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Projeto Político Pedagógico: E. M. Afrânio Rodrigues Da Cunha
Projeto Político Pedagógico: E. M. Afrânio Rodrigues Da Cunha
2020/2021
Uberlândia – MG
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Sumário
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ................................................................................ 3
1.2 A ESCOLA EM NÚMEROS ....................................................................................... 4
1.3 HISTÓRICO DA ESCOLA ......................................................................................... 4
3 DIAGNÓSTICO ........................................................................................................... 26
2
1 INTRODUÇÃO
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• Ensino Fundamental I: 1º ao 5º ano Ensino Fundamental II: 6º ao 9ºano;
• PMAJA – Programa Municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos: 1°
ao 5º períodos;
• Educação de Jovens e Adultos: 6º ao 9º períodos.
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deputados têm direito.
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2 MARCO REFERENCIAL
Ser criança, adolescente, jovem ou adulto é viver cada uma dessas etapas como
direitos conquistados que precisam ser preservados no âmbito das diferentes instituições
sociais: família, escola, comunidade, outros espaços e tempos. Assim, em todas as fases
a responsabilidade escapa a um só percurso, pressupondo uma trajetória evolutiva (do
infantil ao adulto). A escola, portanto, é um espaço que abriga diferentes tempos de
vida.
É impossível compreender todas as idades de maneira rígida, única e universal.
Isso porque, não se pode seguir um único modelo de criança, adolescente, jovem e
adulto, pois o que temos são sujeitos únicos, com características próprias. Compreender
diferentes tempos de vida implica conhecer todos os aspectos que os definem, cada fase
apresenta suas especificidades, necessitando de estímulos diferenciados para o
desenvolvimento das potencialidades e aptidões dos estudantes.
A concepção de criança defendida para preceitos de formação humana, pensando
na escola inclusiva, está em consonância com a ideia atual de infância, alicerçada como
um ser integral, sujeito de direitos e produtor de cultura, que interage com seus pares e
com o meio, compreendendo, intervindo e construindo sentidos e significados sobre o
mundo circundante.
Torna-se relevante considerar estes sujeitos como pessoas que trazem suas
marcas culturais, econômicas e sociais, constituídas pelas suas trajetórias trilhadas ao
longo de suas vidas, as quais requerem um olhar sensível e atento, por parte do
professor, levando em consideração suas experiências e conhecimentos acumulados.
Não há como ignorar os tempos de vivência no cotidiano escolar. Segundo Arroyo
(2014), o tempo humano não é somente biológico, são construções culturais que vão se
configurando ao longo da história. Portanto, o tempo dos estudantes vai além de
“tempos institucionalizados”, confinados a instituição escolar, mas soma-se: suas
vivências, os tempos de família, tempos de rua, tempos de brincadeiras, tempos de
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trabalho e tantos outros.
Nesse sentido, é importante que dentro do processo formativo, o professor e
outros profissionais da educação conheçam e reconheçam as especificidades da faixa
etária a qual atende, assim como outras particularidades individuais da clientela, tais
como situação social, gênero, cultura, identidade e outras.
Os discursos, as práticas e as motivações destinados às crianças tornam-se
diversos daqueles destinados aos adolescentes, assim como é diferente dos destinados
aos jovens e adultos. Estes últimos, por exemplo, em muitos contextos, a necessidade de
conciliar trabalho e estudo pode contribuir para o abandono da escola.
Nem sempre as etapas de vida são bem demarcadas, para algumas crianças não
lhe são dados direitos próprios do mundo infantil, muitos adolescentes e jovens
necessitam assumir precocemente responsabilidades de adultos, outros precisam
retornar à escola. Dessa forma é imprescindível que as instituições e os professores não
se prendam a rituais muito demarcados e generalizados, muitas vezes são necessárias
práticas e organizações diversificadas e também ofertar a crianças, adolescentes, jovens
e adultos a oportunidade de vivenciar seus tempos nas suas especificidades.
Ao se considerar os ideais de formação humana, a concepção de currículo
desejada e pensando na materialização de um caminho para alcançá-la, faz-se necessário
considerar a transição entre os níveis da Educação Infantil para o Ensino Fundamental I,
deste para o Ensino Fundamental II e, posteriormente, do Ensino Fundamental II para o
Ensino Médio. Em geral, este momento tem sido marcado por rupturas as quais afetam o
desenvolvimento integral (cognitivo, psíquico, físico, emocional e social) das crianças,
adolescentes, jovens e adultos. Assim, se fazem necessárias orientações e proposições
curriculares para a garantia da continuidade do desenvolvimento e a superação de tais
lacunas.
Princípios Político-Pedagógicos
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processo de aprendizagem, como também com o
desenvolvimento psicossocial dos alunos e seus familiares.
k. Adotar posturas éticas fundamentadas na busca do diálogo aberto
a novas visões de homem/mulher, sociedade e educação.
l. Respeitar as diferenças (étnicas, de gênero, classe social, de
vivências, da sexualidade, física, orgânicas e mentais, etc.),
materializando-se em práticas de interação social, que devem
estar presentes em toda a vida cotidiana da escola, possibilitando
o preparo da equipe para atender a essas diferenças.
m. Construir com as famílias uma relação de parceria,
proporcionando a participação de todos, na qual cada um assuma
sua responsabilidade e compromisso por uma educação humana,
que priorize, na prática social, o respeito às diferenças individuais
e de grupo e à diversidade cultural.
n. Reconhecer e valorizar os vários saberes do(s) outro(s), sem
omitir a visão crítica da realidade percebida, resguardando o
direito de expressão de cada um.
o. Superação de toda forma de discriminação individual ou de
grupo.
p. Fortalecer a prática da democracia no processo de resolução
coletiva de conflitos sociais ocorridos no contexto escolar,
contribuindo, ao mesmo tempo, com a formação ética do aluno,
dos seus familiares e dos profissionais da educação.
II. A escola deve permitir a todos os seus integrantes a adoção crítica de
valores que promovam e ampliem a convivência solidária e fraterna,
objetivando:
a. Um relacionamento pedagógico pautado no diálogo, que se
caracteriza na prática pela busca da interação com o(s) outro(s),
mediante o exercício crítico da escuta e, sobretudo, do ato de
ensinar e de aprender envolvendo os sujeitos num processo
permanente de humanização, que seja capaz de superar,
criticamente, qualquer forma de discriminação, subserviência e
dominação entre as pessoas;
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b. A construção de um ambiente favorável à cooperação, à alegria, à
afetividade, à modificação das estratégias de gestão, currículo,
avaliação e à projeção de novos modos de se relacionar e de
interagir solidariamente, a partir da análise das vivências no
cotidiano escolar;
c. A garantia, a todas as pessoas, do direito de expressar livremente
suas ideias com ética e, com sujeitos de aprendizagem, participar
dos processos que interferem na sua própria formação social e
profissional.
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Sejam: inspetores/as escolares, Analistas Pedagógicas, auxiliar de serviços administrativos (ASG),
oficiais administrativos, secretário/a.
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obtenção de objetivos compartilhados e vinculados à garantia do acesso,
à permanência e à conclusão, com qualidade e diversidade, dos estudos
das infâncias, dos adolescentes, dos jovens e adultos;
II. – propiciar as trocas de conhecimentos e de experiências, envolvendo
órgãos vinculados aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, ao
Ministério Público, a organizações não governamentais, a organizações
da sociedade civil, a órgãos de controle social da educação, a grupos de
convivência dos alunos e a sociedade civil organizada, no que tange ao
direito à escolarização;
III. – incentivar a cooperação entre diferentes instituições que desenvolvam
atividades relacionadas à educação, visando a superação das dificuldades
de acesso, permanência e conclusão, com qualidade, dos estudos das
infâncias, dos adolescentes e dos jovens e adultos;
IV. - contribuir para a superação da fragmentação, da descontinuidade e da
ausência de cooperação entre diferentes Poderes do Estado e órgãos
autônomos, por meio do trabalho em rede, com foco na melhoria da
efetividade e qualidade das políticas públicas educacionais;
V. - favorecer a construção de uma cultura de cooperação,
acompanhamento, avaliação das ações relativas ao enfrentamento das
múltiplas causas do baixo rendimento e da evasão escolar;
VI. - ampliar as possibilidades de construção coletiva de programas e
serviços que atuem no enfrentamento das dificuldades de escolarização
de cada aluno e na melhoria dos índices de desenvolvimento educacional;
VII. - colaborar para o desenvolvimento de uma educação livre de
quaisquer tipos de preconceito e discriminação, orientada para o
exercício da cidadania ativa e construção de relações entre pessoas e
instituições de pacificação social;
VIII. - favorecer a interlocução entre as unidades escolares e os núcleos
familiares dos alunos;
IX. - desenvolver programas e projetos, com foco na garantia do acesso,
permanência e conclusão, com qualidade, dos estudos;
X. - fomentar a atuação conjunta para resolver problemas educacionais e
colaborar para a mudança de lógica e formas predominantes de atuação
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das instituições do Estado;
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formação de seus/suas profissionais, os conteúdos e as metodologias educacionais, as
percepções de valorização do ser humano, assim como as formas de gestão democrática.
Além disso, compreende-se que a escola é um espaço diverso, cheio de contradições e
uma proposta pedagógica democrática deve levar em consideração toda a diferença,
para que se estenda à comunidade a qual se insere. Sendo assim, a participação de
todos/as em avaliar e elaborar ações, deve ser uma constante dentro do espaço escolar.
Neste sentido, a conclusão com qualidade do Ensino Fundamental, garante ao aluno(a) a
conquista de mais direitos em todas as dimensões da vida desses sujeitos,
independentemente de sua raça, etnia, gênero, geração, entre outros. O contexto
perpassa pelo direito à diferença assegurado no âmbito do público. Isso nos remete às
mudanças de atitudes, revisão de padrões sociais, valores, bem como um tratamento
igualitário a todos/as.
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Fundamental, bem como do 9° ano para o Ensino Médio.
Quanto aos anos finais (Fundamental II), faz-se necessário criar condições
pedagógicas para que os estudantes aprendam a ser autônomos em seus fazeres
pedagógicos. Nessa etapa, eles necessitam aprofundar as habilidades adquiridas nos
anos iniciais, com a finalidade de compreender a realidade a partir da bagagem
construída na etapa anterior e, assim, conquistar um novo grau de autonomia, (re)
significando a sua passagem pelo ambiente escolar. Esse período de novas experiências
conquistadas é caracterizado por um desenho escolar em que há muitos professores
especialistas e, a abordagem dos conteúdos, torna-se mais complexa. O tempo, espaço,
materiais, bem como os novos agrupamentos relacionais e métodos avaliativos se
diferenciam do que os alunos estavam acostumados no Fundamental I, pois se tornam
mais complexos/diversos.
É importante que a escola saiba lidar com o contexto exposto de forma a
promover ações no espaço escolar que visem o interesse do estudante. Os professores,
em conjunto, devem articular suas ideias de forma a realizar, durante o ano
escolar/letivo, diagnósticos, planejamentos e projetos que visem a motivação de
seus/suas alunos/as para compreenderem os conteúdos estudados, assim como, seus
resultados educacionais.
Estudos demonstram que a compartimentação dos conteúdos em disciplinas
dificulta a adaptação dos alunos/as, sendo, este fator motivo de reprovação, evasão e
distorção idade-série escolar no Ensino Fundamental. O 6° ano2 é uma fase que requer
grande atenção por parte dos educadores, pois, a) o/a aluno/a sente as mudanças da
infância para a adolescência; b) o/a aluno/a sente as alterações/modificações nas
questões afetivas relacionadas ao vínculo que tinha com o/a professor/a do Ensino
Fundamental I; c) há o aumento da quantidade de professores e tarefas, entre outros
questões.
As modificações explicitadas recaem nos estudantes dessa faixa etária sobre o
plano físico, afetivo e social e os sujeitos, nesta fase da vida, passam, também, por
transições cognitivas, emocionais, biológicas e sociais, que agravam ainda mais o
rendimento escolar da criança/adolescente, visto que, bruscamente, precisam
conviver/coexistir com todos esses processos. Diferentemente dos anos anteriores
2
Sílvia Viegas, coordenadora geral da segunda etapa do Ensino Fundamental na Escola Viva, de
São Paulo. http://gestaoescolar.org.br/aprendizagem/acoes-integracao-ajudar-alunos-transicao-5o-6o-ano-
640644.shtml. Acesso em 01 de Junho de 2016.
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(Educação Infantil), essas transformações coincidem em muitos casos, com a
diminuição da presença da família na escola.
Uma preocupação que não pode ser deixada de lado é a passagem dos/as
alunos/as do 9° ano para o Ensino Médio. Essa fase também necessita, continuamente,
ser observada. A transição pode afetar o futuro do adolescente, que em diversos casos,
tende a desistir na continuação de seus estudos. Ribeiro (2015) aponta que de acordo
com o Censo Escolar de 2011, 11% dos/as alunos/as do 9° ano, “abandonaram a escola
justamente nessa série - o que faz dela a campeã histórica de reprovação e evasão no
país.”
Frente a essa estatística é importante refletir que a equipe gestora da escola tem a
possibilidadede ampliar sua visão, no sentido de promover relações com outras escolas e
equipamentos sociais localizados em seu entorno, para que os impactos desta transição
sejam minimizados. Uma saída mais tranquila no que diz respeito a troca de escola e/ou
instituição, refere-se à tomada de medidas positivas de incentivo ao longo do percurso
do/a aluno/a no 9º ano para tornar esta passagem/transição menos brusca. Como
exemplo de medidas positivas a serem executadas pelos/as gestores/as com vistas a
diminuírem estas dificuldades propomos:
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PMAJA3 – Programa Municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos abarca do 1° ao 5º
Ano, e seu segundo seguimento, do 6º ao 9º Ano(EJA).
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA apontam, conforme é colocado
em sua Proposta Curricular (2002, p. 18) que, essa modalidade deve desempenhar três
funções: Função reparadora: pela restauração de um direito a eles negado – o direito
de reconhecimento da igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano de ter acesso
a um bem real, social e simbolicamente importante. Função equalizadora: relaciona-se
à igualdade de oportunidades, que possibilite oferecer aos indivíduos novas inserções no
mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e nos canais de participação.
Função qualificadora: refere-se à educação permanente, com base no caráter
incompleto do ser humano, cujo potencial de desenvolvimento e de adequação pode se
atualizar em quadros escolares ou não-escolares.
Paulo Freire (1987) assinala que o processo de constituição da identidade dos
sujeitos envolvidos na Educação de Jovens, Adultos e Idosos, em específico dos
educadores e educandos, é fundamental, pois isso possibilita a compreensão de como
esses sujeitos se constituem no espaço educativo. Trata-se de um olhar sobre a forma
como ocorre a ação e reflexão no mundo e sobre o mundo.
Nessa perspectiva, ocorre então que o educador de jovens, adultos e idosos e os
próprios educandos precisam se ver e se reconhecerem enquanto sujeitos. Um trabalho
assim orientado requer um professor com visão crítica e interesses que permeiam todas
as etapas de construção do conhecimento, assegurando aos envolvidos a segurança e a
confiança de serem coprodutores de cultura, como sujeitos que estão, permanentemente,
em processo de aprendizagem.
Sendo assim, os sujeitos que atuam na modalidade EJA devem ser considerados
sob outro olhar, diferente das outras instâncias do Ensino Fundamental, pois esses
apresentam como fator determinanteem sua maioria, o trabalho.
3
PMAJA: aplicado no município de Uberlândia para jovens e adultos que precisam cursar a primeira fase
do Ensino Fundamental, e que na idade certa não tiveram como estudar qualquer que seja a razão.
21
experiências e conhecimentos prévios, os situando e trabalhando de maneira
interdisciplinar, de forma a garantir a qualidade no processo de ensino aprendizagem e a
permanência do/a aluno/a no espaço escolar, em perspectiva de acolhimento, uma vez
que esse,é um direito garantido pela constituição.
O trabalho pedagógico se amplia também, com a realização de trabalhos
pedagógicos interdisciplinares com os laboratórios escolares de Informática e Ciências,
realizando ações conexas ao currículo escolar, assim como, com variados equipamentos
sociais. Essas são algumas entre tantas estratégias para se “recuperar” quem não está
conseguindo acompanhar todas as disciplinas, com maior ênfase para a leitura, escrita e
cálculos matemáticos, assim como, a distorção de idade/série, entre outras dificuldades
educativas.
Todas as estratégias devem promover a redução das dificuldades de
aprendizagem no que se refere aos conteúdos das várias disciplinas. Podem também,
ajudar a diminuir no âmbito escolar, a cultura da reprovação, na medida em que novas
práticas pedagógicas são introduzidas promovendo no espaço da escola uma discussão
pedagógica constante sobre a produção do conhecimento que necessita ser
democratizada e abordada coletivamente junto à comunidade escolar interna e externa.
Há que se fazer um diálogo permanente para que as dificuldades do universo da
educação possam sermais eficazmente encaminhadas.
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TODAS as pessoas, o currículo é compreendido como o entrelaçar de saberes, fazeres,
concepções, valores, poderes e identidades. Não é um “lugar”, mas, um caminhar.
A RME, em colaboração com os profissionais que nela atuam, possui um
permanente caminho de construções curriculares. Considerar este contínuo percurso é
valorizar a história, agregar elementos para reelaborar novos rumos, constantemente
(re)planejados e (re)visitados. A cada tempo histórico, com seus diferentes contextos
socioculturais, as DCMs são produzidas.
Nesse movimento, o currículo escolar é entendido como um terreno de produção
de conhecimentos, articulados com a realidade social, constituindo a identidade dos
estudantes. Tem caráter teórico-normativo e prático, como suporte e caminho da ação
educativa, respondendo às conjunturas históricas. Assim, as DCMs tanto em seu
processo de elaboração, quanto na sua dimensão formativa e prática, seguem as novas
normativas curriculares como meios de orientação e informação da prática pedagógica.
Partindo desses pressupostos, o movimento de reorientação curricular da RME
de Uberlândia buscou aproximar da perspectiva das Teorias Críticas de Currículo, na
medida em que se entende o processo educativo como um processo histórico-social,
auxilia na formação de estudantes crítico- reflexivos, sujeitos autônomos, capazes de
intervir e transformar a realidade.
Pensando na melhoria da qualidade dos processos de ensinar e aprender na
Educação Básica, a BNCC busca garantir aprendizagens comuns a todos os estudantes,
como forma de garantir a equidade no processo de escolarização, permitindo melhores
condições para o desenvolvimento de capacidades estéticas, criativas, artísticas,
culturais, dentre outras para a compreensão e ação do ser humano no mundo.
Nessa perspectiva, a BNCC afirma que os currículos têm papéis complementares
para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação
Básica. Aprendizagens essas, que só se materializam mediante o conjunto de decisões
que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as
proposições à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de
ensino e das instituições escolares, bem como o contexto e as individualidades dos
estudantes, objetivados nessas diretrizes.
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na Base
devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências
gerais que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e
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desenvolvimento.
Dessa forma, como destacado na BNCC, essas competências se inter-relacionam
e se desdobram no tratamento didático proposto para as três etapas da Educação Básica
(Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na construção
de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e
valores, nos termos da LDB. São dez as competências gerais para a Educação Básica
propostas pela BNCC, a saber:
3 DIAGNÓSTICO
SUJEITOS DA APRENDIZAGEM
Após levantamento de informações através de questionário aplicado aos
estudantes, na época de elaboração deste PPP, contando com 25 respostas, constatamos
que:
O percentual aproximado de estudantes da escola que exercem atividades
remuneradas é de 30 %. Quando perguntados de que forma eles se sentem valorizados
pela escola, os estudantes responderam que a escola os valoriza ao realizar momentos
culturais, comemorações, apresentações e exposições de seus trabalhos.
Quando perguntados de que forma eles se sentem acolhidos pela escola, os
estudantes responderam que momentos de recepção na escola, homenagens em datas
comemorativas e quando são ouvidos pelos professores e profissionais da escola fazem
com que se sintam acolhidos.
Quando perguntados de que maneira os estudantes se reconhecem como
protagonistas das ações educativas, os estudantes demonstraram em suas respostas não
ter consciência da importância de se constituírem como sujeitos de seu processo
educativo. A noção pueril de que o professor ¨dá ou tira¨ nota e que a participação do
aluno se resume em receber deste os ensinamentos, está arraigada na cultura geral da
comunidade discente. O ¨modus¨ de aprender dos alunos não evoluiu para a consciência
do protagonismo infanto juvenil.
Abaixo, o percentual aproximado de estudantes que consideram a escola um
local:
A família dos estudantes é uma instância fundamental para uma parceria bem
estruturada com a escola, em busca da construção de um ambiente e de uma educação de
qualidade para os estudantese profissionais da escola.
A escola, neste caso, precisa estar sempre atenta para que possa efetivamente se
aproximar dafamília de forma positiva.
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
A família, sem dúvida, tem um papel fundamental na constituição do ser
humano. É o lugar dos cuidados, do amor, da fraternidade, da ajuda mútua, do abrigo.
Possibilita a sustentação psicológica e afetiva para viver em sociedade. Já a escola cuida
da sistematização do conhecimento, da elaboraçãocognitiva, da socialização do saber.
Em se tratando da participação dos pais na vida escolar dos filhos, é sabido que
essa interação afeta diretamente a aprendizagem dos estudantes. Em nossa escola, a
frequência bimestral com que a escola recebe os responsáveis pelos estudantes é
determinada pelo cronograma de reuniões de pais, reuniões coletivas e/ou assembleias
pontuais e ocasiões festivas.
Os pais têm uma impressão positiva sobre a escola e declaram que os filhos nela
estudam por considerá-la de boa qualidade e por ser a mais próxima de casa. Os pontos
positivos da escola mais citados foram: bons professores, ensino de qualidade e acolhida
por parte da equipe escolar. O ponto negativo mais citado foi a falta de segurança no
entorno escolar.
Os estudantes manifestaram suas opiniões e perspectivas acerca da participação
de suas famílias na vida escolar. Segundo eles, o percentual aproximado de responsáveis
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que acompanham as atividades de estudos realizadas pelos filhos é:
• 15 % acompanham totalmente.
• 35 % acompanham parcialmente.
• 50 % não acompanham.
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
A comunidade atendida pela Escola Municipal Afrânio Rodrigues da Cunha é
composta pelos moradores dos bairros Jardim Brasília, onde está situada e de outros
bairros próximos: Roosevelt, Maravilha, Maria Rezende, São José e Residencial Jardim
Brasília. Através de questionários enviadosaos pais e da observação diária, pesquisamos
as informações que se seguem acerca de nossa comunidade escolar.
A escola atende uma comunidade escolar composta pela classe trabalhadora,
com renda mensal que varia de 1 a 4 salários mínimos. A maioria dos alunos de nossa
escola reside com o pai e a mãe. Expressivo número vive somente com a mãe ou com
outros parentes como tios e avós. Há também uma minoria que reside somente com o
pai ou no orfanato denominado Abrigo Missão Esperança, situado no próprio bairro.
Assim como a família, quando a comunidade abraça a escola e vice-versa, cria-se
um ambientemais propício à melhoria da qualidade educacional.
Quando a população se co-responsabiliza pelo ensino, pode cobrar mais qualidade,
ao colaborar para o desenvolvimento de valores, atitudes e habilidades fundamentais ao
enfrentamento dos desafiosda vida contemporânea.
Em uma escala de 0 a 10, em que 0 significa “muito inativa” e 10 significa
“muito ativa”, a nota atribuída pela escola sobre a atuação de sua comunidade escolar é
6 uma vez esta poderia ser mais participativa, o que acontece somente em eventos
pontuais ou na utilização do espaço físico . A participação ativa no trabalho
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pedagógico não se confirma ao longo do ano letivo.
Unidade escolar:
Desenvolvimento de projetos pedagógicos e esportivos em parceria, tais como
Campeonato de Soletração, Jogos, Peças de teatro, apresentações musicais e de dança.
Agremiações sociais:
Realização de eventos no espaço físico escolar, divulgação de datas e atividades
realizadas.
• Sala de vídeo
• Banheiro para funcionários
• Pátio com palco
• Secretaria
• Sala para professores
• Sala para coordenação pedagógica
• Sala de direção
• Sala para Atendimento Educacional Especializado
• Almoxarifado
• Cantina com despensa para armazenamento de gêneros
• Refeitório pequeno com bebedouro.
• Os demais pavilhões são compostos por:
• 24 salas de aula
• Sala de artes (Ateliê)
• Laboratório de ciências
• 12 sanitários para alunos distribuídos em 02 banheiros femininos e 02
masculinos
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maioria dos lares têm-se apenas 1 ou 2 pessoas trabalhando para o sustento familiar. Os
aparelhos eletrônicos mais adquiridos são celulares, aparelhos de som e computadores
mas nem todas as residências dispõem de internet ainda.
A presença de jornal ou revista nas casas é rara. Poucos pais e alunos tem acesso
a esse tipo de leitura diária. Os lazeres mais frequentes da comunidade são: reuniões em
casa de parentes ou amigos,clube ou Parque do Sabiá.
As profissões predominantes são: serviços gerais, mecânico, pedreiro, motorista
e pintor para os pais e para as mães tem-se a figura da mãe dona de casa e uma
quantidade expressiva de serviços gerais, diarista / doméstica e auxiliar de produção.
A maior parte (50% em média) trabalha com carteira assinada, ficando assim os
outros 50% em média no trabalho informal. Uma crescente parcela da comunidade
trabalha na empresa BRF, responsável por expressiva presença de imigrantes das
regiões Norte e Nordeste bem como de países asiáticos, trazidos para compor a mão-de-
obra primária dessa firma.
Observa-se uma maior incidência de católicos e em segundo lugar evangélicos.
Outras religiõestambém são notadas, mas em menor número.
Quando os moradores precisam de atendimento médico, em geral encaminham-
se para a Uai, localizada no Bairro Roosevelt ou para outras instituições de saúde
pública de bairros circunvizinhos. Os equipamentos sociais presentes no entorno da
escola são:
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formalmente à escola aos 06 (seis) anos de idade. Acredita-se, pois que os ordenamentos
sinalizam que essa entrada, ‘mais cedo’ na escola, não significa que a educação infantil
deva ocupar-se da preparação das crianças para a entrada no ensino fundamental, mas
que em cada movimento faça-se o possível para atender às especificidades do
desenvolvimento e da aprendizagem das crianças em suas diferentes faixas etárias e
processos formativos, salvaguardando o jogo, o brinquedo e a ludicidade como
perspectiva formativa.
A E.M. Afrânio Rodrigues da Cunha atende à Educação Infantil de 04 e 05 anos,
1º e 2º períodos, respectivamente, nos turnos manhã e tarde. Neste contexto, necessário
se faz olhar atentamente para o que se denomina especificidades da infância, o que
implica considerar aspectos que vão para além da adaptação física/estrutural, para o
acolhimento das crianças de seis anos no ensino fundamental.
Na sequência do processo educativo, a E.M. Afrânio Rodrigues da Cunha adotará
para os anosiniciais do Ensino Fundamental os seguintes critérios:
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curriculares de Geografia e História e contribui para o desenvolvimento da cognição
ancorada na contextualização, marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos
fundamentais da área.
Cognição e contexto são princípios essenciais, formados por circunstâncias
históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar destaque com vistas
ao acolhimento da diferença. O raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o
ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se de espacialidades em
determinadas circunstâncias históricas.
Ao identificar essas circunstâncias, o ser humano torna-se apto a compreender,
interpretar e avaliar os significados das suas ações no passado e no presente o que o
torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo impacto nos fenômenos
naturais e históricos dos quais é agente.
O ensino de Ciências Humanas, baseado na noção de tempo, espaço e
movimento, categorias básicas da área, deve estar associado à crítica sistemática à ação
humana, às relações sociais e de poder e especialmente à produção de conhecimentos e
saberes, frutos de diferentes circunstâncias históricas e espaços geográficos.
Enquanto Ciências Humanas, o ensino de Geografia e História, deve estimular
os estudantes a desenvolverem uma melhor compreensão do mundo, não só favorecendo
o desenvolvimento autônomo de cada indivíduo, como também tornando-os aptos a uma
intervenção mais responsável no espaço emque vivem.
Por isso, ao longo do Ensino Fundamental, para serem garantidos os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento essenciais, definidos pela Base Nacional Comum
Curricular – BNCC, a área de Ciências Humanas por meio da Geografia e da História
deve assegurar aos estudantes o desenvolvimento das 10 Competências Gerais que
priorizam o conhecimento e o pensamento científico, crítico e criativo ancorado na
valorização da diversidade, na argumentação, no uso da tecnologia digital, no
autoconhecimento e empatia, na cooperação, na responsabilidade e cidadania,
objetivando a formação humana do estudante em suas múltiplas dimensões.
As Ciências Humanas devem estimular ainda, uma formação ética que contribua
para a construção do sentido de responsabilidade no estudante, que vise a valorização
dos direitos humanos, o respeito ao ambiente e à própria coletividade, o fortalecimento
de valores sociais, tais como a solidariedade, a participação e o protagonismo voltados
para o bem comum e preocupado, sobretudo com a superação das desigualdades sociais
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e do preconceito, garantindo a inclusão de diferentes pessoas, sendo elas respeitadas em
suas especificidades.
O rendimento escolar (fluxo), por sua vez, posiciona-se como o indicativo final
do processo de aprendizado do estudante ao término do ano letivo, fornecendo uma
quantificação objetiva dos seu desempenho e da sua frequência.
Como resultados de rendimento escolar compreende-se a aprovação, quando o
estudante alcança os critérios mínimos (frequência e nota) para a conclusão da etapa de
ensino em que estava matriculado, a reprovação, quando o estudante não alcança o que
dele era esperado durante o período letivo e o abandono, que é a ausência de rendimento
do estudante que deixa de frequentar a escola antes do término do ano letivo, sem
formalizar sua transferência para outra.
É papel dos envolvidos no ensino e na gestão escolar acompanhar, ao longo do
ano, o aprendizado dos estudantes por meio dos instrumentos de avaliação, intervindo
quando e onde for necessário para garantir o desenvolvimento das competências e
habilidades a eles desejadas, bem como olhar para o seu rendimento, que irá marcar a
trajetória escolar do indivíduo durante sua formação.
Os exames são uma referência importante sobre a situação do aprendizado. Eles
permitem identificar fortalezas e debilidades, além de analisar a dinâmica do sistema em
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uma perspectiva histórica.
A variação ou manutenção do percentual de estudantes nos padrões de
desempenho abaixo dorecomendado influenciam a equidade da aprendizagem.
FREQUÊNCIA E RENDIMENTO
Os estudantes da E.M. Afrânio Rodrigues da Cunha são frequentes mas há aqueles
que embora tenham o nome na lista de chamada, faltam muito ou não assistem à jornada
considerada mínima para o aprendizado (cinco horas diárias). Felizmente é uma parcela
pequena do alunado, 5% de cada turma, em média.
A infrequência escolar pode impactar no processo de ensino-aprendizagem. O
não- comparecimento é uma das principais causas de repetência e desencadeia outros
problemas, como a distorção idade-série, o abandono e a evasão.
Três são os principais problemas para superar as faltas a fim de construir uma
escola de qualidade: o trabalho infantil, a ignorância das famílias que não valorizam o
ensino e questões ligadasa violência, drogas e pobreza.
A escola desenvolve as seguintes ações com vistas a melhorar as taxas de
frequência dos estudantes: ligações telefônicas para buscar informações sobre os
faltosos, correspondências entregues no domicílio, visitas familiares para conhecimento
da realidade do aluno e providências, encaminhamento para o Conselho Tutelar e em
casos mais graves para a Vara da Infância e Juventude.
DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE
Análise descritiva da evolução da distorção idade/série na escola:
Ações desenvolvidas pela escola para reduzir a taxa de distorção idade/série e
a taxa de reprovação dos seus estudantes:
40
todos os níveis, etapas e modalidades educacionais. Constitui-se como complemento da
formação de estudantes com deficiência, perdendo sua condição de substituta do ensino
comum em escolas e classes especiais. Propõe, também, um currículo flexível e
dinâmico e não uma “adaptação curricular” como propõe as leis anteriores.
Fazendo uma relação com os documentos norteadores para a Educação Especial,
em específico: a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (2008) e o Decreto Federal nº 7611 de 2011 que dispõe sobre a Educação
Especial, destaca-se a Instrução Normativa SME 004/2019, a qual orienta e sinaliza as
diretrizes para a Educação Especial nas escolas da RME. Essa deixa claro que o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) é parte integrante da Educação Básica e
apresenta a clientela deste atendimento:
Art. 4º Considera-se público da Educação Especial:
42
heterogêneas promotoras de desenvolvimento, salvaguardando a extinção das práticas
que rotulam e classificam e àquelas que instigam o preconceito historicamente
construído em relação a essas pessoas.
Silva (2009) afirma que a Educação Especial, presente no ensino regular, de
acordo com essa nova concepção, alcança a escola comum em seus fundamentos e
práticas, e que, ao promover a participação e o respeito às diferenças enriquece o
processo educacional, reconhecendo a importância do desenvolvimento das
potencialidades, saberes, atitudes e competências de todos os estudantes.
Coadunando com os documentos e orientações mundiais e nacionais, a Secretaria
Municipal de Educação de Uberlândia em meio às vicissitudes do contexto, busca a
eliminação de barreiras na comunicação, nos mecanismos e alternativas técnicas que
tornem acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização a todo público que
necessitar, de acordo com o disposto no Art. 17, Capítulo VII da Lei 10.098 de 2000.
Para tanto, tem refletido e buscado desenvolver uma nova estrutura organizacional,
com currículos mais flexíveis, metodologias, dinâmicas de atendimento, recursos e
parcerias com a comunidade que sejam de fato concernentes à realidade existente e aos
princípios de uma educação para todos.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da educação
especial que é voltado ao aluno com algum tipo de necessidade especial. Esse serviço
identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, visando eliminar
as barreiras para a plena participação do aluno, considerando suas necessidades
específicas.
O serviço deve ser realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular. As atividades
desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se das atividades
realizadas na sala de aula comum, porém, tais atividades não substituem a escolarização.
Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à
autonomia e independência na escola e fora dela.
Sendo assim, as abordagens que a escola utiliza para considerar o estudante com
deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
como sujeitos dotados de direitos e desejos vão desde a presença de Profissionais de
Apoio Escolar nas salas de aula e nos demais espaços escolares até a assessoria do
Professor do AEE na sala comum.
43
Para melhorar esse tipo de atendimento, a escola tem buscado apoio da equipe
do Serviço de Apoio à inclusão (SAI) da Superintendência Regional de Ensino (SRE)
e/ou da equipe multidisciplinar das escolas especiais do município que atende no
CEMEPE.
A E.M. Afrânio Rodrigues da Cunha está passando por inúmeras adequações
para reduzir as barreiras à aprendizagem dos estudantes do AEE no recinto escolar
como adaptações físicas nas salas de aula, no pátio, nos corredores e até na calçada de
acesso à escola.
A rede estadual de ensino de Minas Gerais conta com o Plano de
Desenvolvimento Individual (PDI), um instrumento de extrema importância para o
acompanhamento do desenvolvimento dos estudantes com deficiência, transtorno global
de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. OPDI é atualizado anualmente, de
acordo com as necessidades de cada aluno e os agentes responsáveis pela formação
desses estudantes na escola utilizam esse plano como norte para suas ações pedagógicas.
COM RELAÇÃO À SALA DE RECURSOS:
Plano de Atendimento Educacional Especializado é o planejamento das
intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas no turno contrário ao da escolarização
do aluno. A elaboração deste plano deve envolver o professor do apoio, professores das
disciplinas, equipe pedagógica, profissionais externos à escola que acompanham o
desenvolvimento do aluno, além dos familiares, é um documento importante para que a
escola e a família acompanhem a trajetória percorrida pelo aluno.
Este Plano consiste na descrição das características do desenvolvimento do aluno
e proposta de atendimento: objetivos, plano de ação/atividades, período de duração,
resultados esperados, resultados obtidos e observações complementares.
Sendo assim 60%, aproximadamente, dos estudantes com deficiência, transtorno
global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação possuem Plano de
Atendimento Educacional Especializado (PAEE).
O trabalho desenvolvido pela escola com seus estudantes do AEE começa
quando o analista pedagógico faz o contato inicial com os responsáveis, promove
reuniões entre eles e os docentes e convida a família a fazer a anamnese para se
determinar a condição do aluno bem como a orienta a apresentar um laudo médico para
informar o estado clínico do aluno.
A seguir o coordenador orienta e acompanha as práticas didáticas visando a boa
44
qualidade do ensino. Os profissionais do Atendimento Educacional Especializado
identificam recursos que otimizem a aprendizagem/socialização e trocam informações
com os educadores.
O responsável pelo atendimento educacional especializado (AEE) identifica
barreiras físicas e comunicativas e propõe alternativas para superá-las. Quem auxilia na
higiene, na alimentação e na locomoção é um cuidador. Todos os demais funcionários
seguem orientações que propiciem um ambiente inclusivo. E as especificidades de
comunicação contam, se necessário, com intérpretes.
O docente responsável pela sala tem de manter uma comunicação permanente
com esses váriossetores e desenvolver estratégias que permitam ao estudante evoluir. Os
outros alunos da classe são os grandes parceiros do educador e da criança no dia a dia,
precisam compreender e conviver com ela e sua diferença como fazem com qualquer
outra. Afinal, somos todos diferentes. Novos desafios costumam surgir e, para superá-
los, outros personagens podem ser necessários. Assim, a inclusão se faz com todos e
para todos.
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outro.
Construir e possibilitar a construção de cidadania por meio do currículo escolar
em um país tão injusto e contraditório como o nosso é um desafio. Há um mundo a ser
gerado para e com as novas gerações e há um planeta a ser descoberto caminhando da
curiosidade espontânea dos/as estudante para a curiosidade epistemológica. O Ensino e a
aprendizagem devem ocorrer sem decoreba, com rigor e respeito aos modus operandi das
ciências. O trabalho interdisciplinar de conteúdos como Geografia, História, Ciências
serve para fazer avançar a cidadania e promover encontros. Ocasiões e vivências
planejadas a partir dessas características são as possibilidades para despertam nos
alunos a consciência/vivência da cidadania .
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para
todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na
infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos. A inclusão
possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que,
por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão
sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. Você não pode ter um lugar
no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Além
disso, para nós, professores, o maior ganho está em garantir a todos o direito à educação.
46
político-social de nosso país e valorizar a diversidade sociocultural, mudando
mentalidades, práticas pedagógicas e administrativas. A criação de práticas pedagógicas
que visem a valorização do patrimônio cultural de povos e comunidades diferenciadas
que formam a sociedade brasileira desperta a consciência coletiva para que sejam
reconhecidos e respeitados. Assim, promovemos a superação de atitudes de preconceito
e discriminação, decorrentes muitas vezes do desconhecimento dessas realidades.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A educação ambiental surge com o propósito de despertar a consciência da
população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades humanas e
como ajudar a combatê-los, conservando as reservas naturais e não poluindo o meio
ambiente. Por isso, a escola desenvolve atividades que permitem aos estudantes a tomada
de consciência de sua realidade global, das relaçõesque os homens estabelecem entre si e
com a natureza e como elas impactam na aprendizagem. Trabalhar com Educação
ambiental é relevante para que os alunos desvendem as percepções de natureza que
existem mundo afora e compreendam que é preciso considerar outras formas de vida
que não só a humana.
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visam:
INDISCIPLINA
O primeiro passo para se discutir violência na escola é diferenciá-la do conceito de
indisciplina.
Para a escola, essa diferença de conceitos se dá da seguinte forma:
Condutas cotidianas de pouca gravidade que podem ser amparadas por
intervenções pedagógicas específicas se enquadram como indisciplina e podem ser
evitadas ou minimizadas com uma boa gestão da sala de aula, por exemplo. As
violências, por outro lado, geralmente dizem respeito a situações mais complexas, que
demandam maior articulação com a rede de proteção, tais como as Unidades Básicas de
Saúde e Centros Especializados em Assistência Social – CREAS
As situações de indisciplina identificadas no cotidiano escolar remetem ao
desrespeito ao direito do outro, alta de urbanidade e conflitos externos à escola que
apresentam desdobramentos dentro dos muros da escola.
Após fazer a análise dessas situações de indisciplina, os atos de indisciplina são
tratados na perspectiva da orientação educacional e da conscientização na perspectiva
cidadã.
A escola divulga os direitos e deveres do aluno, bem como de toda sua
comunidade, e se pauta no Regimento Escolar, disponível a todos para consulta, nas
tomadas de decisões.
VIOLÊNCIA
Após a diferenciação conceitual entre indisciplina e violência, identificam-se
como formas de violência no ambiente escolar: rivalidades entre alunos ou grupos de
alunos, presença no portão da escola de elementos alheios ao universo escolar com
atitudes hostis e de desafio à ordem social, ameaças à integridade física entre alunos.
A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, e
se manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo, pois a
escola é um lugar de formação e da vivência da ética e da moral para alunos, professores
ou demais integrantes da comunidade escolar.
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INSTITUIÇÕES ACIONADAS
Tendo sido identificadas as situações de violência que permeiam o cotidiano
escolar se faz necessária a reflexão e o desenvolvimento de ações visando promover a
proteção dos envolvidos e também o enfrentamento de tais situações. Os atos de
violência, seja ela manifestada de forma física, verbal, psicológica ou de qualquer
origem, não são tolerados e os pais ou responsáveis são chamados, orientados e caso
necessário, responsabilizados pelos atos de seus filhos. Os registros de violência são
feitos conforme cada caso, e são tomadas as providências cabíveis na forma da lei,
sendo acionados a Polícia Militar, o Conselho Tutelar e o Ministério Público, conforme a
gravidade do caso.
A escola acolhe os estudantes que necessitam de orientação e ajuda referente a
problemas relacionados aos vários tipos de violência através da escuta ativa de seus
relatos, encaminhamentos adequados e necessários a cada caso e o desenvolvimento de
ações visando promover a proteção dos envolvidos e também o enfrentamento de tais
situações de violência.
A educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de
formação do indivíduo, que se dá na relação entre os indivíduos e entre estes e a
natureza. A escola é, portanto, um local privilegiado dessa formação, porque trabalha
com o conhecimento, com valores, atitudes e a formação de hábito. Por isso, a escola
adota as seguintes ações que visam a prevenção da violência e a promoção de uma
cultura de paz:
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Em situações em que escola identifique casos pontuais de práticas
discriminatórias, racistas ou de preconceito étnico-cultural no ambiente escolar. São
tomadas providências de acordo com o regimento escolar, para não haver recorrência..
Há a convocação dos pais e/ou responsáveis dos alunos envolvidos para a discussão das
providências. Essas questões também são trabalhadas pedagogicamente através de
trabalhos de conscientização, exposição de painéis, teatros e diversas atividades visando
minimizar sua interferência pedagógica.
A escola não identifica práticas de racismo institucional e/ou discriminação
racial institucionalizada no ambiente escolar.
51
sensível às suas pautas, corroborando para a permanência das crianças e jovens na
escola.
Na escola, existem espaços de participação e gestão democrática, tais como
Colegiado escolar, Conselhos de Classe, Grêmio Estudantil, Assembleia Escolar,
Representantes de Turma, Professores Referência, dentre outros. A escola se comunicou
com seus estudantes no último ano por meio de assembleias, reuniões e no cotidiano
escolar, tanto em sala de aula, como em outros espaços da escola, procurando conhece-
los melhor por meio de diálogo com seus familiares, reuniões bimestrais, convocações
individuais, em caso de necessidade.
Os estudantes avaliaram a escola, com relação aos aspectos abaixo,
classificando-a como boa, razoável ou ruim, através de formulário aplicado aos
estudantes, onde 55% responderam:
52
• Acessibilidade a estudantes com deficiências: B
——————————————————————————
53
2. Docentes com formação superior de bacharelado na disciplina
correspondente, mas sem licenciatura ou complementação pedagógica.
3. Docentes com licenciatura em área diferente daquela que leciona, ou com
bacharelado nas disciplinas da base curricular comum e complementação
pedagógica concluída em área diferente daquela que leciona.
4. Docentes com outra formação superior não considerada nas categorias
anteriores.
5. Docentes que não possuem curso superior completo.
• Especialização em curso: 5%
• Especialização concluída: 75%
• Mestrado em curso: 10%
• Mestrado concluído: 0,5%
• Doutorado em curso: 0 %
• Doutorado concluído: 0%
55
reuniões de Módulo II, são de cumprimento obrigatório pelos professores e devem ser
programadas pela Direção Escolar, em conjunto com os Especialistas em Educação
Básica, para o desenvolvimento de temas pedagógicos, administrativos ou
institucionais, de forma a atender às diretrizes do Projeto Político Pedagógico.
A direção da escola busca criar condições para o fortalecimento do trabalho
coletivo, incentivando a troca de experiências/estratégias pedagógicas e atividades
inovadoras entre os professores em reuniões pedagógicas, reuniões por área de
conhecimento, palestras, dinâmicas, incentivos às capacitações, dentre outras. Nas
reuniões extraclasse (Módulo II) a escola discute métodos de melhorar o processo de
ensino e aprendizagem e os resultados das avaliações internas e externas, datas de
atividades interdisciplinares, bem como cumprimento do Calendário Escolar, exposição
de informações advindas das instâncias superiores. A docência requer formação
contínua, devido à complexidade do papel do educador, que exige além de
responsabilidade, o desenvolvimentode conexões entre a ação educacional e as diretrizes
pedagógicas.
O absenteísmo se define como a ausência do professor no trabalho seja por falta
ou atraso, podendo ser parcial ou completa. Os motivos são diversos: violência nas
escolas, precarização da atividade docente, carga horária de trabalho excessiva,
problemas de saúde, entre outros. A docência requer formação contínua, devido à
complexidade do papel do educador, que exige além de responsabilidade, o
desenvolvimento de conexões entre a ação educacional e as diretrizes pedagógicas.
Portanto, a presença do professor na sala de aula é fundamental, na medida em que o
contato entre o professor e aluno, além de promover o processo de ensino-
aprendizagem, induz o aluno à expressão eao diálogo.
Após realizar o levantamento da frequência dos professores, a escola considera
que são poucosos casos de absenteísmo na escola, e quando acontecem são devidamente
justificados. O absenteísmo pode impactar a aprendizagem dos estudantes da escola, pois
o contato entre professor e aluno é de suma importância para o processo de ensino
aprendizagem então o absenteísmo impacta negativamente nessa relação. Contudo, a
escola apresenta professores assíduos e comprometidos
As causas mais comuns para a infrequência dos professores na escola são
problemas familiares e problemas de saúde. A escola se articula para trabalhar,
intervindo de forma positiva para ajudar o professor em absenteísmo, conscientizando-o
56
das perdas geradas para a qualidade educacional da escola como um todo, os casos
particulares são tratados individualmente e em diversas oportunidades, a escola procura
discutir a importância da assiduidade de sua equipe para o andamento do processo de
ensino e aprendizagem e tenta buscar soluções, no que cabe a instituição,
Diante da falta de professores, a escola conta com profissionais eventuais que
assumem a turmae dão continuidade ao trabalho pedagógico.
57
destinadas ao cumprimento das horas letivas legalmente estabelecidas, à garantia das
aprendizagens dos estudantes e ao cumprimento das Propostas Pedagógicas, durante o
período de suspensão das atividades escolares presenciais.
Para o desenvolvimento das atividades não presenciais, foi ofertado aos
estudantes um Plano de Estudos Tutorado (PET), organizado de acordo com o Currículo
Referência de Minas Gerais, as Diretrizes Curriculares Municipais e com o Plano de
Curso da unidade de ensino.
O Plano de Estudos Tutorado (PET) consiste em um instrumento de
aprendizagem que visa permitir ao estudante, mesmo fora da escola, resolver questões e
atividades escolares programadas, de forma auto instrucional, buscar informações sobre
os conhecimentos desenvolvidos nos diversos componentes curriculares, de forma
tutorada e, possibilitar ainda, o registro e o cômputo da carga horária semanal de
atividade escolar vivida pelo estudante, em cada componente curricular.
A Escola, para desenvolver o Regime Especial de Atividades Não Presenciais,
deverá ofertar aos estudantes um PET organizado de acordo com o Currículo Referência
de Minas Gerais (CRMG), as Diretrizes Curriculares Municipais, com os Planejamentos
Semestrais e com o Plano de Curso da unidade de ensino.
O PET será disponibilizado a todos os estudantes matriculados no Ensino
Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos - EJA, por meio de recursos das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e, em casos excepcionais, será
providenciada a impressão dos materiais e assegurado que sejam disponibilizados ao
estudante.
Para o desenvolvimento do Regime Especial de Atividades Não Presenciais, os
professores e estudantes poderão utilizar recursos diferenciados disponibilizados pela
SME ou pela escola, tais como:
59
escrita alfabética em articulação com o desenvolvimento de outras habilidades de leitura
e escrita nos primeiros anos do Ensino Fundamental, com foco na alfabetização, aliada às
práticas de letramento e ao desenvolvimentode habilidades matemáticas.
Os PET direcionados aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano)
contemplam atividades dos Componentes Curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática e têm como objetivo o desenvolvimento de habilidades e competências
destes componentes, mas que não são exclusivas, uma vez que são fundamentais no
desenvolvimento dos demais componentes curriculares.
Os componentes curriculares relacionados à Ciências Humanas, Ciências da
Natureza, Educação Física, Ensino Religioso e Arte, dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental terão sua carga horária computada conforme orientações da SME e o
Cemepe.
A organização do PET para os Anos Finais do Ensino Fundamental foi
estruturada de modo a contemplar todos os componentes curriculares constantes da
matriz do estudante, conforme a Resolução SEE/MG nº 4.234 de 22 de novembro de
2019.
Nos PET para os Anos Finais do Ensino Fundamental serão contemplados os
objetivos de aprendizagem, bem como as principais habilidades previstas para essa
etapa de escolarização no Currículo Referência de Minas Gerais e nas Diretrizes
Curriculares Municipais.
Na oferta da Educação de Jovens e Adultos (EJA), do 6º ao 9º período, a Escola
Municipal Afrânio Rodrigues da Cunha, considerando a diversidade etária dos
estudantes, os professores deverão estruturar os PET, seguindo orientações da Secretaria
Municipal de Educação/CEMEPE, levando em consideração as especificidades de cada
estudante nessa etapa de escolarização. Todos os PET produzidos devem estar de acordo
com a matriz curricular correspondente.
Para os estudantes público da Educação Especial, a Escola irá realizar as
adaptações nos PET devendo considerar:
62
Escola e Profissionais de Apoio.
63
cumprimento do currículo e da carga horária anual a que o estudante tem
direito;
V. realizar as atribuições delegadas pelo Diretor da Escola no que se refere
ao REANP/Regime Especial de Trabalho Remoto;
VI. contribuir, de forma integral, com o Diretor da Escola em todas as ações
necessárias para o desenvolvimento das atividades da unidade escolar
durante o REANP/Regime Especial de Trabalho Remoto;
VII. estar à disposição do Diretor da Escola, durante seu horário de trabalho
regular, para atendimento a eventuais atividades inerentes ao
desempenho de sua função.
64
Programa Escola em Casa, disponível no link
http://portalescola.uberlandia.mg.gov.br/home, e nas videoaulas gratuitas
transmitidas pela rede de televisão aberta;
IV. manter contato com o Analista Pedagógico, com os estudantes e seus
responsáveis, para esclarecimentos referentes às atividades não
presenciais;
V. elaborar o Plano de Estudos Tutorado para efeito da comprovação do
currículo e da composição da carga horária anual estabelecida;
VI. realizar a correção dos Planos de Estudos Tutorado entregues pelos
estudantes ou seus responsáveis, depois de realizados;
VII. registrar as atividades escolares realizadas durante o período do regime
especial de atividades não presenciais, conforme orientações da
Secretaria Municipal de Educação;
VIII. cumprir a carga horária semanal de trabalho preferencialmente de forma
remota;
IX. responsabilizar-se pelo acompanhamento, orientações e registro das
atividades não presenciais da totalidade de seus estudantes;
X. manter atualizados os registros documentais relativos:
a. ao planejamento;
b. às atividades escolares programadas e as realizadas pelos
estudantes, observadas as orientações expedidas.
XI. - sistematizar as atividades não presenciais a partir de 1° de junho de
2020.
No que diz respeito a avaliação neste período de pandemia, a mesma deve ter
67
foco prioritário nos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de competências
essenciais que devem ser cumpridos no planejamento curricular das escolas. Assim,
para o cumprimento dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da Educação
Básica, e observando-se a legislação educacional e a BNCC. A Escola Municipal
Afrânio Rodrigues da Cunha adotará a integralização das habilidades e competências do
ano letivo de 2020 afetado pela pandemia no ano de 2021, por meio da adoção de um
continuum curricular de 2 (dois) anos escolares contínuos. Assim, as avaliações dos
estudantes na Rede Municipal de Ensino, norteará pelos seguintes princípios:
5. PLANO DE AÇÃO
Plano de Ação 1
70
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
71
Plano de Ação 2
72
Detalhamento do Plano de Ação
Plano de Ação 3
73
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
74
Detalhamento do Plano de Ação
Plano de Ação 4
75
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
Plano de Ação 5
76
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
77
Plano de Ação 6
78
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
Plano de Ação 7
79
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
80
Detalhamento do Plano de Ação
Plano de Ação 8
81
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
82
Detalhamento do Plano de Ação
83
Plano de Ação 9
84
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
85
Plano de Ação 10
86
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
Plano de Ação 11
87
Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação
88
6 EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PPP
PROFESSORES:
Abadia Maria Gomes
Adriana Aparecida Gobbo
Alessandra Ladir Vieira Morais
Alessandra Maria De Oliveira
Alice Cremilda Porto
Aline Moreira Rodovalho Cavalcante
Ana Claudia Valadao Vieira
Ana Clara Dos Santos Monteiro
Ana Gomes Fonseca
Andreia Toneli
Camila Boaventura Rocha Martins
Carla Aparecida De Oliveira Jager
Carmen Lucia Ferreira Rodrigues
Cassiano Marques Barbosa
Clebson Cassemiro Gonçalves
Cristiane Arantes Garcia Silva
Cristiane Maria De Paula
Daniela Bethônico Santos
Daniela Carvalho
Daniela Valéria Da Fonseca
Delismar Batista Jorge
Eloiza Custodia Silveira Alves
Fabiana Rocha Do Amaral
Fabrício Pinto Monteiro
Flávia Sousa Ramos
Flavio Rezende Fagundes
Gislene Alves De Moura
Gislene Ferreira Cardoso De Moura
Iane Aparecida De Medeiros
Iris Marcia Do Amaral
Janne Rose De Souza Balbino
Janete Fatima De Oliveira Campos
Jeanne Jesuíno Cardoso Rodrigues
Joana Darc Rodrigues
Juliana Ribeiro Quirino
Kassia Francielle Alves Pereira Santos
Kenia Aparecida Ferreira
Letícia Tatiana Santos Felisbino
89
Lettiere Lastier Da Silva
Lídia Mara Araújo
Lilian Aparecida Rosa De Souza
Lorrayne Rodrigues Santos Silva
Luciana Silva Siquierolli
Mara Rubia Arantes De Carvalho Oliveira
Marcilene Silva Lima
Marcela Ferreira De Paula Rueda
Marcia Ester Mendes De Almeida
Maria Eduarda Medeiros Cunha
Mariana Gomes Rios
Max Haider Oliveira
Michella Teles Rodrigues
Minouchy Alves
Mychelle De Souza Mendonça
Nahyara Cristina Silva Santos
Nayara Guerra Da Silva
Nayara Rodrigues Teodoro
Nilvaine De Fátima Dos Reis
Núcia Rodrigues De Sá Barrientos
Patrícia Soares Da Silva
Paulo Henrique Cardoso
Pollyana Silveira E Silva
Rejane Cunha Araújo
Ricardo Gonçalves De Melo
Silvia Aparecida Alves Marcelino
Silvio Rockenbach
Simone Aparecida Silva
Sônia Felipe De Oliveira Lopes
Sonia Regina Galtaroça Silva
Soraya Borges Costa
Thaise De Souza Lemes
Thays Barbosa De Souza
Valéria Aparecida Dos Santos
Valéria Gomes Da Silva
Vanessa Borges Bonfim
Vanessa Confessor Rodrigues
Vanessa Santos Felisbino
Viviane Aparecida Borges Ribeiro
Wendel Felix
90
Zilá Aparecida Carvalho Silva
ANALISTAS PEDAGÓGICOS:
Cristiane Cristina De Andrade
Elizabete Xavier De Oliveira
Leandro Montandon de Araújo Souza
DIREÇÃO ESCOLAR:
Amilto Pereira Passos
Cleonice de Oliveira Silva Bernardes
Fabiana Fernandas Costa Santos
Janaína Rodrigues de Oliveira
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
________________________________ ________________________________
Diretora Escolar Inspetora Escolar
91
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
92
Acessado em 10 set. 2020.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Planos de estudos
tutorados: Educação Especial. Uberlândia/MG, 2020. Texto Digitado.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Orientações aos
profissionais para o trabalho junto aos estudantes público da Educação Especial.
Uberlândia/MG, 2020. Texto Digitado.
UBERLÂNDIA. Secretaria Municipal de Educação. Resolução 001/2020. Dispõe sobre
a regulamentação para a oferta de regime especial de atividades não presenciais, e
institui o regime especial de trabalho remoto nas escolas da rede municipal de ensino,
em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), para o cumprimento da
carga horária mínima exigida. Disponível em:
http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wpcontent/uploads/2020/05/5877.pdf. Acessado em 03
agost. 2020.
93