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FISIOLOGIA 🫀

CarDiorespiratorio

Função do sistema cardiovascular: é


transportar oxigênio, gás carbônico, nutrientes,
metabólitos e hormônios entre os sistemas orgânicos.

COMPONENTES DO SISTEMA
→CARDIOVASCULAR: Sangue – média 5 litros (4-5 l em mulheres; 5-6 l em
homens) ; Coração – aprox. 250 g em mulheres; 300 g em homens ;Vasos
sanguíneos: artériaas, arteriolas,capilares, veias e vênulas

→SANGUE: Composto por plasma e glóbulos vermelhos, sendo 55% plasma e 45%
glóbulos vermelhos.

→HEMATOPOESE: Processo contínuo e regulado de produção de


células do sangue que envolve renovação,
proliferação, diferenciação e maturação.
→Tecido Hematopoiético: Encontra-se na medula óssea vermelha, presente no
canal medular dos ossos longos e nas cavidades esponjosas.

→Células do sangue:
→Hemácias: são células anucleadas repletas de hemoglobina, tem sua função
transportar O2
Hemoglobina: É a proteina presente nos glóbulos vermelhos, também conhecidos
como hemácias .

→Células brancas: granulócitos e agranulócitos


Plaquetas: formação do tampão plaquetário, produção de tromboplastina e outros
fatores da coagulação.

→Hemostasia: é a resposta fisiológica normal do corpo para a prevenção e


interrupção de sangramento e hemorragias. A Hemostasia resulta no bloqueio de
qualquer lesão vascular. De maneira geral, a Hemostasia garante a fluidez do
sangue e a integridade dos vasos sanguíneos.

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Localização do coração: O coração está apoiado sobre o diafragma, no mediastino
(tecido que
se estende do esterno à coluna vertebral), entre os revestimentos
(pleura) dos pulmões.

O CORAÇÃO COMO BOMBA: Para poder impulsionar o sangue para a pequena


ou para a grande circulação, o coração passa por duas
fases:

Diástole: Relaxamento do músculo cardíaco


(miocárdio), que permite o enchimento das câmaras com sangue.

Sístole: Contração do miocárdio, que expulsa o


sangue dos átrios para os ventrículos e dos ventrículos para as artérias pulmonares
e aorta.

O tempo de sístole é menor, correspondendo a


aproximadamente um terço do tempo de diástole.

A CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO:

O impulso elétrico se origina no nó sinusal, região do átrio direito, composta por


células auto -excitáveis, isto é, capazes de gerar um potencial de ação.

O potencial de ação gerado propaga-se pelos átrios (50 ms), que se contraem, e
chega ao nó
átrio-ventricular, onde sofre um pequeno retardo (100 ms).

Daí, segue para o Feixe de His, para seus feixes direito e esquerdo e para as Fibras
de Purkinje, espalhando-se pelos ventrículos, provocando sua
contração.O retardo sofrido pelo impulso elétrico no nó átrio-ventricular permite que
os átrios e os
ventrículos se contraiam alternadamente.

A frequência de disparos gerados pelo nó sinusal é conhecido como frequência


cardíaca intrínseca.

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Entretanto, esta frequência de disparos sofre influência do sistema nervoso
autônomo, simpático e parassimpático, determinando a frequência cardíaca final.

PROPAGAÇÃO DO IMPULSO ELETROCARDIOGRAMA: O nó SA está localizado


na parede posterior do átrio direito, onde a veia cava chega ao coração. O nó AV
está na porção inferior do septo interatrial. O feixe de His está no topo do septo
interventricular, esse feixe se divide no interior da parede dos ventrículos
denominando-se fibras de Purkinje, causando a contração simultânea dos
ventrículos. Sístole é a contração da câmara cardíaca para ejeção do sangue
presente em seu interior. Diástole é o relaxamento da câmara cardíaca para um
novo preenchimento de sangue em seu interior

A média de batimentos cardíacos em um adulto saudável fica em torno de 70


batimentos por minuto, variando conforme as necessidades do corpo, como
exercícios físicos, situações de estresse e repouso

A regulação da ritmicidade do coração ocorre no nó SA ou marca passo do coração.


Esta ritmicidade ocorre porque as membranas das fibras do nó SA são muito
permeáveis ao sódio, que passa para o interior das fibras, fazendo com que o
potencial da membrana em repouso passe para o valor positivo até atingir seu limiar
transformando em potencial de ação. O impulso é propagado pelos átrios através do
sistema de Purkinje provocando sua contração. Centésimos de segundos depois, o
impulso atinge o nó AV, que retarda o impulso para que os átrios forcem a
passagem de sangue para os ventrículos. Após esse retardo, o impulso é
propagado pelo sistema de Purkinje aos ventrículos contraindo-os
Os impulsos elétricos que passam pelo complexo estimulante do coração podem
ser registrados pelo eletrocardiograma. Onda P é a despolarização das fibras atriais
do nó SA, o complexo QRS é a despolarização dos ventrículos e a onda T é a
repolarização dos ventrículos, iniciando assim um novo ciclo cardíaco.

POTENCIAL DE AÇÃO
Propriedade das células excitáveis, que consiste em despolarização rápida (curva
ascendente), seguida por repolarização do potencial de membrana.
→Polarizada/Repouso

Intracelular cargas negativas e com K+

Extracelular cargas positivas e com Na+

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→Despolarizada: Ao sinal ocorre mudanças no meio interno e externo celular;
Intracelular cargas positivas e Extracelular cargas negativas.

Repolarização / Retorno ao repouso – bomba sódio/potássio/ATPase


Intracelular cargas negativas e com K+
Extracelular cargas positivas e com Na+

CONTROLE NEURAL DO SISTEMA


CARDIOVASCULAR:
ACh – Acetilcolina. Neurotransmissor que age nos receptores nicotínicos
dos gânglios simpáticos e parassimpaticos e nos receptores muscarínicos
do nó sinusal e dos átrios.

NA – Noradrenalina. Neurotransmissor produzido pelos neurônios


simpáticos pós-ganglionares e hormônio produzido pelas glândulas
adrenais, em pouca quantidade. Age nos receptores β-adrenérgicos no
coração e nos vasos sangüíneos e nos receptores α-adrenérgicos, dos
vasos sangüíneos. Tem mais afinidade pelos receptores α-adrenérgicos.

AD – Adrenalina. Hormônio produzido pelas glândulas adrenais e


neurotransmissor produzido pelos neurônios simpáticos pós-ganglionares,
em pouca quantidade. Age nos receptores β-adrenérgicos no coração e nos
vasos sangüíneos e nos receptores α-adrenérgicos, dos vasos sangüíneos.
Tem mais afinidade pelos receptores β-adrenérgicos.
Nicotínicos – Receptores colinérgicos, localizados nos neurônios
pós-ganglionares simpáticos e parassimpáticos. Quando estimulados,
conduzem o estímulo elétrico até a sinapse com o órgão-alvo.

Muscarínicos – Receptores colinérgicos, localizados no nó sinusal e nos


átrios. Quando estimulados, produzem redução da freqüência cardíaca.
β – Receptores adrenérgicos, localizados no coração e nos vasos
sangüíneos. Quando estimulados, provocam aumento da freqüência
cardíaca, da contratilidade do miocárdio e vasodilatação.
α – Receptores adrenérgicos, localizados nos vasos sangüíneos. Quando
estimulados, provocam vasoconstrição.

CONTROLE AUTONÔMICO DA FUNÇÃO


CARDÍACA:

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Ação inotrópica (inotropismo): Influencia a força
contrátil, velocidade de desenvolvimento de pressão pelo miocárdio e a velocidade
de ejeção.

Ação cronotrópica (cronotropismo) : Influencia a


frequência cardíaca.
→Efeitos do estímulo
simpático:

Ação cronotrópica positiva


(aumenta freqüência cardíaca - taquicardia);
Ação inotrópica positiva (aumenta força de contração cardíaca, tanto de átrios como
de ventrículos);

Aumenta velocidade de descarga do nodo SA;


Aumenta a velocidade de condução no nodo atrioventricular.

Efeitos do estímulo parassimpático (estímulo


vagal):
Ação cronotrópica negativa
(diminui freqüência cardíaca -bradicardia);

Ação inotrópica negativa


(diminui a força de contração atrial e, em menor grau, a ventricular, devido à baixa
quantidade de
receptores para acetilcolina presentes no miocárdio ventricular);
Diminui velocidade de descarga do nodo SA;

Diminui ou bloqueia a condução no nodo atrioventricular.


CICLO CARDÍACO

O conjunto de eventos que ocorrem do início de um batimento cardíaco até o início


do próximo batimento cardíaco é denominado ciclo cardíaco.
BULHAS
CARDÍACAS:

B1-TUM
Primeira bulha

Fechamento das valvas atrioventriculares


Contração dos ventrículos

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B2-TA
Segunda bulha
Fechamento das valvas aórtica e pulmonar

Relaxamento dos ventrículos


FASES DO CICLO CARDÍACO
—>Diástole geral: o sangue entra nas auriculas
sístole auricular: o sangue passa pelos ventriculos
sístole ventricular: o sangue passa pelas artérias
→HEMODINÂMICA: Estudo dos movimentos e pressões da circulação
do sanguínea.

VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES:
FC – Frequência cardíaca. Quantidade de
contrações realizadas pelo coração em um
minuto.
VDF – Volume diastólico final. Quantidade de
sangue existente no ventrículo esquerdo no
final da diástole.

VSF – Volume sistólico final. Quantidade de


sangue restante no ventrículo esquerdo no
final da sístole.
VS – Volume sistólico. Quantidade de sangue
ejetado pelo coração em uma sístole.
Resulta da diferença entre o VDF e o VSF.

DC – Débito cardíaco. Quantidade de sangue


ejetado pelo coração em um minuto.
Resulta do produto da FC pelo VS.
PA – Pressão arterial. Pressão exercida pelo
sangue na parede dos vasos sangüíneos.
PAS – Pressão arterial sistólica. Pressão
exercida pelo sangue na parede dos vasos
sangüíneos durante a sístole.

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PAD – Pressão arterial diastólica. Pressão
exercida pelo sangue na parede dos vasos
sangüíneos durante a diástole.

PAM – Pressão arterial média. Média


(ponderada) da PAS e da PAD.

RPT – Resistência periférica total. Resistência


oferecida pelos vasos sangüíneos, à
passagem do sangue. Depende do calibre
(principalmente) e do comprimento do vaso
e da viscosidade do sangue.
LEI DE FRANK STARLING:

O maior retorno venoso estira a parede do átrio direito, fazendo-o contrair mais
rápido e com mais força.

VOLUME SISTÓLICO
DETERMINANTES:

PRÉ-CARGA

Bomba muscular
Bomba respiratória

Venoconstrição

PÓS-CARGA

Resistência vascular periférica

CONTRATILIDADE

Mecanismo de Frank-Starling

Sistema nervoso simpático

AUMENTO DO VOLUME SISTÓLICO NO


EXERCÍCIO:
↑ VOLUME DIASTÓLICO FINAL

↑ Pré-carga

↓ VOLUME SISTÓLICO FINAL

↓ Pós-carga

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↑ Contratilidade

(Frank-Starling - início do exercício;

SNS – intensidade moderada e alta)

Débito cardíaco: é a medida (calculada em litros por minuto) do fluxo sanguíneo


produzido pelo coração a cada batimento.

DISTRIBUIÇÃO DO SANGUE:
Veias pulmonares – 12%

Coração – 8%

Artérias e arteríolas sistêmicas – 15%

Capilares sistêmicas – 5%
Vênulas e veias sistêmicas

(reservatório de sangue) – 60%

CAMADAS DAS ARTÉRIAS: Túnica interna (íntima)

Endotélio – única camada em contato com o sangue, no

lúmen (luz do vaso, centro oco por onde flui

o sangue)
Membrana basal

Lâmina elástica interna

Túnica média
Fibras elásticas (permitem a complacência arterial)

Células musculares lisas, dispostas em anéis em torno do


lúmen

Túnica externa

Fibras elásticas
Fibras colágenas

ARTÉRIAS ELÁSTICAS:

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Grande proporção de fibras elásticas que se estiram quando
recebem o sangue ejetado pelo coração e acumulam força
mecânica, funcionando como um reservatório de pressão.

Ao se retraírem, usam esta pressão para ajudar a impulsionar


o sangue, sendo, por isso, chamadas de artérias condutoras.

Ex.: aorta, braquiocefálica, carótidas comuns, subclávias,


vertebrais, pulmonares e ilíacas comuns

.
ARTÉRIAS MUSCULARES:

Grande proporção de fibras musculares, que se contraem ou


relaxam, causando vasoconstrição ou vasodilatação, e
controlando o fluxo sanguíneo para os tecidos.

São também chamadas de artérias de distribuição.


Ex: artérias braquial e radial.

CONTROLE DO DIÂMETRO VASCULAR:

Realizado por meio da contração ou relaxamento da musculatura lisa dos vasos.


Vasoconstrição

Contração dos músculos, estimulada pela atuação do


sistema nervoso simpático, em receptores
alfa-adrenérgicos.

Vasodilatação

Relaxamento dos músculos, estimulada pela redução da


atuação do sistema nervoso simpático, em receptores
alfa-adrenérgicos, pela sua atuação em receptores
beta-adrenérgicos, ou por acúmulo de metabólitos locais
(K+, H+, ADP) ou óxido nítrico.

MECANISMOS DE TROCAS NOS CAPILARES: Difusão – maior parte das


moléculas, atravessam as paredes
dos capilares, por diferença de concentração

Transcitose – moléculas insolúveis em lípides são


transportadas em vesículas, para o interior do endotélio

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(endocitose) e para seu exterior, no outro lado (exocitose)

Fluxo de massa: filtração e reabsorção – moléculas que


atravessam as paredes dos capilares, por diferença de
concentração, em velocidade maior que na difusão.

DINÂMICA DA TROCA CAPILAR


• Lei de Starling: sob condições normais, existe estado próximo do equilíbrio na
maioria dos capilares

EDEMA

→Acúmulo de H2O no interstício. • Causas:


→ Aumento na permeabilidade hidráulica do capilar
→Aumento na pressão hidrostática nas veias

→Insuficiência linfática
→Anemias: redução nas proteínas plasmáticas

VEIAS
→Possuem pouco músculo liso, não apresentando propriedade de propulsão do
sangue.
→Possuem válvulas que se projetam para o lúmen, em direção ao coração,
facilitando o retorno venoso, por impedirem o fluxo retrógrado do sangue.
→Armazenam a maior parte do volume de sangue, sendo também chamadas de
vasos de capacitância.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FUNÇÃO CIRCULATÓRIA

1. Fluxo sanguíneo

Quando o sangue flui de forma estável por um vaso sanguíneo longo e uniforme ele
se organiza em linhas de corrente.

2. Microcirculação

As trocas nos capilares ocorrem por difusão


A vasomotilidade é determinada pela concentração de oxigênio nos tecidos

3. Retorno Venoso

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Pressão exercida pela gravidade e pela coluna de sangue nas veiasS

RETORNO VENOSO BOMBA MUSCULOESQUELÉTICA


Cada vez que as pernas são movimentadas, a contração dos músculos comprime
as veias localizadas no interior ou adjacente aos músculos, promovendo ejeção de
sangue naquele local.

RETORNO VENOSO BOMBA RESPIRATÓRIA


Durante a inspiração o diafragma se desloca para baixo e aumenta a pressão na
cavidade abdominal.
As veias abdominais são comprimidas, aumentando o retorno venoso.

PRESSÃO ARTERIAL

A pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, dependendo da


força da contração do coração, da quantidade de sangue e da resistência das
paredes dos vasos.

Pressão arterial sistólica (PAS):


Pressão exercida pelo sangue na parede dos vasos sanguíneos durante a sístole.

Pressão arterial diastólica (PAD):


Pressão exercida pelo sangue na parede dos vasos sanguíneos durante a diástole.

Pressão arterial média (PAM):


Média (ponderada) da PAS e da PAD.

PAM = (PAS + PADX2)/3


ou
PAM = (PAS - PAD)/3 + PAD

CONTROLE NEURAL DA PRESSÃO ARTERIAL BARORREFLEXO

A elevação da PA distende a parede da artéria, estimulando os barorreceptores, que


disparam impulsos nervosos para o centro cardiovascular no bulbo. Este, por sua

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vez, inibe o SN simpatico e estimula o SN parassimpático, diminuindo a FC e,
conseqüentemente, a PA.

MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

MRPA - Monitorização residencial da pressão arterial: Registro da pressão arterial


realizado pelo próprio paciente (ou outra pessoa treinada), durante 4 dias da
semana, em aparelho validado.

MAPA - Monitorização ambulatorial da pressão arterial: Medida automática da


pressão arterial, realizada por um monitor colocado na cintura do paciente acoplado
a um manguito instalado no braço do paciente.

Como Medir?

Explicar o procedimento ao indivíduo;

• Certificar-se de que o indivíduo:


a) não está com a bexiga cheia;
b) não praticou exercício físico;
c) não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da
medida.
• Deixar o indivíduo descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com
temperatura agradável.
• Localizar a artéria braquial por palpação.

Colocar o manguito adequado, firmemente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa


antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial.
• Manter o braço do indivíduo na altura do coração.
• Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do
manômetro aneróide.
• Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso para
estimação do nível da pressão arterial sistólica. Desinflar rapidamente e
aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.
• Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente.
• Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial,
na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.

Solicitar ao indivíduo que não fale durante o procedimento de medida.


• Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível
estimada da pressão arterial sistólica.

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• Proceder a deflação à velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por
segundo. Após a determinação da pressão arterial sistólica, aumentar para 5 a
6 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o
indivíduo.
• Determinar a pressão arterial sistólica no momento do aparecimento do
primeiro som (Fase I de Korotkoff) que se intensifica com o aumento da
velocidade de deflação.
• Determinar a pressão arterial diastólica no desaparecimento do som (Fase V
de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 a 30
mmHg abaixo do último som, para confirmar o seu desaparecimento e, depois,
proceder a deflação rápida e completa.

Registrar os valores de pressão arterial sistólica e diastólica, complementando


com a posição do indivíduo, tamanho do manguito e o braço em que foi feita a
mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor de pressão arterial obtido na
escala do manômetro, que varia de 2 em 2 mmHg, evitando-se
arrendondamentos e valores de pressão terminados em 5.
• Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.

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