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Modelo de Ação Analatória de Débito Fiscal
Modelo de Ação Analatória de Débito Fiscal
TRABALHO DE XXXXX – ES
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01- DOS FATOS
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A desculpa absurda de que não foi ele encontrado por
tratar-se de zona rural não tem qualquer parâmetro, pois foi exatamente lá que ele foi
encontrado quando foi autuado das irregularidades!!!
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O Requerente como já informado e claro nos autos é
produtor rural e vive daquilo que produz! É sabido por qualquer cidadão brasileiro o quão
difícil é a vida dos agricultores, dado a quantidade ínfima de incentivos do governo.
2. DOS FUNDAMENTOS:
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2.1. DA NULIDADE DA NOTIFICAÇÃO POR EDITAL E DAS COBRANÇAS DE
MULTA, JUROS E DESPESAS CARTORÁRIAS:
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créditos não quitados do setor público federal) e do
protesto efetivados pelo Cartório do 1º Ofício \"Arnaldo
Bastos\", mediante a expedição de ofícios ao MTE e à
Serventia, conforme decisão Id n. 3abd785
Oferecida defesa.
Produzida prova documental.
Ausente a reclamada à audiência.
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
Dispensada a ré de comparecimento à audiência nos
termos da Recomendação TRT 17ª SECOR N. 01/2015.
Pretende o autor a declaração de nulidade da sua
citação por edital e, por conseguinte, da cobrança
relativa aos juros e multas decorrentes da mora, com o
reconhecimento do valor depositado em juízo como
quitação do débito, bem assim o cancelamento do
protesto em cartório e do seu registro no CADIN.
Narra a inicial que o autor foi autuado em 27/05/2014 por
Auditor- Fiscal do Trabalho em razão de infração às
normas de proteção ao trabalho, tendo optado por não
apresentar defesa nos termos do artigo 629, §3º, da
CLT, motivo por que permaneceu aguardando a
notificação das multas para pagamento, o que não
ocorreu. Diante disso, o autor diligenciou perante o
órgão competente no sentido de quitar seu débito,
todavia, foi-lhe informado que as
multas seriam enviadas para o mesmo endereço
constante do Auto de Infração.
A despeito disso, somente depois de 12 meses do fato,
foi o
requerente surpreendido por uma correspondência do
cartório informando sobre o protesto da dívida e a
cobrança das multas sobre o principal, além dos juros
de mora.
Em virtude da cobrança, o autor retornou ao MTE para
solicitar esclarecimentos, onde obteve a resposta de
que sua intimação fora realizada por Diário Oficial, uma
vez não localizado, já que o endereço está
compreendido em zona rural.
O autor não contesta a validade do Auto de Infração.
A controvérsia nos autos cinge-se à legalidade ou não
da forma de notificação do autuado para pagamento da
multa por violação às leis trabalhistas.
A alegação defensiva é de que a ré envidou os esforços
previstos em lei na tentativa de notificar o autor,
enviando a notificação por meio de carta registrada e
somente após o insucesso da medida é que a efetivou
por edital.
Extrai-se dos autos que a notificação para cobrança das
multas foi remetida pelo MTE ao autor, via correios, em
11/08/2014, para o endereço constante do Auto de
Infração, qual seja, Fazenda Vovô Délio, S/N, Rod. São
Mateus x Boa Esperança, Zona Rural, São Mateus-ES.
A correspondência foi devolvida pelos correios, em
09/10/2014, com a informação \"não procurado\".
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Depois disso o MTE realizou a notificação do autuado
por edital, no Diário Oficial da União, em 31/10/2014.
O parágrafo segundo do artigo 636 da CLT preconiza
que a
notificação por edital somente será realizada quando o
infrator estiver em lugar incerto e não sabido.
A Portaria n. 854/2015 do MTE que disciplina sobre a
organização e tramitação dos processos de multas
administrativas e de Notificação de Débito de Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço e/ou Contribuição Social,
fixa no seu capítulo IV as regras sobre o ato de ciência
ao autuado e notificado, estabelecendo nos seus
artigos 22
e 23, in verbis:
\"Art. 22. O autuado e o notificado serão cientificados
das decisões, por escrito, mantendo-se cópia no
processo, podendo a ciência ser feita:
I - pessoalmente;
II - por via postal, com aviso de recebimento, ou outro
meio que assegure a ciência do interessado;
III - por meio de publicação oficial, quando o
interessado estiver em local incerto e não sabido, não
for encontrado ou recusar se a receber o documento.
Parágrafo único. A notificação pode ser feita ao
representante ou preposto do interessado.
Art. 23. Considera-se feita a notificação:
I - pessoal, na data da ciência do interessado;
II - por via postal com aviso de recebimento ou outro
meio que assegure a ciência do interessado, na data do
seu recebimento;
III - por publicação oficial, 10 (dez) dias após sua
publicação.\"
Ora, a correspondência devolvida pela EBCT não
assegura a ciência do autuado.
Não houve recusa pelo autor ou mudou-se ele do local.
O motivo \"não procurado\" significa que sequer houve
tentativa de localização do destinatário do objeto,
conforme informação dos correios, provavelmente,
porque o endereço está situado em zona rural.
Como se infere das normas já citadas, a notificação por
edital deve ser medida excepcional e só prevalece na
hipótese em que o autuado não for encontrado, após
exauridos os meios para sua localização, sob pena de
violação ao princípio da ampla defesa e ao devido
processo legal.
Assim, na hipótese vertente, incabível se mostra a
notificação do autuado por edital, até porque o
endereço era o mesmo constante do Auto de Infração e,
mesmo assim, o MTE não adotou nenhuma outra
providência após a devolução da correspondência pela
EBCT com a informação \"não procurado\".
De conseguinte, declaro nula a notificação do autor
realizada pelo MTE via edital, garantido-lhe o direito de
pagamento da multa administrativa com redução de
50%, na forma do artigo 636, §6º, da CLT e, de
conseguinte, a invalidade de sua inscrição em Dívida
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Ativa da União, o cancelamento do protesto e seus
efeitos perante o CADIN e demais órgãos de proteção
ao crédito.
Pretende, ainda, o autor indenização por dano moral em
razão de sua irregular inscrição no CADIN.
O C. STJ consolidou o entendimento de que a inscrição
indevida no cadastro de inadimplentes, por si só, gera o
dever de indenizar, uma vez presumido o dano.
O E. TRT da 17ª Região assim se posicionou, para
hipótese
semelhante, no julgamento do RO 0100012-
4.2012.5.17.0101.
Portanto, configurado o ato ilícito (artigo 186 do CC),
impõe-se o dever de reparação, com fundamento no
artigo 927, parágrafo único, do CC.
Diante disso, atento aos princípios da razoabilidade e
proporcionalidade, ao caráter compensatório e,
sobretudo,
pedagógico e preventivo da reparação, fixo a
indenização por danos morais em R$ 5.000,00.
Aliás, esse montante tem certa relação de
correspondência com aquele fixado na jurisprudência
supracitada.
Atualização na forma da Súmula 439 do TST.
Em razão da sucumbência, condeno a ré no pagamento
de
honorários advocatícios no importe de 15% sobre o
valor da condenação, nos termos da Súmula 219, III e VI,
do TST e artigo 85, §3º, I, do CPC.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, julgo procedentes os pedidos
deduzidos pelo autor para declarar nula a notificação
realizada pelo MTE via edital, e garantir-lhe o direito de
pagamento da multa administrativa com redução de
50%, no importe de R$ 16.160,60, na forma do artigo
636, §6º, da CLT e, de conseguinte, a invalidade de sua
inscrição em Dívida Ativa da União, o cancelamento do
protesto e seus
efeitos perante o CADIN e demais órgãos de proteção
ao crédito, além da condenação da ré no pagamento de
dano moral no importe de R$ 5.000,00 e honorários
advocatícios no valor de R$ 3.174,09, estes, apurados
sobre o valor do desconto obtido pelo autor (R$
16.160,60) e dano moral (R$ 5.000,00), tudo na forma da
fundamentação acima, parte integrante deste comando.
Atualização na forma da Súmula 439 do TST para o
dano moral.
Após o trânsito em julgado, a Secretaria deverá expedir
alvará em favor da União do depósito Id n. ff505ce e
oficiar ao Cartório de 1º Ofício \"Arnaldo Bastos\" para
cancelamento definitivo do protesto, bem assim do
registro do autor no CADIN e demais órgãos de
proteção ao crédito.
A reclamada deverá cancelar a inscrição do autor na
Dívida Ativa da União após o trânsito em julgado.
Custas processuais de R$ 486,69 sobre o valor da
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condenação, R$ 24.334,69, porém dispensadas (artigo
790-A, I, da CLT).
Intimem-se.
SÃO MATEUS/ES, 31 de Agosto de 2016.
SAO MATEUS, 8 de Setembro de 2016
EZEQUIEL ANDERSON
Juiz do Trabalho Substituto
PROCESSO Nº TST-AIRR-37-07.2012.5.03.0096
Firmado por assinatura eletrônica em 08/05/2013
pelo Sistema de Informações Judiciárias do
Tribunal Superior do Trabalho, nos termos da Lei
nº 11.419/2006.
ACÓRDÃO
6ª Turma
ACV / rbb /
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE INSCRIÇÃO NO
CADIN. MULTA ADMINISTRATIVA. NOTIFICAÇÃO
POR EDITAL.DESPROVIMENTO. Diante do óbice
do art. 896, a, da CLT, bem como da ausência de
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violação dos dispositivos invocados, não há como
admitir o recurso de revista. Agravo de
instrumento desprovido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de
Agravo de Instrumento em Recurso de Revista
nº TST-AIRR-37-07.2012.5.03.0096, em que é
Agravante UNIÃO (PGFN) e são Agravados LUIZ
ANTÔNIO MÂNICA E OUTROS.
Inconformada com o r. despacho, que denegou
seguimento ao recurso de revista, agrava de
instrumento a União.
Com as razões de fls. 824/830, alega ser
plenamente cabível o recurso de revista.
Contraminuta apresentada às fls. 838/841.
O d. Ministério Público do Trabalho deixou de
emitir Parecer, por desnecessária a sua
intervenção.
É o relatório.
V O T O
I - CONHECIMENTO
Agravo de instrumento interposto na vigência da
Lei nº 12.275/10, sendo desnecessário o preparo.
Conheço do agravo de instrumento, uma vez que
se encontra regular e tempestivo.
II – MÉRITO
MULTA ADMINISTRATIVA. NOTIFICAÇÃO POR
EDITAL. IRREGULARIDADE.
O eg. Tribunal Regional do Trabalho assim
fundamentou o entendimento acerca da matéria, in
verbis :
"O Juízo de origem, em decisão de fls. 656/659,
tendo em vista o depósito judicial do valor
atualizado da dívida, deferiu o pedido de
antecipação de tutela, determinando a imediata
suspensão do registro dos nomes dos autores do
Cadastro Informativo de créditos não quitados do
setor público federal - CADIN.
Em sentença de fls. 682/689, o Juízo a
quo reconheceu a validade do auto de infração,
todavia, declarou a irregularidade da notificação
do Condomínio no processo administrativo,
motivo pelo qual reconheceu o direito dos autores
em pagar a multa com redução de 50% em seu
valor, nos termos do art. 636, § 6º, da CLT, sem
qualquer incidência de juros ou multa por mora,
apenas atualizada a partir do dia imediato ao
vencimento da obrigação até a data do efetivo
pagamento.
(...)
Nesse diapasão, o artigo 636 da CLT, que trata dos
recursos em processos de multas administrativas,
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em seu § 2º, assim como o artigo 231 do CPC,
autoriza a notificação por edital somente quando o
infrator estiver em local incerto e não sabido.
Do mesmo modo, o artigo 23 do Decreto
n. 70.235/72, que dispõe sobre o processo
administrativo fiscal, estabelece as providências
necessárias e os meios próprios para a notificação
válida do sujeito passivo, ressalvando a
possibilidade de intimação por edital em seu
parágrafo primeiro, apenas nos casos em
que "resultar improfícuo um dos me i os previstos
no caput deste artigo (...)".
Portanto, é certo que a citação por edital, nos
procedimentos administrativos, assim como nos
judiciais, somente é possível após o esgotamento
das outras modalidades de citação.
Na hipótese dos autos, verifica-se que a
notificação postal do Condomínio Norberto Mânica
e outros (fls. 559) retornou ao remetente. Em razão
disso, a única providência tomada pela União foi a
consulta na base de dados da Receita Federal em
relação ao endereço do condômino Norberto
Mânica, cujo nome encabeça o auto de infração,
sendo que a notificação também restou infrutífera,
por motivo de mudança de endereço, conforme
informação prestada pelos Correios (fls. 561).
Entendo que tal diligência não é suficiente para
autorizar a notificação via edital, mormente porque
a simples alteração de endereço não indica que o
infrator se encontra em local incerto e não sabido,
sendo necessário, em tais circunstâncias, novas
diligências a fim de se buscar o atual endereço do
infrator, procedendo-se a nova notificação postal.
É certo, também, que caberia à União, neste caso,
proceder à notificação dos demais condôminos,
responsáveis solidários pelo pagamento das
obrigações fiscais, na forma da Portaria MTE
1.964/99, a fim de se regularizar a cientificação
necessária, todavia, tal procedimento não foi
adotado pela recorrente.
Verifica-se, ademais, que era de conhecimento do
Órgão de Fiscalização os atuais endereço dos
condôminos autores Luiz Antônio Mânica e Celso
Mânica (Rua São José, n 33, Centro, Unaí/MG), uma
vez que foram corretamente lançados no Anexo 2
da Certidão de Dívida Ativa (fls. 571).
Nesse contexto, não merecem guarida os
argumentos recursais alusivos à obrigatoriedade
de se proceder à atualização do endereço nos
cadastros na Receita Federal, INSS ou Ministério
do Trabalho, porquanto eventual descuido do
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infrator não elide a responsabilidade legal do ente
público.
É certo, ainda, que não há nos autos qualquer,
demonstração de que os autores tenham criado
embaraços às respectivas notificações, de modo a
ensejar a notificação editalícia.
Por fim, oportuno registrar que, conforme bem
salientado pelo Juízo de origem, não guardam
pertinência com a questão ora debatida as
disposições contidas nos artigos852-B, § 2,
da CLT e 39 do CPC, invocados no recurso.
Assim, não há dúvidas quanto a irregularidade
havida na notificação por edital do quarto
reclamante, Condomínio de Empregadores Rurais
Norberto Mânica e outros, para ciência da decisão
administrativa que julgou subsistente o auto de
infração, com cominação de multa administrativa
que resultou na certidão de dívida ativa à qual
foram os autores inscritos. Destarte, não
alcançando a notificação editalícia sua finalidade
primordial, resta flagrante o cerceamento de
defesa e óbice ao direito dos autores à quitação da
multa com redução de 50% e sem demais
encargos, nos moldes do artigo 636, parágrafo 6º,
da CLT." (fls. 806/808)
Nas razões do recurso de revista, a União alega
que foram feitas duas tentativas de notificação dos
recorridos, ambas infrutíferas, sendo que a última
se deu no endereço constante na base de dados
da Receita Federal, pelo que configurado se tratar
de local incerto e não sabido. Entende que, em
face da mudança de endereço, competia aos
recorridos informar os novos endereços e não ao
Ministério do Trabalho diligenciar na localização
deles. Sustenta que houve negligência por parte
dos recorridos em cumprir seu dever legal de
manter o endereço atualizado nos órgãos que
interessam. Aponta ofensa aos arts. 636 e 852-
B da CLT e 39 do CPC. Traz arestos.
O r. despacho denegatório não permitiu o
processamento do recurso de revista por entender
que a decisão traduz interpretação razoável dos
dispositivos legais, aplicando ainda o óbice
do 896, a, da CLT.
As insurgências veiculadas em recurso de revista
foram reiteradas em sede de agravo de
instrumento.
Sobressai dos termos do v. acórdão recorrido que
o eg. TRT manteve a r. sentença que entendeu
irregular a notificação dos recorridos realizada por
meio de edital, ante o fundamento de que tal
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procedimento apenas se justifica nos casos em
que esgotadas as demais vias de citação.
Ressaltou que a simples mudança de endereço
não implica concluir que o infrator encontra-se em
local incerto e não sabido, pois a União poderia ter
procedido à notificação dos demais condôminos
solidários, ou notificados os autores nos
endereços constantes no Anexo 2 da Certidão de
Dívida Ativa, que eram do conhecimento do Órgão
de Fiscalização. Além do mais, registrou que não
há indícios nos autos de qualquer embaraço à
notificação.
Trata-se de Ação Declaratória de Nulidade de
Inscrição no CADIN, ajuizada pelos recorridos, por
meio da qual pretendem, além do reconhecimento
da nulidade, o direito de liquidarem a multa
administrativa imposta, sem a incidência de juros
de mora e com a redução de 50% do valor, tendo
em vista a irregularidade da notificação do quarto
autor (Condomínio Norberto Mânica e outros).
Verifica-se que a notificação do quarto autor,
realizada por meio de edital, foi considerada
irregular, porque não evidenciado tratar-se de local
incerto e não sabido, já que a União tinha meios de
notificar os demais autores que respondem
solidariamente pela dívida, ou até mesmo nos
endereços que eram de conhecimento do órgão de
fiscalização.
Diante do contexto fático demonstrado pelo eg.
TRT, inexiste qualquer afronta ao art.636 da CLT,
na medida em que registrado que o endereço do
autor era de conhecimento do órgão, não se
tratando de endereço incerto e não sabido.
Intacto o art. 852-B da CLT, que se direciona às
reclamações enquadradas no procedimento
sumaríssimo, situação diversa da dos autos.
O art. 39 do CPC dispõe apenas que compete à
parte comunicar ao escrivão qualquer mudança de
endereço, mas não trata especificamente das
hipóteses permissivas da notificação via edital.
Quanto à divergência jurisprudencial, impende
ressaltar que desserve para o confronto de teses
pretendido todos os julgados colacionados, por
serem oriundos de órgãos não relacionados no
artigo 896, a, da CLT.
Em face do exposto, nego provimento ao agravo
de instrumento.
ISTO POSTO
ACORDAM os Ministros da Sexta Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade,
negar provimento ao agravo de instrumento.
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Brasília, 8 de Maio de 2013.
Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº
11.419/2006)
Aloysio Corrêa da Veiga
Ministro Relator
(grifos nossos)
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O Requerente jamais mudou de endereço e durante
todo o tempo se manteve no mesmo local. É totalmente absurda a alegação de não foi
encontrado e por esta razão foi notificado via edital... diga-se de passagem que tal edital
também não foi localizado!
Págs. 15/16. -
NECESSIDADE DE REPARAÇÃO: A TEORIA DA
RESPONSABILIDADE CIVIL. Havendo dano, surge a
necessidade de reparação, como imposição natural da
vida em sociedade e, exatamente, para a sua própria
existência e o desenvolvimento normal das
potencialidades de cada ente personalizado. É que
investidas ilícitas ou antijurídicas no circuito de bens
ou de valores alheios perturbam o fluxo tranquilo das
relações sociais, exigindo, em contraponto, as reações
que o Direito engendra e formula para a restauração do
equilíbrio rompido.
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Neste sentido, vejamos os ensinamentos do autor
CLAYTON REIS, em sua consagrada obra DANO MORAL, que assim afirma:
A compensação da vítima tem um sentido punitivo para
o lesionador, que encara a pena pecuniária como uma
diminuição do seu patrimônio material em decorrência
do seu ato lesivo. Esse confronto de forças, de um lado
a vítima que aplaca o seu sentimento de vingança pela
compensação recebida, e do outro o lesionador que
punitivamente paga pelos atos inconsequentes, é forma
de o Estado agir para conseguir o equilíbrio de forças
antagônicas.
4. DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
5. DOS PEDIDOS:
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f) Por fim, a produção de todos os meios de provas em
direito admitidos, testemunhal, pericial, documental e demais que se fizerem necessárias,
e principalmente o depoimento pessoal do representante legalmente habilitado da
Requerida.
ADVOGADO
OABXXXXX
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