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Artigo Sobre Trabalho em Altura
Artigo Sobre Trabalho em Altura
SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E
EXTENSÃO EDUCAMAIS EAD
Barão de cocais - MG
2020
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO
SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E
EXTENSÃO EDUCAMAIS EAD
Barão de cocais - MG
2020
UTILIZAÇÃO DE GUARDA CORPOS COMO MEDIDA DE
SEGURANÇA E PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS ACIDENTAIS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
RESUMO
Diante das grandes exigências legislativas a cerca das empresas formais, no que tange a saúde
dos seus funcionários, estas estão cada vez mais em busca de ações e profissionais conscientes
e especializados em contribuir para que estas práticas se efetivem. O presente trabalho tem
como objetivo de estudo, demonstrar a atuação do enfermeiro do trabalho, como forma de
prevenir, promover e proteger a saúde e bem estar do trabalhador, em seus diversos ambientes
de trabalho. A metodologia utilizada neste contexto é uma pesquisa bibliográfica, a qual
fornece um embasamento teórico sobre o assunto proposto, através de citações científicas,
informações pertinentes ao tema, por meio de livros, revistas e periódicos científicos e
materiais disponíveis na web. Este estudo se mostra de grande relevância uma vez que, diante
da grande pressão sofrida pelas empresas, estas devem lançar mão de alternativas e ações
preventivas que, no tocante a saúde do seu funcionário, juntamente com os profissionais da
enfermagem, possa continuar desempenhando de maneira segura seu trabalho. Através deste
estudo foram abordadas as principais atribuições relacionadas aos riscos ocupacionais aos
quais estão expostos os trabalhadores e, dentre elas pode-se afirmar que a mais importante é
minimizar e monitorar os riscos que envolvem o trabalhador, para que ambos, empregado e
empregador possam ter assegurada sua integridade física e, através do uso frequente e correto
dos equipamentos de segurança, garantir a qualidade, a saúde e a segurança no ambiente de
trabalho.
1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Engenharia Ambiental pela Fundação Comunitária de Ensino de Itabira – FUNCESI. Pós
graduanda em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo grupo educamais EAD. E-mail:
srosimeia@yahoo.com
conhecimentos técnico-ideológicos (formação educacional, cultural, costumes, opiniões,
técnicas) garantindo assim, eficiência das ações.
O presente trabalho tem como objetivo de estudo, demonstrar a necessidade e a
importância dos guarda corpos na construção civil, bem como, a atuação do engenheiro de
segurança do trabalho, na prevenção, promoção e proteção à saúde e bem estar do trabalhador.
Diante deste quadro de cuidado com o trabalhador, tem-se o seguinte questionamento:
Como as empresas voltadas para o segmento da construção civil podem resguardar a
integridade física do seu funcionário, evitando que este tenha quedas acidentais de todo tipo,
podendo até mesmo serem fatais?
Para a metodologia utilizada neste contexto, é apresentada uma pesquisa bibliográfica,
a qual fornece um embasamento teórico sobre o assunto proposto, em que Gil (2002, p. 44)
“esclarece que esta é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos”. Para a fundamentação teórica e
desenvolvimento estrutural do projeto, elaborou-se, sucintamente através de citações
cientificas, informações pertinentes ao tema, por meio de livros, revistas e periódicos
científicos e materiais disponíveis na web.
O autor afirma ainda que “a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no
fato de esta permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais
ampla do que aquela que poderia se pesquisar diretamente” (GIL, 2002, p. 44).
Para ampliar o embasamento teórico e bibliográfico desta pesquisa, utilizou-se de
autores como: Gil (2002), dentre outros.
Este estudo se mostra de grande relevância, visto que, diante da grande pressão sofrida
pelas empresas no âmbito da segurança e meio ambiente, estas devem lançar mão de
alternativas e ações preventivas que, no tocante a saúde do seu funcionário, juntamente com
os profissionais da engenharia de segurança do trabalho, possa continuar desempenhando de
maneira segura seu trabalho.
2 DESENVOLVIMENTO
Por outro lado, se este setor oferta grande volume de oportunidades de emprego a
indivíduos menos qualificados, ele também sofre grande pressão na busca por mão de obra
qualificada.
No atual cenário de expansão da força de trabalho da construção civil, diversos fatores
têm colaborado para a carência de profissionais nesse setor. Já faz algum tempo que a
indústria da Construção, vem reconhecendo que a escassez de trabalhadores se configura
como um obstáculo a ser enfrentado.
As ações implantadas de maneira combinada com o setor, em especial no âmbito do
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e os investimentos
na expansão física, ainda não mostraram resultados esperados, considerando, especialmente,
que aspectos conectados à educação demandam prazos maiores para apresentar os resultados
desejados, ou seja, para formar um profissional qualificado é preciso aguardar sua formação
educacional.
O problema se torna ainda mais crítico, ao considerar o elevado grau de investimento
em obras, e a diversidade de canteiros espalhados por todo o país, sendo estes altamente
demandantes por trabalhadores. Refletindo, é possível afirmar que se esperou muito por
oportunidades de investimentos, da maneira que é atualmente, mas não houve planejamento
adequado para desfrutá-las. Os ambientes recessivos vividos nas últimas três décadas não
estimularam o setor a definir estratégias para atuar em ambientes econômicos favoráveis
(altamente demandantes por recursos).
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os trabalhos em altura
são considerados os maiores causadores de acidentes, no cenário industrial brasileiro nos
últimos anos, tendo como um dos principais motivos, a falta de educação profissional e de
treinamento dos trabalhadores (BRASIL, 2018).
A seguir serão apresentados alguns dos maiores perigos que envolvem os
trabalhadores da construção civil no seu dia-a-dia.
A NR 18 no item 18.13.5 que trata sobre anteparos rígidos para proteção de queda
de trabalhadores e projeção de material, quanto Fundacentro (2005), estabelecem a
mesma altura para travessões e a altura do rodapé. Sendo para o travessão superior
altura de 1,20m (um metro e vinte cm), para o travessão intermediário 0,70m
(setenta cm), possuir rodapé com altura de 0,20m (vinte cm), e ter os vãos entre
travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento
seguro da abertura.
A2VIDROS, 2019. Guarda-corpos: O que muda na nova versão da Norma. Disponível em:
<https://www.a2vidros.com.br/blog/o-que-muda-na-norma-de-guarda-corpos/>. Acesso em:
29 de agosto de 2021.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002
pg. 44.