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São Paulo, março de 2004.

CIRCULAR

AO MINISTÉRIO EM GERAL

Deus seja louvado.


Estamos fazendo chegar às vossas mãos uma circular dirigida à nossa irmandade
exortando-a a respeito do excessivo rumor nas igrejas, antes e durante os cultos,
situação essa que se agrava em muitas de nossas congregações, com o que estamos
preocupados, uma vez que isso representa uma ruptura em nossas santas tradições.

Esperamos que os esclarecimentos da circular produzam um bom efeito no coração


da irmandade, mas, para isso sem dúvida é necessário que todos nós, que
presidimos sobre a irmandade e pregamos a Palavra, tenhamos o mesmo
pensamento, a mesma intenção e procedimento igual nos cultos, a fim de que o
povo se espelhe em nós e nos acompanhe em nosso comportamento.

Caros irmãos, redigimos esta circular ao ministério em geral sabedores que muitos
servos de Deus já atenderam às nossas exortações anteriores a esse respeito, mas
outros ainda não. Voltamos, portanto, a insistir, pelo amor que todos temos pela
obra de Deus, que haja um sincero esforço por parte do ministério na intenção de
pormos um fim a tanto barulho nas igrejas, o qual barulho não recomenda, antes
denigre a imagem da Congregação, não só diante das pessoas que moram nas
imediações das igrejas, mas também perante as autoridades.

Se o que preside se mantiver em silêncio e assim ensinar a irmandade, certamente


conseguiremos corrigir esse erro. Uma presidência sábia, com luz, gravidade e
espiritualidade fará com que também o povo cresça com essas qualidades, tendo
diante de si nos cultos um homem iluminado por Deus, adulto no entendimento,
que bem maneja a Palavra da Verdade e que não se deixa levar por entusiasmos e
imprudências mas sabe discernir o movimento do Espírito Santo, primeiro em si
mesmo e também na Igreja, reprimindo espíritos que queiram perturbar o
andamento dos cultos sagrados.
Lendo a circular dirigida à irmandade, cada servo de Deus certamente
compreenderá e saberá qual a parte que lhe toca e como deve atuar para que
vejamos a exortação surtir o efeito desejado.

Já temos nos tópicos anuais muito falado a respeito do que não deve ser feito e
nem falado sobre os púlpitos para não inflamar a irmandade à manifestação. A
glorificação virá naturalmente, dada pelo Espírito Santo, quando o coração da
irmandade é tocado pela luz e a espiritualidade do conselho pregado com
sobriedade, calma e decência por parte do pregador.

Não prolonguemos os cultos, permaneçamos na medida do possível dentro do


horário de duração. Não deixemos que haja gritaria e nem manifestações
descontroladas nos cultos. Vigiemos e exortemos com amor, evitando que haja
expressões como: "glória ao Deus que tudo pode", "glória ao Deus que não
perde batalha". Deus não se agrada dessas vãs repetições. Jesus ensinou a não
usarmos de vãs repetições, como os que não conhecem a Deus, os quais pensam
que por muito falarem serão ouvidos. Estes ensinamentos devem ser sempre
lembrados à irmandade por parte do ministério, sempre recordando que é grande
o número dos novos convertidos à fé que ainda não escutaram esses
ensinamentos e crescem imitando os outros, desconhecendo quase que
totalmente as nossas santas tradições, os quais necessitam de ensinamentos e
doutrina.

O principal e o mais eficaz ensinamento para eles é o exemplo do nosso


comportamento moldado no que temos aprendido através dos anos.

Vossos irmãos em Cristo,

OS ANCIÃES

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