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CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES E SERVIÇOS

DE IMPERMEABILIZAÇÃO
ESPORTECLUBEPINHEIROSRECUPERAÇÃODORESERVATÓRIOINFERIOR -PE-11/18-R00

Revisão Descrição Data


00 Emissão Inicial 13/11/18
01 Incluso tratamento de reservatórios 14/11/18

Cliente: Esporte Clube Pinheiros


Obra: Esporte Clube Pinheiros - Recuperação do reservatório inferior
Data: 14/11/18

Direitos autorais reservados – Lei No.5194-66


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12o Andar – Salas 125/126 – Ed. Dallas – São Paulo – SP – CEP – 04304-010
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Índice
1. Introdução ........................................................................................................... 3
2. Condições gerais para execução dos serviços ........................................................... 4
3. Recomendações NR 18 ......................................................................................... 5
4. Impermeabilização e Proteção ................................................................................. 6
Áreas: Reservatórios Inferiores..................................................................... 6
Sistema: Manta PVC (tipo Flagon da Soprema ou similar) .................................. 6
5. Características dos materiais ................................................................................ 18
6. Relação dos fabricantes ....................................................................................... 19
7. Planilha De Quantitativos E Serviços De Impermeabilização ......................................... 20
8. Relatório Fotográfico........................................................................................... 21

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1. Introdução

A obra em questão consta dos trabalhos de recuperação dos Reservatórios Inferiores do Esporte
Clube Pinheiros, sito na Rua Angelina Maffei Vita, 493, Jardim Europa, São Paulo.
Este trabalho tem como objetivo integrar todas as possíveis interferências existentes na obra,
de modo a obter o melhor desempenho dos materiais adotados.
Gostaríamos de frisar, que se faz necessário uma rigorosa fiscalização para perfeito cumprimento do
projeto, tanto durante, quanto após a execução dos serviços de impermeabilização, de modo a evitar
que serviços posteriores venham a danificar os serviços de impermeabilização executados.
Obs: Os quantitativos constantes deste projeto foram levantados graficamente e deverão ser
checados quando da execução dos serviços.

Fazem parte integrante deste trabalho:

- Caderno de Especificações e Serviços;


- Planilha de Quantitativos e Serviços;
- Desenhos:
. FL 01/01 – Planta do Reservatório Inferior, Tipo de Impermeabilização e Detalhes “01” ao “04”

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2. Condições gerais para execução dos serviços

Para execução dos serviços de recuperação da impermeabilização deverão ser consideradas os


seguintes itens conforme segue:
 Prever a verificação e troca das tubulações existentes caso necessário.
 Deverão ser seguidas todas as recomendações da NR-18, bem como todo o pessoal deverá
apresentar todos os EPI´s necessários e uniforme.
 Todo pessoal que executará os serviços na planta deverá ser registrado, deverá ser
apresentada a documentação referente a cada um. Também deverá ser fornecido o PCMO.
 Deverá ser previsto o fornecimento de andaimes e equipamentos para ventilação e exaustão das
células.
 Deverá estar incluído nos custos apresentados o transporte vertical e horizontal de materiais,
bem como bota fora.
 Deverá ser apresentado cronograma detalhado dos serviços.
 Deverá ser apresentada a certidão de registro no CREA da empresa.
 Deverão ser apresentados os testes de fabrica dos materiais a serem utilizados na obra.
 Deverá ser apresentado o Termo de vistoria à obra, este termo será obtido após realização de
vistoria na obra, esta vistoria deverá ser agendada diretamente com a Petrobrás.
 Deverá ser fornecida declaração de anuência com o projeto e especificações fornecidas,
e no caso de existência de qualquer dúvida, apresentação das mesmas por escrito.
 Deverá ser apresentada relação dos fabricantes / produtos a serem utilizados referentes a cada
produto.
 Deverá ser considerada pela contratada seguro para a obra contra terceiros, bem como dos
funcionários envolvidos.
 Recolher ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), naquilo que lhe competir perante ao
CREA, (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), no prazo máximo de 05
dias a partir da contratação dos serviços.
 Manter os materiais sob a sua guarda, controle e armazenamento sob condições adequadas.
 Reparar ou refazer qualquer serviço executado em desacordo com as instruções, projetos,
especificações ou a boa técnica, bem como, outros materiais e serviços
danificados em consequência, correndo por sua conta todas as despesas acrescidas.
 Responsabilizar-se por perdas, danos ou extravios de qualquer material,
ferramentas ou equipamento de seu fornecimento, sem qualquer ônus à Contratante.

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3. Recomendações NR 18

Equipamento de Proteção Individual - EPI

A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em


perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 -
Equipamento de Proteção Individual - EPI.

O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de
segurança independente da estrutura do andaime.

Armazenagem e estocagem de materiais

Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas
e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio,
não obstruir portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes,
lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.

As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a sua
estabilidade e facilitem o seu manuseio.

Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas bordas menor
que a equivalente à altura da pilha. Exceção feita quando da existência de elementos protetores
dimensionados para tal fim.

O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais seja m retirados obedecendo
à sequência de utilização planejada, de forma a não prejudicar a estabilidade das pilhas.

Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado.

Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais


isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente
autorizadas. Estas devem ter conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de
eventual acidente.

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4. Impermeabilização e Proteção

4.1. Impermeabilização Tipo 1


Áreas: Reservatórios Inferiores
Sistema: Manta PVC (tipo Flagon da Soprema ou similar)

4.1.1. Preparação da superfície


Após avaliação da necessidade ou não de remoção dos serviços de impermeabilização existentes,
porceder conforme segue:

4.1.1.1. Berço amortecedor:

Os revestimentos impermeabilizantes serão


aplicados sobre berço amortecedor de geotêxtil
tipo “non-woven”, gramatura mínima de 200
g/m², fixados mecanicamente às paredes e lajes
de concreto das câmaras por pontos, discos de
fixação e perfis metálicos não ferrosos ou
inoxidáveis, podendo ser colaminados onde e
quando conveniente. Suas emendas serão por
soldagem térmica autógena.

4.1.2. Execução da impermeabilização

4.1.3.1. Ferramentas necessárias

- Máquinas manuais de solda a ar quente,


dotadas de potência, controle de temperatura
e demais características pertinentes;
- Bocal de 20 mm (para acabamento ou
detalhes de soldagem);
- Bocal de 40 mm (para soldagem costura);
- Rolo de borracha de 40 milímetros;
- Tesoura;
- Escarnificador para redução de espessura;
- Testador de solda.

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4.1.3.2. Aplicação do sistema:

4.1.3.2.1. Fixação Superior


- A barra colaminada das bainhas superiores será calafetada, entre sua face posterior e a parede, com
mastique a base de poliuretano contra a infiltração da água de condensação na parte superior da
câmara. Sua montagem, nivelada, se dará por pontos de fixação às paredes, tipo rebites de alumínio
de expansão de furos cegos (tipo “Pop”) ou parafusos SOPRA-RAP para concreto.

- -A distância entre pontos de fixação deverá assegurar a solidez da barra em toda a sua extensão e
garantir a eficiência da calafetação entre barra e parede. A distância entre os pontos de fixação não
deve passar dos 250 mm.
- Em seguida, será instalado o “berço amortecedor” do revestimento, formado pelo geotêxtil
“nonwovem” de filamentos de polipropileno de, no mínimo, 200 g/m² (sobreposição mínima 30 cm
sem costura ou 15 cm com a costura entre as faixas do geotêxtil). O geotêxtil não poderá ser
fixado entre as paredes e as barras das bainhas superiores, devendo “encostar” nas barras, logo
abaixo de sua localização e serem fixados, inicialmente, por pontos na parede, de fixação mecânica,
dotados de arruelas galvanizadas largas e discos ou arruelas de PVC que servirão, depois, para o
pré-posicionamento das membranas do revestimento. Esse sistema pode ser constituído por barras
colaminadas devidamente distribuidas.
- Após os pontos de primeira fixação superior do geotêxtil, eles serão estendidos rente às
superfícies das paredes e fundos e receberão outros pontos de fixação mecânica com discos de
PVC, ou com linhas de fixação feitas com barras colaminadas, estratégicos, de manutenção de seu
posicionamento e de auxilio posterior no posicionamento e fixação da membrana sintética de PVC-P.
Para as emendas entre as faixas da membrana de PVC-P, deverão ser providas sobreposições
mínimas de 10 cm.

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4.1.3.2.2. Fixação Revestimento Impermeabilizante
- As faixas de membrada de PVC-P, do revestimento impermeabilizante, deverão ser cortadas e
instaladas, em primeiro lugar, nas paredes e superfícies verticais. Inicialmente serão posicionadas e
“ancoradas”, pelos pontos de fixação com discos, ou barras colaminadas, próximo às barras das
bainhas superiores. Em seguida serão fixadas nos demais pontos, fazendo-se os ajustes para que a
membrana fique bem assentada sobre a superfície.
- Nas bordas verticais, poderão ser previstas fixações mecânicas estratégicas, por barras chatas de
material não ferroso ou inox, cujas sobreposições, entre uma faixa e outra, serão de cerca de 150
mm. Geralmente, em reservatórios com pressão hidrostática máxima de 5,00 m.c.a., a emenda
estratégica será a cada duas faixas. Porém, nos casos de grande agitação da agua, deverá em todas
as emendas, conforme desenho de orientação. Na pratica, em todas as soldas para reservatórios
com colunas de agua maoires de 5 metros. Dependendo de outros fatores, mesmo para pressões
menores o instalador, em função da segurança, poderá optar por fixar mecanicamente todas as
emendas verticais.
- A fixação mecânica vertical nas sobreposições das emendas entre faixas será formada por uma barra
metálica não ferrosa, inox ou galvanizada (ou ainda de alumínio), pré perfurada, fixando verticalmente a
borda de uma das faixas. Esta barra de fixação, na emenda entre faixas, será recoberta pela aba de
sobreposição da faixa seguinte.
- O instalador pode indicar a utilização de fixadores pontuais com dissipadores de esforços nas
emendas horizontais, no piso ou em trechos de lajes. O distanciamento entre pontos é de 25 a 35
cm.

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- Após o posicionamento das membranas, suas pré-soldagens nos pontos de fixação e fixação das
bordas verticais previstas no desenho; com as barras rígidas, as faixas serão soldadas entre si pelas
suas sobreposições, com cuidados e testes para se assegurar a perfeita vedação das linhas de
soldas entre membranas. Em seguida, as abas superiores das faixas verticais serão soldadas, com
cuidados de calafetação, nas barras colaminadas das bainhas superiores já fixadas nas paredes.
- Por fim, as mísulas e o próprio fundo, receberão o revestimento que será recortado em função dos
formatos e dimensões das seções e suas faixas fixadas por termo soldagem nos pontos de discos
(ou barras pre-furadas em caso de grandes movimentações da agua). As bordas das faixas serão
soldadas; tanto entre si, quanto com as faixas da membrana das paredes, sobrepondo-se as linhas
das barras junto às mísulas, com cuidado para não permitir a coincidência da terminação de duas ou
mais linhas de soldas (cross point).
- Antes do fechamento da membrana, pela fixação das bordas das faixas e das soldagens de suas
sobreposições, porém com os trechos já definitivamente posicionados, deverão se proceder aos
arremates junto aos terminais hidráulicos e tubos emergentes.

- No caso das interferências acima estarem entre 3.00 e 6,00 m, de coluna d’água de pressão para
bitolas entre 4” e 8”, mais de 6,00 m.c.a. para qualquer bitola, ou a qualquer altura para diâmetros
maiores, ou terminais serão por flange e contra flange, caso em que, inicialmente, a membrana será
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pré perfurada apenas para encaixar nos prisioneiros dos flanges. Em seguida, por apalpamento ou
usando a contra flange como gabarito, faz-se o recorte do disco na membrana, no bocal do tubo
(diâmetro interno do flange).
- Monta-se então a primeira guarnição de borracha de neoprene, espessura mínima de 3,00 mm, já
devidamente recortada nas dimensões dos flanges e pré-perfuradas com ferramentas do tipo
vazadores, nas posições exatas, correspondentemente aos prisioneiros, por sobre a flange e sob a
membrana de PVC-P. Sobre a membrana, nova guarnição, idêntica à primeira e a contra flange, que
deverá ser apertada aos poucos e de maneira uniforme em toda a sua circunferência.
- Quando os terminais de diâmetros menores do que 8” situarem-se a menos do que 3 m.c.a, ou
quando entre 3,0 e 6,0 m.c.a, tiverem entre 4” e 8” de diâmetro nominal, ou quando a condição da
obra não permite a utilização do sistema de flange e contra flange, poderá ser adotado o sistema de
mangas e abraçadeiras, no lugar do sistema de flanges e contra-flanges, para seus arremates com a
membrana do revestimento. Tais mangas serão conseguidas com o recorte de um circulo na
membrana, cujo diâmetro seja de aproximadamente 50% do diâmetro do próprio tubo para as
bitolas menores ou de 2/3 do mesmo, no caso de bitolas iguais ou acima de 1o0 mm. Os cortes
terão a forma de círculos perfeitos sem rebarbas e sem reentrâncias, devendo ser,
preferencialmente, feitos com ferramentas do tipo vazadores.
- Com um moderado pré-aquecimento da aba da membrana, junto ao furo recortado, a mesma é
forçada a se encaixar no tubo, formando uma aba ou virola ajustada à superfície externa do tubo.
Protege-se essa virola com o enrolamento, sobre ela, de uma tira da própria membrana, com 30 mm
de largura e, em seguida, colocam-se a(s) abraçadeira(s); de aço inox, latão ou mesmo aço
galvanizado. Poderá ser do tipo rosca sem fim. Para tubos até 3” de diâmetro, uma única
abraçadeira é suficiente. Acima disso, deve-se usar duas abraçadeiras por terminal, com os
parafusos de roscas sem fim desencontrados. Recomenda-se ainda que, para tubos maiores, as
abraçadeiras de rosca sem fim sejam substituídas por abraçadeiras do tipo “ômega” de perfil chato,
de inox ou aço galvanizado.
- Ao final, a membrana deverá formar um revestimento liso, de aspecto estável, sem
falhas, sem rugas e bem assentado. As emendas por soldagem térmica autógena, deverão ser
uniformes, firmes e testadas, assegurando a inexistência de toda e qualquer falha.

- O simples acompanhamento do método de aplicação aqui descrito não exime o


aplicador de suas responsabilidades quanto à perfeição das operações, estanqueidade,
eficiência e durabilidade do sistema do revestimento impermeabilizante e de seus
componentes.

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4.1.3.2.3. Tratamento do teto e nas Paredes acima das bainhas câmaras, contra a ação
deletérica dos vapores: da água e do cloro
- Eventuais ninhos ou “bicheiras” nas superfícies de concreto, deverão ser tratados e corrigidos, com
a remoção das partes soltas, exposição completa dos pedaços de armaduras afetados, tratamento
das mesmas contra a corrosão e restauração das superfícies com argamassa de cimento e areia,
aditivada com resina reforçadora de pega, tipo Rhodopás 012 D, ou similar ou ainda com argamassa
polimérica.
- O tratamento anti-oxidação dos trechos expostos das armaduras e demais ferragens expostas
como, por exemplo, eventuais ganchos de ancoragem de balancins, no teto de cada compartimento,
devem ser energicamente lixados ou escovados com escova de aço, e receberem duas demãos de
uma pintura epoxídica rica em zinco como, por exemplo, o “Nitroprimer Zn”, da Ancortec; ou similar.
- Após o tratamento anti-oxidação nos trechos expostos das armaduras, o concreto deve ser
restaurado com argamassa aditivada de cimento e areia ou argamassa polimérica.
- Após a recomposição dos pontos eventualmente deteriorados, as superfícies de teto e paredes
expostas (paredes acima das câmaras) deverão receber pintura com Masterpur da Masterpol ou
similar; demãos essas cruzadas entre si e aplicadas a brocha ou trincha sobre superfícies molhadas.
A impermeabilização por este sistema deve ser aplicada nas paredes, até uma linha de 100 a 200
mm, abaixo da linha prevista para as cintas superiores de barras colaminadas de arremate do
revestimento impermeabilizante, de forma a que o mastique a base de poliuretano para vedação
entre as barras e as paredes, atuem sobre a superfície assim impermeabilizada.

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4.1.3.3. Consumo
- Manta PVC 1,2 mm: 1,05 m2/m2

4.1.3.4. Solda de ar quente:


Assegurar que o bico do fluxo de ar quente esteja limpo e com sua abertura uniforme ao longo de toda
a sua largura.

4.1.3.4.1. Temperatura de funcionamento:


As temperaturas e as velocidades indicadas abaixo são de nível médio para a soldagem de nossa
membrana de PVC.

Condições do local e temperatura ambiente podem afetar estes levels: é, portanto, recomendada antes
de qualquer soldagem começar efetuando uma “amostra de solda”, e a costura ser testada
destrutivamente (a membrana deve romper fora do cordão de soldadura).
Normalmente a tensão de funcionamento exigida é de 220 Volts para maquinas de solda manual.
• Nunca use cabos de alimentação excessivamente longos ou com um pequeno diâmetro (220 Volts, no
mínimo 6 mm de diâmetro).
• Nunca use uma fonte de alimentação compartilhada.

4.1.3.5. Sobreposição
As extremidades das membranas a serem soldadas devem ser limpas e secas.
A sobreposição deve ser no mínimo 8,0 centímetros.

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4.1.3.6. Fases da solda

Fase 1 – Ponto de solda: Fase 2 – Pré-soldagem:


Pontear para posicionar a sobreposição a cada 40 Soldar a área de sobreposição de trás. Deixar as
cm. aberturas de 4 cm para o acabamento (usando o
A distância do ponto de soldadura da borda é de 6 bico de 40 mm);
centímetros (usando o bocal 40 mm). O tamanho
aproximado do ponto é de 1,0 cm.

Posicionar o bocal entre os dois bordos de um ângulo de 45 ° da linha de soldagem.


Rolar a uma distância de +/- 1 cm do bocal.

Fase 3 – Soldadura:

Efetuar a soldadura no bordo da camada superior


(solda de minimo 8 cm)
Posicionar o bocal entre os dois bordos de um
ângulo de 45 da linha de soldagem. Rolar a uma
distância de +/- 1 cm do bocal.

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Solda Das Juntas Transversais

Termine bordas afiadas com uma tesoura.


Sempre que possível, evitar a criação de múltiplas
articulações transversais com mais de três folhas.

Solda Das Juntas “T” - Múltiplas Espessura Maior De 1,8 Milímetros

Na juntas “T” precisa:

Chanfrar a borda costura de solda com a


ferramenta. Esta operação remove a diferença em
altura que resulta da sobreposição de várias
folhas de impermeabilização e permite a limpeza
adequada da costura antes da soldadura.

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Cortar um círculo de membrana (diâmetro aprox.
15 cm) e solda-la sobre o T-joint chanfrado. Pontar a solda, pré-solda e solda.

4.1.5.6.1. Verificação das costuras

Controle não-destrutivos:
Realizar o teste, usando o testador de solda (solda costura) em material frio.
Passar a “sonda de costura” ao longo da linha de soldadura, com uma adequada pressão suficiente a
para identificar costuras defeituosas. Executar em 100% das soldas.
No caso de costuras defeituosas, siga o procedimento de limpeza e reparação.

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Controle destrutivo
A ruptura tem que se dar fora da costura de
Cortar uma secção 1 centímetro (largura) da
soldadura.
membrana soldada.
Este controle deve ser realizado diariamente em
Aplicar pressão à solda, puxando as duas
uma amostra de solda antes da soldagem efetiva da
extremidades da folha, tal como ilustrado na
membrana sendo instalada.
imagem.
Nota: O teste, embora realizado manualmente no
local, baseia-se nas disposições estabelecidos pela
Directiva UEAtc.

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4.1.5.6.2. Reparação De Danos
Cortar um pedaço de Manta PVC (Tipo Flagon da
Caso ocorram danos acidentais após a
Soprema ou similar), suficiente para cobrir
instalação, os reparos são simples.
completamente o corte ou dano sofrido, com folga
mínima de 10,00 cm além das extremidades.
Arredondar os cantos.
Limpar a superfície antes de soldar. Pontear a solda,
pré-soldar e soldar

4.1.3. Teste d’água


Utilizando o equipamento Detector de Descontinuidades marca ETCLASS modelo ETC-CX Portátil com
capacidade de 5.000 à 70.000 Volts ESTABILIZADO, o qual consiste em um método de teste com
fechamento de arco voltaico que indica a falha através de faísca ou sinal sonoro. O aparelho é
controlado por um sistema PWM e com um circuito de sensibilidade isolado da alta tensão através de
acopladores ópticos. Este equipamento quando aplicado sobre o sistema impermeabilizante detecta
qualquer irregularidade que permita a passagem de ar e, portanto falha no sistema impermeabilizante
desde um furo do tamanho de uma agulha até falhas maiores, emitindo assim uma faísca ou sinal na sirene
(caso a mesma se encontre ligada).

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5. Características dos materiais
5.1. Aditivo (regularização)
Resina sintética compatível com cimento, que proporcionará grande aderência da massa sobre o
substrato, aumentando sua elasticidade e, portanto, resistência aos choques, evitando a retração da
mesma.
Densidade aproximada de 1,03 g/cm.

5.2. Areia
Deve ser lavada, seca, isenta de matéria orgânica e peneirada. A peneiração destina-se a obter uma
granulometria adequada a finalidade a que se destina a operação (0 a 3 mm).
A fiscalização, a seu juízo, poderá solicitar ensaios prévios para definição ou comprovação da dosagem
que melhor atenda a finalidade a que se destina.

5.3. Manta PVC


Mantas de polímeros calandradas ou extrudadas.
Como polímero entende-se o policloreto de vinila (PVC), sendo que a mesma deverá atender a NBR –
9690/2007.
Verificar a espessura especificada para cada caso.
Norma: NBR – 9690/2007 - Impermeabilização - mantas de cloreto de polivilina (PVC)

5.4. Poliuretano bi componente


Produto bi componente, autonivelante produzido a partir de um elastômero de alto desempenho
(poliuretano) aplicado e curado a frio.
Apresenta alta resistência em meios agressivos, bem como excelente desempenho a altas e baixas
temperaturas, e boa aderência nos diversos substratos.
Normas: NBR – 15.487/2007 – Membrana de poliuretano para impermeabilização.

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6. Relação dos fabricantes
6.1. Aditivos (regularização)
- BASF – MasterCast 104
- Bautech Acrílico
- Bautech Acrílico 5000
- Botament – Bota MIX AD PLUS
- Citimat – Monterey Imperfix Acrílico
- Denver Ind. e Comércio Ltda - Denverfix acrílico / Denverfix Chapisco
- Eucocryl - Holdercim - Divisão Holderchen
- Hemisfério – HEM 1155
- Lwart Impermeabilizantes – LW Biancola
- MC Bauchemie – Murafan 39
- MSET – MSET ACRÍLICO
- Sika S/A – Sika Acrilíco
- Viapol Impermeabilizantes Ltda. – Viafix
- Sika S/A – Sika Chapisco Plus

6.2. Manta PVC


 Cipatex – Laminados de PVC
 MC Bauchemie – Alkorplan AS-AP - e=1,2mm (água potável) / Alkorplan F – e=1,2mm (sem proteção
mecânica) / Alkorplan L – e=1,2mm (com proteção mecânica)
 Sika S/A – SikaPlan / SarnaFill
 Sansuy – Vinimanta
 Soprema - Flagon
 Sika S/A – Sarnafil S-327-12 L

6.3. Poliuretano bi componente


 Citimat Impermeabilizantes Ltda. – Imperbond Pu
 Masterpol - Masterpur VD
 Poxpur – Poxpur PU 200
Obs.: 1. Esta tabela é uma sugestão, podendo ser adotados outros fabricantes, desde que os
produtos utilizados atendam as normas correspondentes, ou as características exigidas neste
caderno.
2. A relação apresentada está em ordem alfabética, não se referindo à preferência por parte
da Proassp.

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7. Planilha De Quantitativos E Serviços De
Impermeabilização

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Proassp Assessoria e Projetos S/C Ltda.
Planilha de Serviços Preliminares
Cliente: Esporte Clube Pinheiros Fl.:01/01
Obra: Esporte Clube Pinheiros - Recuperação do reservatório inferior R01 08/01/2019

Locais 1: Reservatórios inferiores

Serviços Materiais Quantidade Custo Custo


Unit. R$ Total
1. Mobilização de equipes e equipamentos VB R$ -

1. Andaimes tubulares
1.1. Montagem de andaimes VB R$ -

1.2. Fixação, montagem, desmontagem e VB R$ -


madeiramento de andaimes tubulares

2. Segurança do trabalho e proteções


2.1 Ventilação forçada para a área interna das VB R$ -
células (04 unidades)

2.2. Reposição de equipamentos de proteção: VB R$ -


uniforme, capacetes, luvas, óculos, botas,
cordas de nylon e cinto de segurança tipo
"paraquedista", com trava quedas.

Sub-total R$ -

Locais 1: Reservatórios inferiores

Serviços de impermeabilização Materiais Consumo Quantidade Custo Custo


/ m² Unit. R$ Total
Preparação da superficie -
-Tratamento de fissuras VB
-Tratamento de ferragens VB
expostas e corroidas VB
-Execução de regularização
(caso necessário)

Impermeabilização Tipo 1
Piso e Paredes Manta PVC (esp.= 1,5 mm) água potavel 1,05 m² R$ -
Geotêxtil (tipo “non-woven”) gramatura 200,00 g/m²
minima 200 g/m²
Colação de barras colaminadas nas
paredes e no geotextil
Rebites de alumínio de expansão
de furos cegos (tipo “Pop”) ou
parafusos SOPRA-RAP
Fixação mecânica dotados de
arruelas galvanizadas largas e
discos ou arruelas de PVC

Tratamento de teto Poliuretano bi componente Conf. Fabric. R$ -

Sub-total
8. Relatório Fotográfico
8.1. Vista do reservatório que se encontra em carga.

8.2. Detalhe de material que apresenta deterioração.

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8.3. Detalhe de região do ralo que também apresenta deterioração.

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