Você está na página 1de 10

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO

SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E
EXTENSÃO EDUCAMAIS EAD

UTILIZAÇÃO DE GUARDA CORPOS COMO MEDIDA DE


SEGURANÇA E PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS ACIDENTAIS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

ROSIMEIA APARECIDA DA SILVA

Barão de cocais - MG
2020
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO
SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E
EXTENSÃO EDUCAMAIS EAD

UTILIZAÇÃO DE GUARDA CORPOS COMO MEDIDA DE


SEGURANÇA E PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS ACIDENTAIS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

ROSIMEIA APARECIDA DA SILVA

Artigo científico apresentado ao Grupo Educamais


EAD, como requisito parcial para obtenção do título de
Especialista em Engenharia de Segurança do trabalho.

Barão de cocais - MG
2020
UTILIZAÇÃO DE GUARDA CORPOS COMO MEDIDA DE
SEGURANÇA E PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS ACIDENTAIS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

Rosiméia Aparecida da Silva1

RESUMO

Diante das grandes exigências legislativas a cerca das empresas formais, no que tange a saúde
dos seus funcionários, estas estão cada vez mais em busca de ações e profissionais conscientes
e especializados em contribuir para que estas práticas se efetivem. O presente trabalho tem
como objetivo de estudo, demonstrar a atuação do enfermeiro do trabalho, como forma de
prevenir, promover e proteger a saúde e bem estar do trabalhador, em seus diversos ambientes
de trabalho. A metodologia utilizada neste contexto é uma pesquisa bibliográfica, a qual
fornece um embasamento teórico sobre o assunto proposto, através de citações científicas,
informações pertinentes ao tema, por meio de livros, revistas e periódicos científicos e
materiais disponíveis na web. Este estudo se mostra de grande relevância uma vez que, diante
da grande pressão sofrida pelas empresas, estas devem lançar mão de alternativas e ações
preventivas que, no tocante a saúde do seu funcionário, juntamente com os profissionais da
enfermagem, possa continuar desempenhando de maneira segura seu trabalho. Através deste
estudo foram abordadas as principais atribuições relacionadas aos riscos ocupacionais aos
quais estão expostos os trabalhadores e, dentre elas pode-se afirmar que a mais importante é
minimizar e monitorar os riscos que envolvem o trabalhador, para que ambos, empregado e
empregador possam ter assegurada sua integridade física e, através do uso frequente e correto
dos equipamentos de segurança, garantir a qualidade, a saúde e a segurança no ambiente de
trabalho.

1 INTRODUÇÃO

A construção civil, no Brasil, denota alta responsabilidade no que diz respeito à


geração de empregos. Isto especialmente devido a dois fatores; por não exigir a mão de obra
especializada, na maioria das vezes e, assim trabalhando com uma qualificação muito baixa.
Entretanto, devido a grande necessidade de proteção aos funcionários da construção
civil, vem sendo utilizados equipamento de proteção coletiva – EPC, como os guarda corpos,
os quais servem para evitar quedas acidentais, que podem ser muitas vezes fatais. Assim, o
profissional de engenharia de segurança do trabalho, possui uma grande tarefa, a de ajudar a
buscar e efetivar ações, que contribuam com o trabalho organizacional e com os

1
Graduada em Engenharia Ambiental pela Fundação Comunitária de Ensino de Itabira – FUNCESI. Pós
graduanda em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo grupo educamais EAD. E-mail:
srosimeia@yahoo.com
conhecimentos técnico-ideológicos (formação educacional, cultural, costumes, opiniões,
técnicas) garantindo assim, eficiência das ações.
O presente trabalho tem como objetivo de estudo, demonstrar a necessidade e a
importância dos guarda corpos na construção civil, bem como, a atuação do engenheiro de
segurança do trabalho, na prevenção, promoção e proteção à saúde e bem estar do trabalhador.
Diante deste quadro de cuidado com o trabalhador, tem-se o seguinte questionamento:
Como as empresas voltadas para o segmento da construção civil podem resguardar a
integridade física do seu funcionário, evitando que este tenha quedas acidentais de todo tipo,
podendo até mesmo serem fatais?
Para a metodologia utilizada neste contexto, é apresentada uma pesquisa bibliográfica,
a qual fornece um embasamento teórico sobre o assunto proposto, em que Gil (2002, p. 44)
“esclarece que esta é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos”. Para a fundamentação teórica e
desenvolvimento estrutural do projeto, elaborou-se, sucintamente através de citações
cientificas, informações pertinentes ao tema, por meio de livros, revistas e periódicos
científicos e materiais disponíveis na web.
O autor afirma ainda que “a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no
fato de esta permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais
ampla do que aquela que poderia se pesquisar diretamente” (GIL, 2002, p. 44).
Para ampliar o embasamento teórico e bibliográfico desta pesquisa, utilizou-se de
autores como: Gil (2002), dentre outros.
Este estudo se mostra de grande relevância, visto que, diante da grande pressão sofrida
pelas empresas no âmbito da segurança e meio ambiente, estas devem lançar mão de
alternativas e ações preventivas que, no tocante a saúde do seu funcionário, juntamente com
os profissionais da engenharia de segurança do trabalho, possa continuar desempenhando de
maneira segura seu trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A construção civil no Brasil

Caracterizada como atividade produtiva, a Construção Civil envolve a instalação,


reparação, edificações e equipamentos, conforme as obras a serem realizadas. Na
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do IBGE, o Código 45 relaciona
tanto as atividades da construção civil como as atividades de preparação do terreno, as obras
de engenharia civil e de edificações, as instalações de equipamentos e materiais necessários
ao funcionamento dos imóveis, bem como, as obras de acabamento, considerando as
restaurações de imóveis e a manutenção corrente, tanto as construções novas, como as
grandes reformas (OLIVEIRA, 2012).
O setor da construção civil apresentou grande crescimento nos últimos anos, trazendo
com esse crescimento diversas mudanças e tendências para o campo industrial. Diante disso, o
setor vem ganhando maior produtividade e grande participação no Produto Interno Bruto
Brasileiro. No Brasil, o crescimento desse setor leva ao crescimento econômico levando á
geração de emprego (OLIVEIRA, MEDEIROS e PEREIRA, 2018).
De acordo com os mesmos autores, acima citados, o setor da Construção Civil
contribui significativamente para o desenvolvimento regional, por oferecer diversas categorias
de empregos formais. Isso implica em melhoria de renda para a população mais carente,
observando-se assim que neste campo, existe boa oportunidade de emprego para indivíduos
com pouco grau de instrução escolar.
Frente ao grande desenvolvimento e oferta de emprego, oferecidos pelo setor da
construção civil, Ribeiro (2011, p. 02) corrobora que:

A importância singular do Macro setor da Construção definido como o setor da


construção propriamente dito (edificações, obras viárias e construção pesada),
acrescido dos segmentos fornecedores de matérias-primas e equipamentos para a
construção e dos setores de serviços e distribuição ligados à construção, pode ser
retratada em números. Através desse conceito mais moderno, pode-se avaliar melhor
os efeitos multiplicadores setoriais da indústria de construção sobre o processo
produtivo, sua enorme capacidade de realização de investimentos, o seu potencial de
criação de empregos (diretos e indiretos), além de seus efeitos benéficos sobre a
balança comercial e sobre o nível de inflação.

Por outro lado, se este setor oferta grande volume de oportunidades de emprego a
indivíduos menos qualificados, ele também sofre grande pressão na busca por mão de obra
qualificada.
No atual cenário de expansão da força de trabalho da construção civil, diversos fatores
têm colaborado para a carência de profissionais nesse setor. Já faz algum tempo que a
indústria da Construção, vem reconhecendo que a escassez de trabalhadores se configura
como um obstáculo a ser enfrentado.
As ações implantadas de maneira combinada com o setor, em especial no âmbito do
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e os investimentos
na expansão física, ainda não mostraram resultados esperados, considerando, especialmente,
que aspectos conectados à educação demandam prazos maiores para apresentar os resultados
desejados, ou seja, para formar um profissional qualificado é preciso aguardar sua formação
educacional.
O problema se torna ainda mais crítico, ao considerar o elevado grau de investimento
em obras, e a diversidade de canteiros espalhados por todo o país, sendo estes altamente
demandantes por trabalhadores. Refletindo, é possível afirmar que se esperou muito por
oportunidades de investimentos, da maneira que é atualmente, mas não houve planejamento
adequado para desfrutá-las. Os ambientes recessivos vividos nas últimas três décadas não
estimularam o setor a definir estratégias para atuar em ambientes econômicos favoráveis
(altamente demandantes por recursos).
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os trabalhos em altura
são considerados os maiores causadores de acidentes, no cenário industrial brasileiro nos
últimos anos, tendo como um dos principais motivos, a falta de educação profissional e de
treinamento dos trabalhadores (BRASIL, 2018).
A seguir serão apresentados alguns dos maiores perigos que envolvem os
trabalhadores da construção civil no seu dia-a-dia.

2.2 Os perigos que envolvem os trabalhadores da construção civil e a legislação


pertinente

A segurança do trabalho em um canteiro de obras no que diz respeito à proteção contra


queda de alturas é constituída, na maioria das vezes, por um equipamento de proteção coletiva
denominado guarda-corpo e rodapé (GcR) (COSTELLA et al, 2014, pg. 1065). Para melhor
esclarecimento pode-se definir Guarda-corpos como sendo barreiras físicas que devem ser
instaladas como garantia de segurança para as pessoas e, principalmente, para as crianças (A2
VIDROS, 2019).
Assim sendo, é possível verificar que existem diversas maneiras de construí-lo, o que
leva a funções distintas no que se refere à prevenção de acidentes, o guarda-corpo pode ser
projetado com os respectivos materiais: vidro, concreto, alumínio, aço inoxidável, alvenaria e
PVC. De tal modo, a NBR 14718 de 01/2008 que regulamenta o uso de guarda - corpos na
construção civil especifica as condições mínimas de resistência e segurança exigíveis para os
mesmos em uso privativo ou coletivo (A2 VIDROS, 2019).
“Nesse contexto, se torna muito importante à fiscalização por parte não só dos órgãos
fiscais, mas também dos próprios empregadores e empregados. A partir do momento que
todos fazem a sua parte o nível de segurança cresce continuamente” (COSTELLA et al, 2014,
pg. 1065).
Por um canteiro de obra, se entende o local onde acontece: a demolição, a construção,
reparos ou a acréscimos de instalação, ou de edificação de qualquer outra melhoria adicionada
ao solo ou ao subsolo (REZENDE e SOUZA, 2018).
Segundo Costella et al (2014, pg. 1066), as proteções coletivas necessitam ser
empregadas como condições para impedir as quedas dos trabalhadores, sendo ainda uma
exigência da NR 18 (item 18.13.4). Dentro deste contexto empresarial de construção civil
verificou-se que:

Um ponto preocupante é a visível falta de comprometimento das empresas para com


a montagem dos sistemas de guarda-corpo e rodapé (GcR). Algumas empresas
montam os sistemas sem respeitar os requisitos mínimos estabelecidos pela NR 18 e
em alguns casos não há esse tipo de proteção para os trabalhadores, colocando em
risco a saúde de todos. A avaliação desses sistemas poderá mostrar se as normas
estão sendo cumpridas e se mesmo seguindo a norma as proteções coletivas
garantem a segurança dos trabalhadores em diferença de nível (COSTELLA et al,
2014, pg. 1066).

Dentro deste contexto, cabe esclarecer que, os equipamentos de proteção coletiva


(EPC) possuem como finalidade, eliminar e/ou minimizar os riscos de acidentes ou
enfermidades ocupacionais, mostrando como exemplo: guarda-corpos, plataformas de
proteção, proteções de aberturas no piso, escoramento de valas, etc. (BRASIL, 2011), ou seja,
o EPC pode ser considerado como qualquer equipamento ou atitude que impeça o perigo aos
operários.
De acordo com a NR-18, o projeto de execução e implantação das proteções coletivas
deve ser dimensionado e projetado por profissional legalmente habilitado, além dos mesmos
terem que fazer parte dos documentos que integram o PCMAT (BRASIL, 2013). Conforme
esclarece a Fundacentro (2005, p.28), para se evitar as quedas de altura, algumas medidas
devem ser adotadas:

O sistema de guarda-corpo e rodapé é uma proteção sólida, convenientemente fixada


e instalada nos lados expostos das áreas de trabalho, de andaimes, passarelas,
plataformas, escadarias e ao redor de aberturas em pisos ou paredes para impedir a
queda de pessoas. As peças de madeira que compõem os dispositivos de proteção
devem ser resistentes e solidamente fixadas do lado interno dos montantes, salvo
quando utilizados elementos metálicos soldados ou fixados por braçadeiras. As
madeiras empregadas devem ser de primeira qualidade. Os montantes dos guarda-
corpos devem ser fixados às peças principais das superfícies de trabalho ou de
circulação. Recomenda-se espaçamento de 1,00 m (um metro) entre os montantes.

A NR 18 no item 18.13.5 que trata sobre anteparos rígidos para proteção de queda
de trabalhadores e projeção de material, quanto Fundacentro (2005), estabelecem a
mesma altura para travessões e a altura do rodapé. Sendo para o travessão superior
altura de 1,20m (um metro e vinte cm), para o travessão intermediário 0,70m
(setenta cm), possuir rodapé com altura de 0,20m (vinte cm), e ter os vãos entre
travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento
seguro da abertura.

De acordo com a citação acima, o sistema guarda-corpo e rodapé, pode ser


exemplificado na figura 1.

Figura 1: Sistema Guarda – corpo e Rodapé (GcR)

Fonte: Fundacentro (2005)


Conclusão

Buscando elucidar o objetivo deste estudo que é demonstrar a atuação do enfermeiro


do trabalho, como forma de prevenir, promover e proteger a saúde e bem estar do trabalhador,
em seus diversos ambientes de trabalho, pode-se afirmar que este foi alcançado, uma vez que,
através da análise do material bibliográfico utilizado para este fim, verificou-se como está
sendo tratada a saúde do trabalhador no Brasil e, qual o papel ocupado pelo profissional da
enfermagem do trabalho dentro deste contexto.
Percebeu-se que apesar das punições previstas pela lei, a segurança e a saúde dos
trabalhadores devem ser consideradas prioridade pelos empregadores, pois, caso contrário isto
pode acarretar danos irreversíveis á saúde dos mesmos. Dentro da empresa, ou seja, no
ambiente de trabalho, quando necessário cabe aos funcionários fazerem uso dos equipamentos
de segurança obrigatórios, sendo isto supervisionado pelos líderes da empresa e também pelo
enfermeiro do trabalho.
Então, cabe ao enfermeiro do trabalho, entre outras ocupações peculiares, minimizar e
monitorar os riscos que envolvem o trabalhador, para que ambos, empregado e empregador
possam ter assegurada sua integridade física e através do uso frequente e correto dos
equipamentos de segurança, garantir a qualidade, a saúde e a segurança no ambiente de
trabalho.
REFERÊNCIAS

A2VIDROS, 2019. Guarda-corpos: O que muda na nova versão da Norma. Disponível em:
<https://www.a2vidros.com.br/blog/o-que-muda-na-norma-de-guarda-corpos/>. Acesso em:
29 de agosto de 2021.

BRASIL, 2011. Ministério da Previdência. NR-9 - Programa De Prevenção De Riscos


Ambientais. <Disponível em: http://www81.dataprev.gov.br/sislex/pinas/05/mtb/9.htm>.
Acesso em: 10 de outubro de 2019.

COSTELLA, Marcelo Fabiano; PILZ, Silvio Edmundo; SORGATO, Pedro


Luciano; BALDISSERA, Ademir. Ensaio estático e dinâmico de proteções coletivas contra
quedas de altura em canteiros de obras. XV Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente
Construído. Avanços no desempenho das construções – pesquisa, inovações e capacitação
profissional. Maceió – AL; 12, 13 e 14 de nov de 2014. http://doi.org/10.17012/entac2014.93

FUNDACENTRO, Recomendações Técnicas de Procedimentos – Medidas de Proteção


Contra Quedas em Alturas. São Paulo: Fundacentro, 2005.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002
pg. 44.

OLIVEIRA, Valéria Faria. O papel da Indústria da Construção Civil na organização do


espaço e do desenvolvimento regional. Congresso Internacional de Cooperação
Universidade-Indústria. Taubaté (SP), 2012.
OLIVEIRA, Osmar Faustino de; MEDEIROS, Pollyanna Neves de; PEREIRA, Dr. William
Eufrásio Nunes. Uma breve descrição da construção civil no Brasil, destacando o
emprego formal e os estabelecimentos no Nordeste. GEPETIS - Grupo de Estudos e
Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade. Disponível em:
<https://seminario2015.ccsa.ufrn.br/assets/.../708ef63e2da4cb338df18bd22fbe82f4.pdf>.
Acesso em: 08/07/2018.
RIBEIRO, José Luís. Construção Civil: breve análise. 10 de fevereiro de 2011. Disponível
em: <http://www.administradores.com.br/producao-academica/construcao-civil-breve-
analise/3822/>. Acesso em: 08/07/2018.
REZENDE, Camila Alves; SOUZA, Vinícius Luiz. Breves considerações acerca do
contrato de empreitada no Direito Civil brasileiro. Rezende e Souza Sociedade de
Advogados. Uberaba – MG. Disponível em:
<https://rsadvogados.jusbrasil.com.br/artigos/160871858/breves-consideracoes-acerca-do-
contrato-de-empreitada-no-direito-civil-brasileiro>. Acesso em: 18/07/2018.

Você também pode gostar