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Ressonância magnética em pacientes portadores de marcapasso


- BIOTRONIK ProMRI®

Introdução
Até recentemente, a realização de exames de
imagens por ressonância magnética (RM) era uma
contraindicação absoluta para portadores de marca­
passos. Embora a RM esteja se tornando a ferra­
menta diagnóstica de escolha em muitos casos, um
número crescente de pacientes com dispositivo
car­­­­díaco eletrônico implantável (DCEI) não tinha
acesso a ela.
Desde 2004, a BIOTRONIK vem trabalhando
na tecnologia ProMRI® e, desde o início de seu
desenvolvimento, a nova plataforma de produtos
foi projetada considerando a compatibilidade com
a RM.
Os marcapassos Evia ProMRI® e os eletrodos
Safio são os primeiros dispositivos do crescente
portfólio de produtos condicionais para RM da
BIOTRONIK. Figura 02: Ressonância magnética de joelho.

Aspectos clínicos da RM Em geral, qualquer processo patológico, como


A ressonância magnética (RM) é um procedi­ doenças degenerativas, inflamatórias ou câncer,
mento de diagnóstico usado na medicina para a que ocorra em órgãos sólidos ou em músculos é
produção de imagens de alta qualidade da parte mostrado com maior definição ou resolução de
interna do corpo humano. É a ferramenta diagnós­ contraste em imagens de RM.
tica preferida para a maioria das doenças do cére­ A RM também oferece a possibilidade exclu­
bro (figura 01) e da medula, bem como do câncer, siva de obter imagens virtualmente em qualquer
devido a sua excelente resolução de contraste em orientação, sem necessidade do reposicionamen­to
tecidos moles. do paciente. Adicionalmente, as imagens de RM
A RM também é a ferramenta diagnóstica fornecem informações químicas que não po­­­dem
preferida para doenças musculoesqueléticas, tais ser medidas com modalidades de imagens con­­­ven­­­­­
como as lesões de músculos, tendões, ligamentos e cionais. As possibilidades exclusivas acima men­­­­
cartilagens, que podem ser visualizadas com deta­ cionadas aceleraram a aceitação da RM na prática
lhes anatômicos precisos (figura 02). clínica atual1.
Acredita-se que a RM seja inofensiva para o
paciente, pois utiliza fortes campos magnéticos e
radiação não ionizante na faixa de radiofrequên­
cia, o que a torna adequada para o acompanha­
mento de doenças crônicas, quando é necessária
a obtenção de imagens frequentes. Outros méto­
dos diagnósticos, como a tomografia computado­
rizada (TC) e o Raio-X convencional, envolvem
doses moderadas de radiação ionizante com um
risco aumentado de malignidade/câncer.
Em fevereiro de 2010, uma iniciativa para
re­duzir a exposição desnecessária à radiação foi
anunciada pelo Food and Drug Administration
(FDA) dos EUA, em resposta ao aumento do uso
de exames de tomografia computadorizada (TC) e
outros procedimentos diagnósticos. O anúncio foi
seguido pela publicação de dois estudos que asso­
Figura 01: Ressonância magnética de cérebro. ciam o risco de câncer à exposição à radiação, em
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decorrência do uso atual de TC. Um relatório da tação por um pulso de radiofrequência (RF). O
FDA revelou que mais de 250 pacientes de uma exame usa as características magnéticas do próton
região dos EUA haviam recebido até oito vezes a de hidrogênio para gerar imagens. A estrutura e
dose esperada de radiação em exames de TC de a abundância de água nos diferentes tecidos do
perfusão2. corpo humano são a chave para gerar as imagens
de RM. O corpo humano é composto principal­
Acesso à RM mente de gordura e água, que possuem muitos
A presença de implantes cardíacos é uma con­­­­­­­ átomos de hidrogênio, o que significa que aproxi­
traindicação clássica à realização da RM. Por madamente 63% do corpo humano é constituído
isso, pacientes com implantes cardíacos não têm por átomos de hidrogênio.
permissão para se submeter ao exame. Por outro Os núcleos de hidrogênio possuem uma fre­­­
lado, a tecnologia de RM é uma ferramenta diag­ quên­cia específica de ressonância magnética (RM)
nóstica cuja popularidade cresce rapidamente para para certa intensidade do potente campo magné­
a obtenção de imagens de tecidos moles. tico estático. Depois da excitação por um pulso de
Entre 1973, quando foi publicada a primeira radiofrequência, os spins dos átomos de hidrogê­
imagem de ressonância magnética, até 2003, nio emitem sinais eletromagnéticos que são me­­­­
10.000 equipamentos de RM haviam sido insta­ didos para produzir uma imagem. A origem de
lados no mundo. Aproximadamente 75 milhões cada um desses sinais é localizada no espaço com a
de exames de RM são realizados anualmente3 e o ajuda de um gradiente de campo magnético. Dife­
número de exames efetuados vem aumentando rentes tecidos possuem diferentes percentuais de
dramaticamente ao longo dos últimos anos4-7. A átomos de hidrogênio, resultando em diferentes
tecnologia de RM é uma das ferramentas diag­ tons de cinza.
nósticas mais importantes na prática clínica atual,
com uma expectativa de crescimento de 10% ao Riscos da rm para implantes ativos
ano no mundo ocidental8. Para gerar a imagem durante um exame de RM
Pesquisadores acreditam que de 50 a 75% dos são utilizados três tipos de campos magnéticos e
pacientes com implantes ativos receberão uma cada um deles está associado a diferentes riscos
indicação para realizar um exame de ressonância para um sistema de estimulação implantado:
magnética no decorrer da vida útil de seus dispo­
sitivos9. Como essa tecnologia de imagens diag­ Campo magnético estático
nósticas não pode ser aplicada na maioria dos Um imã potente gera um campo magnético
implantes existentes, pode ser necessário recorrer a algumas dezenas de milhares vezes mais forte que
alternativas com efeitos colaterais ou informações o magnetismo natural da terra. O imã mais utili­
diagnósticas menos valiosas. zado atualmente para RM é de 1,5 Tesla (T). O
O número crescente de implantes de DCEIs campo magnético estático age sobre qualquer ma­­­­­­­
terial ferromagnético. Em um marcapasso ou ele­­­
e a probabilidade estimada acima de 50% de que
trodo convencional, isso pode resultar em:
um portador possa ser um candidato a um exame
de RM10 falam em favor da necessidade de um • forças mecânicas e de torque sobre componentes
procedimento seguro de ressonância magnética ferromagnéticos, tentando mover ou girar o
para esses pacientes. implante e
Estudo publicado por Martin et al. mostra que • ativação imprevisível de sensores magnéticos
um exame de RM é solicitado por um médico para (abertura e fechamento inesperados do
17% dos portadores de marcapasso no intervalo Reed Switch).
de doze meses após o implante do dispositivo11.
Os riscos potenciais e a influência da RM Campos de radiofrequência (RF)
sobre os marcapassos têm sido tema de pesquisa O campo pulsado de radiofrequência é usado
ao longo dos últimos dez anos. Os resultados leva­ para a deflexão do spin dos núcleos e para induzir
ram a um entendimento abrangente dos proble­ sinais de RM no tecido. O campo de radiofrequên­
mas associados. As soluções para esses problemas cia é ligado e desligado durante as medições. Cam­­­
foram integradas no desenvolvimento de disposi­ pos de radiofrequência podem esquentar o corpo
tivos condicionais para RM. e a extensão do depósito de energia de RF nos
te­­­­cidos é descrita pela taxa específica de absorção
Conceito básico da RM (SAR - specific absorption rate).
O conceito básico da RM é a absorção e a O eletrodo de estimulação age como uma an­­­­
emissão de energia eletromagnética por núcleos tena, captando a energia de radiofrequência. Uma
de átomos em um campo magnético após a exci­ porção dessa energia é dissipada como calor no
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tecido cardíaco próximo à ponta do eletrodo. As


consequências para o implante são:
• danos no tecido cardíaco devidos ao aqueci­
mento dos eletrodos e
• interações da radiofrequência com o implante
(oversensing ou undersensing).
Gradiente de campo magnético
A palavra gradiente (de grau) significa a incli­
nação de uma superfície ao longo de uma dada
direção. Dentro do imã principal, há três bobinas
que produzem os gradientes de campos magnéti­
cos. Esses campos são usados para alterar a influên­ Figura 03: Símbolo ASTM para produtos condicionais para RM.
cia do campo magnético estático sobre o objeto
retratado pela imagem, mediante o aumento ou
realizados para obter aprovação das agências regu­
a diminuição da intensidade de campo e pela
latórias.
mudança da direção. Por meio dessa influência, a
Não seguro para RM: dispositivo conhecido
excitação espacial seletiva e a codificação espacial
por trazer riscos ao paciente em qualquer ambiente
são possíveis. Os gradientes de campos magnéti­
de ressonância magnética.
cos podem induzir correntes elétricas em compo­
nentes condutores do sistema de estimulação.
Sistemas de estimulação condicionais
• Correntes induzidas nos eletrodos causam ruído para RM - BIOTRONIK ProMRI®
elétrico que pode levar à inibição do marcapasso A fim de proporcionar o acesso dos pacientes a
e a distúrbios de sensibilidade. exames de ressonância magnética, a partir de 2004,
• Correntes induzidas na carcaça do marcapasso a BIOTRONIK passou a considerar a compatibi­
causam aquecimento. lidade com ressonância magnética desde o início
do projeto da nova plataforma de produtos para
Combinação dos campos CRM (Cardiac Rhythm Management).
O hardware utilizado no Evia ProMRI®, com
Adicionalmente, a combinação dos três tipos de um número mínimo de componentes externos, foi
campos pode ocasionar: desenvolvido para rejeitar interferência eletromag­
• alteração do funcionamento do implante nética (IEM) entre 16 Hz e 3000 Hz, de acordo
devido à interferência eletromagnética (ex. reset com os campos de radiofrequência usados na RM.
eletrônico) e Houve também uma redução significativa do
com­­­primento das conexões elétricas entre a alimen­
• vibração mecânica. tação e o circuito eletrônico do marcapasso. Isso
minimizou a radiação de interferência dentro da
Classificação da segurança de carcaça do marcapasso antes de alcançar o circuito
dispositivos para RM de proteção contra IEM e a entrada do amplifica­
A American Society for Testing and Materials dor de sensibilidade.
(ASTM)12 desenvolveu uma nomenclatura espe­ Adicionalmente, para proteger o sistema con­­­­tra
cífica para classificar dispositivos médicos con­­­ a estimulação assíncrona, a inibição da estimulação,
forme a segurança em relação a exames de resso­ as alterações de programação ou a perda de função,
nância magnética: foi desenvolvido um parâmetro de programação
Seguro para RM: o item que não apresenta especial para RM chamado MRI (figura 04).
riscos em todos os ambientes de ressonância magné­ Os eletrodos Safio foram projetados para mini­
tica conhecidos. Encontram-se nesta classificação mizar o aquecimento da ponta distal durante um
somente produtos não condutores e não metálicos, exame de RM. Testes extensivos em várias posi­
como os plásticos. Por definição, não existem siste­ ções e diferentes aparelhos de RM com medições
mas de estimulação nessa classificação. precisas de temperatura forneceram os dados ne­­­­
Condicional para RM: o objeto pode ser cessários para a certificação do produto como con­­­
seguro para o paciente submetido a um exame de dicional para RM.
RM quando condições específicas estão presentes Os eletrodos Safio combinam todos os aspec­
(figura 03). Essas condições podem variar entre os tos da moderna tecnologia de eletrodos BIOTRO­
produtos com base nos procedimentos de testes NIK, como o revestimento fractal, a eluição de
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acima do osso da bacia (articulação do quadril), de


modo que “a zona de exclusão de escaneamento” é
menor que a região entre os olhos e o osso pélvico
(figura 05).

Figura 04: Programação do modo MRI.

esteróide, a fixação ativa e o diâmetro de 6,6 F,


compatível com introdutor de 7 F, e está disponí­
vel nos comprimentos de 53 e 60 cm.
Observação: Somente a combinação de um
marcapasso ProMRI® com um eletrodo ProMRI®
forma um sistema condicional para RM.
O Evia ProMRI® e o Safio foram testados e
monitorados em diversas condições sob a supervi­
são de um órgão independente (TÜV). Os resul­
tados dos testes forneceram as evidências para a
certificação CE (CE Mark) para a utilização segura
para os pacientes.

Condições para o exame de RM


A utilização segura do exame de RM em pa­­­
cientes com um marcapasso implantado é possí­
vel apenas atendendo a pré-requisitos e condições
Figura 05: Posicionamento admissível do isocentro da RM.
estritamente específicas.
As condições incluem:
Exames podem ser efetuados na cabeça, na
• zona admissível de posicionamento. nuca, na cintura pélvica, nas regiões cervical e
• condições prévias do paciente e do sistema de inferior da coluna, nas extremidades superiores e
estimulação. inferiores. Também podem ser realizados angio­
gramas vasculares na zona admissível.
• exigências do scanner de RM. Aproximadamente 80% dos exames de RM
• restrições durante o exame de RM. so­­­­licitados estão dentro da zona admissível de po­­­
sicionamento (figura 06)13.
Zona admissível de posicionamento
do isocentro da RM Condições prévias para o paciente
Para o conjunto Evia e Safio S ProMRI®, exis­­­ e o sistema de estimulação
te uma zona admissível de posicionamento den­­­ • Não há outros implantes no corpo do paciente.
tro da qual o exame é permitido. O chamado Por exemplo:
isocentro de um scanner de ressonância magné­
tica é a origem do seu sistema de coordenadas. - outros marcapassos ou CDIs;
Está localizado no centro do orifício do imã. O - eletrodos abandonados;
alvo anatômico a ser examinado deve ser posicio­ - adaptadores de eletrodos e
nado no isocentro, que é marcado precisamente - extensões do eletrodo
por um laser montado na entrada do orifício do
scanner antes de deslocar a mesa do paciente para • O sistema de estimulação foi implantado há
dentro do orifício. De acordo com as condições pelo menos seis semanas no tórax.
do sistema, o marcador pode ser posicionado da • O limiar de estimulação não está acima de
altura dos olhos para cima e da altura do osso pél­­­­ 2,0 V/0,4 ms.
vico do paciente para baixo.
Exames de RM com o isocentro nos olhos ou Exigências do equipamento de RM
no nível do quadril proporcionam informações O equipamento de RM deve satisfazer as se­­­­­
aproximadamente 20 cm abaixo dos olhos e 20 cm guintes condições:
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pédicas (quadril e joelho) e crônicas. Muitos por­­­


tadores de marcapasso são acometidos por tais
doen­­­­­ças e por isso necessitarão de exames de RM.
Até recentemente, a RM era uma contraindica­
ção absoluta para tais pacientes, devido ao risco
potencial do procedimento para implantes ativos,
em razão dos campos magnéticos e dos pulsos de
radiofrequência gerados durante o exame.
Com o sistema de estimulação ProMRI®, pa­­­­
cientes agora tem acesso seguro a procedimentos
de RM sob determinadas condições específicas. A
família de marcapassos Evia ProMRI® e os eletrodos
Safio S foram testados e aprovados como condicio­
nais para RM por um órgão independente (TÜV)
e receberam certificação CE (CE Mark).
Adicionalmente, os marcapassos Evia ProMRI®
apresentam funções avançadas para cada etapa do
gerenciamento dos pacientes, como: terapia fisio­
lógica única através do Closed Loop Stimulation
(CLS); Controle de Captura Atrial e Ventricular;
AutoSensing®; ProgramConsult®; Vp Suppression®
para reduzir a estimulação ventricular desneces­
Figura 06: Distribuição dos exames de RM em 2007. sária e o BIOTRONIK Home Monitoring®, para
acom­­­panhamento a distância do paciente após a
• utilização de um sistema de RM com um tubo realização do exame de RM.
fechado de imã cilíndrico e um campo magnético
estático com intensidade de até 1,5 T e Referências bibliográficas
1. Duru et al. Pacing in magnetic resonance envi­
• a inclinação do flanco dos campos gradientes roment. European Heart Journal 2001;22:113-24.
do scanner de RM não pode exceder 200 T/m/s.
2. Kuehn BM. FDA warning: CT scans exceeded
Restrições durante o exame de RM proper doses. JAMA 2010;303:124.
As seguintes condições devem ser satisfeitas du­­­­­­
3. The Basics of MRI, Professor Hornak, RIT
rante o exame de RM:
Mag­­­netic Resonance Laboratory, Center for Ima­
• a média da taxa específica de absorção (SAR) ging Science, Rochester Institute of Technology,
para o corpo inteiro, mostrada pelo equipamento Rochester, NY 14623-5604.
de RM, não pode exceder 2,0 W/kg; 4. Marcu CB, Beek AM, van Rossum AC. Clinical
• a taxa específica de absorção (SAR) da cabeça, applications of cardiovascular magnetic resonan­ce
mostrada pelo equipamento de RM, não pode imaging. CMAJ 2006;175:911-7.
exceder 3,2 W/kg; 5. Gerber BL, Garot J, Bluemke DA, Wu KC,
• o equipamento de emergência para a reani­ Lima JA. Accuracy of contrast-enhanced magne­
mação deve estar disponível e funcionários corre­ tic resonance imaging in predicting improvement
tamente certificados devem estar disponíveis e of regional myocardial function in patients after
acute myocardial infarction. Circulation 2002;
• o ECG e a pressão sanguínea ou o ECG e a 106:1083-9.
saturação de oxigênio no sangue do paciente
devem ser continuamente monitorados no 6. Kim RJ, Wu E, Rafael A, et al. The use of con­­­
decorrer do exame. trast enhanced magnetic resonance imaging to
Observação: Para a lista completa de condi­ iden­­­tify reversible myocardial dysfunction. N Engl
ções, maiores detalhes e avisos de segurança, favor J Med 2000;343:1445-53.
consultar o manual ProMRI®. 7. Schwitter J, Nanz D, Kneifel S, Bertschinger K,
Buchi M, Knusel PR, et al. Assessment of myo­
Conclusão cardial perfusion in coronary artery disease by
A ressonância magnética é a ferramenta diag­ magnetic resonance: a comparison with positron
nóstica ideal para doenças neurológicas (AVC, emission tomography and coronary angiography.
doen­­­ças do cérebro e da coluna vertebral), orto­ Circulation 2001;103:2230-5.
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