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Regulação da pressão arterial: O sistema renina-angiotensina-

aldosterona

O sistema renina-angiotensina-aldosterona trata-se de uma série


de reações concebidas para ajudar a regular a pressão arterial.

Quando a pressão arterial cai (no caso da pressão sistólica, para


100 mm Hg ou menos), os rins liberam a enzima renina na
corrente sanguínea.

A renina se divide o angiotensinogênio, uma grande proteína que


circula na corrente sanguínea, em partes. Uma parte é a
angiotensina I.

A angiotensina I, que se mantém relativamente inativa, é dividida


em partes pela enzima de conversão da angiotensina (ECA). Uma
parte é a angiotensina II, um hormônio que é muito ativo.

A angiotensina II faz com que as paredes musculares das


pequenas artérias (arteríolas) se contraiam, aumentando a
pressão arterial. A angiotensina II também provoca a liberação do
hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais e
da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise.
A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham
sódio (sal). A aldosterona também faz com que os rins excretem
potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida,
aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão arterial.
Reflexo Barorreceptor

Os barorreceptores são sensores de pressão, localizados nas


paredes do seio carotídeo e do arco aórtico. Eles transmitem
informações sobre a pressão arterial aos centros vasomotores
cardiovasculares no tronco encefálico.

Os barorreceptores do seio carotídeo são reativos aos aumentos


ou diminuições da pressão arterial, enquanto os barorreceptores
do arco aórtico são principalmente sensíveis aos aumentos da
pressão arterial. Eles funcionam como mecanorreceptores, que
percebem a variação da pressão arterial por meio do estiramento.

O aumento da pressão arterial causa aumento do estiramento


dos barorreceptores e aumento da frequência de disparo dos
nervos aferentes. O contrário ocorre com a redução da pressão
arterial. Importante salientar que os barorreceptores são muito
sensíveis às variações de pressão e a velocidade de variação da
pressão. O ESTÍMULO MAIS FORTE PARA O BARORRECEPTOR É A
MUDANÇA RÁPIDA NA PRESSÃO ARTERIAL.

A sensibilidade dos barorreceptores pode ser alterada por


doença, como a hipertensão arterial crônica. Situação em que
ocorre diminuição da sensibilidade a aumentos na pressão
arterial.

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