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A comunicação humana é a relação estabelecida entre as pessoas para

compartilhar informações, ideias e sentimentos como um todo. Sendo ela uma


das principais características das relações humanas, pois esta presente em
todas as partes: familiar, trabalhos, roda de amigos, canais digitais e
eletrônicos.
Entre os diversos tipos de comunicação a social é a mais significativa na
sociedade contemporânea. Os meios de comunicação social fazem parte de
uma cultura de massa composta pela televisão, rádio, impressos e plataformas
de mídias sociais – seja na intenção de entretenimento, estabelecer vínculos
ou atividades intelectuais.
A necessidade de comunicação é antropológica fez parte do
desenvolvimento físico, mental e humano, por isso houve a comunicação em
diversas maneiras a título de exemplo: mímicas foi um estilo usado por meio de
gestos, expressões corporais e pode ter sido a primeira forma de se comunicar,
basta observar os nossos primos que utilizam este meio atualmente – os
macacos!
Diferente da mímica, a comunicação oral é posterior a ela. A oralidade foi
desenvolvida por meio de aparelhos digestivo: mastigação, mordidas que foram
envolvendo sons com as habilidades do aparelho fonador (articulação da boca
e a língua que rastreia a entrada de ar pela boca) fazendo determinados sons.
A linguagem deu a possibilidade de criar expressões necessárias a três
operações fundamentais da mente humana. Pois se utilizávamos a boca
apenas para comer, passamos a criar certas expressões, termos, pequenas
frases até chegarmos no silogismo. A partir daí a sociedade primitiva, cria
certas ferramentas que passam a desenvolver técnicas como a escrita que
foram realizadas inicialmente por hieróglifos egípcios as formas de desenhos,
alguns sinais e símbolos científicos. Essa escrita era dominada apenas por
pessoas poderosas da sociedade, como escribas e sacerdotes. As primeiras
civilizações usaram uma série de suportes para a escrita que incogitáveis no
mundo de hoje: barro, cascas de árvore, rochas, couro de animais, ossos…
Depois, foi a escrita como conhecemos atualmente e apareceu por volta
do ano 1.500 A.C quando se torna indispensável a anotação de propriedades,
dívidas e impostos. Feitas sob a ponta de um bastão em placas de barro, as
primeiras escritas consistiam em ideogramas, onde cada objeto correspondia a
um símbolo ou representação gráfica. São chamadas de fonéticas/fonografia
sendo todo o sistema que se baseia na representação dos sons da fala.
Assim foi alterando -se os níveis de fala, pois é importante considerar os
aspectos que envolvem a comunicação, sendo um sistema de signos e suas
combinações. No qual o homem é capaz de exprimir seu estado mental,
emocional por meio de seus sons vocais.
A escrita é o reflexo da tentaivda imperfeita de reprodução dos sons da
língua, porque as letras não correspondem com a exatidão dos fonemas. Assim
algumas palavras não representam nenhum som e também o timbre,
entonação, pausas, velocidades e muitas outras características da oralidade
não podem ser representadas graficamente.
A linguagem escrita mantém contato indireto entre quem escreve e quem
lê, o que a toma mais abstrata; é mais refletida, exige grande esforço de
elaboração e obediência às regras gramaticais. O vocabulário é mais apurado
e conservador.
De maneira geral, as principais construções gramaticais constituídas em
nossas sociedades são as linguagens orais e a escrita
Linguagem oral: que consiste na repetição de palavras, emprego de gíria
e neologismos, maior uso de onomatopeias, emprego restrito de certos tempos
e aspectos verbais, colocação pronominal livre, supressão dos relativos (cujo,
por exemplo, frases feitas, chavões, anacolutos (rupturas de construção),
formas contraídas, omissão de termos no interior das frases, predomínio da
coordenação.
Linguagem escrita: tem vocabulário rico e variado, emprego de
sinônimos, emprego de termos técnicos, vocábulos eruditos, substantivos
abstratos, uso dos tempos verbais mais-que-perfeito, subjuntivo, futuro do
pretérito, colocação pronominal de acordo com a gramática, recorrência de
pronomes relativos, variedade na construção das frases, sintaxe
bem-elaborada, frases inacabadas, frases bem-construídas, clareza na
redação, sem omissões e ambiguidades e emprego de coordenação e
subordinação.
Níveis da linguagem:
Para que a fala seja eficiente, é necessárias algumas exigências que
estão divididas em dois níveis: coloquial e culto, que são determinados por
meio da cultura, formação e influência do grupo social, pois ao se comunicar é
preciso possuir modos diferentes dependendo das circunstâncias em que se
encontra dialogando com os amigos, em uma apresentação, no trabalho,
“A língua, segundo o linguista Ferdinand de Saussure, “é a parte social
da linguagem”; isto é, ela pertence a uma comunidade, a um grupo social – a
60 Unidade II língua portuguesa, por exemplo. A fala é individual, diz respeito
ao uso que cada falante faz da língua. Nem a língua nem a fala são imutáveis.
Uma língua evolui, transformando-se foneticamente, adquirindo novas
palavras, rejeitando outras. A fala do indivíduo modifica-se de acordo com sua
história pessoal, suas intenções e sua maior ou menor aquisição de
conhecimentos. O nível culto é utilizado em ocasiões formais pelas pessoas
que conhecem bem o código linguístico, pois é uma linguagem mais obediente
às normas gramaticais. O nível culto segue a língua-padrão, também chamada
norma culta ou norma-padrão.”
A língua falada nas salas de aula, espaços de trabalho e amigos do
trabalho pertence a um misto, é uma linguagem que está entre o culto e o
popular que são utilizados em situações informais e acessível a qualquer
falante.
Diferente das gírias que são as expressões populares ouvidas nas feiras
livres são usadas em feiras livres, ambientes descontraídos com amigos mais
íntimos, familiares. Essas já fazem parte do grupo linguístico informal.
Autores como Dino Petri um dos introdutores da Sociolinguística no Brasil e
pioneiro dos estudos sobre Oralidade e Análise da Conversação, estabeleceram a
classificação dos dialetos, levando em conta os fatores socioculturais; o quadro abaixo
representa essa classificação.

Estratégia de comunicação:
Ao longo do tempo, desenvolvemos diversas formas de nos comunicar,
nos dias de hoje e a tecnologia é o grande marco. A internet que inicialmente
foi criada para a comunicação entre os militares se tornou um modo de
comunicação essencial na sociedade atual. Pois estar conectado a uma rede
proporciona diversos conhecimentos, interatividade, diversão e acima de tudo
comunicação.
A comunicação interna em nossa rede, ocorre em todos os níveis.
Quando gerentes de alto nível se isolam física e psicologicamente de outros
funcionários, a comunicação eficaz não acontece. O melhor enfoque à
comunicação com os funcionários acontece por meio de conversas internas
entre supervisores e subordinados.
Respeitar os funcionários e saber ouvir e interagir com eles são a base
para um programa de comunicação interna eficaz. As reuniões presenciais,
com determinada frequência, devem ser usadas como oportunidades para
divulgação de resultados e o progresso da empresa. Além disso, estes
encontros devem oferecer a oportunidade para os funcionários fazerem
perguntas pessoalmente, se possível, ou por videoconferências e conferências
telefônicas.
No caso da comunicação on-line, embora extremamente poderosa é usada
com cuidado. Os funcionários, bombardeados com informações via e-mail,
acabam sofrendo sobrecarga e apresentam dificuldades no gerenciamento do
volume de informações.
Assim foi estruturado um modelo de comunicação integrada aos diversos
setores.

1. Declaração da missão, visão e valores;


2. Análise do ambiente interno (microambiente);
3. Análise do ambiente externo (macroambiente);
4. Mapeamento de públicos;
5. Definição da estratégia;
6. Definição de metas;
7. Desenho do plano tático;
8. Definição de indicadores chave de desempenho;
9. Cronograma;
10. Orçamento;
11. Implementação;
12. Acompanhamento de resultados

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