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Bases de Provas e Planos de Orientacao em Protese Total
Bases de Provas e Planos de Orientacao em Protese Total
• Conceito: É a base provisória da prótese total, preparada sobre o modelo de trabalho, sobre o modelo de trabalho,
sobre a qual é assentada um plano de orientação confeccionado em cera
• Finalidade: permitir o registro das características estéticas e relações intermaxilares na boca do paciente e
transferir esses registros para o articulador, guiando a montagem dos dentes
• Transferir as características da boca para o articulador
• Características: tem que ser rígida, espessura uniforme de 2 a 3mm, se for mais fina fica flexível, em boca deve ser
estável, retentiva e bem adaptada
• Materiais: resina acrílica autopolimerizável e resina acrílica termopolimerizável
• Em boca, antes de iniciar os ajustes dos planos de orientação, observar: sobre-extensão, estabilidade, pontos
dolorosos
• Caso seja uma prótese com pouca retenção, colocar um fixador na base (Ex: Corega), para fazer as análises
necessárias
• CAI NA PROVA:
➢ Sequencia:
1. Suporte labial
2. Altura incisal
3. Linha do sorriso
4. Corredor bucal
5. Linhas de orientação (média, alta, caninos)
1. SUPORTE LABIAL:
➢ Padrão de reabsorção da maxila
➢ Contorno adequado para dar suporte à musculatura e facilitar a colocação dos dentes artificiais, para
compensar a perda óssea
Ajuste por tentativa - Quando tem excesso de cera:
❖ Aparência de rolo de algodão sob o lábio
❖ Paciente não consegue fechar o lábio
Em alguns casos é necessário desgastar parte acrílica da base, para não ficar volumoso
Ajuste por tentativa - Falta de cera: Pouco suporte labial, pouco vermelhão dos lábios, sulco nasolabial aprofundado
(ângulo estético em torno de 90°) e comissuras pregueadas
2. ALTURA INCISAL:
➢ É a parte visível dos dentes com os lábios em repouso +- 2mm
➢ Varia de acordo com gênero e idade
➢ Mulher tem dentes mais visíveis com o lábio em repouso
➢ A quantia de cera que ficar visível com os lábios em repouso corresponde ao quanto de dente o paciente irá
expor com lábio em repouso
3. LINHA DO SORRISO:
➢ Curva ascendente formada pelos dentes SUPERIORES que acompanha a BORDA SUPERIOR do LÁBIO
INFERIOR = :)
➢ Sorriso invertido: superfície oclusal dos dentes posteriores mais pra baixo que a superfície incisal dos dentes
anteriores (aspecto sorriso triste) – relação antiestética
➢ Sorriso invertido em PT: como evitar? O plano oclusal do rodete deve estar paralelo ao plano de camper –
lateralmente (craniofacial – asa do nariz ao tragus) paralelismo oclusal com o crânio. E ao plano bipupilar –
frontalmente – paralelo ao plano oclusal
➢ Senso estético no momento do ajuste
➢ Limitações: alteração da borda dos incisivos inferiores e pneumatização do seio (crescimento de volume)
4. CORREDOR BUCAL
➢ Espaço existente entre superfície vestibular dos posteriores e mucosa interna da bochecha
➢ Deve ser criado no plano de orientação e visualizado quando o paciente sorri
➢ Aspecto natural ao sorriso
➢ NÃO aparece quando o lábio está em repouso
➢ Quando não tem corredor bucal = desgastar um pouco da cera lateral
➢ Linha media – pega um fio dental e marca meio da testa ao meio do mento, marca com lecron
➢ Linha alta do sorriso – paciente sorrindo forte marcar a parte mais alta. Indica onde que vai ser a cervical –
Zenith gengival. Sorri forte e expõe muita gengiva = linha muito alta – aumenta cervical. Sorri forte e expõe
pouco = aumenta incisal.
➢ Linha de caninos – referencia: comissura labial em repouso. Vai marcar a distal dos caninos. Paciente em
repouso, com lábio fechado, pega em região de comissura e ver se pega na distal do canino.
Referencia: linha bipupilar, comissura labial em repouso e asa do nariz
A correta confecção das bases de prova em laboratório reduz o tempo necessário para o ajuste clinico
RELAÇOES MAXILO-MANDIBULARES
Conceito:
➢ Posições que a mandíbula ocupa em relação a maxila, tanto no plano VERTICAL como no plano HORIZONTAL
➢ A relação da mandíbula com a maxila é mantida pela oclusao dos dentes naturas, quando há contatos
Métrico:
➢ Medidas da face. Tamanho do terço inferior
➢ Canto externo do olho à comissura labial (A) = base do mento à base do nariz (B)
➢ Utiliza a régua ----
➢ Qual o método utilizado para determinar DVO? Sempre utiliza associação dos métodos. Nunca um só.
Fisiológico:
DVO = DVR – EFL
DVO = 14,5 – 0,3
DVO = 14,2
➢ Ajusta os rodetes
Cuidados: registro da DVR sem as bases de prova
Pra achar a DVR, não pode ter nada em boca, e estar em repouso
Toque deve ser apenas entre os rodetes de cera, não entre base
➢ Paciente deve estar desencostado na cadeira e posicionado de maneira a manter a própria postura
➢ Checar a posição da DVO
➢ Como ajustar o plano de orientação na DVO desejada?
Estético:
➢ Olha se está agradável. Muito alto ou muito baixo
Fonético:
➢ Pede ao paciente falar sons sibilantes – M e S – para saber se a saída de ar está correta
➢ Usado para aferir a funcionalidade da DVO previamente estabelecida. Conferencia final da DVO
➢ DVO muito alta = começa bater os dentes e causar esse som estranho
PLANO HORIZONTAL –
➢ Relação Centrica
➢ Máxima intercuspidação habitual
➢ Oclusao em relação cêntrica