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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE D DE ECONOMIA E GESTAO

CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

Cadeira de técnica de expressão oral e comunicação

TEMA։ Ficha de Síntese sobre o Texto Expositivo-Explicativo

1o ANO

Estudante։ Docente։

Xavier Mussongue Tutor:Francisco Carlos Thinepe

Beira, Março de 2023


Indice
Introdução ......................................................................................................................... 3

Conceito do textos expositivos e explicativos .................................................................. 4

Características discursivas do Texto Expositivo-Explicativo .......................................... 4

Elementos da exposição.................................................................................................... 4

Quanto à organização textual ........................................................................................... 5

Quanto ao tipo de enunciados ........................................................................................... 6

Características linguísticas do Texto Expositivo-Explicativo .......................................... 7

Conclusão ......................................................................................................................... 9

Refêrencias Bibliograficas .............................................................................................. 10


Introdução
O texto expositivo e explicativo é aquele que possui como função principal a
apresentação ou na explicação de um determinado assunto, com o intuito de informar o
eleitor. Os textos expositivos e explicativos são aquele que tem o objectivos de
apresentar um assunto informações sobre determinado tema.sua estrutura baseia se na
composição de um assunto.

Nos textos expositivos e explicativos diz que o tipo de texto cuja intenção de
comunicação se prende essencialmente com conhecimento davrealidade, a respeito da
qual oferece um saber. E dizer que ela tambem consiste em um genero textual que faz
compreender um problema da ordem do saber.
Conceito do textos expositivos e explicativos
O texto expositivo/explicativo é um tipo de texto cuja intenção de comunicação se
prende essencialmente com conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um
saber.

A finalidade de acção da linguagem a atingir é a de informar, isto é, de transmitir


conhecimentos ao destinatário relativo a um referente preciso. Por isso, o texto
expositivo/explicativo é um texto conceptual, visa instruir o estado cognitivo do
destinatário.

Características discursivas do Texto Expositivo-Explicativo


Exposição é um tipo de descurso cujo principal finalidade é transmitir informações. É
uma das formas de expressãoproprias dos textos didacticos. A finalidade de transmitir
informação pode concretizar se de modos distintos, seja na lingua oral, seja na escrita.

São exemplos de textos expositivos։ o artigo especializado em que um cientista


apresenta suas descobertas, a noticia por meio da qual essas descobertas são
divulgadas,uma quaestao qye os alunos desevolve um tema proposto ou, ainda a
explicação oral do guia que apresenta um museu a turistas. Em qualquer um desses
casos, o emissor deve ter um conhecimento profundo do tema de que trata.

Elementos da exposição
O discurso expositivos ocorre em situações de comunicação determinadas por tres
elemento։ o emissor, o receptor e a relação que se estabelece entre eles.

O emissor deve possuir conhecimentos suficiente acerca do tema da exposição e a


intenção de transmiti los de maneira ao mesmo tempo objcetiva e compreensivel para
seu potencial.

O receptor pode ser especialista na materia exposta, ignora las por completo ou possuir
alguns conhecimentos sobre ela.

A relação entre o emissor e receptor é fundamental para que a informação seja


transmitida de maneira eficaz. O emissor deve conhecer o tipo de receptor a quem vai se
dirigir, somente assim conseguira dar a sua exposiçãoo nivel e o tom adequado.
Quanto à organização textual
A análise de qualquer texto requer o conhecimento das regras do seu funcionamento, da
sua estruturação, isto é, da sua gramática.

Da mesma forma que o campo da linguística desenvolve estudos visando a


consciencialização dos elementos da frase, torna-se imperioso o estudo dos elementos
caracterizadores de cada tipo de texto.

Collier (1986: 8) apud Adam resume as fases de construção do texto


expositivo/explicativo em três momentos:

1) A fase de questionar ։ na qual é apresentada a questão de partida, nem sempre é


necessariamente preciso que seja uma questão.

2) A fase de resolução é o desenvolvimento, a resolução da questão de partida.

3) A fase de conclusão é desfecho do assunto.

Estes três momentos (introdução, desenvolvimento e conclusão) podem ou não aparecer


explícito na superfície do texto. Todavia, a fase de questionar não contém
necessariamente uma interrogativa directa ou indirecta; poderá, por exemplo, ser
constituída apenas pela explicitação do tema/assunto da exposição, às vezes, aparece no
título do texto.

A ordem de ocorrência destas fases, regra geral, obedece ao seguinte encadeamento: de


questão poder-se-á ir à resolução, ou optar-se pela antecipação da parte conclusiva.

Exemplo 1:

Introdução – uma reflexão sobre influência da droga no rendimento escolar da camada


juvenil.

Implicitamente temos uma questão:

A droga influencia? Porquê? Como?

Desenvolvimento – Expor-se-ão as principais ideias sobre a influência da droga no


rendimento escolar.

Conclusão – Apresentar-se-ão as principais conclusões sobre o objecto problematizado.


Exemplo 2:

“A droga provoca um fraco rendimento escolar na camada juvenil, o que origina o


abandono dos estudos”.

Desenvolvimentos – Apresentam-se enunciados que fazem compreender a


observância do baixo rendimento nos consumidores de estupefacientes.

Quanto ao tipo de enunciados


O texto expositivo/explicativo tem uma própria textura que o distingue das outras
formas de discurso.

Assim, este género textual é composto por três tipos de enunciados:

1. enunciados de exposição, contendo uma sucessão de informações que visam fazer


saber.

2. enunciados de explicação que tem como finalidade fazer compreender o saber


transmitido.

3. enunciados que marcam as articulações do discurso:

anunciar o que vai ser dito; resumir o que se disse;

antecipar o que vai ser dito, através de títulos, subtítulos,

numerações, etc., focalizar o que é dito através de

sublinhados e de mudanças tipográficas. Os discursos de manuais (usados nas escolas)


têm a ver com saberes

científicos de base de uma disciplina, escritos por autores

que não são, grosso modo, pesquisadores; jogam, sim,

um papel de intermediários, Beacco, 1990. Este facto leva

o autor da compilação a usar estratégias que ajudarão o

estudante a compreender o texto.


Características linguísticas do Texto Expositivo-Explicativo
O texto expositivo e explicativo é um discurso de verdade, a sua objectividade
manifesta-se através de formas linguísticas próprias. Ele é emitido por um locutor ao
qual não são contestados nem o poder nem o saber. Quando se põe em causa esta
autoridade, entra-se no domínio da polémica, perdendo, assim o estatuto de texto de
explicação. É objectivo e isento de ataques.

A análise deste tipo de discurso mostra a existência de uma diversidade de modos de


comunicação:

emprego da passiva;
nominalizações;
apagamento do sujeito falante;
emprego de um presente com valor genérico;
uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;
articuladores.

Uma das características do texto expositivo/explicativo consiste na abstracção do sujeito


entanto que membro duma sociedade determinada; deve neutralizar tudo o que se possa
resultar de uma apreciação pessoal, subjectiva. O discurso expositivo deverá, por isso,
fazer desaparecer do enunciado toda a referência a um caso particular, a um momento
determinado e situar-se no universal. A forma passiva é um mecanismo para tornar
impessoal o discurso científico; ela é usada como uma estratégia de objectividade, de
afastamento do sujeito enunciador do seu discurso.

Em suma, usam-se procedimentos de invisibilidade, mesmo que em alguns textos


apareça um nós, eu, estarão desprovidos do valor individualizante. Por se tratar de um
discurso monológico, observa-se a ausência de tu.

As nominalizações, processo que consiste na transformação de um sintagma verbal, ou


adjectival num nome, permite, em certos casos, condensar o que foi dito, assegurar uma
determinada orientação da reflexão.

Exemplo:

“Quando os animais e as plantas morrem, os corpos apodrecem (SV) e acabam por


desaparecer na terra. O apodrecimento (N) é provocado por organismos (...)”.
Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente com valor genérico ou
estativo que enuncia as propriedades.

Exemplo:

“O gato é um animal vertebrado”.

A informação contida nesta frase constitui uma verdade que perdura,


independentemente da sua enunciação.

O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou um futuro, trata-se de uma
forma temporal “zero”, Mainguenean (1991: 65).

Um presente com valor deíctico (actual) reenvia ao momento de exposição.

As expressões explicativas têm um papel importante nos textos


expositivos/explicativos, permitindo ao emissor tornar mais clara a sua comunicação e
orientar a compreensão do receptor.

Definidos como elementos que asseguram as relações entre as diversas partes do texto,
quer a nível intrafrásico, interfrásico, quer entre parágrafos, no texto
expositivo/explicativo, estes elementos com frequência são de natureza lógica.

Estes conectores podem marcar laços de adição (também, igualmente) oposições (mas,
ao contrário) laços de consecução ou de causalidade (porque, visto que, dado que).
Conclusão
Chegando a ponto final conclui que o texto visa a transformação do estado cognitivo
dos sujeitos aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e
coerente sobre um assunto ou problema de que se supõe, eles serem dententores de um
saber insisfatório.

Como se pode notar, o texto expositivo e explicativo apenas apresenta uma informação,
que se considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha.
Refêrencias Bibliograficas
CAMPBELL, John (1993) - Técnicas de Expressão Oral, Editorial Presença, Lisboa.

CASTILHO, Ataliba T. (1991) - Gramática do Português Falado. A ordem, Vol 1,


UNICAMP

DUARTE, I.; Maria João Freitas (2000) - Língua Portuguesa. Instrumentos de Análise,
Univ. Aberta, Lisboa

FARIA, Isabel Hub et Al. (orgs.) (1996) - Introdução à linguística Geral e Portuguesa,
Caminho, Lisboa

LEROII-Gourhan; S/D - O Gesto e a Palavra 1 – Técnica e Linguagem, Ed. 70, Lisboa

NASCIMENTO, Mª. F. Bacelar do (1989) - Como escrever o Oral, RILP 2, Lisboa

NASCIMENTO, Zacarias; J. M. de Castro Pinto (2001) - A Dinâmica da Escrita,


Plátano Editora, Lisboa

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