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Apopstila Autoclave 202333333333333
Apopstila Autoclave 202333333333333
I. INTRODUÇÃO
Introdução
Apresentação da autoclave 2
Peças da autoclave 3
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Instalação elétrica
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IV. VERIFICAÇÕES
Verificação inicial antes de começar o ciclo 7
Instruções de Uso 7
Instruções de Segurança 8
V. CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO 9
PREVENTIVA
Este manual é destinado para uso de operadores e técnicos; eles deverão lê-lo atentamente
antes da instalação, uso ou serviço de manutenção na máquina.
As figuras deste manual podem representar detalhes ou particularidades diferentes em
relação aos componentes instalados nos equipamentos, pois são apenas de caráter ilustrativo.
Dentre os principais processos de esterilização destaca-se o método de esterilização por
vapor, por ser o meio mais barato, eficiente e difundido de esterilização existente no mercado
existindo desde meados do século XIX desenvolvido pelo físico e biólogo Charles Chamberland
(1851 – 1902). O método ideal de esterilização por calor utilizando vapor é a utilização de vapor
saturado e seco (no máximo 5% de umidade em seu volume). Quando o vapor da água é injetado na
câmara interna da autoclave e entra em contato com a parede fria do material a ser esterilizado este
se condensa e transfere o calor latente. Ao condensar e umedecer a parede do material a ser
esterilizado o vapor sofre uma contração imediata de volume deixando lugar para a entrada de mais
vapor que continua condensando-se e transferindo mais calor latente. Esse processo continua até
que o material atinja a temperatura do vapor, cessando a condensação da água destruindo os
microorganismos através da desnaturação e coagulação das proteínas.
Para entender melhor o que significa calor latente imagine uma barra de ferro que receba ou
perca certa quantidade de calor. Esse calor que a barra ganhou ou perdeu é denominado de
calor sensível, pois ele provoca apenas variação na temperatura do corpo, sem que aconteça
mudança no seu estado físico, ou seja, se o corpo é sólido continua sólido e o mesmo acontece com
os estados líquidos e gasosos. Diferente do calor sensível, quando fornecemos energia térmica a
uma substância, sua temperatura não varia, mas seu estado físico se modifica, esse é o chamado
calor latente. Esta é a grandeza física que informa a quantidade de energia térmica (calor) que uma
unidade de massa de uma substância deve perder ou receber para que ela mude de estado físico, ou
seja, passe do sólido para o líquido, do líquido para o gasoso e assim por diante.
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I.I APRESENTAÇÃO DE UMA DAS AUTOCLAVE
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I.I PEÇAS DA AUTOCLAVE
Caldeira:
Os vasos de pressão das Autoclaves PHOENIX, são classificados conforme os seguintes parâmetros:
· MPTA = 2,4 Kgf/ cm2 (Máxima Pressão de Trabalho Admissível);
·Pressão de Operação= 1,0 a 2,2 Kgf/ cm2;
·Pressão Hidrostática = 3,0 Kgf/ cm2;
·Categoria do Vaso de Pressão “V” (Base Grupo de Potencial de Risco);
·Classe de Fluído “C” (Vapor de Água).
Manípulo Baquelite:
Os manípulos de fechamento das Autoclaves PHOENIX foram desenvolvidos e são construídos em
latão e revestidos em baquelite (isolante ao calor), proporcionando segurança e melhor conforto ao
operador.
Conjunto da Tampa:
Confeccionada em liga de bronze fundido, recebe internamente um tratamento de estanho, e
externamente polida e envernizada. Sobre a tampa é acoplado todo o conjunto da válvula de
processo, juntamente com o manômetro.
Nos equipamentos com capacidades até 50 litros a tampa abre sobre a dobradiça pivotada, nos
demais, sua abertura é realizada através de pedal situado na parte inferior frontal, que levanta a
tampa permitindo girá-la para abri-la.
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II. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
II.I. Tabela técnica do modelo CS150
MODELO - CS150
Caldeira Em chapa de aço inox AISI 304 - bitola 16 medindo 50cm x 70cm
Três cestos em chapa de aço inox AISI 304 - bitola 26 - 1 cesto 48cm ø x
Cestos internos
26cm altura - 2 cestos 48cm Ø x 21 cm de altura
Com duas escalas, uma para a temperatura (de 100 a 143°C) e outra
Manômetro
para pressão (de 0 a 3,0Kgf/cm2)
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II.II– Dispositivos de Segurança:
As autoclaves verticais automáticas possuem diversos dispositivos de segurança para proteger o
usuário e o equipamento contra acidentes, como podemos ver a seguir:
• Válvula de alívio ajustada para ser atuada na Máxima Pressão de Trabalho Admissível
(MPTA).
• Válvula anti vácuo para permitir a entrada de ar no interior da caldeira evitando assim pressão
negativa (para equipamentos com capacidade acima de 100 litros).
• Válvula com sistema de contrapeso na parte superior da tampa da autoclave. Válvula essa que
além de controlar a pressão de trabalho, tem a função de retirar a pressão existente no interior da
câmara da autoclave
• Disjuntor bipolar para proteção do sistema elétrico.
• O controlador cancela o ciclo caso a temperatura no interior do equipamento esteja 3º
C acima da temperatura programada (para equipamentos com capacidade acima de 25 litros).
III.III – Água
A água a ser utilizada nos equipamentos deve atender as especificações da norma
NBR 11816:2003, conforme tabela abaixo:
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A aderência dessas partículas, no fundo da caldeira, pode causar o
aparecimento de corrosão, diminuindo consideravelmente a vida útil do
equipamento, sendo muito importante, sua limpeza periódica.
A falta da limpeza também pode ocasionar o depósito de impurezas
nas resistências elétricas, onde provocam, uma deficiência na dissipação
de calor da resistência para a água, provocando seu rompimento e a
queima definitiva.
Essas partículas, podem se desprender
e se alojar no sistema hidráulico e na
câmara de esterilização, causando
entupimentos, vazamentos, corrosão e
má performance de funcionamento do
equipamento.
A entrada da água deverá ser feita por cima do aparelho, com o auxílio de uma mangueira ou
de qualquer outro recipiente. A saída da água será realizada pela parte traseira do aparelho.
Observe que existem 02 (duas) saídas. Na saída superior, existe um complemento que
deverá ser ligado a uma rede de esgoto independente ou ligá-lo a uma mangueira e
introduzi-la a um ralo sifonado.
A saída inferior deverá ser aberta periodicamente (com o equipamento desligado e frio) para
a renovação da água e eventual limpeza do reservatório.
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III.IV - Instalação Elétrica
Antes de iniciar a instalação, verifique os dados da placa de identificação fixada no equipamento.
Assegure- se que a tensão seja a mesma da rede a ser instalado e assegure- se que a chave
liga/desliga encontra-se na posição desliga.
A variação máxima de tensão é de 5% em relação a tensão nominal da rede. Valor esse medido na
máquina.
Esta autoclave é fornecida com plug para tomada industrial no qual existem 03 (três) lâminas para
o contato elétrico. Observe que uma destas lâminas é redonda e maior devendo, portanto, ser
ligada a um “TERRA” eficiente.
Os 02 (dois) bornes restantes da tomada serão ligados a rede de alimentação de 110 volts (fase e
neutro) ou 220 volts (duas fases), conforme a voltagem pré-determinada do aparelho.
* Importante: em algumas regiões, cada fase já possui tensão em 220V. Nestes casos, a
ligação do aparelho (somente 220V) deverá ser feita ligando-se a lâmina redonda no
terra, um borne na fase e o outro no neutro.
IV. VERIFICAÇÕES
IV.I VERIFICAÇÕES INICIAIS ANTES DE COMEÇAR O CICLO
- Abastecer a caldeira até cobrir o descanso do cesto, usando de preferência água destilada ou
desmineralizada, conforme item 5.3.
- Observar se o registro de limpeza do reservatório está devidamente fechado.
- Observar se o disjuntor da rede elétrica encontra-se ligado.
- Usar sempre os instrumentos empacotados, com papel grau cirúrgico, em envelopes e seladoras,
com indicadores de esterilização.
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As instruções estão presentes na
autoclave, em caso de dúvida.
IV.III.I - Instalação:
A área em torno da autoclave deve ser mantida limpa e livre, evitando condições perigosas causadas por
deslizamento ou tropeços nesta área.
O Instalador e Usuário têm a obrigação cumprir as disposições legais estabelecidas na Norma NBR
5410 para a instalação e/ou funcionamento do equipamento.
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A manutenção e o reparo devem ser realizados por pessoal técnico habilitado.
Desligar a energia elétrica antes de se iniciar os serviços de manutenção ou reparo do equipamento.
Tomar cuidado com todas as partes internas não protegidas do equipamento, já que estas podem causar
queimaduras durante a manutenção e reparo do mesmo.
A limpeza do gabinete deve ser realizada com a utilização de panos macios e produtos não
agressivos.
A limpeza da caldeira deve ser realizada com a utilização de panos macios e produtos não
agressivos ao aço inoxidável.
Ferramentas pontiagudas não devem ser usadas para colocar ou remover a vedação da caldeira.
Semanalmente
- Limpar o gabinete externamente.
- Limpar a resistência elétrica.
- Limpar o reservatório de água.
Mensalmente
- Verificar o aterramento do equipamento.
- Verificar e reapertar as conexões hidráulicas.
- Verificar e reapertar os contatos elétricos e aterramento.
- Verificar a guarnição da tampa, e trocar se necessário.
- Verificar a válvula controladora de pressão.
Semestralmente
- Limpar os elementos hidráulicos.
- Verificar as válvulas de alívio de pressão.
Anualmente
- Aferir os instrumentos de controle e indicação.
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VII– PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇAÕ PREVENTIVA
Antes de iniciar a manutenção, verifique se o equipamento está desligado da rede elétrica. Se
possível, realize as manutenções com o equipamento “frio”.
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álcool a fim de se retirar resíduos de sujeira que possam estar depositados. Após a limpeza lubrificar
toda a extensão da guarnição com talco neutro evitando-se excessos de talco, deixando apenas uma
camada de proteção.
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IX- PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A seguir são mostrados alguns possíveis defeitos que o equipamento pode vir a apresentar por
diversos motivos, juntamente com as suas causas prováveis e as ações a serem tomadas.
Problema Prováveis Causas Ações Recomendadas
Após apertar a chave Disjuntor da Rede desarmado Verificar o disjuntor
geral, a Autoclave não
liga Disjuntor do Painel de Comando desligado Ligar o Disjuntor do
Painel
Falta de fase elétrica Verificar a entrada das
Fusível do CLP ou da Unidade de Comando fases o Fusível
Trocar
queimado
Autoclave ligada, mas Falta de água na rede Verificar a rede de água
não entra água Registro de Entrada da Água fechado Abrir o registro de água
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Válvula para Desinflar a guarnição obstruída ou Desobstruir ou trocar a
queimada Válvula
- Recomenda-se desconectar o plug e desligar o disjuntor quando o aparelho permanecer sem uso.
- Nunca tente abrir a porta do equipamento sem antes fazer a exausta e a pressão descer a zero.
ESQUEMA HIDRÁULICO
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ESQUEMAS ELÉTRICOS
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ESQUEMA ELÉTRICO
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LOCALIZAÇÃO DAS PEÇAS
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A NBR-ISO11134:2001 determina em seu anexo A que o controle de temperatura tenha exatidão de
±1% ou melhor, na faixa de 50°C a 150°C, sendo ajustados na faixa de +0,5% na temperatura de
esterilização, enquanto o controle de pressão tenha exatidão de +1,6% ou melhor, na faixa de o a 5
bar.
Nos equipamentos atuais, a medição é feita por sensores ligados a placas de conversão analógico-
digital (que convertem o sinal do sensor em sinais binários, compatíveis com o sistema digital),
sendo que o conjunto sensor-placa deve permitir uma resolução tal que possa obter a leitura da
faixa de temperatura ou pressão melhor que o preconizado pela norma. O ideal é que o conversor
tenha resolução de pelo menos 10 bits e que os sensores utilizados alcancem esta resolução.
Quanto à calibração dos instrumentos, é sempre conveniente que o sistema permita a verificação de
todo o conjunto (a chamada calibração em malha fechada), pois assim podem-se minimizar os erros
do sistema, melhorando sua exatidão. As NBRs também preconizam que um sistema de registro da
temperatura deva estar incorporado ao
esterilizador. Este sistema de registro pode ser uma impressora, um registrador gráfico ou qualquer
outro dispositivo que permita a gravação permanente dos parâmetros de processo. O registro de
todo o processo, com a finalidade de permitir a rastreabilidade também é condição das Boas
Práticas de Fabricação.
MARCAÇÕES AFIXADAS NO
EQUIPAMENTO
Existem alguns símbolos afixados nas embalagens e equipamentos conforme definido nas normas
ISO 780, EN 980 e IEC 60601. Abaixo estão estes símbolos com seu respectivo significado.
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Corrente alternada trifásica
Superfície quente
Comunidade Européia
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Este lado para cima
Frágil
+70°C
- 40ºC
Temperatura de armazenamento e
transporte
Não use ganchos
Proteger da chuva
Empilhamento máximo
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ACIDENTES COM AUTOCLAVE
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RISCOS AMBIENTAIS
São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos
existentes nos ambientes de trabalho e capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua
natureza, ou intensidade e tempo de exposição.
Outras situações
causadoras do
STRESS físico e/ou
psíquico
VIAS DE PENETRAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM
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Capítulo 6 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
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A escolha do EPI deve ser feita por pessoal especializado, conhecedor não só do equipamento, como também
das condições em que o trabalho é executado.
É preciso conhecer também o tipo de risco, a parte do corpo atingida, as características e qualidades técnicas do
EPI, se possui Certificado de Aprovação - CA do M.T.E e, principalmente, o grau de proteção que o
equipamento deverá proporcionar.
Classificação dos EPI
Os equipamentos de proteção individual são classificados de conformidade com a parte do
em corpo que deve ser protegida.
Proteção da cabeça
Capacete – Protetores para o crânio e para o rosto. Para o crânio, usam se diversos
tipos de capacetes ou chapéus, e para o rosto utilizam-se protetores faciais; protege de impacto de objeto, que
cai ou é projetado e de impacto contra o objeto imóvel e somente estará completo e em condições adequadas de
uso se composto de:
Casco – é o capacete propriamente dito;
Carneira – armação plástica, semi elástica, que separa o casco do couro cabeludo e tem a finalidade de
absorver a energia de impacto;
Jugular – presta-se à fixação de capacete à cabeça.
O capacete de celeron - Celeron é um material que não se deforma ao contato com objetos quentes ou
respingos de líquidos a altas temperaturas. Por isso os Capacetes com casco em Celeron, além de leves e
confortáveis, são resistentes a temperatura extrema (calor). se presta também, à proteção contra radiação
térmica.
c) Proteção respiratória
Respiradores e Máscaras: Protegem as vias respiratórias contra gases tóxicos, asfixiantes e contra
aerodispersóides (poeiras).
Protegem não somente de envenenamento e asfixias, mas, também, de inalação de substâncias que provocam
doenças ocupacionais (silicose, siderose, etc...)
Há vários tipos de máscaras para aplicação específicas, com ou sem alimentação de ar respirável.
f) Proteção do Tronco
Jaléco: Protege troncos e braços de queimaduras, perfurações,
projeções de materiais particulados e de abrasão, calor radiante e frio.
g) Proteção da Pele
Luva Química: Creme que protege a pele, especialmente do rosto e dos membros superiores contra a ação dos
solventes, lubrificantes e outros produtos agressivos.
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HOMEM 6MÓDULO II
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS.
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Eliminando um desses elementos, terminará a combustão, isto é, a queima.
É preciso conhecer e identificar bem o incêndio que se vai combater para escolher o equipamento correto. Um erro na
escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater as chamas ou pode piorar a situação aumentando as
chamas, espalhando-as ou criando novas causas de fogo.
CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são divididos em quatro (4) classes:
Classe A – Combustível comum
Ex.: papéis, madeira, tecidos. Lixo etc,.
Características: Queimam em profundidade, deixa resíduos após a queima (cinzas).
Modo de eliminação: resfriamento (água pura ou soluções de água com algum produto).
Classe B – líquidos inflamáveis
Ex.: álcool, benzol, gasolina, óleo, tinner, graxa, etc,.
Características: Queima somente na superfície, não deixa resíduos.
Modo de eliminação: Abafamento (extintor de gás carbônico, pó químico ou espuma química).
Classe C – Equipamentos elétricos
Ex.: motores, geradores, instalações elétricas, etc,.
Características: Deixa resíduos, queima por completo.
Modo de eliminação: Classe D – Metais Pirofóricos Ex.: magnésio, acetileno, butano, GLP, etc,.
Características: Modo de eliminação:
TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE À INCÊNDIO. Os mais utilizados são:
extintores
hidrantes
chuveiros automáticos ou outros..
EXTINTORES :
AGENTES EXTINTORES
São aparelhos portáteis ou carroçáveis que servem para extinguir princípios de incêndio. Os
extintores devem estar em local bem visível e de fácil acesso. Os extintores não são automáticos
ou auto ativados, se o incêndio começa eles continuam pendurados, inertes no lugar e nada
acontece, pois são as mãos humanas que, precisam levá-los ao lugar necessário, apontá-los
corretamente, ativá-los de modo a extinguir as chamas. São substâncias
que aplicadas ao fogo causam sua extinção. Os mais usados e conhecidos
são: a água, a espuma mecânica, o pó químico seco e o gás carbônico
(dióxido de carbono
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ÁGUA PRESSURIZADA - AP: É o agente extintor mais utilizado pelo seu poder extintor, baixo custo e pela facilidade
com que é encontrado na natureza. Sua principal ação extintora é por resfriamento, mas quando aplicada sob a forma de
neblina ou vapor age também por abafamento. Por ser a água condutora de eletricidade não deve ser aplicada para combate
a incêndios em equipamentos elétricos energizados a não ser em casos especiais sob forma de neblina.
PÓ QUÍMICO SECO – PQS ; Há várias composições de pós que, quando aplicadas sobre o fogo, extinguem-no,
principalmente por quebra da reação em cadeia. As composições dividem em tipo BC (líquidos inflamáveis e energia
elétrica); ABC (múltiplo uso, polivalente, para fogo em sólidos, líquidos
inflamáveis e eletricidade); e D (metais combustíveis).
OUTROS AGENTES; Além dos já citados, podemos considerar como agentes extintores terra, areia, cal, talco, etc.
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES
Os extintores portáteis devem ser instalados, de tal forma que sua parte superior não ultrapasse a 1,60 m de altura em relação
ao piso acabado. A sinalização do local do extintor deverá ser por círculos vermelhos ou seta em vermelho com bordas
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amarelas. Em baixo de cada extintor deverá existir uma larga área do piso, com no mínimo, 1m x 1m, pintada de vermelho, que
não poderá ser obstruída em hipótese alguma, além de ser exigido, pelo menos, um corredor de acesso livre.
Os extintores deverão ser colocados em locais de fácil visualização e acesso e onde haja menos probabilidade do fogo
bloquear seu acesso. Não devendo ser localizados nas paredes das escadas e os sobre rodas (carretas) deverão ter garantido
sempre o livre acesso (transporte) a qualquer ponto de sua área de cobertura.
Quando o extintor encontra-se instalado num pilar, devem ser sinalizadas todas as faces do pilar.
Posicionamento do extintor: A parte superior do extintor portátil deve ficar no máximo 1,60m do piso.
Não deve ser localizado nas paredes das escadas.
Extintor sobre rodas deve ser posicionado em pontos centrais em relação aos extintores manuais e aos limites da área
a proteger. Identificação do extintor: Retângulo indicador da posição do extintor deve conter uma legenda para identificar o tipo
de agente contido no extintor. Esta legenda escrita em letras brancas, deve obedecer aos seguintes critérios:
AGENTE LEGENDA
Água AP
Gás Carbônico CO2
Espuma LGE
Pó Químico PQS
CUIDADOS
Todos os extintores deverão ser revisados e testados hidrostaticamente a cada 5 anos.
Extintores de água, pó químico seco, devem ter suas cargas trocadas anualmente.
Os extintores de CO2 devem ser pesados a cada seis meses e as ampolas de gás dos extintores de água e de pó químico seco
(aparelhos pressurizados) a cada três meses
MÓDULO III
PRIMEIROS SOCORROS
Seja qual for o trabalho desempenhado, é possível que ele seja acionado para atender e socorrer vítimas dos mais variados
acidentes. Nessas horas, é importante que ele saiba como atuar para realmente ajudar o acidentado, pois o socorro
inadequado pode muitas vezes significar o agravamento das lesões sofridas pelas vítimas ou mesmo a sua morte. É importante
que o trabalhador conheça e saiba colocar em prática os conhecimentos para fornecer o suporte básico de vida. Saber fazer o
certo, na hora certa, pode significar a diferença entre a vida e a morte de um acidentado. Além disso, aplicação correta dos
primeiros socorros pode minimizar os resultados decorrentes de uma lesão, reduzir o sofrimento da vítima e colocá-la em
melhores condições para receber o tratamento definitivo.
CONCEITOS
⇒ Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo estado físico coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde,
com o fim de manter as suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba assistência médica especializada.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Consistem na avaliação minuciosa por parte do brigadista em toda a cena de emergência, possibilitando eliminar ou minimizar, as situações
de risco existentes: incêndio, explosão, choque elétrico, contaminação com produtos químicos e agentes biológicos, intoxicação, asfixia,
atropelamento, ocorrência de novos acidentes etc.
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EPIs são equipamentos destinados à proteção da integridade física do socorrista durante a realização de atividades onde possam existir
riscos potenciais à sua pessoa.
ABORDAGEM DA VÍTIMA
A abordagem tem como objetivo determinar a situação atual da vítima. Desenvolve-se uma impressão geral, estabelecem-se
valores para os estados respiratórios, circulatório e neurológico. Em seguida, são rapidamente encontradas e tratadas as
condições que ameaçam a vida. Se o tempo permitir, mais frequentemente, quando o transporte está sendo efetuado, é feita
uma avaliação detalhada de lesões sem risco de vida ou que comprometam membros.Todas essas etapas são realizadas com
rapidez e eficiência com o intuito de minimizar o tempo gasto na cena. O processo de abordagem da vítima divide-se em quatro
fases:
Avaliação geral da vítima;
Exame primário;
Exame secundário;
Monitoramento e reavaliação.
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2º passo: inspecione a cavidade oral e certifique-se que não há nenhuma obstrução por prótese, vômito, sangue e outros. Retirar conforme
técnicas já descritas.
2. RESPIRAÇÃO (B)
3º passo: Fazer o VOS (ver, ouvir e sentir). Se não há nenhuma movimentação do tórax e nenhum ar exalado, a vítima está sem respirar. O
ideal é que essa avaliação dure de 3 à 5 segundos. Se constatar que não há respiração, a respiração é inadequada ou ainda, você
não tem certeza sobre a situação, inicie as ventilações artificiais.
4º passo: Realize 2 (duas) ventilações de resgate - boca-boca, boca-máscara, boca- nariz, bolsa-válvula-máscara e observe se houve
passagem de ar. As ventilações devem ter a duração de 1 segundo e um intervalo de aproximadamente 4 segundos entre elas, permitindo
assim a expiração.
Entretanto, o importante é observar se o volume de cada ventilação está sendo suficiente para produzir uma elevação torácica visível.
Devem-se evitar ventilações longas ou forçadas, pois pode exceder a pressão de abertura do esôfago, provocando distensão gástrica,
regurgitação e aspiração. Cuidado maior quando se trata de crianças e lactentes, onde o volume de ar insuflado deverá ser menor. Se
possível, a cânula orofaríngea deverá ser usada nesse momento;
5º passo: Se houve passagem de ar e a vítima não respira, mas possui pulso, isto é, a vítima está em PARADA RESPIRATÓRIA, deve-se
realizar a reanimação pulmonar, que consiste em ciclos de 10 a 12 ventilações por minuto para um adulto (1 ventilação a cada 5 segundos)
e 12 a 20 ventilações por minuto para lactentes ou crianças ( 1 ventilação a cada 3 segundos).
Após cada ciclo, observar se a vítima ainda apresenta pulso carotídeo. Continuar com as ventilações até que a vítima restabeleça a
respiração ou entre em parada cardiorrespiratória.
CIRCULAÇÃO (C)
6º passo: Checar pulso em artérias centrais, como carótida e femoral; em lactentes, utiliza-se a palpação da artéria braquial. Se ausente, a
vítima apresenta PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA, deve-se iniciar a compressão torácica externa na metade inferior do osso esterno.
Sequência:
6.1.1 Manobra de RCP
a) Localizar o ponto de compressão
Adulto e criança: Dois dedos acima do processo xifóide.
Uma vez iniciado o procedimento, o mesmo só para com a chegada de uma equipe de socorro especializada, com a chegada da vítima em
um hospital ou quando esboçar algum sinal de retorno dos sinais vitais. O socorrista deve monitorar constantemente a vítima. O
procedimento de reanimação poderá ser realizado por dois socorristas, que inverterão suas posições de compressão e insuflação ao final do
ciclo.
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HEMORRAGIA. Estancar imediatamente a hemorragia, fazendo no local um dos métodos que veremos mais à frente (nos casos de
hemorragia externa, pois não existe nenhum método de estancamento para hemorragia interna). É o extravasamento de sangue provocado
pelo rompimento de um vaso sanguíneo: artéria, veia ou capilar. Dependendo da gravidade pode provocar a morte em alguns minutos. O
controle de grandes hemorragias é prioridade.
HEMORRAGIA INTERNA. Esse tipo de hemorragia ocorre quando o sangue extravasado do vaso sanguíneo permanece dentro do
corpo da vítima. É o tipo de hemorragia mais perigosa, pois tanto a sua identificação quanto o seu controle são mais difíceis de serem
feitos fora do ambiente hospitalar. Mantenha a vítima em repouso e tranquilize-a; trate o estado de choque. Não remova um curativo já
colocado, caso não tenha ocorrido a contenção, coloque mais curativo sobre o primeiro, e proceda assim até que seja feita a contenção da
hemorragia. Sinais e Sintomas de Hemorragia Interna
•Dor local;
•Pele pálida e fria;
•Edema em expansão;
•Sangramento pelo ouvido e nariz (hemorragia cerebral);
•Sede;
•Fraqueza, tontura e desmaio;
•Membro sem pulso, muitas vezes associada à fratura.
Tratamento da Hemorragia Interna
•Mantenha as vias aéreas liberadas;
•Manter a vítima deitada e o mais imóvel possível;
•Use talas infláveis em caso de fraturas (exceto fraturas expostas);
•Transporte na posição de prevenção ao estado de choque;
•Não dê nada para a vítima beber;
•Conduzir com urgência para um pronto socorro.
HEMORRAGIA EM MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES
É de mais fácil identificação, pois basta visualizar o local onde ocorre a perda de sangue. Os sinais e sintomas são praticamente os
mesmos descritos para as hemorragias externas, e os métodos de contensão, veremos a seguir:
Com pressão Direta. Comprimir diretamente o local de sangramento usando compressa estéril, se possível. Nos ferimentos com
objetos penetrantes, devem-se comprimir ambos os lados do objeto. Pode-se fazer um curativo compressivo usando compressas ou
faixas elásticas, se isso for suficiente para o estancamento da fratura, caso contrário mantenha a compressão direta. Quando se
localiza grande hemorragia deve-se imediatamente realizar-se a compressão direta para posteriormente fazer tamponamento.
Pontos de Pressão. Outro método de controlar o sangramento é aplicando pressão profunda sobre uma artéria proximal à lesão. Esta é
uma tentativa de diminuir a chegada de sangue à ferida. Os principais pontos de pressão é a artéria braquial, a artéria axilar, a artéria
poplítea, a artéria femoral.
QUEIMADURAS. Lesão do tecido de revestimento do corpo, causada por agentes térmicos, químicos, radioativos ou elétricos,
podendo destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos, até atingir camadas mais profundas (músculos, tendões e ossos). Ex: vapores
quentes; substâncias químicas (ex. ácidos); Radiações infravermelhas e ultravioletas; eletricidade.
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS: Quanto à profundidade: 1º, 2º e 3º graus.
Queimaduras de 1º grau
Lesão superficial da epiderme;
Vermelhidão;
Dor local suportável;
Não há formação de bolhas;
Lavar o local com água fria corrente.
Queimaduras de 2º grau
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o Lesão da epiderme e derme;
o Formação de bolhas;
o Desprendimento de camadas da pele;
o Dor e ardência de intensidade variável;
o Lavar o local com água fria corrente.
Queimaduras de 3º grau
• Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo;
• Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.;
• Retirar anéis, pulseiras, tornozeleiras e congêneres, pois a vítima provavelmente sofrerá inchaço.
Amputação: guardar a parte amputada envolta em gaze ou compressa estéril (pode ser também um pano limpo), umedecido com
solução fisiológica; colocar a parte amputada, agora protegida, dentro de
um saco plástico e em seguida dentro de um segundo saco ou caixa de
isopor repleta de gelo e transporta-la ao hospital
Sinais e Sintomas
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• Eritema local que pode se estender pelo corpo todo;
• Prurido;
• Dificuldade respiratória (edema de glote).
Primeiros Socorros
• Retirar os ferrões introduzidos pelos insetos sem espremer;
• Aplicar gelo ou lavar o local da picada com água;
• Encaminhar para atendimento hospitalar
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