Você está na página 1de 6

LEI DE DROGAS – 11.

343/2006

EVOLUÇÃO HISTÓRICA
 1940  CP – art.281
 Lei 6368/76  crimes – penalidade prisão
 Art. 12 – tráfico
 Art. 16 – uso/consumo próprio
Aplicavam-se as duas leis
 Lei 104092002  alterações
 Parte penal vetada
 Parte processual sancionada
 Lei 11.343/2006:
 Tratamento diferenciado ao usuário ou dependente. Entorpecente (lei 6368/76)
 Objeto material: a própria droga. Alucinógena
 Substancia entorpecente  uma espécie de droga Estimulante
 Norma penal em branco heterogênea  Art. 1º, §ú - droga é: substância ou produtos capazes de causar
dependência, assim especificados em lei ou listas atualizadas.
 Portaria 344/98 – ANVISA SVS/MS
 Jurisprudência STJ 2009  basta estar elencada no rol da Portaria, sendo dispensável o laudo de constatação
de dependência, pois estar na portaria já qualifica como droga. Entretanto, para efeito da denúncia
posteriormente, é necessário o laudo de constatação provisório .
Art. 243, CF: As propriedades rurais e urbanas
 Art.2º  deposições preliminares: de qualquer região do País onde forem
 Proibido o plantio – cultura (cultivo) – colheita – exploração. localizadas culturas ilegais de plantas
 Exceções: hipótese de autorização legal – plantas de uso psicotrópicas ou a exploração de trabalho
estritamente ritualístico religioso escravo na forma da lei serão expropriadas e
 SISNAD: destinadas à reforma agrária e a programas de
habitação popular, sem qualquer indenização
 Art. 1º, caput – instituição/criação
ao proprietário e sem prejuízo de outras
 Art.3º - finalidade:
sanções previstas em lei, observado, no que
 Repressão da produção e do tráfico ilícito de drogas. couber, o disposto no art. 5º. (Redação dada
 Art.4º - princípios do SISNAD pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014)
I. Autonomia e liberdade IX.
II. Respeito a diversidade Abordagem multidisciplinar das atividades de prevenção
III. Valores éticos do uso indevido, atenção e reinserção social.
IV. Sistema de cooperação nacional X. Equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso
V. Responsabilidade compartilhada – ESTADO E indevido, atenção e reinserção social de usuários e
SOCIEDADE dependentes de drogas e de repressão à sua
VI. Intersetoriedade solidaria produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito,
VII. Integração de estratégias nacionais e internacionais visando a garantir a estabilidade e o bem-estar
VIII. Cooperação mutua dos poderes social;
XI. a observância do Conselho Nacional Antidrogas -
XII. Conad.
 Art. 5º - objetivos do SISNAD  Art. 20 – usuários, dependentes e familiares
 Art.7º - organização  descentralização  Art. 21
 Capitulo IV – coleta, analise e disseminação  Art.22 – atenção e reinserção social
 Art.16º - instituições de saúde e assistência  Art.24 – concessão de benefícios a empresas
social aos usuários ou dependentes devem privadas a reinserção no mercado de trabalho.
comunicar o órgão competente do município  Art.25 – ONGS recursos na área social saúde
sobre todos os casos de atendimentos e óbitos e combate as drogas
 Titulo III – prevenção uso indevido  Art.26 – usuário ou dependente que praticou
 Art.18 – infração penal com pena privativa de liberdade
 Art.19 – diretrizes para a atividade de ou medida de segurança.
prevenção
Título III – Das Atividades de Prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de
droga.
 Art.27 - isolada ou cumulativamente – substituídas a qualquer momento – ouvidos MP e defesa.
 Art.28
 Elemento subjetivo: dolo – elemento subjetivo diverso do dolo: consumo pessoal.
 Elemento normativo do tipo: sem autorização desacordo com determinação legal/regulamentar  ilicitude.
 Sujeito ativo: qualquer pessoa
 Sujeito passivo: sociedade (bem jurídico tutelado é a saúde pública)
 Objeto material: drogas.
 Princípio da insignificância: adotada pela maioria dos doutrinadores, porem a jurisprudência (STF) é
contraria.
 Competência: JECRIM
 Detração Impropria: ex: inicialmente elencado como trafico e fica preso preventivamente - essa pena
privativa é mais grave – teria já cumprido qualquer medida. Logo, ocorre a extinção da punibilidade.
I. Advertência: audiência – oralmente
II. Prestação de Serviços à comunidade – prazo mínimo de 1 dia – prazo máximo – 5 meses (art.28§3º)
III. Medida Educativa – comparecimento a programa etc.
 §4º - reincidência II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
 §6º- aquele que não quer cumprir e se recusa a cumprir ao caput injustificadamente:
I. Admoestação
II. Multa
 Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6o do art. 28, o juiz, atendendo à
reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem
superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um
trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo.
 §ú - os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o § 6o do art. 28 serão creditados à conta do
Fundo Nacional Antidrogas.
 Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção
do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.
 Art.33. Importar/exportar/remeter/preparar/produzir/fabricar/adquirir/vender/expor a venda/oferecer/ter em
deposito/ transportar/trazer consigo/guardar/prescrever/ministrar/entregar a consumo/fornecer drogas.
 Gratuitamente – sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
 Bem jurídico tutelado – saúde pública.
 Crime de perigo abstrato
 Objeto material: droga
 Crime comum: sujeito ativo -qqr pessoa.
 Não admite forma culposa.
 Concurso material de crime: ex: tem em depósito cocaína e foi pego com maconha.
 Pena: mínimo 5 máximo 15.
 Competência: justiça estadual – varas criminais porem quando se tratar de tráfico internacional a competência
é da Justiça Federal – art.109, V, CF.
 Crimes conexos  JF.
 Traficante usuário  se constatar que é dependente e precisa de tratamento pode haver absolvição impropria e
medida de segurança.
 Estado de necessidade  não cabe.
 Cumprimento inicial da pena: dependendo da pena aplicada pode se iniciar em regime semiaberto. Multa com
$ do crime.
 §1º - nas mesmas penas incorre (equiparação): dois crimes em concurso material
I. Matéria prima/ insumo/ produtos químicos  voltados para a preparação das drogas
 Na lei 10357/2001 – normas de controle e fiscalização sobre os produtos químicos da preparação
 Elemento subjetivo: dolo especifico.
II. Semeia/ cultiva/ faz a colheita da matéria prima (plantas)  art.243 CF.
III. Propriedade  local destinado ao tráfico
 Sujeito ativo: proprietário/ posseiro/ administrador/ guarda ou vigilante.
 Crime próprio!
 Objeto material: área territorial
 Objeto jurídico: saúde publica
 §2º - pena de 1 a 3 anos – sujeito ativo: qqr pessoa, sujeito passivo a sociedade e a pessoa espeifica.
 Induzir, instigar e auxiliar.
 Aplicação da suspensão condicional do processo
 Em caso de condenação pode haver a substituição da privativa de liberdade por restritiva de direito
desde que preenchidos os requisitos do art.44 do CP.
 Exceção a teoria monista.
 §3º - detenção de 6 meses 1 ano
 Sem lucro oferecer crime de rodinha, oferecer pra migos.
 Transação penal – art.76 da lei 9099
 §4º - trafico privilegiado
 Reduzidas de 1/6 a 2/3 
 Art.34. – maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto  destinado a fabricação produção ou
transformação de drogas. Pena de 3 a 10 anos.
 Sujeito ativo – qqr pessoa. Sujeito passivo: a sociedade.
 Elemento normativo do tipo – em desacordo, sem regulamento
 Objeto material – objetos maquinários instrumento aparelho etc.
 Objeto jurídico – saúde publica
 Concomitante com o art.33 (concurso formal)

 Art.35 – associação criminosa para o trafico


 Pena de reclusão de 3 a 10 anos e multa.
 Duas ou mais pessoas – inclusive menor e idade – concurso necessário
 Fim especial de agir: praticar reiteradamente ou não, qualquer dos crimes do art.33 e do 34.
 Crime permanente
 Não necessita de laudo toxicológico – objeto material e jurídico tutelado é a paz pública e não a droga.
 Dolo especifico – não admite forma culposa

 Art.37 – informante
 Grupo/organização ou associação criminosa (33 e 34)  pena reclusão 2 a 6 anos e multa.
 Fim de agir: finalidade de informante – relacionada a pratica dos crimes do 33 e 34 (relevância para o tráfico).
 Exceção pluralista a teoria monista do concurso de pessoas previsto no art.29 do CP.
 Sujeito ativo: qqr pessoa. Sujeito passivo sociedade
 Elemento: dolo.
 Objeto material: colaborador
 Objeto jurídico: saúde publica

 Art.38 – prescrever ou ministrar, culposamente, drogas


 Detenção 6 meses a 2 anos e multa
 §ú – juiz comunicar o conselho federal.
 Crime próprio
 Sujeito ativo: profissional da saúde
 Elemento subjetivo do tipo: culposamente – negligencia/imprudência/imperícia – resultado previsível.

 Art.39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas – dano potencial a sociedade
 Pena detenção de 6 meses a 3 anos.
 §ú aumento de pena – transporte coletivo de passageiros de 4 a 6 anos.

 Art.40 – causas de aumento de pena dos delitos do 33 a 37 – 1/6 a 2/3

 Art. 41. DELAÇÃO PREMIADA - colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal
na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do
crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de 1/3 a 2/3.
 Aspectos: proporcionalidade da pena (fere ou não?)
 Diminuição de pena.
 Requisitos: cumulativos
 investigação penal/indiciamento – e ou proc criminal contra o autor da declaração.
 Concurso de pessoas
 Voluntaria
 Recuperação total ou parcial da droga

 Art.42 43 e 44 – multa e inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória,
vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos

 Art.45 e 46 e 47– inimputabilidade etc. art.26 a 28 CP.


PROCEDIMENTO PENAL
 Art.48
 §1º - Competência do juizado especial criminal (exceto se houver concurso com os crimes)
 §2º - não se imporá prisão em flagrante – não há prisão para usuário, devendo o autor do fato ser imediatamente
encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se
termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários.
 §3º - se ausente a autoridade judicial, as providências previstas no § 2o deste artigo serão tomadas de imediato pela
autoridade policial, no local em que se encontrar, vedada a detenção do agente.
 §4º - o usuário será submetido a exame de corpo delito
 §5º - possibilidade da imediata aplicação da pena – lei 9099/95 – art.76, art89 – MP

 Art.49 – proteção aos colaboradores e vítimas e testemunhas. Lei 9807/99


 Art.50 - Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz
competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte
e quatro) horas.
 Manutenção da prisão art.312 e 313 CPP
 Relaxar a prisão
 Conceder liberdade provisória – sem fiança
 Aplicar meninas cautelares – art.319 CPP
 §1º - materialidade – laudo provisório de constatação da droga - indicando quantidade e natureza – justificação
de eventual denuncia por tráfico.
 Se recebida pelo juiz sem o laudo e o sujeito preso pode-se alegar constrangimento ilegal sem justa
causa para a prisão e entrar com HC pedindo inclusive além da soltura o trancamento da ação penal
por ausência de justa causa.
 §2º perito do laudo provisório pode participar do laudo definitivo –não ficará impedimento do laudo, porém não
poderá ser o único perito. (?)
 §3º prazo de 10 dias para o juiz certificar a validade do laudo e determine a destruição das drogas apreendidas,
guardando uma amostra pra confecção de outro laudo posterior.
 §4º destruição acompanhada por MP e agente sanitário
 §5º - deve haver vistoria do local da incineração das drogas.
 Art. 50-A. A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no
prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo
definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3o a 5o do art. 50.
 Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa)
dias, quando solto.
 Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público,
mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.
 Art.55. Oferecida a denúncia – notificado apresentar defesa previa no prazo de 10 dias,
 §1º - provas e apresentar rol de testemunhas (5).

ESTATUTO DO DESARMAMENTO – LEI 10826/2003


CAPÍTULO IV
DOS CRIMES E DAS PENAS
(Vide Adin 3.112-1) - inafiançável – superado por julgado do STF.
 Art. 6º - §5º - arma para caça
 Art.26 – armas de brinquedo

Posse irregular de arma de fogo de uso permitido


 Art.12  posse de uso permitido
 Arma de fogo  Acessório  Munição
 Interior de sua residência ou local de trabalho – seja titular ou resp. pelo lugar
 Pena – 1 a 3 anos e multa.
 Crime formal  Perigo abstrato
 Nao tem CR – certificado de registro
 Nao cabe Juiz Especial – acima 2 anos (art.61. Lei 9099/95, logo é justiça comum
 Pena menor não ultrapassava 1 ano – art.89, susp condicional.
 Crime vago – não tem vitima determinada  Bem jurídico: seg. Pública
 Sujeito ativo: qqr pessoa  Elemento subjetivo do tipo: dolo.
 Sujeito passivo: sociedade

Omissão de cautela
 Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa
portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua
propriedade:
 Pena – detenção, de 1 a 2 anos, e multa.
 Crime próprio – proprietário ou possuidor
 Sujeito passivo – sociedade e o menor/deficiente
 Elemento subjetivo do tipo: culpa – negligência
 Bem jurídico tutelado: segurança publica
 Crime de perigo abstrato – pois nao precisa do resultado (mera conduta).
 Competência: juizado especial criminal – pois pena menor que 2 anos.
 §ú - Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de
valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou
outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24
horas depois de ocorrido o fato. (elemento subjetivo do tipo: dolo)

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido


 Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
 Pena – reclusão, de 2 a 4 anos, e multa  Sujeito passivo: sociedade
 Crime de perigo abstrato  Sujeito ativo: qqr pessoa
 Crime vago – sem vitima determinada  Elemento subjetivo do tipo dolo
 Justiça comum

Disparo de arma de fogo


 Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou
em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime.
 Pena – reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.
 Elemento subjetivo do tipo: dolo
 Bem jurídico: segurança pública

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito


 Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou
munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
 Pena – reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.
 Princípio da Insignificância – ex: munição de lembrança do avô. Julgado do STF.
 Tipo misto ou alternativo – um ou mais configura o tipo penal. Uma ou mais conduta no caput.
 Crime abstrato de mera conduta
 Competência: justiça estadual  sempre. Exceto se houver lesão.
 §ú - Nas mesmas penas incorre quem:
I. Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato
II. Modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso
proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial,
perito ou juiz;
III. Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar;
IV. Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer
outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
V. Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou
explosivo a criança ou adolescente (art.242, ECA.)
VI. Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou
explosivo

Comércio ilegal de arma de fogo


 Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar,
adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de
atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar: ter um comercio e utiliza-lo para vender.

 Pena – reclusão, de 4 a 8 anos, e multa.


 §ú - Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de
serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência.
 Crime próprio – sujeito ativo: pessoa de atividade comercial ou industrial
 Crime abstrato de mera conduta
 Crime vago – vítima indeterminada
 Propriedade habitualidade – não a venda
Tráfico internacional de arma de fogo – diferença do anterior é a territorial.
 Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de
fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:

 Pena – reclusão de 4 a 8 anos, e multa.

 Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório
ou munição forem de uso proibido ou restrito.
 Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se forem
praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6o, 7o e 8o desta Lei.

Você também pode gostar