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14/02/2023

LUXAÇÃO

Articulação
sinovial
LUXAÇÃO
Caracterizada por
DE PATELA uma cavidade
articular e sua
mobilidade

VET 342 – PATOLOGIA CIRÚRGICA E OBSTETRÍCIA DE PEQUENOS ANIMAIS

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LUXAÇÃO LUXAÇÃO COXO


FEMORAL

É o deslocamento permanente das


extremidades ósseas que compõem
uma articulação perdendo o contato LUXAÇÃO RÁDIO
ÚMERO ULNAR
total entre si.

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Qual a função da patela???


➢ CONSIDERAÇÕES GERAIS

▪ CONGÊNITA OU TRAUMÁTICA
▪ MEDIAL (75 a 80%) OU LATERAL
▪ BILATERAL (20 a 25%) UNILATERAL
▪ AFECÇÃO HEREDITÁRIA

Retirar animais da
reprodução!!!

OSSO SESAMÓIDE MECANISMO EXTENSOR

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DESLOCAMENTO DA PATELA DO SULCO TROCLEAR

ALTERAÇÕES DESENVOLVIMENTO ANORMAL


MUSCULOESQUELÉTICAS DO SULCO TROCLEAR

▪ Cães e gatos

▪ Sem predileção sexual

▪ Raças de pequeno porte - mais predispostas

▪ Clinicamente classificada em quatro graus

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Deslocamento
medial do
quadríceps do
fêmur
Deslocamento
medial
tuberosidade tibial

Arqueamento
lateral da porção Torção lateral
distal do fêmur do fêmur

Rasamento do
sulco troclear

COXA VARA

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VARO VALGO ➢ CLASSIFICAÇÃO

GRAU 1

• Raramente ocorre luxação espontânea;


• Luxação manual fácil (joelho em extensão) – retorno à tróclea
quando liberada;
• Desvio tibial mínimo
• Sem crepitação
• Flexão e extensão normal do membro

LUXAÇÃO MEDIAL LUXAÇÃO LATERAL • Elevação ocasional do membro

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➢ CLASSIFICAÇÃO

GRAU 2

• Luxação mais frequente (“sai sozinha, volta sozinha.”)


• Patela luxa facilmente – membro rotacionado
• Desvio tibial de até 30° com relação ao eixo sagital
• Claudicação geralmente intermitente e de natureza leve
• Luxação crônica – crepitação (DAD)

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➢ CLASSIFICAÇÃO
GRAU 3

• Patela ectópica
• Redução (manual) com o joelho em extensão e retorno com
flexão/extensão
• Tróclea muito rasa ou achatada
• Desvio do quadríceps importante
• Desvio tibial de 30° a 60°
• Marcha anormal: membro erguido (uni)
agachada - articulação flexionada

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➢ CLASSIFICAÇÃO

GRAU 4

• Patela ectópica – irredutível


• Tróclea rasa, ausente ou convexa
• Desvio tibial de 60° a 90°
• Unilateral – membro erguido
• Bilateral – agachada – parcialmente flexionada

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➢ SINAIS CLÍNICOS – 4 classes de pacientes

❖ Neonatos e filhotes: grau 3 e 4 - marcha anormal ou claudicação;


❖ Jovens e adultos: grau 2 e 3 – anormalidade na
marcha/claudicação – pode ser intermitente por toda a vida e são
apresentados ao vet quando sinais pioram;
❖ Animais idosos: grau 1 e 2 – podem apresentar sinais repentinos
de claudicação (elevação do membro) – colapso de tecidos moles
– RLCC E DAD;
❖ Animais assintomáticos.

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➢ DIAGNÓSTICO Exame físico ➢ DIAGNÓSTICO Exame físico

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➢ DIAGNÓSTICO Exame físico


➢ DIAGNÓSTICO ????
• Instabilidade em ambas as direções Raio X
• Localização da patela
• Incapacidade de redução da patela
• Desnecessário para o diagnóstico - clínico
• Presença de crepitação
• Importante para DETERMINAR A EXTENSÃO DAS
• Dor
• Grau de rotação da tuberosidade tibial
DEFORMIDADES ÓSSEAS EXISTENTES NO FÊMUR E NA
• Rotação do membro TÍBIA, O GRAU DE DEGENERAÇÃO ARTICULAR E A
• Incapacidade de estender o membro em ângulo normal de estação PROFUNDIDADE DO SULCO TROCLEAR
• Presença/ausência do movimento de gaveta.

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➢ TRATAMENTO ➢ TRATAMENTO
Raio X

Raio X

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➢ TRATAMENTO ➢ TRATAMENTO

Quando operar e qual técnica usar???

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➢ TRATAMENTO ➢ TRATAMENTO
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
❖ASSINTOMÁTICO – achado acidental no exame físico
➢Reconstrução de tecido mole:
Não operar de imediato aguardar
observar aparecimento de sinais • Imbricação da cápsula articular

Filhotes (3 – 4 m) com ectopia patelar (contratura)


➢Reconstrução óssea:
ASSOCIAÇÃO DE
TÉCNICAS
Cães de raças médias a grandes • Trocleoplastia
• Transposição da tuberosidade tibial
❖ SINTOMÁTICO – independente da raça deve-se operar • Osteotomia femoral

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➢ TRATAMENTO A B

Imbricação da cápsula articular (retináculo)

C D

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➢ TRATAMENTO
➢ TRATAMENTO
Trocleoplastia
Trocleoplastia APROFUNDAR
O SULCO
TROCLEAR

Aprofundamento simples da tróclea


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➢ TRATAMENTO Trocleoplastia ➢ TRATAMENTO Trocleoplastia

Ressecção da margem troclear Ressecção troclear em bloco


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A B

C D

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➢ TRATAMENTO
➢ TRATAMENTO
Osteotomia femoral
Transposição da tuberosidade tibial

Alinhamento do grupo quadríceps


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➢ PÓS OPERATÓRIO

• Exercício limitado por 3 a 4 semanas;

• Saltos impedidos – bandagem por 7 a 10 dias;

• 4 semanas – não apoiar fisioterapia passiva e ativa;

• Uso do colar elizabetano;

• Uso de anti-inflamatórios;

• Retirada dos pontos – 10 dias.

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