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Aparelho Reprodutor Masculino - Manuel Chipeja
Aparelho Reprodutor Masculino - Manuel Chipeja
REPRODUTOR
MASCULINO
Dr. Manuel Antonio Chipeja
Introdução
• Testículos
• Ductos genitais
• Glândulas acessórias e
• Pénis
Manuel Chipeja
Testículo
Constituição:
• Túnica vaginal (camadas parietal e visceral)
• Túnica albugínea (tecido conjuntivo denso) – septos
• Lóbulos testiculares (250) com 1 a 4 túbulos
seminíferos Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Testículos
• Tem a dupla função de produzir
espermatizóides e o hormónio sexual
masculino
• Cada é envolvido pela albugínea
• Na porção posterior – mediastino posterior
• Dividido em 250 lóbulos testiculares
• Cada lóbulo – 1 a 4 túbulos semníferos
imersos em tecido conjuntivo
–Células intersticiais ou de Leyding
Manuel Chipeja
Testículos
• Desenvolvimento
– Cavidade abdominal
– No período fetal descem para o saco escrotal
– Peritônio → túnica vaginal → cavidade serosa
recobre porção antero-lateral
– Porção posterior → vasos e nervos
a- Esquema do escroto e túnica
vaginal
– fibrocartilaginosa: a camada
mais profunda é compactada
formando a camada parietal da
túnica vaginal, revestida por
céls. mesoteliais achatadas
revestimento da camada
peritoneal
Manuel Chipeja
Testículo
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Testículos
• Função
– Gametogênese
– Esteroidogênese
• Testosterona.
• Desenvolvimento dos
espermatozóides.
• Desenvolvimento, crescimento e
manutenção das glândulas e
características sexuais
secundárias.
– Secretam fluidos (funções)
• Transporte
• Manutenção
• Maturação
Manuel Chipeja
Tubos Semníferos
• Produzem os espermatizóides
• Existem 250 a 1.000 em cada testículo
• São enovelados, começam em fundo cego e
terminam em curtos tubos – túbulos rectos
• Estes formam a rede testicular
• Saem 10-20 ductos eferentes
• Que desembocam no ducto epididimário
• Que forma o epidídimo e este o ducto
deferente
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
• Os testículos se desenvolvem
retroperitonealmente na parede dorsal da
cavidade abdominal
• Depois migram e se alojam na bolsa escrotal
ficando suspensos na extremidade do cordão
espermático
• Levam consigo a membrana serosa, a túnica
vaginal derivada do peritoneu
• Que tem uma camada parietal e uma visceral
• O saco escrotal tem um papel importante para
manter os testículos a uma temperatura abaixo
da temperatura abdominal
Manuel Chipeja
Constituição dos tub. Semn.
• São formados por uma parede chamada
epitélio germinativo ou seminífero
• Envolvido por uma lâmina basal e por uma
bainha de conjuntivo,
• Células mióides, achatadas e contrácteis
• Células de Sertoli e células da linhagem
espermatogênica
• Células de Leyding ocupam a maior parte
do espaço entre os túbulos semníferos
Espermatogênese
• Começa com a espermatogônia
• Por ocasião da puderdade começa a se dividir
por mitose – dois caminhos
• Espermatogônias de tipo A
• Espermatogônias de tipo B
• Que se diferenciam em espermatócitos primários
– 46 crom (44+XY e 4N de DNA) – as maiores
células da linhagem espermatogênica
• e caracterizam-se pela presença de
cromossomas nos seus núcleos
– Entram depois na profase da 1a. divisão
meiótica
Manuel Chipeja
Espermatogênese
2n
Cél. Germinativa
Mitose
Espermatogônias 2n 2n Período de
multiplicação
Mitose
Espermatogônias
2n 2n 2n 2n
Crescimento sem Período de Crescimento
divisão celular
Espermatócito I
2n
Meiose I
n
Espermatócito II n Período de Maturação
Meiose II
n n
n n
Espermátides
Espermiogênese
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
• Surgem dessa divisão 2 células menores –
espermatócitos secundários (23 crom –
22+X ou 22+Y e 2N de DNA)
• Dividem-se em outras duas células – as
espermátides (23 crom e 1N)
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Espermiogênese
• É o processo complexo de transformação de
espermátides em espermatizóides,
• que inclui a formação de acrossoma,
• condensação e alongamento do núcleo
• desenvolvimento do flagelo
• e a perda da maior parte do citoplasma
• Não ocorre nenhuma divisão celular
durante este processo
• As espermátides são pequenas e
apresentam núcleo com porções variadas
de cromatina condensada
Manuel Chipeja
ESPERMIOGÊNESE
Manuel Chipeja
• Pode ser dividida em 3 etapas:
– Etapa de complexo de Golgi
•Complexo de golgi bastante desenvolvido
•Grânulos pré-acrossômicos, acrossômicos
•Vesícula acrossômica
– Etapa do Acrossomo
•Acrssoma
•Núcleo se torna alongado e condensado
•Formação do flagelo
– Etapa de Maturação
•Libertação de espermatizóides
•Formação de corpos residuais que são fagocitados
pelas células de Sertoli
Manuel Chipeja
• Os espermatizóides libertados no lúmen do
túbulos semníferos são transportados ao
epidídimo no fluido testicular
• Que é produzido pelas células de Sertoli e
células da rede testicular
• Contém esteróides, proteínas, iões e uma
proteína ligante de andrógeno que
transporta testosterona
• O processo desde ao espermatogônia até
ao espermatizóide dura 64 dias
Manuel Chipeja
Células de Sertoli
• Piramidais, abundante REL, pouco REG,
complexo de Golgi bem desenvolvido e
numerosas mitocôndrias e lisossomas
• Núcleo triangular e com reentrâncias,
pouca heterocramatina e nucleólo
proeminente
• Envolvem parcialmente as células da
linhagem espermatogênicas
• A base repousa sobre a lâmina basal e sua
extremidades estão no lúmen dos túbulos
Manuel Chipeja
Funções da células de Sertoli
• Suporte
• Protecção e suprimento nutricional dos
espermatizóides
• Fagocitose
• Secreção
– ABP (Androgen Binding Protein), inibina
– Podem converter testosterona em estradiol
•Produção de Hormona anti-mulleriano
•Barreira Hematotesticular
Manuel Chipeja
Factores que influenciam a
espermatogênese
• FSH que age nas células de Sertoli
promovendo a síntese e a secreção de ABP
• LH que age nas células intersticiais
estimulando a produção de testosterona
• A testosterona estimula a espermatogênese
• A espermatogênese só acontece abaixo
da temperatura corporal que é de 37ºC
e de preferencia 35º C
CONDIÇÕES QUE AFETAM A
ESPERMATOGÊNESE
- Criptorquidismo
- Quimioterapia
- Varicocele
- Orquite aguda
Manuel Chipeja
- Células de Leydig: Testosterona/Dihidrotestosterona (5-
Manuel Chipeja
HORMÔNIOS MASCULINOS
HIPOTÁLAMO
Fatores liberadores de gonadotrofinas
PUBERDADE
ADENOHIPÓFISE
Liberação de gonadotrofinas
FSH LH
Manuel Chipeja
Tecido intersticial
• tecido conjuntivo, nervos, vasos sanguíneos e
linfáticos
• Os capilares são fenestrados
• Durante a puberdade aparecem as células
intersticiais ou de Leyding
– Com caract. de células produtoras de
esteróides
– Arredondada ou poligonais
– Citoplasma eosinófilo com REL,
– Rico em pequenas gotículas de lípidos e
– Núcleo central
– Produzem a testosterona
Testosterona
• Produzida nos testículos pelas células intersticiais ou de
Leydig
• Efeitos no feto:
acelera a formação do pênis,
- da bolsa escrotal,
- da próstata,
- das vesículas seminais,
- dos ductos deferentes
- e dos outros órgãos sexuais masculinos.
faz com que os testículos desçam
da cavidade abdominal para
a bolsa escrotal. Manuel Chipeja
Testosterona
• Efeitos a partir da puberdade:
Manuel Chipeja
Testosterona
• C- Efeito na libido:
Manuel Chipeja
REGULAÇÃO HORMONAL DA FUNÇÃO TESTICULAR
Manuel Chipeja
Ductos genitais:
Ductos intratesticulares
Ductos extratesticulares
1. Túbulos Retos:
Ligam os túbulos seminíferos
Epidídimo à rede testicular
2. Rede testicular:
Rede de espaços contidos no
tecido conjuntivo do
Lóbulo mediastino testicular
3. Ductos eferentes:
Cerca de 12 a 20 ductos eferentes
de trajeto enovelado se originam
Túbulo seminífero
da rede testicular
Manuel Chipeja
Percurso dos espermatozóides
Ducto
deferente
Uretra
Pênis
Túbulos seminíferos Manuel Chipeja
Ductos intra - testiculares
• Túbulos rectos
• Rede testicular
e
• Ductos eferentes
(10 a 20)
Ductos extra - testiculares
• Ducto
epididimário
• Decto deferente
e
• Uretra
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Ducto epidídimário
• Tubo único, enrolado de 4 a 6 m de
comp
• Que forma o epidídimo – 7 cm
• Formado por epitélio colunar pseudo-
estratificado
• a superfície das células colunares é
formado por longos e ramificados
microvilos de formas irregulares
chamados de estereocílios
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Epidídimo
Camada circular de
céls. musculares lisas
Manuel Chipeja
Canais Deferentes
• No final, o epidídimo se torna rectilíneo e
forma o canal deferente.
• Conduzem os espermatozóides do epidídimo
até o canal ejaculador.
Vasectomia:
Consiste no corte
dos dois canais
deferentes, para
interromper a
passagem dos
espermatozóides,
evitando sua
libertação.
Secção em ductos deferentes
Manuel Chipeja
Próstata
Ducto
deferente
Lâmina própria:
Epitélio camada de
Pseudo tecido conjuntivo
estratificado rico em fibras
elásticas
Camada muscular:
camadas internas
e externas
longitudinais,
separadas por
uma camada
circular
Manuel Chipeja
Glândulas acessórias
• Vesículas seminais
• Próstata e
• Glândulas bulboretais
Vesículas seminais
• 2 tubos muito tortuosos – 15 cm de
comp
• Mucosa pregueada com epitélio
cubóide ou pseudo-estratificado rico
em grânulos de secreção
• Produzem uma secreção amarelada
que contém frutose, citrato, inositol,
prostaglandinas
• 70% do ejaculado humano se origina
das vesículas seminais
Manuel Chipeja
Próstata
• 30-50 glândulas tubulo-alveolares ramificadas se
abrem directamente na uretra prostatica atraves
de 15-20 longos ductos
• Seus ductos desembocam na porção da uretra que
cruza a próstata – uretra prostática
• Tem três zonas distintas:
– Zona central – 25%
– Zona periférica – 70%
– Zona de transição
• Epitélio cubóide ou cilindico alto nas grandulas
prostaticas principais ou pseudo-estratificado
• Estroma firomuscular cerca a glândula
Manuel Chipeja
• É envolvida por uma cápsula fibroelástica
rica em músculo liso
• Septos penetram na glândula e o dividem
em lôbulos
• A estrutura e a função são reguladas por
testosterona – androgeno-dependente
• Corpos amyláceos – glicoproteínas e
calcificados, aumentam com a idade
• Aumentam com a idade
Manuel Chipeja
• A prostata e um orgão glandular e muscular
• Consiste em 3 grupos de glândulas
• Glândulas mucosas peri-uretrais
• Glândulas submucosas peri-uretrais que se ligam a uretra por ductos
curtos e
• Glândulas prostáticas principais
• O epitélio das glândulas prostáticas principais é colunar simples
alto ou pseudo-estratificado suportado por uma lamina própria de
tecido conjuntivo frouxo
• O lúmen pode conter corpos amiláceos – estruturas condensadas
ricas em glicoproteinas e fragmentos celulares e com tendência a
calcificação com a idade
• A Secreção da prostata é acida e consiste em:
• Fibrinolysina com papel de liquefação do sémen
• Acido citrico, zinco, amilase
• Antigeno especifico da prostata e
• Fosfatase acida que esta presente em grandes concentrações no
fluido prostático secretado no sémen
• O epitélio prostático é androgeno-dependente
Glândulas da
mucosa
Glândulas da mucosa
Glândulas da Uretra
submucosa prostática
Ducto
ejaculatório
Uretra
Crista
uretral
(colículo
seminal)
Estroma
fibromusular
Glândulas
Próstata prostáticas
principais
Manuel Chipeja
HIPERPLASIA BENÍGNA DA PROSTATA (HPB)
Manuel Chipeja
Um dos mais comuns problemas da próstata é o aumento do seu
tamanho, que pode pressionar a bexiga e a uretra e causar
sintomas incomodativos.
Bexiga
Uretra
Próstata Próstata
normal aumentada
Manuel Chipeja
5/10
Glândulas bulboretais
• Medem de 3-5 mm de diâmetro
• Situam-se na porção membranosa da
uretra onde lançam a sua secreção
• São tubulo-alveolares revestidas por um
epitélio cúbico simples secretor de
muco
• Células musculares esqueléticas e lisas
estão presentes nos septos que dividem
a glândulas
» O muco é claro e age como
lubrificante
Glândulas bulbouretrais (Gls. De Cowper)
Situam-se na
porção membranosa
da uretra, onde
lançam a sua
secreção;
Glândula
bulbouretral
São glândulas
túbulo-alveolares,
revestidas por
epitélio cúbico
simples
Secretam de muco,
que age como
Manuel Chipeja
Uretra
prostática;
membranosa;
peniana
Uretra prostática
Uretra membranosa
Uretra peniana
Manuel Chipeja
Pénis
• 3 corpos cilíndricos de tecido eréctil e
Uretra
• 2 deles, corpos cavernosos do pénis
localizados na parte dorsal do pénis
• Terceiro, corpo cavernoso da uretra ou
corpo esponjoso
• Glande, dilatação distal
• Uretra é re vestida por ep. Pseudo-
estratificado colunar
• Glândulas de Littré – secretoras de muco
PÊNIS
Pênis
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Pênis
Veia Veia dorsal
dorsal superficial
profunda
Artéria Artéria
dorsal dorsal
Túnica
albugínea
Artéria
Corpo cavernoso
profunda
do pênis
Uretra
Corpo cavernoso
da uretra
Tecido erétil
Pênis Uretra prostática
Uretra membranosa
Uretra peniana
Prepúcio
Glande
4. Músculo liso relaxado pressiona contra as veias de pequeno calibre que drenam o sangue do
pênis. O sangue se acumula nos espaços cavernosos e o pênis se torna ereto.
Guanilil iclase
Cél. muscular
lisa Sangue
acumulado por
causa do
relaxamento
muscular
Espaço
cavernoso
Veia
comprimida
Junção
comunicante
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja
OBRIGADO