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Memorial Entrega Final
Memorial Entrega Final
MEMORIAL DESCRITIVO
ITAJUBÁ – MG
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – UNIFEI
INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS – IRN
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
ITAJUBÁ – MG
2023
SUMÁRIO
1. DESCRIÇÃO TÉCNICA 4
2. OBJETIVOS 4
3. ESPECIFICAÇÕES 4
5. GENERALIDADES 5
6. SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS 6
7. SERVIÇOS PRELIMINARES 7
7.1. Placa de Obra 7
7.2. Limpeza e Preparo da Área 7
7.3. Sondagem do Terreno 8
7.4. Escavações 8
7.5. Instalação do Canteiro de Obra 9
7.6. Locação da Obra 9
7.7. Ligação Provisória de Água 9
7.8. Ligação Provisória de Luz 10
7.9. Tapume e Portão da Obra 11
8. PROJETO ESTRUTURAL 12
8.1. Normas técnicas utilizadas 13
8.2. Vida útil de projeto 13
8.3. Infraestrutura 14
8.3.1. Estacas 14
8.3.2. Blocos de Coroamento 16
8.3.3. Vigas baldrames 25
8.4. Superestrutura 34
8.4.1. Pilares, Vigas e Lajes 34
8.4.2. Escadas 37
8.4.3. Alvenaria de embasamento 39
8.4.7. Revestimento das Paredes e Tetos 46
8.4.8. Revestimentos dos Pisos 51
8.4.9. Pintura 54
1. DESCRIÇÃO TÉCNICA
2. OBJETIVOS
3. ESPECIFICAÇÕES
4. NORMAS TÉCNICAS
5. GENERALIDADES
7. SERVIÇOS PRELIMINARES
Durante sua execução, toda obra, serviço ou instalação feitos por profissionais da área
tecnológica devem ter uma placa de identificação. A placa tem o objetivo de informar à
sociedade que os serviços foram executados por profissionais tecnicamente capacitados e
legalmente habilitados. A obrigação de colocar a placa é determinada pelo artigo 16 da Lei
Federal nº 5.194/66 e também ajuda a promover a valorização profissional, possibilitando a
divulgação do trabalho do especialista responsável. A placa deve ser visível e legível do lado
da via pública, mas as dimensões e o material são escolha do profissional, desde que cumpram
essas condições.
7.2. Limpeza e Preparo da Área
Para garantir uma avaliação precisa do terreno, será contratada uma equipe
especializada em sondagens. Essa equipe será responsável por fazer um estudo detalhado do
solo, identificando sua composição e características geológicas. Com as informações
coletadas, será possível determinar a estabilidade do terreno e definir as melhores técnicas de
construção e fundação para o empreendimento. Essa etapa é crucial para garantir a segurança,
qualidade e a durabilidade da obra.
O tipo de sondagem escolhido é o SPT, e segundo segundo a NBR 8036:1983 a
quantidade de furos de sondagem é determinada de acordo com o tamanho do terreno.
Seguindo as recomendações da norma, o número mínimo de furos para terrenos de até 1.200
m² é de 1 furo para cada 200 m², desta forma, como o terreno para execução dessa obra é de
625 m², optou-se por executar 4 furos.
Quanto à profundidade dos furos, foram seguidas as recomendações da NBR 6484,
que determina que estas deverão prever o mínimo de 15 m abaixo do nível do terreno natural.
Ainda, no mínimo, 33% dos furos de cada unidade deverão atingir o impenetrável ou o limite
máximo de 25 m. Portanto, determinou-se que dos 4 furos totais, 2 furos terão 15 m de
profundidade e 2 furos terão 25 m de profundidade, totalizando 80,00 m.
Caso o terreno apresenta passagem de um corpo hídrico, sugere-se que a sondagem
atinja uma profundidade mínima de 2 a 3 metros abaixo do nível do lençol freático, a fim de
obter informações adequadas sobre a capacidade de carga e a estabilidade do solo. Essa
profundidade permite a identificação de camadas de solo mais resistentes e a avaliação dos
possíveis efeitos da água no desempenho das fundações.
7.4. Escavações
Para garantir a precisão na construção, será utilizada a técnica de locação da obra por
meio de gabarito de tabuas corridas pontaletadas, devidamente esquadrejado e nivelado. Esse
procedimento permitirá a marcação exata dos pontos de apoio da estrutura, seguindo a planta
de locação do projeto estrutural, tanto em termos de nível quanto de distâncias. Dessa forma, a
execução da obra será feita de maneira segura e eficiente, atendendo aos padrões de qualidade
e segurança exigidos. É importante ressaltar que o gabarito deve ser verificado e ajustado
regularmente, a fim de garantir que a construção esteja seguindo o planejamento estabelecido.
Um portão para tapume de madeira é uma opção comumente utilizada para permitir o
acesso controlado ao canteiro de obras cercado pelo tapume. Assim como o tapume em si, o
portão é feito de material madeira compensada. Esses materiais proporcionam segurança
adicional ao acesso do canteiro de obras, além da possibilidade de reciclagem para uso futuro.
O tamanho e a largura do portão devem ser adequados para permitir a entrada e saída de
veículos e equipamentos necessários para a obra. Considerando a largura média de um
caminhão de 2,5m, o portão principal dimensionado terá 4m, sendo 2 folhas de 2m cada. Essa
largura permite que os caminhões entrem e saiam do canteiro de obras com facilidade, sem
restrições de espaço.
8. PROJETO ESTRUTURAL
8.3. Infraestrutura
8.3.1. Estacas
8.3.1.1. Armadura
O Fck do concreto utilizado nas estacas pré-fabricadas deverá possuir uma resistência
ter uma resistência à compressão de 30 MPa, sendo que para este projeto serão utilizadas
estacas de concreto armado, com abatimento máximo de 5 cm.
Devido ao fato de ser uma obra de pequeno porte, e o solo de solo de 1ª categoria, a
escavação pode ser realizada manualmente pelo pelo servente, devido ao fato de a
profundidade do bloco não passar de 2 metros.
Considera-se escavação em situação de escoramento e material depositado ao lado da
vala; os coeficientes de consumo não incluem o transporte do material escavado e o
escoramento da vala. Escavação de material de 1ª categoria (qualquer tipo de solo, exceto
rocha) executada manualmente.Em presença de água, considera aumento nos coeficientes de
consumo de até 20%. O critério de medição para esse serviço foi o volume medido de corte.
O procedimento executivo consiste no escoramento para contenção das paredes da
vala escavada. Por fim as normas técnicas utilizadas para esse serviço foram:
NBR 12266 - Projeto e execução de vaias para assentamento de tubulação de água,
esgoto ou drenagem urbana;
NR-18- Condiçõesemeioambientedetrabalhonaindústriadaconstrução-18.13 - Medidas
de proteção contra quedas de altura;
NBR 9061 - Segurança de escavação a céu aberto
8.3.2.4. Formas
8.3.2.5. Armadura
A armadura dos blocos será constituída de aço para estruturas em geral, CA-50, com
diâmetro até 10,0 mm, corte e dobra industrial, fora da obra. sendo que os seguintes materiais
serão utilizados nessa etapa:
❖ Espaçador circular de plástico para pilares, fundo e laterais de vigas, lajes,
pisos e estacas (cobrimento: 30 mm);
❖ Barra de aço CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm/ massa linear: 0,617 kg/m);
❖ Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm/ bitola: 18 BWG);
Considera-se corte, soldagem e dobra de aço feito por empresa especializada, fora da
obra. A montagem da armação nas fôrmas é por conta da obra. Para essa composição,
admitiu-se uma perda no consumo do aço de 5% por já ser cortado e dobrado industrialmente,
embora, dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas
perdas possam variar de 0% a 10%. Já o critério de medição será em massa obtido pelo
levantamento em projeto de armação. O procedimento executivo consistem em executar o
dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores,
conforme disposição de espaço no canteiro da obra.Obedecer rigorosamente ao projeto, limpar
as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial à aderência do concreto, remover
também as crostas da ferragem e ferrugem. Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0
mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as bitolas mais comercializadas do aço CA-50.
As normas utilizadas para esse serviço seguem abaixo:
● NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto
● NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação (váüda a partir de 03/03/2008)
● NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
-18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura
Para Procedimento Executivo, consultar também a seguinte literatura:
● A Técnica de Edificar, item 6.1.3.2.
Para este serviço foi utilizado concreto usinado bombeavel, com Fck de 30 MPa e
classe de agressividade de resistência C30, com brita 0 e 1 sendo que o resultado do slump é
de 190mm tem uma margem de erro de 20 mm para cima ou para baixo, excluindo o serviço
de bombeamento na NBR 8953, não sendo necessário realização de mistura, o critério de
medição é o volume de concreto.
Realizar ensaios de resistência dos dos corpos-de-prova com idade de sete dias. A
resistência alcançada deve ser maior que 60% da resistência característica exigida pelo projeto
aos 28 dias.
Normas técnicas:
● NBR 5738 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de
corpos-de-prova;
● NBR NM67 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do
tronco de cone NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura
● NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de
resistência
Para Procedimento Executivo, consultar também a seguinte literatura:
● A Técnica de Edificar, item 6.1.11.
● Caderno de Encargos, item P-05.CON1.
Figura 6:Neutrol 45 Tinta Betuminosa 18 Litros - 112134 - VEDACIT
Fonte: Magazine Luiza
Devido ao fato de ser uma obra de pequeno porte, e o solo de solo de 1ª categoria, a
escavação pode ser realizada manualmente pelo pelo servente, devido ao fato de a
profundidade do bloco não passar de 2 metros.
Considera-se escavação em situação de escoramento e material depositado ao lado da
vala; os coeficientes de consumo não incluem o transporte do material escavado e o
escoramento da vala. Escavação de material de 1ª categoria (qualquer tipo de solo, exceto
rocha) executada manualmente.Em presença de água, considera aumento nos coeficientes de
consumo de até 20%. O critério de medição para esse serviço foi o volume medido de corte.
O procedimento executivo consiste no escoramento para contenção das paredes da
vala escavada. Por fim as normas técnicas utilizadas para esse serviço foram:
NBR 12266 - Projeto e execução de vaias para assentamento de tubulação de água,
esgoto ou drenagem urbana;
NR-18- Condiçõesemeioambientedetrabalhonaindústriadaconstrução-18.13 - Medidas
de proteção contra quedas de altura;
NBR 9061 - Segurança de escavação a céu aberto
8.3.3.2. Apiloamento
As formas das vigas baldrames serão feitas na obra, com chapa compensada
plastificada, com espessura de 12 mm sendo possível utilizá-la mais uma vez em outra forma.
sendo que os materiais utilizados montagem de tais formas estão descritos abaixo:
❖ Chapa compensada plastificada (espessura de 12mm)
❖ Prego 17 x 21 com cabeça (comprimento: 48,3mm / diâmetro da cabeça: 3,0
mm)
❖ Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm/ largura: 300 mm)
❖ Tábua 1" x 6" (espessura: 25 mm/ largura: 150 mm)
❖ Desmoldante de fôrmas para concreto
❖ Prego 17 x 27 com cabeça (comprimento: 62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3,0
mm)
Considera-se material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de
travamentos) e desenforma.
Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma:
- fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 2,05 h / ajudante: 0,512 h;
- fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,683 h / ajudante: 0,171 h;
- fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,410 h / ajudante: 0,102 h;
- montagem: carpinteiro: 0,806 h / ajudante: 0,202 h;
- desmontagem: carpinteiro: 0,346 h / ajudante: 0,086 h.
Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada
incluindo a produção de insumos".
O critério de medição é a área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma
em contato com o concreto). As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o
interior das fôrmas. As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o
vazamento da nata de cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da
fôrma.Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno. Desenforma:
utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem).
Evitar a utilização de pé-de-cabra. As normas utilizadas para elaboração desse serviço são:
● NBR 11700 - Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento
para uso geral
● NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
-18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura
● NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada
Para Procedimento Executivo, consultar também a seguinte literatura:
● A Técnica de Edificar, item 6.1.9.2.1.
8.3.3.5. Armadura
A armadura dos blocos será constituída de aço para estruturas em geral, CA-50, com
diâmetro até 10,0 mm, corte e dobra industrial, fora da obra. sendo que os seguintes materiais
serão utilizados nessa etapa:
❖ Espaçador circular de plástico para pilares, fundo e laterais de vigas, lajes,
pisos e estacas (cobrimento: 30 mm);
❖ Barra de aço CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm/ massa linear: 0,617 kg/m);
❖ Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm/ bitola: 18 BWG);
Considera-se corte, soldagem e dobra de aço feito por empresa especializada, fora da
obra. A montagem da armação nas fôrmas é por conta da obra. Para essa composição,
admitiu-se uma perda no consumo do aço de 5% por já ser cortado e dobrado industrialmente,
embora, dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas
perdas possam variar de 0% a 10%. Já o critério de medição será em massa obtido pelo
levantamento em projeto de armação. O procedimento executivo consistem em executar o
dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores,
conforme disposição de espaço no canteiro da obra.Obedecer rigorosamente ao projeto, limpar
as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial à aderência do concreto, remover
também as crostas da ferragem e ferrugem. Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0
mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as bitolas mais comercializadas do aço CA-50.
As normas utilizadas para esse serviço seguem abaixo:
● NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto
● NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação (váüda a partir de 03/03/2008)
● NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
-18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura
Para Procedimento Executivo, consultar também a seguinte literatura:
● A Técnica de Edificar, item 6.1.3.2.
Para este serviço foi utilizado concreto usinado bombeavel, com Fck de 30 MPa e
classe de agressividade de resistência C30, com brita 0 e 1 sendo que o resultado do slump é
de 190mm tem uma margem de erro de 20 mm para cima ou para baixo, excluindo o serviço
de bombeamento na NBR 8953, não sendo necessário realização de mistura, o critério de
medição é o volume de concreto.
Realizar ensaios de resistência dos dos corpos-de-prova com idade de sete dias. A
resistência alcançada deve ser maior que 60% da resistência característica exigida pelo projeto
aos 28 dias.
Normas técnicas:
● NBR 5738 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de
corpos-de-prova;
● NBR NM67 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do
tronco de cone NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura
● NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de
resistência
● Para Procedimento Executivo, consultar também a seguinte literatura:
● A Técnica de Edificar, item 6.1.11.
● Caderno de Encargos, item P-05.CON1.
A impermeabilização das vigas baldrames no edifício foi realizada para proteger esses
elementos estruturais contra a umidade proveniente do solo. A seguir, está descrito o processo
de impermeabilização e os materiais utilizados:
- Preparação da superfície:Antes de iniciar o processo de impermeabilização, a
superfície das vigas baldrames será devidamente preparada. Será realizada a
remoção de qualquer sujeira, resíduos soltos ou partes danificadas. É
importante garantir que a superfície esteja limpa e uniforme para uma
aderência adequada do material impermeabilizante.
- Aplicação de argamassa de regularização:Após a preparação da superfície, será
aplicada uma camada de argamassa de regularização. Essa camada terá a
função de nivelar e regularizar a superfície das vigas baldrames, corrigindo
possíveis irregularidades e garantindo uma base adequada para a aplicação do
material impermeabilizante.
- Aplicação do material impermeabilizante: Foi aplicada uma pintura asfáltica de
alta resistência sobre a superfície das vigas baldrames. Essa manta é composta
por várias camadas de asfalto modificado e reforçado com materiais como
poliéster ou polietileno. Ela forma uma barreira impermeável, proporcionando
proteção eficaz contra a umidade proveniente do solo, a figura mostra a tinta
utilizada para esta etapa
8.4.1.2. Armaduras
As armaduras das vigas e pilares serão constituídas de aço para estruturas em geral,
CA-50, com diâmetro até 20,0 mm (detalhes construtivos no projeto estrutural), corte e dobra
industrial, fora da obra. Sendo que os seguintes materiais serão utilizados nessa etapa:
Considera-se corte, soldagem e dobra de aço feito por empresa especializada, fora da
obra. A montagem da armação nas fôrmas é por conta da obra. Para essa composição,
admitiu-se uma perda no consumo do aço de 5% por já ser cortado e dobrado industrialmente,
embora, dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas
perdas possam variar de 0% a 10%. Já o critério de medição será em massa obtido pelo
levantamento em projeto de armação. O procedimento executivo consistem em executar o
dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores,
conforme disposição de espaço no canteiro da obra.Obedecer rigorosamente ao projeto, limpar
as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial à aderência do concreto, remover
também as crostas da ferragem e ferrugem. Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0
mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as bitolas mais comercializadas do aço CA-50.
As normas utilizadas para esse serviço seguem abaixo:
● NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto
● NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação (váüda a partir de 03/03/2008)
● NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -
18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura
As lajes serão pré-fabricadas do tipo convencional para forro (peso próprio: 155
kgf/m² / sobrecarga: 50 kgf/m' / espessura: 80 mm / vão livre: 3,00 m)), deve ser realizada a
ancoragem das vigas de borda e em seguida a concretagem. Após a concretagem,
adensamento e cura da lajes deve ser realizado o capeamento (h=6 cm) com concreto leve.
Para este serviço foi utilizado concreto usinado bombeavel, com Fck de 30 MPa e
classe de agressividade de resistência C30, com brita 0 e 1 sendo que o resultado do slump é
de 190mm tem uma margem de erro de 20 mm para cima ou para baixo, seguindo os mesmos
critérios do item 8.3.3.6.
8.4.2. Escadas
● Para conseguir um corte perfeito da fôrma, utilize serra de vídea (com dentes
menores).
● Desenforma: deve ser feita com cuidado, evitar a utilização de pé-de-cabra com
ponta forçada, utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante que deve ser
aplicado uma hora antes da concretagem.
● O Vibrador com agulha (ponta) revestida de borracha é o mais indicado para
não danificar a superfície da chapa.
● A ferragem deve ser colocada e não jogada.
● Os espaçadores para a colocação de ferragem ajudam a proteger a superfície
das chapas.
8.4.2.2. Armadura
As armaduras das vigas e pilares serão constituídas de aço para estruturas em geral,
CA-50, com diâmetro até 20,0 mm (detalhes construtivos no projeto estrutural), corte e dobra
industrial, fora da obra seguindo os mesmos critérios do item 8.3.3.5.
8.4.2.3. Concreto tipo, FCK e abatimento
Para este serviço foi utilizado concreto usinado bombeavel, com Fck de 30 MPa e
classe de agressividade de resistência C30, com brita 0 e 1 sendo que o resultado do slump é
de 190mm tem uma margem de erro de 20 mm para cima ou para baixo, seguindo os mesmos
critérios do item 8.3.3.6.
8.4.3.1. Alvenaria
8.4.3.2. Impermeabilização
8.4.4.1. Argamassa
8.4.4.2. Alvenaria
Serão utilizadas 2 tipos de alvenaria para a vedação sendo elas de blocos de concreto,
juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento portland CP II-E-32 (resistência: 32,00
MPa), cal hidratada CH III e areia sem peneirar traço 1:0,5:8 - tipo 2 - unidade: m².
● Preparar a área para a moldagem das vergas, garantindo uma superfície limpa e
nivelada.
● Posicionar as fôrmas inferiores que serão utilizadas para suportar a verga
durante a concretagem.
● Preparar a ferragem necessária e posicioná-la dentro da área onde a verga será
moldada.
● Misturar os materiais (areia, pedra britada, cimento e água) na betoneira até
obter uma mistura homogênea e na consistência adequada para a moldagem.
● Despejar o concreto na área da verga, preenchendo completamente a fôrma.
● Utilizar vibradores de imersão para garantir a compactação adequada do
concreto.
● Alisar a superfície da verga utilizando uma colher de pedreiro ou
desempenadeira.
● Aguardar o tempo de cura do concreto conforme as especificações técnicas.
● Após a cura, remover as fôrmas inferiores utilizadas como suporte.
● Realizar a cura adequada da verga para garantir sua resistência e durabilidade.
8.4.6. Esquadrias
Para o correto assentamento das janelas, as seguintes etapas devem ser seguidas:
● Preparação do local:
○ Abrir as grapas laterais que serão chumbadas na parede.
○ Colocar a esquadria no local, observando as inscrições na embalagem que
indicam o lado de dentro e a posição correta (seta para cima).
○ Calçar levemente a peça com pedaços pequenos de madeira, evitando o uso de
cunhas.
● Verificação de alinhamento:
○ Certificar-se de que a peça esteja alinhada verticalmente, conferindo o prumo.
○ Utilizar um fio de nylon esticado, posicionado rente à parte inferior da peça,
para evitar possíveis desalinhamentos.
● Fixação da peça:
○ Com a peça devidamente calçada e o alinhamento conferido, iniciar a fixação
utilizando argamassa (mistura de uma parte de cimento para três partes de
areia).
○ Aguardar o tempo de secagem recomendado pela argamassa.
● Acabamento:
○ Após a secagem completa da argamassa, remover os calços de madeira e
preencher os buracos com cimento.
○ Realizar o acabamento na parede, incluindo a aplicação de pintura, de acordo
com o projeto estabelecido.
● Remoção da embalagem:
○ Quando todo o acabamento estiver concluído, remover a embalagem de
proteção rígida da peça de madeira.
Para a correta instalação dos portões devem ser seguidos os seguinte passos:
● Preparação do local:
○ Verificar as dimensões do vão onde o portão será instalado e certificar-se de
que estão de acordo com as medidas do portão de correr.
○ Limpar o local de quaisquer obstáculos e garantir que a área esteja nivelada e
preparada para receber o portão.
● Montagem do portão:
○ Seguir as instruções do fabricante para a montagem do portão de correr,
garantindo que todas as peças estejam corretamente encaixadas.
○ Verificar se os trilhos, roldanas e demais componentes estão devidamente
fixados e alinhados.
● Fixação do portão:
○ Posicionar o portão nos trilhos, verificando se desliza suavemente de um lado
para o outro.
○ Fixar o portão às roldanas utilizando os parafusos e demais elementos
fornecidos pelo fabricante.
● Teste de funcionamento:
○ Abrir e fechar o portão algumas vezes para verificar se o movimento está suave
e sem problemas.
○ Verificar se o portão desliza livremente nos trilhos, sem obstruções ou
arrastamentos.
● Acabamento e finalização:
○ Realizar os acabamentos necessários nas áreas adjacentes ao portão, como
aplicação de massa e pintura, conforme o projeto estabelecido.
○ Limpar qualquer resíduo ou sujeira resultante da instalação.
Serão utilizados nessa etapa areia lavada tipo média, Cimento Portland CP II-E-32 e
adesivo à base de resina sintética, seguindo o passo a passo listado abaixo:
❖ Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas,
óleos, eflorescèncias, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham
prejudicar a aderência.
❖ Quando a base apresentar elevada absorção, molhar antes da aplicação.
❖ A aplicação do chapisco deverá ser realizada por aspersão vigorosa da
argamassa, continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir.
Serão utilizados nessa etapa areia lavada tipo média, Cimento Portland CP II-E-32,
Cal hidratada CHIII e adesivo à base de resina sintética, seguindo o passo a passo listado
abaixo:
❖ Para a Argamassa seguir o mesmo passo a passo anterior, se atentando ao novo
traço: (1:2:9) (Areia:Cal:Cimento).
❖ Preparação da superfície: Utilizando um balancim, os trabalhadores sobem
focando na alvenaria, removendo pedaços de ferro, pregos e outros resíduos.
Em seguida, eles descem o balancim e fixam arames nas paredes, medindo a
distância até a superfície da fachada. Alguns podem realizar a prática do
taliscamento, que consiste em nivelar a superfície.
❖ Chapisco da base: Aplica-se uma camada de chapisco comum sobre blocos de
alvenaria e utiliza-se uma desempenadeira dentada para aplicar o chapisco nas
superfícies de concreto.
❖ Lançamento da argamassa entre as taliscas: Formam-se as mestras utilizando
taliscas, e a argamassa é lançada entre elas. Aguarda-se até que a argamassa
"puxe" um pouco e, em seguida, realiza-se o sarrafeamento de baixo para cima.
❖ Lançamento uniforme da argamassa entre as mestras: A argamassa é lançada
de forma uniforme entre as mestras, respeitando a espessura final desejada.
Aguarda-se novamente até que a argamassa "puxe" e, então, realiza-se o
sarrafeamento.
❖ Desempenamento: Após o sarrafeamento, utiliza-se uma desempenadeira de
madeira para alisar a superfície. Para obter um acabamento ainda melhor,
pode-se passar uma desempenadeira de espuma.
❖ Juntas de dilatação: É importante prever juntas de dilatação no revestimento,
utilizando ferramentas adequadas do tipo frisador.
❖ Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas,
óleos, eflorescèncias, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham
prejudicar a aderência.
❖ Quando a base apresentar elevada absorção, molhar antes da aplicação.
❖ A aplicação do chapisco deverá ser realizada por aspersão vigorosa da
argamassa, continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir.
❖ A argamassa deve ser preparada de acordo com a proporção determinada,
(traço 1:3) (Areia:Cimento) seguir o passo a passo do item 8.4.7.1. com adição
de adesivo à base de resina sintética.
8.4.8.1.2. Argamassa
8.4.8.4. Escadas
Para revestimento das escadas usou:
❖ Cola neoprene
❖ Piso vinílico em placas (comprimento: 300 mm / espessura: 2 mm / largura:
300 mm)
❖ Testeira extrudada para degraus (espessura: 2,00 mm)
❖ Rodapé vinílico tipo normal (altura: 50,00 mm / espessura: 2,00 mm)
8.4.8.5. Hall
8.4.9. Pintura
A pintura das paredes da edificação será realizada com tinta látex acrílica, sem massa
corrida, e deve seguir o seguinte procedimento:
❖ Certifique-se de que a superfície esteja firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura,
graxa ou mofo.
❖ Realize a lixagem da superfície para garantir uma melhor aderência da tinta. Utilize
uma lixa de granulação adequada para remover imperfeições e proporcionar uma
superfície uniforme.
❖ Aplique um reboco selador sobre a superfície e aguarde a cura e secagem por um
período mínimo de 30 dias.
❖ Para superfícies de concreto, gesso ou blocos de concreto, aplique previamente um
fundo preparador, seguindo as instruções do fabricante.
❖ Misture bem a tinta látex acrílica antes da aplicação e aplique-a com um rolo de lã,
garantindo uma cobertura uniforme. Utilize pincéis ou trinchas para os cantos e
detalhes de difícil acesso.
❖ Respeite o tempo de secagem indicado pelo fabricante entre demãos. Geralmente, o
intervalo mínimo é de 3 a 4 horas.