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A História de Gallandin Amakiir de Hayac
A História de Gallandin Amakiir de Hayac
A História de Gallandin Amakiir de Hayac
O nascimento de Gallanndin
Gallanndin é o segundo filho de três nascidos da união entre o meio elfo Aelar Amakiir de
Hayac e a elfa Tana Amakiir. (Lothar Amakiir de Hayac o mais velho e Amara Amakiir de Hayac
sua irmã mais nova). Por ser o segundo filho, Gallanndin não nasceu para governar mas sim
para se tornar um guerreiro honrado. Isso não o deixava nenhum pouco triste, aliás para ele
era um alívio. Toda liberdade de caçar na floresta o deixava feliz. A vida de paz e prosperidade
no vilarejo durou algumas décadas. Randal veio a falecer quando Gallanndin era muito novo.
Foi uma perda e tristeza para todos. Com a morte de Randal, Naivara decidiu retornar a
floresta retomando o comando do clã Amakiir, deixando seu filho Aelar e sua esposa Tana
como os regentes do vilarejo.
O Revés e o chamado
Anos se passaram. Gallanndin agora tem 13 anos. Ele estava caçando como de costume na
floresta quando avistou seu vilarejo em chamas. Um frio na espinha tomou conta de seu corpo.
O que ele veria a seguir iria mudar totalmente sua vida. Ao chegar no vilarejo a cena de
destruição se formou: corpos mutilados espalhados pelas ruas; corpos meio carbonizados;
famílias inteiras mortas juntas; casas em chamas. Uma chacina sem misericórdia. Com o
coração aflito Gallanndin se dirigiu correndo para sua casa a fim de tentar ver sua família. Ao
chegar na grande árvore, o símbolo sagrado da união de humanos e elfos, ele viu sua família,
morta, todos enforcados na grande árvore. A espada de seu avô Randal estava cravada no
peito de sua pai Aelar. Gallanndin caiu prostrado de joelhos em desespero. Chorou e chorou
por vários minutos sem forças para levantar. Chorou tanto que não tinha mais lágrimas para
chorar. Gallanndin em meio aquela dor e vazio gritou. Sua dor se tornou vazio. Seu vazio se
tornou angústia. Sua angustia se tornou raiva. Sua raiva se tornou fúria. Gritando a plenos
pulmões com uma fúria enorme, a ponto de até sua voz se alterar de forma grotesca e
assustadora. Algo surgiu daqueles gritos e chamou a atenção de um deus. Um anjo
mensageiro surgiu logo atrás de Gallanndin. Ele possuía asas e armadura negras como a noite.
Gallanndin logo se levantou e gritou ainda com fúria para o anjo:
- QUEM É VOCÊ?!?!
- (O anjo forçou sua presença divina para que Gallanndin se acalmasse) eu sou um
enviado do deus Kelemvor. O que houve aqui foi uma atrocidade sem tamanho. Sua
fúria chamou atenção de Kelemvor. Ele avistou algo em você. Entenda que mesmo na
cena lamentável de morte e destruição surgiu uma nova vida. Uma nova vida para ti.
Uma oportunidade para que a injustiça sem misericórdia que ocorreu aqui nunca mais
assole noutros lugares e pessoas de bem. Quando o momento for adequado você
saberá o que fazer. Basta observar o símbolo justo da morte. A morte que não respeita
credo, cor, raça ou status e nivela todos ao final.
Nesse momento o anjo negro bateu asas e desapareceu. Gallanndin foi deixado com uma pilha
de milhares de corpos mutilados espalhados pelo vilarejo. Gallanndin então começou a retirar
sua família da árvore para dar um funeral digno a eles. Sua avó Naivara chegou nesse exato
momento. Sua tristeza e fúria eram visíveis. Ela explicou que estava muito adentro da floresta e
não foi possível chegar a tempo para ajudar apesar de ter escutado ao longe o conflito. Naivara
ordenou que mais elfos ajudassem nos funerais de todos os mortos do local. A família de
Gallanndin fora enterrado aos pés da árvore. Ele recebeu de Naivara a espada grande que
pertenceu a Randal. Gallandin também retirou uma pulseira de contas que sua irmãzinha
sempre usava. Naivara conversou muito com Gallanndin nos dias seguintes, dizendo que a
floresta de Cormanthor sempre seria seu lar. Gallanndin explico para sua avó o encontro com o
anjo e sua missão dali em diante e disse que deveria partir dali mas que um dia retornaria.
O começo da jornada
Gallanndin partiu do vilarejo em direção ao leste. Ao chegar a Cormyr, após vários dias de
viagem ele avistou um guerreiro aos pés de uma árvore descansando. Ele era alto. Vestia uma
armadura de placas negras. Em seu escudo estava gravado um símbolo. Logo que Gallanndin
olhou com mais afinco para o símbolo ele lembrou das palavras do anjo: “...basta observar o
símbolo justo da morte”. O símbolo era uma mão cadavérica segurando uma balança nivelada
e sem pesos. Gallanndin chegou próximo deste homem. O homem não pareceu surpreso ao
ver um jovem meio elfo mal segurando uma espada enorme com seus poucos pertences. Ele
parecia conhecer Gallanndin. Eles conversaram. Gallanndin se apresentou e contou toda a
história, desde seu avô Randal até a morte de sua família e a mensagem do anjo. O homem
era um paladino que servia ao deus Kelemvor e também havia recebido uma mensagem de um
anjo com descrição similar. Ele havia sido alertado que um jovem meio elfo chegaria até ele
com uma espada enorme que mal conseguiria carregar e ele deveria treiná-lo. O nome do
paladino era Malark e imediatamente após escutar a história tomou para si a raiva de seu mais
novo aprendiz. Ambos se dirigiram para a grande cidade de Waterdeep. Ali começou o longo e
duro treinamento de Gallanndin para se tornar um paladino igual ao seu mestre Malark.
O anjo da morte
Pouco mais de dez anos se passaram. O jovem Gallanndin se tornou um grande paladino, de
olhar frio e firme, que não demonstra misericórdia para com seus inimigos. Ele tomou caminho
separado de seu mestre em busca de justiça somado com sua eterna vingança na luta contra o
mal. Sua fé para o deus Kelemvor é inabalável. Carrega sempre consigo a pulseira de sua
finada irmãzinha para canalizar sua fé e a herança de Randal Hayac seu avô, a espada grande
e negra. Gallandin de Hayac; o anjo da morte como ficou conhecido aos arredores de
Waterdeep, devido sua brutalidade com seus inimigos. Para ele, a cada sangue derramado de
um ser maligno é uma oferenda ao seu deus. “A morte não respeita credo, cor, raça ou status.
Porém os malignos irão primeiro pelas minhas mãos.”