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Férias, Feriados e Faltas SEMINARIOS
Férias, Feriados e Faltas SEMINARIOS
Sobre os feriados:
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c) Trabalhadores dos serviços de higiene, salubridade e
limpeza ou encarregados de outras tarefas preparatórias ou
complementares que devam necessariamente ser realizados no dia
de descanso dos restantes trabalhadores ou quando os
equipamentos e instalações se encontram inactivo;
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recurso ao trabalho extraordinário, a retribuição correspondente ao
trabalho prestado em dia de descanso semanal.
2. Sobre as férias:
Exemplo:
Joana trabalha há vários anos na empresa ABC.
Em 2016, Joana tem direito a 22 dias úteis de férias.
Este direito vence-se no dia 01/01/2016, sendo que as férias
se reportam ao trabalho prestado no ano civil de 2015.
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Sim. As férias respeitantes ao ano de admissão
correspondem a dois dias úteis por cada mês completo de trabalho,
com o limite mínimo de seis dias úteis.
Este direito a férias vence-se no dia 1 de janeiro do ano
seguinte ao da admissão, sendo que as férias só podem ser
gozadas depois de completados seis meses de trabalho efectivo.
Na determinação dos meses completos são contabilizados os
dias de efectiva prestação de serviço, os dias de falta justificada com
direito à remuneração e os dias de licença gozada no âmbito da
proteção da maternidade.
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Exemplo 1
Beatriz celebrou com a empresa D um contrato de trabalho a
termo certo de seis meses, que não foi objecto de qualquer
renovação. Findo este período, o contrato cessou sem que Beatriz
tivesse gozado os dias de férias a que tinha direito (dois dias úteis
de férias por cada mês completo de serviço).
A empresa D terá de pagar a Beatriz a retribuição
correspondente aos dias de férias não gozados.
Exemplo 2
Pedro celebrou com a empresa A um contrato de trabalho por
tempo determinado de dois anos, com início a 01/04/2016.
Como a duração do contrato de trabalho a termo é superior a
um ano, são, neste caso, aplicáveis as regras do direito a férias nos
contratos de trabalho por tempo indeterminado (sem termo). Assim,
em 01/01/2017 vence-se o direito de Pedro a dois dias úteis de
férias por cada mês completo de trabalho prestado no ano de
admissão (2016).
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b) Faltas justificadas que não conferem direito à remuneração
– são descontadas na proporção de um dia de férias por cada dois
dias de falta, não podendo a duração das férias ser inferior a seis
dias úteis;
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2.6. A quem compete proceder à marcação das férias?
Sempre que possível, as férias devem ser marcadas por
acordo entre o empregador e o trabalhador.
Não havendo acordo, as férias são marcadas pelo
empregador, tendo em conta as necessidades do funcionamento do
centro de trabalho e considerando os aspectos relevantes dos
interesses dos trabalhadores.
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da alteração resultarem prejuízos para o trabalhador (por exemplo,
perda do valor do sinal pago para reserva de alojamento), o
empregador deverá indemnizá-lo por tais prejuízos.
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2.11. Que retribuição deve ser paga ao trabalhador durante
as férias?
Durante o período de férias, o trabalhador tem direito a uma
remuneração igual ao salário-base.
Para além desta remuneração, o trabalhador tem ainda
direito, por
cada ano de serviço efectivo, a uma gratificação de férias.
O valor desta gratificação corresponde, no mínimo, a 50% do
salário-base respeitante ao período de férias (esta percentagem
pode ser alterada para valor superior por convenção de trabalho ou
contrato individual de trabalho).
Se, no momento do pagamento da gratificação, o trabalhador
não tiver prestado um ano de serviço efectivo, por força da data de
admissão ao trabalho ou da suspensão ou cessação do contrato de
trabalho, a gratificação será calculada em valor proporcional aos
meses completos trabalhados.
Tanto a remuneração das férias como a gratificação de férias
devem
ser pagas antes do início do respectivo gozo.
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prestado no ano da cessação (desde 1 de janeiro até ao dia em que o
contrato cessar).
Excepção:
No caso dos contratos por tempo indeterminado que cessem
antes de vencido qualquer período de férias (ou seja, antes do dia 1
de janeiro do ano seguinte ao da admissão), o trabalhador tem
direito à remuneração correspondente a um período calculado na
base de dois dias úteis de férias por cada mês completo de trabalho
prestado desde a data da admissão até à data da cessação do
contrato.
3. Sobre as faltas
3.1. Como se processam as ausências do trabalhador por
período
inferior ao período normal de trabalho diário?
Sempre que as ausências forem inferiores ao período normal de
trabalho diário, os tempos de ausência são adicionados para
determinação dos dias de falta.
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Disposições legais aplicáveis: artigo 143.º, n.º 3, da LGT.
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3.4. O trabalhador tem de avisar o empregador de que vai
faltar?
Sim. Tratando-se de uma ausência previsível (por exemplo, por
casamento ou para participação em atividades culturais ou desportivas
de carácter oficial), o trabalhador deve transmitir ao empregador, com
pelo menos uma semana de antecedência, a necessidade de se ausentar
do serviço, o respectivo motivo e a duração prevista da ausência. Na
mesma altura, o trabalhador deverá, se for o caso, exibir a notificação,
requisição ou convocatória recebida.
Se o trabalhador só tiver conhecimento da necessidade de faltar
ao
trabalho dentro da semana anterior ao início da ausência, deverá, de
imediato, comunicar tal necessidade ao empregador e exibir a respectiva
notificação, requisição ou convocatória, se for o caso.
Se a ausência for imprevista (exemplo: doença), o trabalhador
deve informar o empregador logo que possível, mas sempre antes de
retomar o trabalho.
3.5. Para além de comunicar a ausência, o trabalhador é
obrigado a
apresentar ao empregador prova do motivo invocado?
O trabalhador tem a obrigação de apresentar prova do motivo
alegado sempre que tal esteja previsto em regulamento interno ou lhe
seja exigido pelo empregador.
No caso de faltas para cumprimento de obrigações legais ou
militares e de faltas para participação em atividades culturais ou
desportivas, em representação do país ou da empresa, ou em provas
oficiais (e respectivos atos preparatórios), as entidades envolvidas
(autoridades judiciais, militares, policiais ou outras com idênticos poderes
legais) são obrigadas a fornecer ao trabalhador os meios de prova
adequados para serem apresentados ao empregador. Os meios de prova
têm de conter, nomeadamente, o local, data e período de comparência.
Disposições legais aplicáveis: artigos 144.º, n.º 4, 147.º, n.º 2, e 150.º, alínea a),
da LGT.
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3.6. As faltas por doença ou acidente comum são
remuneradas?
Sim, muito embora a lei estabeleça limites ao período durante o
qual o empregador continua obrigado ao pagamento de salário. Assim:
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As faltas injustificadas têm os seguintes efeitos cumulativos:
a) Determinam perda de remuneração;
b) São descontadas nas férias do trabalhador, na proporção
de um dia de férias por cada dia de falta, não podendo, no entanto, a
duração das férias ser inferior a seis dias úteis;
c) Constituem infracção disciplinar sempre que excedam três
dias em
cada mês ou 12 em cada ano ou sempre que,
independentemente do seu número, sejam causa de prejuízos ou
riscos graves conhecidos pelo trabalhador.
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