoluções, preconceitos de toda espécie, religiões, e viram que seria necessário
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Principais Pensadores
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Aplicação à Administração
7 Aplicação à Administração
Assim, a administração é uma ciência social, pois lida com ações humanas,
procurando compreender estes fatos sociais, para depois se utilizar desta mesma
compreensão e conseguir a consecução do objetivo maior que é a realização dos
planos empresariais.
Apesar disso, a administração (por ser uma ciência social) se utiliza de muitos
parâmetros das ciências naturais para realizar suas medições e quantificações, afinal
ela tem um papel predominantemente econômico e, por isso, mesmo faz‐se
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Tradição e Autoridade
8 Tradição e Autoridade
A tradição e a autoridade podem ser consideradas as duas principais bases das
formas primitivas de organização da atividade econômica.
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Divisão do Trabalho
9 Divisão do Trabalho
Esta misto de autoridade e sanção religiosa acompanhou toda a humanidade
durante sua história. As punições se efetuariam nesta vida e na pós‐morte. Podemos
citar o caso brasileiro de Tiradentes, que teve o corpo esquartejado e casa demolida
e salgada para que seu mau exemplo não se perpetuasse. No geral, temos que
considerar que as pessoas eram sempre escravas de alguma coisa. De uma autoridade
que se originava de crenças sobrenaturais, de um rei déspota, de um líder militar ou
simplesmente de um sistema de produção que atrela o indivíduo a este ou àquele
meio de produção. De qualquer forma, a administração sempre existiu conforme o
citado anteriormente, é intrínseca aos agrupamentos humanos. Sem ela se tornaria
impossível a simples repartição do trabalho entre os homens. Se pensarmos que os
primeiros homens se reuniram com o objetivo da autoproteção, ou seja, a partir da
necessidade de sobrevivência, verificamos intuitivamente que seria obrigatória
alguma divisão do trabalho dentro do grupo: uns pescariam, outros caçariam,
plantariam e os mais fortes cuidariam da proteção do grupo diante dos predadores e
outros grupos hostis. Daí para a noção de autoridade foi um curto caminho e a
humanidade engatava sua marcha na história.
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Para Hobbes, o homem em seu estado natural é mau, daí a máxima: “O homem
é o lobo do homem”. Jean‐Jacques Rousseau divergiu de Hobbes, afirmando que não
houve esse estado de luta na fase primitiva do homem. Afirmou que ele nasce bom.
Contudo, para atingir o seu progresso, mediante um contrato social, cria a sociedade
humana, que corrompe o homem, tornando‐o mau. O contrato social seria uma
espécie de acordo tácito em que os homens renunciam a sua liberdade para viver na
proteção da sociedade, de modo que, ao nascermos, obrigatoriamente o endossamos
sob pena de sermos expulsos e jogados no ambiente hostil existente fora da
comunidade.
Opinião semelhante foi a de John Locke, que também não concordou com a
teoria de Hobbes. Pessoalmente concordamos com os dois teóricos a respeito da
constituição da sociedade: o homem corrompeu a sociedade ao passo que esta
corrompeu os que ainda se encontravam livres da corrupção. Infelizmente estas ideias
são meramente especulativas, pois carecem de fundamentação científica ou provas
históricas.
“Ao outro dia assentou‐se Moisés para dar audiência ao povo, que se
apresentava diante dele, desde a manhã até à tarde. E seu sogro, tendo visto tudo o
que ele fazia ao povo, disse: Que é isto que tu fazes com o povo? Por que estás tu só
assentado, e todo o povo esperando desde a manhã até à tarde? Ao qual Moisés
respondeu: O povo vem a mim para ouvir pronunciar a sentença de Deus. E quando
entre eles sucede haver alguma diferença, vêm ter comigo, para que eu julgue entre
eles, e para que lhes mostre os preceitos de Deus, e as suas leis. Não fazes bem, disse
Jethro. Tu te consomes com um trabalho vão, a ti e a este povo, que está contigo: este
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é um trabalho sobre as tuas forças, e tu só não o poderás aturar. Mas ouve as minhas
palavras e conselhos, que te vou a dar, e será Deus contigo. Presta‐te ao povo
naquelas cousas, que dizem respeito a Deus, para expores ao Senhor os seus
requerimentos.
Para lhes ensinares as cerimônias, e o modo com que devem honrar a Deus; o
caminho, por onde devem andar; e as obras que devem fazer. Mas escolhe de entre
os do povo uns tantos homens poderosos e tementes a Deus, nos quais haja verdade,
e que aborreçam a avareza: e do número destes homens constitui a uns no governo
de mil, a outros de cem, a outros de cinquenta, a outros de dez, os quais julguem o
povo em todo o tempo, porém que te deem conta do que for de mais suposição, e
eles julguem somente os negócios menos graves. Desta sorte, o peso que te oprime
virá a ser mais leve, sendo repartido entre outros. Se fizeres isto, cumprirás com o que
Deus manda; poderá ser capaz de executar as suas ordens; e todo este povo voltará
em paz para suas casas. Moisés, tendo ouvido isto, fez tudo o que seu sogro lhe
sugerira. E tendo escolhido de entre todo o povo de Israel homens de valor, os
constituiu príncipes do povo, para uns governarem mil, outros cem, outros cinquenta,
outros dez, 26 os quais faziam justiça ao povo em todo o tempo: mas davam conta a
Moisés de todos os negócios mais difíceis, sentenciando eles somente os mais fáceis.
E Moisés despediu seu sogro, o qual, voltando, se recolheu para a sua terra.”
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Por meio de sua longa história, a Igreja tem sofrido cismas, isto é, divisões, que
sempre resultam na formação de novas igrejas ou seitas religiosas. O mais importante
dessas cismas foi o iniciado por Calvino e Lutero no século XVI, resultando no
movimento chamado Reforma Protestante. Mas a tendência protestante de considerar
as igrejas locais como autônomas tem raízes no cristianismo primitivo, quando as
referências a uma igreja (a de Alexandria, por exemplo) indicavam um grupo religioso
chefiado por determinado bispo.
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A estrutura da Igreja Católica, sem dúvida, foi a mais prontamente estudada pelos
primeiros teóricos da administração. Sua organização extremamente simples, sua
hierarquia de basicamente três níveis, sua unidade de propósito (evangelizar o
mundo) e sua longa história no tempo, resistindo a divisões, mudança de sistemas
produtivos (imperialismo militar dos romanos, sistema feudal e agora capitalismo) é
algo surpreendente na escala das realizações humanas, anterior a ela só mesmo os
antigos e primeiros estados que não resistiram sequer aos primeiros seis séculos da
era cristã. A contribuição da igreja é exatamente em cima de sua abrangência no
tempo que, de longe, ultrapassa todos os esforços de todas as modernas organizações
no critério de longevidade e motivação de seus membros.
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Na luta contra os invasores hicsos, que dominaram o Egito entre 1788 e 1580
a.C., o poder faraônico constituiu pela primeira vez um exército regular.
Anteriormente, havia milícias regionais, comandadas por autoridades civis, e que só
eram convocadas em caso de necessidade. Após a expulsão dos hicsos, o exército
passou a ter caráter permanente.
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quatro legiões. Cerca de 10% do efetivo formava a cavalaria, cuja missão era
geralmente a de defender os flancos do corpo central de infantaria. Uma legião tinha
em regra 4500 homens e 300 cavalos. No campo de combate formava três linhas de
soldados (agrupados conforme a idade). Seu armamento e as táticas que empregava
tornaram‐na um modelo de precisão, mobilidade, flexibilidade e ação de choque.
Depois dos romanos, entre os francos, Carlos Magno (741 ‐814) institui o serviço
militar obrigatório para todos os proprietários com mais de seis hectares de terra.
Entretanto, essa organização não sobreviveu à sua morte. O intricado sistema de
soberania e vassalagem, em prática no período feudal, levou à formação de núcleos
isolados de guerreiros, formados pelos senhores feudais e seus vassalos. Desta
maneira, todos os nobres possuíam uma espécie de guarda pessoal, que passava o
maior tempo a lutar entre si.
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Influência Oriental
13 Influência Oriental
O fanatismo religioso foi a base do exército árabe, que no século VII varreu a
Ásia, a África e a Europa. Diziam que “A espada é a chave do céu e do inferno”, e, pela
luta, os cavaleiros de Alá pretendiam atingir a salvação. As forças muçulmanas viviam
em acampamentos militares e engrossavam suas fileiras recrutando homens entre os
povos conquistados, aos quais armavam de espadas, dardos, arcos, adagas e
cimitarras. A cavalaria era reservada aos árabes armados de espadas retas e lanças de
quase dois metros.
Entre os séculos XII e XIII, sobretudo nas nascentes cidades italianas, começaram
a surgir tropas mercenárias, dirigidas por guerreiros profissionais (os capitães de
ventura), que combatiam ao lado de quem mais lhes pagasse. Por vezes formavam
verdadeiros exércitos, em cujo comando se notabilizaram os “condottieri”, que
desempenharam importante papel nas lutas entre as cidades marítimas italianas e os
“landsknechts” suíços.
14 Estados Nacionais
Os exércitos permanentes nasceram com a formação dos Estados nacionais,
organizados pelas monarquias absolutistas. De um lado, libertaram os aldeões dos
compromissos que os ligavam à terra do senhor, desde que ingressassem no exército;
de outro, sendo uma força profissional e melhor equipada, o exército real tornou‐se
superior ao dos nobres feudais.
Foi a vitória final sobre o sistema feudal que dominou a Europa durante toda a
Idade Média. Significou também o fim das tropas mercenárias que espalhavam o
terror e a destruição por todo o continente. Um exemplo disso foi o rei Carlos VII, da
França, que suprimiu por força da lei, em 1439, este tipo de organização em todo seu
território.
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Os Exércitos Modernos
15 Os Exércitos Modernos
Mas, o verdadeiro fundador do exército moderno foi o Imperador Frederico II, o
Grande, da Prússia (1712 ‐1786). Instituiu o serviço militar universal e obrigatório,
fixando os critérios de dispensa, exonerações e promoções, e deu particular atenção
aos problemas de adestramento. Com a ajuda do General Scharnhost, criou o estado‐
maior para assessorar os oficiais de linha. Desta forma ele determinou a separação
entre planejamento e execução, ao mesmo tempo, integrava estas duas atividades
administrativas, pois os oficiais do staff (ou estado‐maior) eram depois transferidos
para a linha de frente e aqueles que estavam em ação retornavam para o
planejamento. Isto dava um perfeito entrosamento entre os militares, pois ambas as
partes do seu exército conheciam em profundidade as particularidades entre si.
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Os Exércitos Modernos
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Características da Estratégia
16 Características da Estratégia
A diferença básica entre estratégia e tática reside nos seguintes aspectos:
17 Teorias Administrativas
As teorias administrativas a seguir oferecem uma breve visão sobre seus
principais pressupostos e encaram a instituição a partir de um determinado ponto de
vista. Algumas são mais técnicas, outras são mais humanas e outras levam em
consideração a influência do meio ambiente nos negócios.
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A única forma de obter a colaboração dos operários, concebida por ele, foi o
apelo aos planos de incentivos salariais e de prêmios de produção, com base no
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Racionalismo no Trabalho
20 Racionalismo no Trabalho
Taylor verificou que todos os operários aprendiam a trabalhar observando seus
companheiros, e que isto levava a diferentes maneiras de se executar uma
determinada tarefa. Isto determinava uma grande variedade de instrumentos e
ferramentas para as mesmas operações, o que encarecia o produto fabricado. Taylor
achava que o operário nada poderia determinar sobre seu trabalho e que havia “uma
única maneira certa” de se executar uma tarefa. Esta maneira certa deveria ser
estabelecida pelo supervisor, cabendo ao operário apenas fazer o que lhe era
ordenado.
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Racionalismo no Trabalho
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Deste modo, Taylor elaborou uma política salarial baseada em seu tempo‐
padrão. Este tempo, depois de medido, passava a representar uma eficiência de 100%,
os operários que o ultrapassassem teriam um prêmio de produção proporcional ao
montante produzido, e, quanto maior fosse sua produção individual, maior seria este
percentual em cima de cada peça produzida. Assim, esperava‐se que cada um desse
o máximo do que era capaz.
E hoje, como o trabalhador encara seu trabalho: como uma fonte de sustento
financeiro ou como uma ação criativa na sociedade?
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de controla‐la.
A Teoria Clássica concebe a empresa com uma estrutura baseada nas antigas
formas de organização, especialmente a linear dos militares, adotando a maioria dos
seus dispositivos de administração (supervisão única, centralização de autoridade,
autoridade em hierarquia). A função de staff mereceu de Fayol uma atenção especial,
já que ele o julgava importante para o planejamento e aconselhamento da cúpula
administrativa. Sua localização dentro da estrutura seria no mesmo nível da
administração central, mas previu que sua autoridade não poderia interferir na
execução dos órgãos de linha, servindo apenas na elaboração de projetos e para
prestar consultoria em assuntos estranhos aos departamentos da organização.
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organização formal.
Fayol tinha determinado seus próprios elementos administrativos (previsão,
organização, comando, coordenação e controle), mas a maioria dos estudiosos de seu
trabalho não aceitou suas explanações por acharem sua abordagem incompleta. Por
este motivo, a POSDCORB é uma das mais citadas.
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Influência da Psicologia
A conclusão evidente foi que havia outras variáveis que não estavam sendo
controladas e que exerciam influência direta sobre a produtividade.
28 Influência da Psicologia
No campo da psicologia, foi fundamental nesse desenvolvimento a obra de
Freud, esse cientista acreditava que, com o correr dos anos, toda a atividade mental
seria explicável em termos biológicos. Assim, sendo biológica a natureza do
comportamento humano este poderia ser considerado universal em suas
condicionantes. Embora tal ponto de vista esteja atualmente ultrapassado, na época
em que foi formulado constituiu algo absolutamente revolucionário.
Segundo Freud, havia uma dicotomia básica entre homem e sociedade. Dessa
forma, o homem seria naturalmente anti‐social e dominado pelos instintos, por um
impulso de natureza sexual que lhe orientaria a vida. Somente pelo processo de
socialização o homem poderia vencer suas barreiras internas e viver em sociedade.
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Segundo Mary Parker Follet, considerada uma precursora da Teoria das Relações
Humanas, há três métodos de solução de conflitos:
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• Método da força;
• Método da barganha; e
• Método da integração.
Disse ainda que a eficiência de qualquer um dos três métodos depende, em
última instância, das relações de força entre os grupos em conflito, mas o mais
adequado seria pela integração de interesses. Mayo, sendo mais pessimista, admitiu
que o conflito seria o germe da destruição da sociedade industrial, já que as técnicas
de produção priorizam a maior produção com os menores custos em um tempo
sempre decrescente. Deste modo, os objetivos organizacionais seriam antagônicos
aos interesses individuais. Ele admitiu a infelicidade do homem moderno com o seu
trabalho, numa perspectiva aparentemente sem solução.
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Estilos de Liderança
C = ƒ (P*M)
onde:
C =comportamento,
P = pessoa e
M = meio ambiente.
31 Estilos de Liderança
A Teoria das Relações Humanas preocupou‐se com a liderança procurando
distinguir a liderança formal entregue aos supervisores e a natural nascida no seio das
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Tipos de Liderança
Assim, o administrador escolar pode ser eleito por seus pares como forma de
liderança nascida no seio das relações sociais de trabalho, ou ainda a liderança formal
de um administrador escolar nomeado pela mantenedora de determinada instituição
educativa. São dois tipos distintos de liderança, uma formal e outra carismática, que
podem definir os rumos da administração escolar.
As pessoas escolhem serem lideradas por uma opção pessoal, pois veem no líder
um meio de satisfazer suas necessidades pessoais. O líder, portanto, deve possuir
algum atrativo que interessa às pessoas como o conhecimento, prestígio social,
dinheiro, ou outra qualquer característica valorizada.
32 Tipos de Liderança
A teoria sobre os estilos, ou tipologia, classificou a liderança como sendo:
autoritária, liberal e democrática.
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Abordagem Neoclássica
insatisfatória.
Com seus estudos White e Lippitt, chegaram à conclusão que o líder deve utilizar
os três tipos de liderança, pois há situações que demandam ordens, em outras se pode
consultar os subordinados e outras em que se pode apenas sugerir o que deve ser
feito. O problema reside no tipo de tarefa a ser realizado, com quem se trabalha e sob
que grau de urgência ou tensão se trabalha. Aqui entra a inteligência emocional do
líder em usar sua intuição na administração escolar.
33 Abordagem Neoclássica
Do conflito das abordagens da Teoria Clássica, com ênfase nas tarefas e na
estrutura, e da Teoria das Relações Humanas, com ênfase nas pessoas, vieram à baila
como resultantes várias teorias que tentando criticar, fundir, inovar ou mesclar
adicionando inovações, formaram uma nova corrente que de tão heterogênea, muitos
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Abordagem Neoclássica
O enfoque didático deste trabalho tem por bem associar as ideias expostas a
algum escritor de renome e o escolhido por sua vasta e competente contribuição à
Administração é Idalberto Chiavenato. Sua exposição apresentada no livro Introdução
à Teoria Geral da Administração é rápida, consistente e com relativa facilidade introduz
o neófito nos meandros da Administração.
Fayol apresenta sua estrutura formal com uma racionalização das funções da
Administração que resiste até os dias atuais. Sua estrutura formal hierarquizada é a
mais usada por quase a totalidade das pequenas empresas dos dias atuais.
Mayo com seu estudo dos conflitos internos inerentes às organizações inovou
no aspecto humano em bases que permanecem imbatíveis até nossos dias. Foram
estes os precursores, ecléticos com tudo de novo em seu tempo, erigindo o edifício
da moderna administração. Hoje os mais variados autores ainda apresentam suas
ideias e proposições com os pés bem assentados no terreno destes três grandes
estudiosos do trabalho humano.
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Abordagem Neoclássica
organizações.
Desta forma o mais importante seria a eficácia, mas sem descuidar da eficiência.
A eficácia está relacionada com o alcance dos objetivos da organização, refere‐se aos
fins, ao propósito final. Tem relação direta com o sucesso da organização, ou seja,
cumprir as metas estabelecidas.
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Abordagem Neoclássica
O roteiro prossegue em caminho inverso até chegar ao chefe B1, que ordena a
utilização do material. Como pode ser percebido, este é um processo lento,
inadequado ao tempo atual, que requer velocidade em todas as decisões. Há um total
engessamento das relações dentro desta estrutura, que favorece o controle
extremado.
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Abordagem Neoclássica
Fayol advertia que este tipo de estrutura poderia levar a problemas com a
diluição da autoridade de linha com a consequente confusão nos objetivos da
empresa. Advertia, ainda que, com o crescimento da organização, muitos operários
perderiam a visão de a quem deveriam reportar‐se para explicitar seus problemas.
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Departamentalização da Organização
É bom ressaltar que, embora haja vários órgãos de staff (S2 e S3), no nível da
produção não haverá conflitos, pois, estes órgãos possuem autoridade de staff e não
autoridade de linha sobre os subordinados C1 até C8. Outra coisa importante a
ressaltar é que o posicionamento do staff tem relação com suas tarefas. Na figura, o
staff S1, situado no nível de diretoria, presta assessoria direta ao presidente da
empresa, tem como responsabilidades o planejamento e coordenação do global da
organização e se refere sempre à eficácia empresarial. Suas atividades remetem
diretamente aos fins a que se destina a organização.
34 Departamentalização da Organização
Esta departamentalização decorre da divisão do trabalho e pode ser vertical,
quando se faz à custa de aumento dos níveis hierárquicos (na figura temos três níveis),
com o fim de reduzir a quantidade de subordinados para um supervisor, ou horizontal,
quando se faz à custa de um maior número de órgãos especializados na execução
técnica do trabalho (nas figuras, no terceiro nível, temos oito departamentos e quatro
no segundo nível). Em um departamento são sempre agrupadas atividades
semelhantes entre si de modo que o trabalho flua mais homogeneamente, com o
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Departamentalização da Organização
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Contudo, agora que se tornou consciente do que está ocorrendo homem da rua,
desconhecendo o porquê e os desdobramentos, está cheio de um medo que pode
mostrar‐se excessivo quanto, anteriormente ao iniciarem‐se as dificuldades, carecia
do que poderia ter sido um
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Abordagem Estruturalista
36 Abordagem Estruturalista
A definição de estrutura na administração é de múltiplo enfoque. Esta definição
abrange ideias sociológicas, históricas e epistemológicas.
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Abordagem Estruturalista
A palavra estrutura é de emprego muito antigo, tanto nas ciências físicas quanto
nas sociais e, em termos amplos, significa tudo o que a análise interna de uma
totalidade revela, ou seja, elementos, suas inter‐relações, disposição. O conceito de
estrutura é especialmente importante para a ciência porque pode ser aplicado a coisas
diferentes, permitindo a comparação.
Um motor elétrico é composto por inúmeras partes ou peças, mas a soma destas
peças resulta unicamente em um motor movido à eletricidade. Já as organizações
compostas por seres humanos apresentam como característica precípua às interações
entre os homens. Tomemos o caso de um aluno e seu professor, entre estes há o
diálogo e a troca de ideias. No final do processo, tanto o aluno cresceu como também
seu professor. Deste modo, somos obrigados a reconhecer que naquele lugar e
naquele momento existiu algo mais do que o aluno e seu mestre, assim, desta forma,
a soma das partes resultou em algo maior.
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Fundamentos da Burocracia
37 Fundamentos da Burocracia
O grande teórico do Estruturalismo foi Max Weber, que ironicamente legou para
a posterioridade escritos esparsos que foram organizados por sua viúva com o auxílio
de cientistas sociais. Suas obras mais importantes são: Estrutura de Classes e
Estratificação Social, Sociologia da Burocracia, Sociologia Política, Economia e
Sociedade, História Econômica Geral, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo,
e Cidade e Ciência e Política: Duas Vocações. Destacou‐se em áreas como sociologia,
ciência política, história, economia e até urbanismo, mas sua grande contribuição para
a administração foi quando estudou o racionalismo das organizações, ficando sua
obra conhecida como a Teoria da Burocracia.
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Conhecimento Organizacional
38 Conhecimento Organizacional
Amitai Etzioni relata que uma das maiores fontes de conflitos organizacionais é
justamente a utilização do conhecimento. O especialista, operacionalizando suas
atribuições, choca‐se com a hierarquia institucional. Para solucionar estes conflitos,
Etzioni sugere três maneiras diferentes de acordo com a maneira empresarial de
organizar o conhecimento.
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Conhecimento Organizacional
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A Cibernética
40 A Cibernética
A Cibernética não é uma teoria da Administração, mas é uma ciência auxiliar,
proposta por Norbert Wiener. Juntamente com esta nova ciência foram concebidas as
outras duas teorias que formam o bojo central da Abordagem Sistêmica.
A Cibernética foi criada com o claro propósito de gerar uma ponte de ligação
entre as várias áreas do conhecimento humano, de modo a acelerar a produção de
conhecimento tecnológico. Seu objeto de estudo são os sistemas.
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A Cibernética
Stafford Beer propõe uma classificação dos sistemas em seis categorias distintas:
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Teoria de Sistemas
A Teoria Matemática possui este nome porque utiliza modelos matemáticos para
simular situações reais de uma empresa. É fortemente baseada no uso do método
científico com técnicas de estatística e probabilidade. Dessa forma, procura‐se
fornecer elementos racionais para a tomada de decisões nas empresas. As etapas do
processo decisório segundo a Teoria Matemática são as seguintes:
42 Teoria de Sistemas
a) Um sistema sempre é parte de um sistema maior e este por sua vez é parte
de um outro;
b) Os sistemas são abertos, tanto os organismos vivos como as empresas
recebem influências do meio externo, estas influências tornam o sistema
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Teoria de Sistemas
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Dentre estes quem mais se destacou por um trabalho mais abrangente foi Joan
Woodward (1916 ‐1971) professora inglesa de sociologia industrial na Faculdade
Imperial de Ciência e Tecnologia da Universidade de Londres. Sua pesquisa foi
realizada por quatro anos a partir de 1953, na região do Sudeste de Essex, envolvendo
100 empresas dos mais variados tipos e tamanhos.
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Conceitos de Marketing
Alfred Chandler também fez sua pesquisa, mas em quatro grandes corporações
americanas: DuPont, General Motors, Standar Oil Co. e Sears Roebuck&Co. Suas
conclusões são de que as estruturas destas empresas foram ajustadas continuamente
à sua estratégia. E esta estratégia foi sendo, ao longo do tempo, formulada em
resposta aos fatores ambientais. Desse modo, por fatores alheios, o ambiente muda,
forçando a uma mudança de estratégia, que, por sua vez, modifica sua estrutura. Em
síntese, Chandler também concluiu que o ambiente modifica as empresas.
45 Conceitos de Marketing
A preocupação pelo estudo sistemático do problema associado às vendas
manifestou‐se em primeiro lugar mais nitidamente nos EUA, onde as associações de
classe e as universidades passaram a oferecer cursos e ciclos de conferências sobre o
assunto, valendo‐se da experiência de homens de negócio e do trabalho de pesquisa
sistemática realizado por intelectuais.
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A embalagem poderá ser utilizada, se for o caso, apenas com o fito de proteger
o produto, ou poderá ser utilizada como instrumento para vender o produto, seja por
sua aparência, suas características especiais ou seu uso próprio, independente do
produto. Muitas embalagens são descartáveis e outras não, podendo propiciar usos
múltiplos após o consumo do produto. Por exemplo, podemos citar os potes de
sorvete utilizados nos microondas, os copos de requeijão.
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Muitas são as associações que se pode fazer com um produto: saúde, riqueza,
bem‐estar, sexo, inocência, esporte, utilidades. Veja o caso extremo das propagandas
de cigarro. Este produto é associado com os esportes radicais, belas paisagens e
saúde, quando na realidade produz enfermidades e dependência. Quais são as
principais associações que são utilizadas para a divulgação das escolas?
Tanto será possível usar uma força de vendedores pequena, bem selecionada,
bem treinada, com uma remuneração fixa, como contar com um grande número de
vendedores, não tão bem selecionados e treinados, com remuneração à base de
comissões, ou ainda uma infinita variedade de combinações. A divisão da região de
atuação destes vendedores pode ser: por área, por rua, bairro, município ou estado.
Poder‐se‐á oferecer um plano diferente de assistência técnica, ou variar o prazo de
entrega da mercadoria, ou ainda variar o prazo da garantia oferecida ao consumidor.
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de estimativa ajuda na otimização das matrículas, evitando as imensas filas por uma
vaga na escola pública.
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Quando uma organização está realmente voltada para as pessoas, a sua filosofia
global e a sua cultura organizacional passam a refletir essa crença. A Gestão de
Pessoas nas organizações é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas
empregados, funcionários, recursos humanos ou qualquer denominação utilizada ‐
para alcançar os objetivos organizacionais. Os nomes como departamento de pessoal,
relações industriais, recursos humanos, desenvolvimento de talentos, capital humano
ou capital intelectual ‐são utilizados para descrever a unidade, o departamento ou a
equipe relacionada com a gestão de pessoal. Cada qual reflete uma maneira de lidar
com as pessoas. O termo Administração de Recursos Humanos (ARH) ainda é o mais
comum de todos eles.
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Administração Financeira
clientes, parceiros e empregados. Esta foi a crença que levou Walt Disneya
construir um parque de diversões temático a partir de suas próprias
pessoas. No nível macroecnômico, a competitividade é o grau em que uma
nação pode, em condições livres e justas demorado, produzir bens e
serviços que sejam bem aceitos nos mercados internacionais, enquanto
simultaneamente mantém ou expande os ganhos reais de seus cidadãos.
Nesta definição, a palavra nação pode ser substituída pela palavra
organização e a palavra cidadãos por funcionários;
• Proporcionará organização funcionários bem treinados e bem motivados.
São as mudanças que se multiplicam exponencialmente e cujas soluções impõem
novas estratégias, programas, procedimentos e soluções. Manter políticas éticas em
um ambiente mutável é comportamento socialmente responsável. Por esse motivo,
toda atividade de ARH deve ser aberta, confiável e ética. As pessoas não devem ser
discriminadas e seus direitos básicos devem ser garantidos. Os princípios éticos devem
ser aplicados a todas as atividades da ARH. Apelar‐se a programas de demissão
voluntária, aposentadorias compulsórias, férias forçadas, controle da natalidade
feminina, exames para detecção de dependência de drogas, investigação sobre a
estabilidade conjugal, capacitação coercitiva deve ser condenada, porque causam
mais mal que progresso institucional.
51 Administração Financeira
A Administração Financeira está estreitamente ligada à Economia e à
Contabilidade, podendo ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se
baseia amplamente em conceitos econômicos. Mas a Administração Financeira
também aproveita os dados da Contabilidade, principalmente a análise de Balanços,
com intuito de planejar os investimentos, revisando o passado para projetar o futuro
da organização.
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Administração Financeira
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Administração de Materiais
54 Administração de Materiais
A meta principal de uma empresa é, sem dúvida, maximizar o lucro sobre o
capital investido em infraestrutura e equipamentos, em financiamentos educacionais,
em reserva de caixa e em estoques. Para atingir o lucro máximo, ela deve usar o capital
para que ele não permaneça inativo. Caso haja necessidade de mais capital para
expansão, ela o tomará emprestado ou tirará dinheiro de uma das outras áreas da
empresa.
Afinal, qual deve ser o nível de estoque disponível em uma escola? É o que
veremos a seguir.
55 Gestão do Almoxarifado
A função da administração de estoques (antigo almoxarifado) é atentar para o
feedback de utilização e o ajuste do planejamento de sua reposição. Simultaneamente,
a administração de estoques deve minimizar o capital total investido em estoques,
pois ele é caro e aumenta continuamente. Entretanto, sem estoque, é impossível
trabalhar, pois significa material para fazer funcionar a instituição escolar.
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Conceito de Qualidade
organização.
57 Conceito de Qualidade
Definir o que é qualidade é uma tarefa complexa. É mais fácil definir o que é um
produto ou serviço sem qualidade. Por qualidade em um produto podemos entender
como algo relativo que responde às expectativas das pessoas como adquirentes deste
produto.
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Conceito de Qualidade
Para que uma empresa possua serviços de qualidade, é necessário que reformule
todo seu processo produtivo, colocando a ênfase de sua administração no cliente. Na
realidade, o que é importante em uma empresa privada é o lucro e para que ele ocorra
é necessário o incremento de faturamento, ou seja, as vendas têm de ocorrer de forma
crescente, sem interrupções, garantindo um fluxo seguro, que propicie a esta mesma
empresa pesquisar, ampliar sua infraestrutura e investir em novos serviços e
tecnologias. Afinal, ter um número de alunos inconstantes durante o semestre letivo
é, sem dúvida, uma dificuldade para o planejamento organizacional.
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Metodologia Deming
58 Metodologia Deming
W. Edwards Deming partiu do pressuposto que o mundo, após a II Guerra
Mundial, compraria qualquer coisa que a indústria americana produzisse. De fato, com
o fim da Grande Guerra, os países europeus se encontravam em situação de penúria
com sua economia destroçada. O único problema dos Estados Unidos era produzir o
suficiente para atender a demanda mundial de alimentos e bens de consumo. Era
impossível perder mercado nesta situação. Por volta de 1962, a economia americana
viu um novo inimigo avançar: o Japão, que passou a competir de igual para igual,
oferecendo produtos com o mesmo preço e, em alguns casos, com qualidade
superior.
Deming, mesmo sendo americano, não conseguiu colocar suas ideias em seu país
de origem, apesar de seus métodos terem sido largamente utilizados durante a II
Guerra pelas empresas que produziam material bélico.
“’Fiz o melhor que pude. Dei‐lhes estímulo. Este era o fator principal e disse‐
lhes que poderiam produzir qualidade para o consumidor, para o industrial e
para as famílias ocidentais, e poderiam desenvolver um comércio internacional
de alimentos e equipamentos.’
‘Eles achavam que não poderiam realizar isto por terem uma reputação
terrível quanto à qualidade. Mas sabiam o que significava boa qualidade.
Pergunte isso a alguém de nossa Marinha e ele lhe dirá. O que fabricavam para
propósitos militares era soberbo. Mas, para bens de consumo, nunca haviam
tentado. Não sabiam o que era garantir um produto. Nessa época, artigos
japoneses não duravam muito tempo. ’
‘Disse a eles: ‘Esses dias se acabaram. Vocês podem produzir qualidade, pois
têm um método para fazer isso. Aprenderam o que significa qualidade. Devem
realizar pesquisa de consumo, olhar para o futuro, produzir bens para um
mercado duradouro e permanecer no negócio. Têm de fazer isso para comer.
Podem enviar qualidade e receber comida. Chicago faz isso. O povo de Chicago
não produz sua própria comida, mas fabrica produtos e os exporta. A Suíça não
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Metodologia Deming
produz todo seu alimento, nem a Inglaterra.’ ‘Os materiais que chegavam eram
terríveis, fora das medidas‐padrão e na cor errada”. Insisti para que trabalhassem
com seus vendedores e verificassem a instrumentação. Grande parte daquilo que
pedi para que eles fizessem parecia‐lhes muito natural, não obstante não
estivessem fazendo. Disse: ‘Vocês não precisam receber o refugo que chega.
Jamais poderão produzir qualidade com esse tipo de material. Mas, com controle
de processo, que os engenheiros estão aprendendo, especificações tão gerais
quanto possível, pesquisa de consumo, novos projetos de produtos, vocês
podem conseguir qualidade, e não apenas fabricar e tentar vender. Refaçam seus
projetos e depois coloquem novamente o processo sob controle, com a
qualidade sempre crescendo’.”
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Just in Time
59 Just in Time
Just in time, ou simplesmente JIT, é uma metodologia de trabalho de origem
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Just in Time
japonesa, que tem por meta principal a total eliminação do estoque em todos os
estágios do processamento. O JIT em uma tradução imperfeita para o português
significa “no tempo certo”. É aplicado no processo industrial, mas sua filosofia também
pode ser adequada para a gestão de serviços.
Ele foi desenvolvido em 1970, sendo primeiramente adotado pela Toyota, com a
assistência total de Taiichi Ohno. Devido a essa circunstância, ele foi nomeado o pai
do JIT.
A Toyota realmente tem muito orgulho de sua fábrica e acolhe todos os anos
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Soluções Imediatas
muitos visitantes das mais variadas partes do mundo. Para evitar interferência com os
operários, a empresa construiu uma passarela, ao longo de toda sua extensão, para
os visitantes, alta e acima da principal linha de montagem. Dali os visitantes têm boa
visão de toda a operação.
60 Soluções Imediatas
Cada interrupção de produção é examinada, as causas identificadas e as soluções
sugeridas, pelos próprios funcionários, aplicadas. Nada é deixado ao acaso, e
nenhuma deficiência, mesmo que rara, é vista simplesmente como um evento
aleatório que poderia ser ignorado. Esta mentalidade é essencial no JIT: todas as
atenções voltam‐se para o contínuo e ininterrupto fluxo de operações. Em 1986, a
Toyota recebeu 2,6 milhões de sugestões de melhoramentos, vindas de seus 60 mil
trabalhadores, 96% das quais foram implantadas tanto pela administração como pelos
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Soluções Imediatas
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Metodologia 5S
A alma do JIT, sem dúvida nenhuma, é a metodologia dos 5S que vamos conhecer
a seguir.
61 Metodologia 5S
A metodologia 5S tem a ver com a organização do local de trabalho e com uma
atitude interna de comprometimento dos funcionários. Deverão ser implementados
por toda a empresa, mas como uma parte de um programa de qualidade. Os cinco
pontos são:
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Reengenharia
conseguem despertar em todas as suas fábricas espalhadas pelo mundo este tipo de
relacionamento, inclusive com ocidentais das Américas. Obviamente, o que falta é um
maior conhecimento do método e um novo tipo de administração que aceite tão
revolucionária forma de pensar e agir.
62 Reengenharia
Reengenharia é certamente alguma coisa inovadora. Presume-‐se que o objetivo
da introdução de alguma coisa inovadora num processo seja provocar uma mudança
importante e radical. Reengenharia de Processos combina uma estrutura para a
realização de trabalho com uma preocupação com resultados visíveis e drásticos.
Envolve um distanciamento do processo para que se indague qual seu objetivo geral
e, em seguida, uma mudança criativa e radical para realizar melhorias de grande vulto
na maneira que este objetivo é alcançado.
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Brainstorm
63 Brainstorm
A empresa decidida a aplicar a reengenharia envolve seus gerentes de níveis
intermediários por meio de sessões de brainstorming, em que são pedidas sua
contribuição para a melhoria dos principais processos dentro da organização. Por
brainstorming, devemos entender a seguinte técnica:
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Sobrevivência Organizacional
64 Sobrevivência Organizacional
A proposta da Reengenharia está formulada como uma resposta de
sobrevivência da organização como um todo às pressões do mercado global,
conforme o valor percebido da mercadoria, isto é, preço e qualidade na ótica do
cliente ou consumidor. No mercado global de hoje, consumidores de qualquer
continente podem ter acesso às opções de compra de artigos produzidos em qualquer
um dos vários outros continentes.
65 Corte de Pessoal
Um dos resultados frequentes das reformulações da Reengenharia é um corte
drástico no número de empregados, uma vez que o custo de mão‐de-obra na Europa
e nos Estados Unidos é geralmente muito alto em relação aos índices salariais de
países em desenvolvimento.
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Ondas Empresariais
Além disso, o conhecimento coletivo das operações por parte dos empregados
mais antigos, que foram demitidos, está irremediavelmente perdido para a
organização. As pessoas relutam, depois de demitidas, a voltarem à organização, pois
sentem que esta, de alguma forma, os traiu.
66 Ondas Empresariais
Champy relata em seu livro quatro ondas que as empresas se defrontaram neste
século:
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Empreendedorismo
67 Empreendedorismo
Os administradores têm de pensar como empreendedores e não mais como
burocratas tradicionais, pois o velho esquema de definir qual o problema fundamental
e que regras devem orientar a tomada de decisão pode não ser o mais adequado. Os
que permanecerem com esta visão tacanha não terão sucesso organizacional. O mar
de turbulências é revolto e as decisões devem ser rápidas, não há tempo de perguntar
ao “chefe”, é preciso decidir agora e sem que haja prejuízos à organização. Por isso, é
fundamental o conhecimento da missão organizacional por todos.
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pensamento econômico internacional dos últimos três séculos e dos últimos 40 anos
no Brasil, pois a economia nacional passou do modelo fechado, chamado de
Substituição das Importações, para a economia aberta, preconizada pela teoria
neoliberal e globalização. O que já era ruim, arcaico, sem objetivos pré‐definidos ficou
bem pior devido à falta de financiamento e abandono das autoridades constituídas. É
o que veremos nesta unidade.
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Estrutura do Capitalismo
69 Estrutura do Capitalismo
Não obstante Adam Smith (1723 ‐1799) se opor a algumas ideias dos fisiocratas,
ele é sem dúvida alguma o mentor da economia moderna. Sua obra clássica A riqueza
das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas (1776), ofereceu uma
estrutura doutrinal ao capitalismo. Segundo Smith, a economia livre é, por um lado,
uma norma política que exige a eliminação de todas as restrições, exceto os impostos,
que devem ser pagos por equidade e, por outro lado, é também um axioma teórico,
segundo o qual a economia livre não produz nenhuma desordem, mas, pelo contrário,
uma estrutura sólida.
Segundo Adam Smith, em sua obra, o homem terá maior probabilidade de obter
o que quer, se conseguir interessar a seu favor a autoestima dos outros, mostrando‐
lhes que é vantajoso para eles fazer ou dá-lhe aquilo de que ele precisa. “É isso que
faz toda pessoa que propõe um negócio a outra. Dê‐me aquilo que eu quero, e você
terá isto aqui, que você quer... é dessa forma que obtemos uns dos outros a grande
maioria dos serviços de que necessitamos. Não é da benevolência do açougueiro, do
cervejeiro, ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles
têm por seu próprio interesse”.
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é levado como que por uma mão invisível a promover um objeto que não fazia parte
de suas intenções.”
Karl Max, criticando, em sua obra O capital, o trabalho assalariado, fez uma conta
bem interessante: se o capitalista tivesse 1000 libras de patrimônio e uma taxa de
retorno de 200 libras anuais (lucro de 20%), ao final de cinco anos ele teria consumido
todo o seu patrimônio e ainda assim lhe restariam as mesmas 1000 libras para reiniciar
o processo no sexto ano. Só que este último capital não mais lhe pertenceria e sim
aos trabalhadores, pois esta seria a mais‐valia do trabalho apropriada indevidamente
pelos capitalistas. Fazendo um raciocínio diferente, se o capitalista gastasse apenas
100 libras anuais, ao final do quinto ano teria 1500 libras para reinvestir e lucrar mais
ainda nos períodos posteriores. Esta é a lógica da acumulação.
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Contudo, desde fins dos anos 1970 foi sendo divulgada, principalmente na
Inglaterra e nos Estados Unidos, uma corrente ideológica profundamente
heterogênea chamada hoje comumente de “neoliberalismo”. Seus mentores são
essencialmente
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interno.
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Diante da nova realidade econômica mundial na qual o país foi mergulhado tão
abruptamente, devido à queda da ditadura militar de 1964, houve uma adaptação
obrigatória a um forte regime de concorrência. Vale salientar, nesse momento, que a
ditadura militar funcionava como um escudo, enquanto o mundo evoluía lá fora,
estávamos aqui trancados, protegidos dessas modificações por meio de reserva de
mercado. Não foi sem um choque que os empresários brasileiros viram a abertura aos
mercados mundiais promovida pelo ex-presidente Collor.
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Referências Bibliográficas
74 Referências Bibliográficas
ALCÂNTARA, Lúcio. Fome no Brasil. Brasília: 2000. Caderno de Debates, Coleção
Ideias, Senado Federal.
ÁVILA, Fernando Bastos de. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. 3.ed. Rio de
Janeiro: Fename, 1978.
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Referências Bibliográficas
HUTCHINS, David. Just in Time. Tradução Sonia Maria Corrêa. São Paulo:
MANN, Nancy R.. Deming: As Chaves da Excelência. São Paulo: Editora Makron
McGraw‐Hill, 1992.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 9. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo,
Atlas, 1982.
Planejamento e Controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1983. SMITH, Adam. A riqueza das
Nações: Investigação Sobre Sua Natureza e Suas Causas. Rio de Janeiro: Nova Cultural,
1985.
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Referências Bibliográficas
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