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"Aquitetura Eclética No Brasil: O Cenário Da Modernização" - Fabris, Annateresa e "Ecletismo Na Arquitetura Brasileira" - Patetta, Luciano.
"Aquitetura Eclética No Brasil: O Cenário Da Modernização" - Fabris, Annateresa e "Ecletismo Na Arquitetura Brasileira" - Patetta, Luciano.
Sendo assim, a partir dessa chuva de conhecimentos destoantes entre passado e presente,
pode se dizer, de acordo com Annateresa Fabris, que o ecletismo nasce.
O que o ecletismo trás, é uma nova e transformada versão de estilos que possuem um papel
essencial como uma nova organização social e cultural, extinguindo a ideia de unidade e
acentuando o instável e diversificado. Sendo assim atribuidor de uma nova beleza, onde o
conjunto urbanistico de arquiteturas de todos os tipos foram a obra, expandindo o campo de
visão do observador.
Sendo assim, a ideia de ecletismo como um estilo é relativamente nova em relação a estudos e
teses sobre o assunto, partindo da noçao de um desenvolvimento não linear durante os 150
anos entre os séculos XIX e XX.
Ascenção da burguesia, como uma classe que adorava o conforto e o progresso e pensavam na
arquitetura como um atributo artistico de seus gostos, definindo assim o ecletismo.
O texto mostra como que métodos construtivos medievais foram ultilizados como referência
para a ascenção do ecletismo, como forma de buscar novas ideias e que se adequassem ao
estilo de vida desta burguesia.
Contudo, certos fatores são incoerentes no Brasil, visto que mesmo o ecletismo sendo uma
nova forma de lidar com o passado, no caso do Brasil é um passado exportado, onde a imagem
do imigrante se torna presente e fundamental para a consolidação deste estilo no pais.
É interessante e instigante a definição que a autora faz de ecletismo, ao defini-lo como “um
fenomeno mais vasto, que requer uma abordagem interdisciplinar, na qual se entrcrusem a
história das mentalidades e a história da arquitetura como vistas não ao estudo no
monumento isolado, mas a uma concepção particular do espaço urbano, que deita raizes em
ideias como magnificencia, expressividade, monumentalidade...”, assim, trazendo uma outra
dimensão e valorização desse estilo, pouco estudado e reconhecido.