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PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

NICOLLY LOPES BAUTZ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO - UENF

CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ

2023
1. Introdução

O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) é um componente curricular


obrigatório que, segundo a Lei Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
O ECS é importante pois proporciona ao aluno a vivência prática; assim, o
indivíduo terá o primeiro contato com o ambiente escolar e desenvolverá habilidades
e competências necessárias à atuação profissional. Durante o estágio na
licenciatura, o aluno abdica do olhar discente e passa e ter o olhar docente sobre a
educação.

2. Experiência anterior de estágio

No ano de 2018, o Estágio Supervisionado I foi realizado no CIEP Brizolão


057 Nilo Peçanha (Fig. 1) localizado na Av. Rui Barbosa s/nº, Lapa em Campos dos
Goytacazes. O Nilo Peçanha foi fundado em 1986 e atende alunos com perfis
heterogêneos, abrangendo alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental,
Ensino Médio e Ensino de Jovens e Adultos. Foram observados ao decorrer do
estágio presencial fatores como espaço físico da escola, comportamento dos
profissionais e também o perfil e comportamental dos alunos.
Os objetivos propostos foram atingidos, apesar dos problemas ocorridos
antes e durante a realização das atividades, por consequência das burocracias já
existentes relacionadas aos documentos necessários para dar início ao estágio.
Apesar dos contratempos que surgiram ao decorrer do estágio, como por exemplo, a
dificuldade de acesso ao Projeto Político Pedagógico da escola, as atividades
propostas foram muito bem desenvolvidas, além da boa recepção de parte do corpo
docente do CIEP para com os alunos-estagiários.
Os objetivos do Estágio I foram: 1 - observar os espaços físicos, setores
administrativos e pedagógicos da Escola e a comunidade na qual está inserida e as
características sócio- culturais da clientela; analisar o Projeto Político Pedagógico; 2
- observar os ambientes de aprendizagem e metodologias pedagógicas trabalhadas
pelos professores nas docências do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental; 3 –
produzir uma análise documentada das aulas de Ciências em cada ano de
escolaridade do 2º segmento do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).
A escola funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno, contava com 88
funcionários, 16 turmas do segundo segmento do Ensino Fundamental com o total
de 468 alunos e 12 turmas de Ensino Médio que conta com 291 alunos.
Existiam 39 professores em docência e 9 professores extraclasse, sendo: dois
agentes de leitura, dois auxiliares de secretaria e cinco professores articuladores
pedagógicos. Do quadro de professores, 18 possuem pós-graduação, e um deles
com doutorado já concluído.
A instituição recebe diretamente recursos financeiros da Secretaria de
Educação do Estado e do Ministério da Educação pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação.
A escola possuía boa estrutura física, conta com dezoito salas de aula (Fig.
2), um auditório (Fig. 3), um laboratório (Fig. 4), um laboratório de informática (Fig.
5), uma biblioteca (Fig. 6), uma sala de xerox, um almoxarifado, oito banheiros
separados por gênero feminino e masculino (Fig. 7), um refeitório e uma cozinha
(Fig. 8), um pátio (Fig. 9), uma sala da coordenação pedagógica (Fig. 10), uma sala
dos professores (Fig. 11), uma sala da direção, uma secretaria, uma quadra
poliesportiva (Fig. 12) e dois pátios (Fig. 9) - um coberto e um descoberto. Além
disso, a escola apresenta rampas e sala de recurso para receber alunos com
deficiência.
A análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) não foi feita, pois a escola
alegou que este estaria sendo reformulado, desse modo, nenhum estagiário teve
acesso. Além disso, a escola alegou não possuir regimento escolar.
O CIEP contava com um projeto intitulado Clube de Ciências, que tinha como
estratégia a melhoria do ensino público e consolidação de aulas práticas. O Clube
de Ciências foi coordenado pelo professor Leonardo, com aulas que aconteciam nas
quartas-feiras ao meio dia na quadra da escola. Na próxima etapa do projeto, os
alunos aprenderiam a confeccionar bonsais.
Durante a observação do ambiente de ensino-aprendizagem, pôde-se
perceber que as aulas estavam bem preparadas e contextualizadas com a realidade
dos alunos, apesar de alguns professores não terem planejamento formal. O livro
didático servia como apoio para os professores e a matéria era copiada no quadro
para que os alunos transcrevessem para seus próprios cadernos. Além disso,
durante o estágio foi aplicada a prova da 1ª fase da Olimpíada Brasileira de
Matemática das Escolas Públicas - OBMEP, um projeto nacional fundado em 2005
dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras que ocorre anualmente. A maioria
dos alunos encontraram dificuldade em interpretar as questões e até mesmo
desinteresse em executar a prova.

Figura 1. Fachada do CIEP Nilo Peçanha.

Figura 2. Aspecto geral das salas de aula. Observação de aula no 6º ano.


Figura 3. Auditório.

Figura 4. Laboratório de Ciências.


Figura 5. Laboratório de informática.

Figura 6. Biblioteca.
a b
Figura 7. Banheiros da escola. a – banheiro feminino; b – banheiro masculino

a b

Figura 8. Áreas de alimentação na escola. a – refeitório; b – cozinha.

Figura 9. Pátio da escola.


Figura 10. Coordenação pedagógica.

Figura 11. Sala dos professores


Figura 12. Quadra poliesportiva.

Figura 12. Aulas observadas na escola. a – 8º ano; b – 6º ano; c – 7º ano; d – 9º ano.


As seguintes aulas foram observadas:

1.

2.

2.1. 9º ano (901) – Tabela Periódica: As aulas foram ministradas em sala de aula
(Fig 12d), onde ocorria sempre a explicação do assunto ou se fosse o caso, uma
revisão sobre o mesmo. Dentre as aulas ministradas, uma delas envolvia uma
dinâmica onde os alunos respondiam perguntas referentes às famílias da tabela
periódica, sobre os elementos químicos, a quais famílias e períodos pertencem e
suas demais informações, como número atômico, número de prótons e neutros, e a
cada acerto, eles eram premiados individualmente com bombons. Houve também
uma pesquisa onde o professor pediu para que os alunos pesquisassem na internet
a fórmula química da Cannabis sativa. Perguntas foram feitas oralmente aos alunos
durante vários momentos das aulas, houve também a aplicação de um teste para
testar os conhecimentos dos alunos e o teste foi corrigido em sala no mesmo dia da
aplicação. No dia anterior, o professor aplicou a prova bimestral e os alunos
constantemente se lembravam da correção do teste aplicado no dia anterior, o que
foi de grande ajuda para o rendimento dos alunos durante a prova. As aulas foram
sempre incentivadoras, os alunos participavam das aulas ativamente, faziam
perguntas e demonstravam interesse nas aulas do professor em questão. O
professor de ciências do 9º ano conduziu as aulas de forma que os alunos
conseguiam entender, levando a disciplina sempre para a realidade deles.

2.2. 8º ano (802) – Sistema Respiratório: As aulas foram ministradas na sala de


aula (Fig. 12a), geralmente com explicação ou revisão da matéria, e posteriormente
a correção de exercícios que foram passados no quadro. Em uma das aulas a
professora utilizou um banner com fotos dos órgãos do sistema respiratório e
também foi utilizado um boneco anatômico onde os alunos podiam visualizar melhor
cada um dos órgãos que compõe o sistema. Foram feitas perguntas orais após a
explicação da matéria e durante a utilização do banner, a professora fazia perguntas
para os alunos avaliando o que eles já haviam aprendidos. As aulas foram muito
bem explicadas apesar de a turma ser muito dispersa, os alunos ficaram
extremamente entretidos ao início e final da aula expositiva com o boneco
anatômico. A turma era extremamente agitada e a professora, em diversos
momentos, teve dificuldade em manter a atenção dos alunos, que se dispersavam
facilmente e andavam pela turma. A todo o tempo a professora trazia toda a matéria
explicada para a realidade dos alunos, e este era um dos poucos momentos em que
ela conseguia reter a atenção dos estudantes.

2.3. 7º ano (701) – Animais Invertebrados: As aulas foram ministradas em sala


de aula (Fig. 12c), onde a professora escrevia a matéria no quadro e os alunos vão
copiando junto com a professora. Quando ela termina de copiar, a matéria é
explicada e por se tratarem em alguns momentos até mesmo de animais
consumidos como especiarias, a professora usa isso para trazer o assunto para a
realidade dos alunos. Outra forma interessante de trazer a matéria para a realidade
dos alunos é a comparação dos Moluscos e dos Equinodermos com o desenho Bob
Esponja, o que facilitou muito para que os alunos compreendessem o assunto. A
avaliação era feita a todo momento, onde os alunos precisavam responder às
perguntas que a professora fazia e também haveria a prova discursiva, que é um
modo de avaliação exigido pela escola. As aulas da professora foram excelentes, os
alunos prestavam atenção a todo momento e ela tinha um domínio muito grande
sobre a turma. A forma com a qual ela trazia os assuntos para a realidade dos
alunos, usando como exemplos desenhos e comidas fez com que ela conseguisse
reter a atenção dos alunos a todo momento.

2.4. 6º ano (601) – Rochas e minerais: As aulas foram ministradas em sala de


aula (Fig. 12b), onde a professora passava o conteúdo da matéria no quadro branco
com o uso do livro didático e depois que todos os alunos copiam, a mesma explica o
conteúdo e passa algumas perguntas para serem respondidas no caderno. Desse
modo, ela distribuiu os livros didáticos presentes na escola para que os alunos
utilizassem o mesmo para responder o questionário. Com a aproximação das
provas, a professora passou questionários de revisão no quadro e corrigiu oralmente
com os alunos. Durante a correção deste questionário, os alunos e a professora
fizeram uso do livro didático como respaldo para as respostas. O livro continha
imagens das rochas tratadas na aula, o que facilitava a compreensão do tema. A
avaliação foi feita através de perguntas orais durante a explicação da matéria e
durante a uma prova discursiva foi aplicada aos alunos. A turma era bem
movimentada, os alunos ficam sempre inquietos e agitados. Em poucos momentos a
professora conseguia reter a atenção dos alunos, isso acontecia somente quando
ela tentava trazer o assunto para a realidade deles, mas por um curtíssimo período
de tempo, porque logo em seguida eles voltavam a ficar agitados novamente.

2.5. Perfil das Turmas


Com a intenção de analisar os perfis das turmas, foram passados
questionários aos 79 alunos, divididos em 4 turmas (6º, 7º, 8º e 9º ano), que
levantaram informações sobre: escolaridade, faixa etária e prática escolar (merenda
e matérias preferidas). Os gráficos elaborados apontaram uma alta diferença de
idade entre alunos da mesma turma, o que pode ser explicado pela entrada tardia
dos alunos na escola ou pelo índice de repetência nas séries anteriores. O numero
de alunos do sexo masculino e feminino é equiparado. Os alunos vêm de bairros
distintos, sendo Eldorado o bairro com maior numero de alunos na escola. A maioria
dos alunos utiliza o ônibus como meio de transporte para chegar até a escola,
provavelmente devido ao baixo custo da passagem para estudantes e levam em
média de 20 a 40 minutos para chegar na escola. Grande parte dos alunos classifica
a merenda escolar como ruim ou regular, no entanto, os alunos do 6 º ano
consideraram a merenda boa. Um alto número de dos alunos gostaria que
houvessem melhorias no espaço de lazer, em contrapartida, alguns optaram por
melhorias no laboratório de ciências, na merenda e na execução de projetos.
Poucos alunos alegaram trabalhar, somente 1 aluno alegou já exercer
trabalho remunerado apesar de ser menor de 18 anos. A maioria dos alunos que
trabalham relatou trabalhar dentro de casa, provavelmente lidando com tarefas
domésticas.
Ciências foi eleita a matéria preferida dos alunos, seguida de Geografia e
Educação Física. Os alunos ainda apontaram a rara utilização do laboratório de
ciências, no entanto, classificaram como boas ou regulares as aulas que tiveram no
mesmo. Por fim, as análises indicaram que a maioria dos alunos fizeram o primeiro
segmento do ensino fundamental em escolas públicas, apenas 9 alunos o fizeram
em escolas particulares.

2.6. Planejamento anual

O planejamento do 6º e do 8º ano estão condizentes com os temas


requeridos pela Base Nacional Comum Curricular, estes que conferem aos alunos a
habilidade de iniciar seu letramento científico, possibilitando ao aluno revisitar de
forma reflexiva seus conhecimentos e sua compreensão acerca do mundo em que
vivem.
Desse modo, pôde-se observar que do 1º ao 4º bimestre, a professora das
duas turmas faz seu planejamento com apoio da BNCC, abordando as seguintes
unidades temáticas no 6º e no 8º ano: Matéria e Energia; Vida e Evolução; Terra e
Universo. Em cada bimestre são abordados objetos de conhecimento diferentes,
cada um dentro da sua unidade temática.
Os procedimentos didáticos utilizados são leituras orientadas, livros didáticos,
estudos dirigidos, experimentos, laboratório de informática e pesquisas realizadas na
biblioteca. Também foram feitas aulas expositivas com slides, vídeos e em alguns
momentos os alunos podem ser levados para o laboratório de ciências.
Como forma de avaliação, a professora faz uso de provas, que são formais na
escola, também existe a confecção de trabalhos individuais e em grupo para
estimular a capacidade de trabalho em equipe dos alunos. As atividades exercidas
no laboratório de ciências, as atividades de pesquisa e a participação dos alunos
nas atividades propostas também são utilizadas como forma de avaliação. A
pontuação de cada atividade de forma que totalize dez pontos ao final do bimestre,
sendo que a prova bimestral representa 20% da nota de cada bimestre.

2.7. Aulas da disciplina de estágio na UENF

Em sala de aula, durante a disciplina de ECS na Universidade Estadual do


Norte Fluminense, foram confeccionados planos de aula e ministradas aulas para os
colegas de turma sobre temas como “O planeta terra por dentro e por fora”,
“Fotossíntese” e “Pirâmide alimentar”, com propostas teóricas e práticas.
Os planos de aula foram confeccionados da seguinte forma:
i. PLANO DE AULA 1 (ANO LETIVO: 2019)
ESTAGIÁRIO(A): Nicolly Lopes Bautz
PERÍODO: 3º TURNO: Noturno
ESCOLA: CIEP Nilo Peçanha
DISCIPLINA: Ciências ANO: 6º TURMA: 601 TURNO: Matutino
PROFESSOR TITULAR DA TURMA: Jackeline Pessanha
DATA DA AULA: 24/05/2019 HORA DA AULA: 7:10hrs
Tema da Aula: O planeta por dentro e por fora
Local das Aula: Sala de aula
Tempo: 30 minutos

OBJETIVO GERAL:
Descrever aos alunos cientificamente como está estruturado o Planeta Terra.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Conhecer a estrutura interna do Planeta Terra;
 Compreender as dinâmicas internas da Terra;
 Desenvolver a capacidade de identificar os agentes internos formadores do
relevo terrestre.
 Reconhecer a importância do dinamismo da Terra para a constituição da
crosta terrestre
 Identificar movimentos internos do planeta e suas consequências na
superfície terrestre
ESTUDO DA REALIDADE:
 Identificar o conhecimento prévio do aluno, questioná-los sobre se já
comeram um bolo de aniversário (comparando as camadas do bolo com as
camadas da terra) e se já visitaram ou ouviram falar do Morro do Itaoca, que
é uma formação rochosa, partindo da realidade de que Campos é um local de
planície e quase não há incidência de planaltos.
RECURSOS UTILIZADOS:
 Data Show;
 Multimídia (Power Point);
 Quadro Branco;
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO:
No início da aula, será proposto um diálogo com os alunos para a verificação
do conhecimento prévio dos temas a serem abordados posteriormente, como por
exemplo:
- Alguém sabe o que é essa pasta vermelha?
- O que existe dentro da Terra?
- Os continentes estão parados ou eles se movem?
Após introduzir o conteúdo de acordo com os conhecimentos prévios do aluno,
serão explicadas as camadas do Planeta Terra, o movimento dos continentes,
formação de cadeias montanhosas, terremotos e vulcões.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do aluno será feita de forma direta e indireta, pois serão avaliados
os conhecimentos dos alunos conforme o conteúdo que foi abordado através de
perguntas orais e através da participação e interesse de cada aluno. Desse modo,
mediante as análises, serão revistos os métodos e as técnicas utilizadas no
processo de ensino e aprendizagem caso o mesmo não seja satisfatório no decorrer
da aula. Esse processo poderá ser feito juntamente com os alunos caso ocorram
sugestões da parte dos mesmos.
REFERÊNCIAS:
1. JUNIOR, J. A. F. Introdução ao estudo das Placas Tectônicas.
Disponível em:
<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2427/introducao-ao-estudo-das-
placas-tectonicas> Acessado em: 24 de maio de 2019.
2. JUNIOR, J. A. F. A formação do Planeta Terra. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1818/origem-e-formacao-do-planeta-
terra> Acessado em: 24 de maio de 2019.

ii. PLANO DE AULA 2 (ANO LETIVO: 2019)


ESTAGIÁRIO(A): Nicolly Lopes Bautz
PERÍODO: 3º TURNO: Noturno
ESCOLA: CIEP Nilo Peçanha
DISCIPLINA: Ciências ANO: 6º TURMA: 601 TURNO: Matutino
PROFESSOR TITULAR DA TURMA: Jackeline Pessanha
DATA DA AULA: 24/05/2019 HORA DA AULA: 7:10hrs
Tema da Aula: Fotossíntese
Local das Aula: Sala de aula
Tempo: 2 tempos de 60 min

OBJETIVO GERAL:
Conhecer o processo fotossintético das plantas, observando os principais agentes
que fazem parte desse processo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Reconhecer o processo de fotossíntese;
 Caracterizar o processo de fotossíntese;
 Identificar como ocorre esse processo e os produtos resultantes do mesmo
 Relacionar o processo de fotossíntese com a produção de alimento das
plantas, fazendo uma ligação com as plantas carnívoras
ESTUDO DA REALIDADE:
Identificar o conhecimento prévio do aluno, questioná-los sobre se eles possuem
plantas em casa, sobre se eles sabem se as plantas se alimentam, quem produz o
oxigênio que os seres humanos respiram e como se dá esse processo.
RECURSOS UTILIZADOS:
 Quadro Branco
 Luminária
 Proveta, colher, Bicarbonato de Sódio
 Plantas: Elodea canadensis, Sarracenia piscittacina, Dionaea muscipula,
Nephentes graciliflora, Drosera intermedia, Pinguicula gigantea.
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO:
No da aula, será proposto um diálogo com os alunos para a verificação do
conhecimento prévio dos temas a serem abordados posteriormente, como por
exemplo:
- Alguém tem plantas em casa?
- Será que as plantas se alimentam?
- Como as plantas fazem para se alimentar?
Após introduzir o conteúdo de acordo com os conhecimentos prévios do
aluno, será explicado o processo de fotossíntese com uso do livro didático e quadro
branco.
Ao final da aula, ocorrerá um experimento demonstrativo onde será usada
uma planta aquática chamada Elodea canadensis, esta que, após introduzida em um
recipiente com água e Bicabornato de Sódio, e exposta à uma lâmpada, será
induzida a efetuar o processo de fotossíntese.
Após a demonstração do processo fotossintético, os alunos serão convidados
a observar as plantas carnívoras e serão feitas perguntas acerca da relação da
alimentação delas com a fotossíntese.
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados de forma contínua levando em consideração o interesse,
participação e envolvimento nas perguntas propostas, reflexão e compreensão da
temática por meio de expressão de suas ideias.
REFERÊNCIAS:
TAIZ, L; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 164 p.
JUNIOR, D. Fotossíntese, experimento com elódea!. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=ULypIPMOphg&t> Acesso em: 5 de abril de
2019

iii. PLANO DE AULA 3 (ANO LETIVO: 2019)

ESTAGIÁRIO(A): Nicolly Lopes Bautz


PERÍODO: 3º TURNO: Noturno
ESCOLA: CIEP Nilo Peçanha
DISCIPLINA: Ciências ANO: 6º TURMA: 601 TURNO: Matutino
PROFESSOR TITULAR DA TURMA: Jackeline Pessanha
DATA DA AULA: 24/05/2019 HORA DA AULA: 7:10hrs
Tema da Aula: Pirâmide Alimentar
Local das Aula: Sala de aula
Tempo: 2 tempos de 60 min
OBJETIVOS
 Reconhecer que cada parte da pirâmide alimentar apresenta um grupo de
alimentos que são apropriados as diferentes fases e condições de vida, bem
como a quantidade de porções de alimento que se deve ingerir diariamente;
 Conscientizar sobre a importância de consumir alimentos saudáveis;
 Incentivar os alunos a adquirir hábitos alimentares.
RECURSOS UTILIZADOS:
 Data Show;
 Multimídia (Power Point);
 Quadro Branco;
 Aplicativo de Celular.
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO:
 Roda de conversa sobre alimentação
 Leitura de textos informativos, e livros paradidáticos que abordem o tema
 Apresentar a pirâmide alimentar, para auxiliar na elaboração do cardápio
saudável
 Laboratório de informática, com acesso à internet a jogos que abordem o
tema
AVALIAÇÃO:
 Participação
 Atividades desenvolvidas
 Acesso à internet
 Avanço nas etapas dos jogos online
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que os alunos incluam em seu cardápio diário alimentos saudáveis e
nutritivos, que vão contribuir no seu crescimento, favorecendo melhor condição de
saúde.

REFERÊNCIAS:
"Pirâmide alimentar" em Só Nutrição. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-
2019. Disponível na Internet em:
<http://www.sonutricao.com.br/conteudo/alimentacao/piramidealimentar.php>
Acesso em: 10 de abril de 2019

LIMA, A. Pirâmide Alimentar. Disponível em: <


https://pt.slideshare.net/PPES_ESOD/jogo-da-alimentacao-saudavel-14816560>
Acesso em: 10 de abril de 2019

2.8. Estágio no período de pandemia

Durante o período de 2021.2, devido à pandemia de SARS-CoV-2, trabalhos


foram apresentados na disciplina de estágio no ensino a distância (EaD) utilizando a
plataforma do Google Meet, visando compartilhar conhecimento e discutir
metodologias que poderiam ou não serem aplicadas nas escolas durante pandemia
e no pós-pandemia, levando em consideração que o ensino híbrido poderia
permanecer em evidência mesmo após o fim da pandemia.

Os seguintes temas foram trabalhados:

2.8.1. Indicadores educacionais para que? (10 horas): através de uma avalição,
é possível obter dados sobre uma determinada realidade, seja do aluno, da turma,
ou da escola. Nesse sentido, os indicadores educacionais dimensionam a magnitude
dessa realidade e acompanham sua evolução no tempo, ou seja, indica se alguma
atividade está gerando bons resultados ou se será necessária alguma ação para
corrigi-la. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP), os indicadores educacionais atribuem valor estatístico à qualidade
do ensino, atendo-se não somente ao desempenho dos alunos, mas, também, ao
contexto econômico e social em que as escolas estão inseridas. Os indicadores
educacionais avaliam diversas variáveis, como: o nível de evasão escolar; a média
de nota das escolas; índices de aprovação; número de horas do docente bem como
sua dedicação; o grau satisfatório do aluno, dos docentes e dos demais funcionários;
o acesso e a utilização das tecnologias de informação e comunicação.

2.8.2. Metodologias ativas (15 horas): as metodologias ativas envolvem os alunos


no processo de aprendizagem por meio de atividades e/ou debates em sala de aula,
ao invés de ouvir passivamente o professor. As aulas tradicionais, voltadas para o
professor, têm sido utilizadas como estratégia educacional dominante desde o
lançamento das primeiras universidades na Europa Ocidental, há mais de 900 anos.
No entanto, estudos recentes têm questionado a eficácia desse modelo de ensino e,
ao mesmo tempo, discutido a necessidade de construção do conhecimento pelos
próprios alunos. Assim, pesquisas trouxeram para a atualidade estratégias baseadas
em metodologias ativas. Os alunos em um currículo típico de biologia do ensino
fundamental ou médio têm poucas oportunidades de se envolver em atividades
baseadas em investigação e ambientes de aprendizagem são necessários onde os
alunos podem se envolver em discussões científicas e explicar e defender seu
pensamento. Os currículos baseados em investigação apresentam desafios e
exigem que os alunos e professores mudem a forma como veem a aprendizagem.
Os alunos precisam desenvolver formas de pensar que caracterizem a exploração e
explicação científica. Os professores acostumados a dar palestras e distribuir
planilhas e tarefas de casa devem adquirir novos materiais de ensino e desenvolver
novas abordagens de ensino, avaliação e gerenciamento de sala de aula. Neste
sentido, foi proposta a implementação de uma estratégia instrucional específica
centrada no aluno para ensinar ciências, incluindo o uso de uma atividade prática
orientada onde o aluno confeccionaria de forma colaborativa um pequeno livro
individual e participará de uma dinâmica utilizando o livro para ensinar o conteúdo
aos demais alunos.

2.8.3. Avaliação e ferramentas de avaliação (15 horas): a avaliação é um


processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar as modificações
do comportamento e rendimento do aluno, do educador, do sistema, confirmando se
a construção do conhecimento se processou e permitindo fazer um diagnóstico para
sanar as dificuldades do processo de aprendizagem, no sentido teórico e prático.
São conhecidos três modelos de avaliação: avaliação diagnóstica, avaliação
formativa e avaliação somativa. Nesse estudo foram explorados os modelos de
avaliação, os conceitos conhecidos, além de apresentar algumas ferramentas
utilizadas. Para concluir, foi elaborado um plano de aula voltado para o 7º ano,
propondo que os alunos identificassem as partes e os tipos de folhas das plantas e
relacionassem a forma e estruturas das folhas com suas funções.

2.8.4. Educação inclusiva no Estágio Supervisionado (10 horas): o conceito de


Educação Inclusiva propõe a valorização e o acolhimento das diferenças. Dentro
dessa proposta, todos os alunos são incluídos igualitariamente e dessa forma,
transformam-se as práticas pedagógicas para que o acesso à educação seja
garantido para todos, sem exceções. A escola inclusiva é aquela que garante a
qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e
respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas
potencialidades e necessidades. A escola inclusiva é destinada à alunos com
impedimento a longo prazo de natureza: física, mental, intelectual ou sensorial;
alunos com transtornos globais do desenvolvimento: síndromes do espectro autista,
psicose infantil, alunos com altas habilidades/superdotação; transtornos funcionais
específicos: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e
hiperatividade, entre outros. A inclusão pode ser realizada de três formas: 1 –
inclusão regular, onde há um apoio individual ou individualizado do professor, na
sala de aula ou após as aulas; 2 – inclusão parcial, em que o aluno se mantém na
sua classe regular, saindo durante o contraturno sou sistematicamente em uma
dada hora para te sessões especializadas de psicoterapia, fisioterapia, dentre
outras; 3 – inclusão total, voltada para alunos com dificuldades profundas, que são
integrados em uma classe de nível adequado às suas capacidades. De acordo com
a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva,
para atuar na educação especial, o professor deve ter: formação específica para
este exercício; conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos
específicos da área; formação inicial e continuada, com habilidades para realizar
atividades com LIBRAS, língua portuguesa na modalidade escrita, Sistema Braille,
sorobã, orientação e mobilidade, utilização de recursos ópticos e não ópticos,
tecnologia assistiva, adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos e
outros.

2.8.5. Ferramentas de educação medidas por tecnologias (10 horas):


aprendizagem mediada por tecnologia (AMT) é um termo 'guarda-chuva', que
incorpora diferentes abordagens ao uso de computadores na aprendizagem e no
ensino: aprendizagem auxiliada por computador (AAC), comunicação mediada por
computador (CMC), produção e apresentação genérica baseada em computador
ferramentas e ferramentas de pesquisa com suporte de computador. Cada vez mais,
essas ferramentas são incorporadas (em combinações diferentes) em 'Ambientes de
Aprendizagem Gerenciados' (AAGs) nos quais os educadores podem definir um
ambiente onde os alunos podem acessar recursos, exercícios, outros alunos e
tutores, ferramentas de pesquisa e avaliação. Embora não seja a intenção aqui
discutir a eficácia ou não dos AAGs, é importante observar que eles, ao invés de um
único aplicativo autônomo, geralmente constituem o núcleo unificador de cursos que
empregam o AMT. À medida que o acesso a computadores e à Internet continua a
aumentar e o número de alunos em cursos tradicionais continua a cair, o interesse e
o fornecimento de TML tornam-se mais difundidos no mundo inteiro. Acredita-se que
o AMT pode (1) atender às necessidades dos alunos engajados na aprendizagem
flexível, à distância e aberta, (2) fornecer um alcance mais amplo para alunos mais
díspares geograficamente e educacionalmente do que os cursos presenciais ou à
distância "tradicionais" e (3) ter boa relação custo-benefício. A utilização da AMT em
línguas, linguística e área de estudos, e a sua investigação, ainda está a ser
ativamente pesquisada e, como resultado, ainda não é possível definir as melhores
práticas nesta área. Muito da pedagogia atualmente subjacente a AMT é baseada
em um modelo de aprendizagem que vê a transmissão de conhecimento como o
objetivo de aprender e ensinar; palestras on-line e notas de palestras, versões
eletrônicas de livros e 'exercícios' eletrônicos são oferecidos. Cada vez mais, porém,
à medida que as características das diferentes mídias eletrônicas - e, portanto, suas
aplicações para a aprendizagem e o ensino - tornam-se mais claras, surge um
modelo sociocultural construtivista de aprendizagem. Este se concentra nas
possibilidades de comunicação entre seres humanos oferecidas aos alunos de
línguas por meio das novas tecnologias

2.8.6. Gameficação em sala de aula: competição ou colaboração? (5 horas): a


Gameficação é a metodologia que utiliza de elementos dos jogos para o processo de
aprendizagem. Adotar a lógica, regras e o design de jogos para tornar o aprendizado
mais atrativo. A ideia é sistematizar ações presentes em jogos e aplica-las em
situações que não são um jogo. E assim transformar o conteúdo mais atraente e
despertar o interesse do aluno, mas isso sem transformar a educação em um jogo.
O principal objetivo é fazer o aluno protagonista de sua própria aprendizagem. A
gameficação é considerada uma metodologia ativa e entre todas que existem, está
entre as estratégias mais eficazes para potencializar o aprendizado e proporcionar
engajamento dos alunos. É um método que se torna instigante para os estudantes,
pois se vale de comportamentos naturais do ser humano, como a competitividade, a
socialização, o desejo de ser recompensado por um trabalho bem feito e a sensação
de vitória. Os pilares da gameficação foram estruturados pelo coreano Yu-Kai Chou,
um dos pioneiros dessa metodologia no mundo. Ele desenvolveu o Octalysis, que
deu origem aos 8 pilares fundamentais da gameficação, que são: vocação épica;
desenvolvimento e conquista; fortalecimento de criatividade; propriedade e posse;
influência social e pertencimento; escassez e impaciência; imprevisibilidade e
curiosidade e prevenção de perdas. Ao utilizar o design dos jogos em atividades
pedagógicas, a sala de aula passa a ser um ambiente atraente e desafiador na
busca pelo conhecimento. Além disso, haverá aumento na participação, melhoria na
criatividade e autonomia, promoção do diálogo e foco na resolução de situações-
problema. O mais importante da gameficação é que o professor veja a estratégia
como um combustível da aprendizagem. Para tanto, ele deve associar os conteúdos
a missões e desafios que façam os alunos se movimentarem o suficiente para
ampliar o aprofundamento nos assuntos. Para incluir a gameficação no ensino é
preciso planejamento, o professor precisa definir os objetivos, o que ele pretende
alcançar utilizando essa técnica.

2.8.7. Design instrucional: aprimorando o processo de ensino-aprendizagem


(40 horas): Em 1982 a Organização Mundial da Saúde (OMS), conceituou a
Educação Continuada como um processo que inclui experiências posteriores à
formação inicial e auxilia os profissionais a compreenderem competências
importantes para o seu trabalho. Esse conceito atualmente não engloba somente a
saúde, como também atividades de ensino após a graduação com a finalidade de
atualização, aquisição de informações específicas, aprendizado de novas
metodologias, dentre outros. O conceito de Educação Continuada contribui para a
abertura da Educação Permanente, que consiste em integrar várias abordagens
além da educação em si, formação técnica, graduação e pós-graduação. Nesse
sentido, foi proposto um curso de formação continuada com carga horária de 40
horas, contendo seis módulos, sobre Educação Especial Inclusiva, para que
profissionais da área da educação e licenciandos desenvolvam competências
necessárias para lidar com pessoas com deficiência. Os módulos a serem
trabalhados são: Módulo I – Introdução; Módulo II – A deficiência física e a
neurodivergência; Módulo III – Síndromes, transtornos a deficiências mais
abordadas; Módulo IV – Síndromes pouco abordadas; Módulo V – Transtornos
pouco abordados; Módulo VI – Bullying x Inclusão.

2.8.8. Estilos de aprendizagem (10 horas): Existem várias definições sobre os


estilos de aprendizagem, mas todas elas concordam que estes identificados pelas
habilidades e pela forma que cada indivíduo possui de assimilar conhecimento e
processar informações (Amaral, 2019). Na escola, o professor pode incluir estilos e
metodologias adequadas em suas práticas pedagógicas para se adequar ao estilo
de aprendizagem dos alunos, com a intenção de integrar e evidenciar
potencialidades de cada aluno. Desse modo, é importante que o professor conheça
os diferentes estilos de aprendizagem para melhorar sua prática doente e tornar o
ensino diversificado e melhorar o rendimento dos alunos durante as aulas. Autores
propuseram diferentes classificações sobre os estilos de aprendizagem, desse
modo, o trabalho enfatizou os modelos de identificação de estilo de aprendizagem
de três autores, sendo eles: Kolb, VARK e Honey. Na confecção deste trabalho, foi
proposta uma aula prática sobre a bioquímica do pão, que contempla o estilo de
aprendizagem proposto por VARK (cinestésico), além do preparo de uma cartilha
informativa para os alunos.
2.8.9. Atividade experimental (25 horas): As atividades práticas facilitam o
processo de ensino e aprendizagem, beneficiam a forma de pensar dos alunos e
desenvolvem novas habilidades que relacionam ciência, tecnologia, sociedade e
ambiente em que vivem, pensadas para ensinar ciências e aproximá-los da
realidade (CACHAPUZ et al., 2005). De acordo com o Plano Curricular Nacional
(PCN), as aulas práticas beneficiam o ensino de ciências, valorizando as atitudes
desenvolvidas nas atividades como forma de motivação, respeitando as diferentes
opiniões e encontrando dados por meio de pesquisas (BRASIL, 2000). Visando as
dificuldades que existem no ensino de ciências, se faz necessário o
desenvolvimento de aulas práticas e experimentações no laboratório escolar. Desse
modo, foi proposto o experimento “Lâmpada de Lava”, com objetivo de observar o
efeito do efervescente junto a água e o óleo, formular uma hipótese e testa-la.

3. Plano de Trabalho

A resolução CNE/CP Nº 2/2002 instituiu que a carga horária de estágio dos


cursos de licenciatura é de 408 horas a partir do início da segunda metade do curso.
O estágio era dividido em Estágio I, II, II e IV, na primeira fase, o estágio possuía
caráter teórico/prático, onde era feita a observação do ambiente e da dinâmica
escolar tendo como base a literatura. Na segunda fase ocorria a investigação e a
coparticipação, com aprofundamento das observações realizadas na primeira fase,
planejamento e execução parcial do planejamento de uma proposta de curso. Por
sua vez, na terceira fase o estagiário dá continuidade à execução do planejamento e
na quarta fase era finalizado o estágio com uma avaliação.
A partir do primeiro semestre letivo de 2022 o estágio dividido por fases foi
extinto, deixando de ser separado por fases e se tornando contínuo, sendo um único
estágio que perdura da metade do curso de graduação de Ciências Biológicas –
Habilitação Licenciatura, até o final, podendo ser finalizado mesmo antes do final do
curso, de acordo com o planejamento do estudante. No entanto, as horas
executadas nos estágios anteriores ainda são válidas para os alunos que estavam
inseridos na antiga modalidade da disciplina. Levando em consideração as horas
obtidas na antiga modalidade e na atual, já foram executadas 195 horas. Sendo
assim, este plano de trabalho refere-se ao período letivo 2023.1, onde serão
desenvolvidas atividades de forma presencial, na Universidade Estadual do Norte
Fluminense (UENF) e no Colégio Estadual Nilo Peçanha, localizado na Rua Lacerda
Sobrinho, Nº 119 – Centro, Campos dos Goytacazes – RJ, com a autorização da
diretora Daniele Brandão e supervisão da professora de Biologia, Alessandra
Bichara.
A escola implementou a disciplina eletiva de Práticas de Laboratório de
Ciências, que tem como objetivo desenvolver experimentações de Biologia, Física e
Química, aperfeiçoando o aprendizado desses conteúdos. A disciplina é dividida em
três partes, sendo que a professora já iniciou a primeira parte, onde apresentou
vidrarias usadas nesse ambiente e conversou sobre como elaborar um relatório de
prática e algumas técnicas de separação de misturas. Na segunda parte, a
professora explorará as diferentes faces dos fluidos de modo bem prático e
experimental. Na terceira parte, com as Ciências aplicadas ao cotidiano, serão
propostas aulas práticas contemplando as disciplinas de Ciências da Natureza,
tornando essas experiências oportunidades para efetivar o aprendizado dos
conteúdos estudados nas aulas teóricas.
A escola possui microscópios ópticos, porém carece de material básico para a
confecção de lâminas, como lamínulas, pipetas e corantes. Sendo assim, em
parceria com a professora Maura Da Cunha, que coordena o setor de Biologia
Vegetal do Laboratório de Biologia Celular e Tecidual da UENF, será proposto o
fornecimento do material necessário para que sejam confeccionadas lâminas com
materiais do cotidiano dos alunos, tornando possível a observação estruturas em
microscopia ótica.
As demais atividades que serão apresentadas em sala de aula durante a
disciplina na UENF visam compartilhar conhecimento com os colegas de turma e
enriquecer as habilidades docentes, bem como o plano de estágio vigente e o
projeto a ser proposto de forma detalhada em uma das atividades do semestre.

4. Objetivos

Identificar e projetar ações curriculares e não curriculares que possam levar a escola
a melhoras objetivas, através de atividades que contenham um diagnóstico e
proponham soluções para as principais questões apontadas.
.
5. Cronograma de execução
No primeiro semestre de 2023, serão desenvolvidas atividades inseridas no
módulo II, IV e V (Tabela 1) – que ao final do semestre letivo contabilizarão a soma
de 207 horas. Estas horas, somadas às já executadas, totalizarão a carga horária de
402 horas.
As atividades serão apresentadas nas sextas-feiras durante a disciplina de
Estágio Curricular Supervisionado, tendo início no dia 10 de março e irão até a
última aula no semestre letivo, que será no dia 7 de julho, de acordo com o
calendário acadêmico.
Tabela 1 – Cronograma de execução com as atividades e suas respectivas datas de
apresentação.

Carga Horária
Datas Conteúdo
de Atividades

Módulo II – Discutindo a atuação na escola

31/03 Apresentação do plano de estágio 2 horas

07/04 Atividade 2.2 – Projeto Político Pedagógico 10 horas

Atividade 2.4 – Modalidades organizativas da prática


14/04
docente
20 horas
Atividade 2.4 – Modalidades organizativas da prática
17/04
docente (escola)

Módulo III – Usando novas ferramentas na escola

21/04 Atividade 3.4 – Experimentação, redescoberta, projeto 20 horas

28/04 Atividade 3.5 – Atividade experimental 1


20 horas
02/05 Atividade 3.5 – Atividade experimental 1 (escola)

12/05 Atividade 3.6 – Atividade experimental 2


20 horas
15/05 Atividade 3.6 – Atividade experimental 2 (escola)

Módulo IV – Um projeto para a escola

Atividade 4.3 – Etapa 1 – Um projeto para a escola


19/05
(UENF)
75 horas
Atividade 4.3 – Etapa 1 – Um projeto para a escola
22/05
(escola)

02/06 Atividade 4.3 – Avaliação


10 horas
09/06 Atividade 4.3 – Avaliação (escola)

Módulo V – Relatório final

16/06 Atividade 5.2 – Elaboração de Relatório final do ECS


30 horas
23/06 Atividade 5.3 – Apresentação do Relatório final
*As datas propostas podem ser alteradas, de acordo com as datas disponibilizadas pela professora
da escola.

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