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Terapia Ocupacional

na Oncologia Infantil

Categorias de câncer infantil


com maior prevalência:
Linfomas;
Leucemia;
Tumores sólidos;
Tumores cerebrais.

2021)
(DAVUTOGLU et al.,

Os principais tipos de
tratamentos oncológicos:
Cirúrgico;
Radioterápico;
Quimioterápico.

(SPOSITO et al., 2018)

Características do
tratamento quimioterápico:
Tratamento prolongado;
Envolve internações frequentes;
Acarreta limitações no cotidiano da
criança;
Envolve procedimentos invasivos e
dolorosos;
Causa fadiga;
Reduz a motivação e interesse da criança em
participar de atividades;
Gera impactos negativos no humor, no convívio social
e nas atividades diárias da criança;
A hospitalização pode levar a atrasos e alterações
no desenvolvimento da .criança.
(SILVA; FRIZZO; LOBATO, 2018)
Terapia Ocupacional
na Oncologia Infantil
Importância do vínculo
familiar durante o tratamento:
Promover segurança e satisfação
emocional a criança;
Diminuir os impactos negativos
da hospitalização no convívio
social da criança;
Facilitar a adaptação da criança
ao processo de tratamento.
(LIMA; ALMOHALHA, 2011)

A assistência à família
realizada pela equipe
oferece:
Acolhimento e orientações aos
familiares ou cuidadores;
Estímulo do vínculo entre
criança e familiares.

Objetivos terapêuticos
ocupacionais na oncologia
infantil:
Auxiliar no controle da dor;
Melhorar a participação social;
Promover autonomia e participação
da criança em suas atividades;
Promover a reabilitação funcional
devido limitações causadas pelo câncer;
Diminuir impactos no desenvolvimento
psicomotor, cognitivo e psicossocial da
criança;
Favorecer a manutenção e aumento da
autoestima. (SILVA; FRIZZO; LOBATO, 2018)
Terapia Ocupacional
na Oncologia Infantil
Ações do terapeuta
ocupacional na oncologia
infantil:
Possibilita o suporte no
desempenho das atividades
significativas afetadas;
Desenvolve dispositivos de
tecnologia assistiva;
Promove a adaptação do
ambiente;
Promove estimulações sensoriais;
Oferece o treinamento das atividades de vida diária;
Utiliza técnicas de conservação de energia e manejo
de fadiga.
(LIMA; ALMOHALHA, 2011)

Recursos terapêuticos
ocupacionais utilizados na
oncologia infantil:
Jogos;
Livros de histórias;
Atividades manuais;
Atividades artísticas;
Atividades de relaxamento;
Fantoche;
Atividades lúdicas, recreativas
e expressivas.

(SILVA; FRIZZO; LOBATO, 2018)


Terapia Ocupacional
na Oncologia Infantil
O brincar:
É a principal ocupação da
criança;
Deve ser vivenciado independente
das limitações;
É uma atividade fundamental
para o desenvolvimento infantil.
(SPOSITO et al., 2018)

O brincar como recurso


terapêutico ocupacional:
Melhora a qualidade da internação;
Auxilia no enfrentamento de
procedimentos dolorosos;
Favorece a sensação de controle da
situação pela criança;
Potencializa a criatividade, autoestim
e expressão de sentimentos;
Diminui o sofrimento, o ócio, o tédio, sintomas de
ansiedade e das experiências estressoras;
Ferramenta de distração dos procedimentos e rotina
hospitalares;
Aproxima as vivências do cotidiano domiciliar da
criança no ambiente hospitalar;.
T.O. na brinquedoteca:
Favorecer novas relações
sociais e vínculo entre as
crianças hospitalizadas;
Oportunizar atividades lúdicas
e expressivas;
Possibilitar o desenvolvimento das capacidades
físicas, cognitivas e psicológicas da criança.
(LIMA; ALMOHALHA, 2011)
Terapia Ocupacional
na Oncologia Infantil

Cuidados paliativos:
É um cuidado ativo que visa
melhorar a qualidade de vida das
crianças que possuem doenças
ameaçadoras da vida;
Possui o objetivo de aliviar a dor e
outros sintomas relacionados ao
câncer até a sua finitude;
Oferece apoio espiritual,
psicológico, mental e físico,
inclusive durante o luto da família
(SANTOS et al., 2018)

T.O. nos cuidados paliativos:


Cria espaços de convivência e interação;
Promove estímulos sensoriais e cognitivos;
Oferece apoio, escuta e orientação aos familiares;
Contribui para a manutenção de atividades
significativas do paciente e familiares;
Orienta e realiza medidas de conforto e controle de
sintomas;
Estimula a autonomia e treina a independência na
atividade de vida diária;
Cria possibilidades de comunicação, expressão e
exercício de criatividade.
(OTHERO, 2010)

Elaborado por:
Membros:
Íris Marques, Karine Pêgas, Karen Bastos, Mariana
Affonso, Meire Soares e Rachel Euflauzino.
Referências:
DAVUTOGLU, C.; HURI, M.; SAHIN, S.; KOLIT, Z. Eficácia de um
treino com tarefas orientadas para o desempenho
ocupacional, independência funcional e fadiga em crianças
com câncer na infância: um estudo aleatório controlado.
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional. v. 29,1-
17p,2021. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/cadbto/a/hvtGTKV5BhNFNKNYZ6gL
cvR/abstract/?lang=pt>. Acessado em: 25 nov. 2022.
LIMA, M. S.; ALMOHALHA, L. Desvelando o papel do terapeuta
ocupacional na oncologia pediátrica em contextos
hospitalares. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.22,n.2,p.172-
181, 2011. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/14135>
Acessado: 25 nov. 2022.
SPOSITO, A. M. P.; NASCIMENTO, L. C.; PFEIFER, L. L.; SCHINZARI,
N. R. G.; LIMA, R. A. G.; MITRE, R. M. A. O melhor da
hospitalização: contribuições do brincar para o
enfrentamento da quimioterapia. AV Enferm. Bogotá, v. 36,
n. 3, p. 328-337, 2018. Disponível em:
<http://www.scielo.org.co/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=
S0121-45002018000300328>. Acessado em: 25 nov. 2022.
SANTOS, W. A. et al. Terapia Ocupacional em Oncologia
Pediátrica e Cuidados Paliativos. In: CARLO, M.; KUDO, A.
Terapia Ocupacional em Contexto Hospitalar e Cuidados
Paliativos. São Paulo: Payá, 2018,p. 145-158.
SILVA, C; FRIZZO, H; LOBATO, B. Intervenção do terapeuta
ocupacional junto às crianças com câncer: uma revisão dos
Anais do I Congresso da Associação Científica de Terapia
Ocupacional em Contextos Hospitalares e Cuidados
Paliativos. Rev. Fam., Ciclos Vida Saúde Contexto Soc., v.6,
n.1. 2018. Disponível em:
<https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=497955422011>.
Acessado em: 25 nov. 2022.

OTHERO, M. B. Terapia Ocupacional Práticas em


Oncologia. São Paulo: Roca, 2010. 414p.

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