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Universidade de Brasília

Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação


Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Encontro 9 (em 18/10/2018)

14h: Check-in
• 14h15: Conceitos
– Um pouco da nossa história
– Filosofia da Linguagem
– Ontologia da Linguagem
– Recorte filosófico para um Modelo de Gestão Ontológica
• 16h: Vídeo
16h15: Intervalo
• 16h30: Alinhamentos sobre os tipos de conversas que estamos colocando em prática
• 16h40: Esquemas das ações relacionadas às “conversas nas organizações”:
– Grupo de Pesquisa
– Plano de Ação da Turma
– Próximos passos / Encaminhamentos
17h40: Check-out
Qual será a civilização a ser
construída sobre esse novo meio de
Virtualização comunicação???
Economia da informação, (dialética entre o conhecimento
humanidade digital implícito e o conhecimento explícito,
(Informações podem ser tendo como intermediário uma base
Escrita
transformadas de dados comum)
AUTOMATICAMENTE)
Invenção da Impressa e dos Algoritmos, softwares, Internet
Oralidade • Informações:
meios de comunicação de
o Ubíquas
massa o Interligadas
(automatizou a reprodução o Acessíveis de qquer lugar
e transformação de
símbolos)
Máquinas
~ 700 AC • Rádio, TV
Invenção de sinais que facilitam • Emergência de novas formas culturais
• Desenvolvimento da ciência experimental moderna (Galileu, Neuton,
a manipulação de símbolos Descartes...)
(otimizou a manipulação de • Invenção do Estado-Nação (algo que se impõe com a imprensa)
símbolos) • Revolução industrial...
Alfabeto , notação dos números Os homens, diferentemente dos animais, são
(sistema de símbolos)
~6.000 AC • Facilitou o domínio da escrita por um
capazes de manipular símbolos complexos.
Invenção da Escrita maior número de pessoas. A cada vez que aumentamos a capacidade
(Viabilizou a alto- • Não era mais necessário ser um
conservação de especialista (escriba). humana de manipulação de símbolos tem-se
• O que favoreceu o desenvolvimento das
símbolos) sociedades que adotaram o alfabeto.
uma transformação na civilização.
Escribas
• Os símbolos passaram a
• Essas sociedades superaram as que (Pierre Levy)
mantiveram sistemas mais complicados
existir independentemente como a escrita cuneiforme da
~30.000 da vida/morte das pessoas) Mesopotâmia ou os hieróglifos do Egito.
Criação dos • O que apoiou o
Símbolos desenvolvimento da Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
agricultura, cidades, estados London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
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Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

História da filosofia da linguagem


• Somos “animais políticos” porque
temos a linguagem.
• Porém, a linguagem deve ser capaz
de traduzir a verdade e o conceito a
respeito das coisas. • A lógica é absorvida pelas
• Lógica analítica: usada para questões matemáticas.
descrever as coisas. • A lógica formal é usada para
• Silogismo: séria de proposições que diminuir os erros de questões
tem como objetivo chegar à verdade relacionadas à matemática.

Aristóteles Idade Média Período Moderno Período Contemporâneo ....

• A reflexão sobre a lógica • Virada da linguagem preocupa-


questiona porque as coisas se/reflete sobre:
têm os nomes que têm. ➢ O que é a linguagem
• Querela dos universais ➢ Quais são as possibilidades
(debates): os nomes das da linguagem
coisas estão nas próprias ➢ Processo de interpretação
coisas ou são apenas daquilo que é dito
convenções criadas pelos • Criação da “Filosofia da
homens? Linguagem”

Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
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Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Importante!

•Imanência: caráter daquilo que tem em si o próprio


princípio e fim. Presença do resultado de uma ação
na própria ação. Não pensa no ideal. Qualidade do
que está em si mesmo, não transita a outrem.
•Transcendência: caráter daquilo que tem uma
causa que lhe é exterior e superior.
Parmênides Heráclito
Grécia Universidade de Brasília
Grécia
Martin Buber
(530-460 AC) (535-475 AC)
Programa de Pós-graduação emdeCiência
• O fundamento da Informação
tudo que existe é o devir, a mudança... Tudo está em
Filósofo e Pedagogo
Áustria
• O fundamento de tudo
que existe é o ser (ser
Disciplina: Abordagemtransformação.
Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento (1878-1965)
Sócrates • A ideia do ser vivo é uma ilusão.
vivo) eterno e imutável. • O sentido que conferimos e o fundamento que buscamos está na linguagem.
• A ideia da mudança é
Grécia • Nós seres humanos são seres:
(469-399 AC) • A linguagem é o elemento central para entender a pergunta pelo fundamento e ➢ Biológicos.
uma ilusão. sentido da existência.
• O ser é uno e indivisível • Filosofia baseada no fundamento ➢ Conversacionais.
• Tudo flui (a essência é a eterna mudança) ➢ Nos constituímos nas conversações que temos.
(essência é imutável) de que tudo que existe é o ser • Tem relação com o “construir”, com a imanência, no acontecimento...
• Tem relação com • Para saber como somos e aprofundar no mistério da alma
vivo, eterno e imutável.
“propósito”, descobrir, • O bem não muda. humana é fundamental PENETRAR NAS CONVERSAÇÕES.
transcendência. Maquiavel • Nas conversações encontramos:
• A ideia da mudança é uma ilusão.
Filósofo, político ➢ Porque nos alegramos.
Itália ➢ Porque sofremos.
Platão ➢ Porque fracassamos.
Grécia (1469-1527) • Vontade de ➢ Porque temos êxito.
(427-347 AC) potência > força
• Olha para a historia René Descartes • Três tipos de conversações fundamentais que definem como
Aristóteles
Grécia • Concepção de mundo • A natureza humana Filósofo, Físico e interpretativa e somos, que constituem o tipo de ser que somos:
não se altera ao Matemático criativa contínua 1. Conversas com os outros. O que digo, o que não digo,
(384-322 AC) com referência a ideias
França como digo o que digo.
transcendentes longo da história
(1596-1650)
• Amor Fati 2. Conversas que temos com nós mesmos. O que dizemos, o
• Metafísica observando o • Perfeição está no mundo • Filosofia moderna
que não dizemos, o que calamos.
mundo concreto, os das ideias • Parte do “homem” e sua pergunta sobre a Friedrich Nietzsche
3. Conversas que todo ser humano tem com o mistério da
fenômenos concretos que • Ideal “existência” e introduz o elemento “dúvida” Filósofo e Filólogo
vida. Aquilo que muitos chamam de Deus.
acontecem na terra • Defende a importância da experiência como Alemanha
• Perfeição esta no mundo ponto de arranque de toda a reflexão sobre a (1844-1900)
natural verdade
• Cada um tem seu lugar no • Foco na construção de si mesmo e na
mundo Formação do ser Baruch Espinoza criação dos novos valores Virada Linguística
humano ocidental Filósofo • Foco na ação (criação) no mundo
(Séculos XIX e XX)
Santo Agostinho Holanda • Niilismo (crise no domínio ético e dos
Filósofo e Teólogo (1632-1677) valores): crença em valores que não se
Argélia Ser humano ocidental confirmam na realidade. Deixar de viver o
(400 DC) • Filosofia moderna agora em favor de uma suposta vida futura. • Metafísica perde importância na
pensa, observa, discussão filosófica, mas
• Questiona a existência de dois mundos • Pontos fundamentais:
• Teologia baseada concebe a si mesmo e continua hegemônica no sentido
• Todos devemos entender e explicar o ➢Vivemos em um mundo em permanente
em Platão orienta a sua própria comum dos seres humanos.
mundo em função dele transformação e podemos participar dela.
vida com um sentido • Acontecem:
• "Deus é causa imanente e não transitiva de ➢Para participar da transformação deve-se
comum ➢Virada Linguística.
todas as coisas", isto é, Deus é causa de dar prioridade à ação humana. Martin Heidegger
PROFUNDAMENTE ➢Reflexão sobre os
São Tomás de todas as coisas que estão nele e nada ➢Importância da linguagem. Filósofo
METAFÍSICO. condicionantes da ação
Aquino existe fora dele. • Nada é mais importante nos seres humanos Alemanha
Immanuel Kant • CONATUS: potência singular de cada humana (quais são os fatores
Filósofo e Teólogo que sua capacidade de ação. (1889-1976)
Filósofo indivíduo, potência de perseverar no seu • Os seres humanos são animais que fazem que nos levam a atuar como
Itália Alemanha ser, POTÊNCIA DE EXPANSÃO na promessas. • O ser que pergunta por seu ser. atuamos).
(1300 DC) (1724-1804) • A AÇÃO é um elemento crítico no
interação com o mundo, é qdo me constituo • Para Nietzsche, o rebanho vive muito na • O “Dasein” (o ser-aí ou o ser-no-
• Teologia inspirada em mundo), morte, angústia ou decisão. O desenvolvimento de uma
Aristóteles Questões sobre o fenômeno humano: reação.
• O homem do ressentimento (reativo) é ente que em cada caso questiona e concepção distinta da ideia de
Premissas (metafísicas): 1.O que podemos saber? (responde a metafísica e a
investiga. Sócrates e Parmênides.
epistemologia) diferente do super-homem (ação/criação)
• O sentido do mundo terrestre está no mundo transcendental. • O que devo fazer para o Nietzsche é o • A linguagem é a morada do ser.
2.O que devemos fazer? (responde a moral)
• Esse mundo terrestre está habitado por uma 3.Ocategoria de ser
que nos cabe (vivo,
esperar? único ea imutável)
(responde religião) eterno retorno (vida de criação, • Os seres humanos vivem e habitam na
• Existe uma verdade e ela está no mundo transcendente. possibilidade de ressignificação). linguagem.
4.O que é o homem? (responde as três perguntas anteriores)
• O caminho para alcançar a verdade é a razão. Os seres humanos são essencialmente racionais. É a razão que nos
Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
distingue das outras espécie e que nos constitui em nossa humanidade.
London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
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Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Filosofia da linguagem
• Ramo da filosofia que estuda a essência e natureza dos fenômenos
linguísticos.
• Trata da natureza do significado linguístico, da referência, do uso da
linguagem, do aprendizado da linguagem, da criatividade dos falantes,
da compreensão da linguagem, da interpretação, da tradução, de aspectos
linguísticos do pensamento e da experiência.
• Trata também do estudo da sintaxe, da semântica, da pragmática e
da referência.

Ciência da Informação e Filosofia da linguagem

Ao evitar as tentativas de representar o real, o pragmatismo investiga ao invés


disso as possibilidades de uso da realidade, compreendendo-a
culturalmente. Tudo isso vai ao encontro do que a web pragmática tem
realizado e potencializado: criação de comunidades, comunidades em rede,
colaboratividade, fluência na comunicação e multiplicidade de diálogos
(GRACIOSO e SALDANHA, 2011).
Universidade de Brasília Filosofia da Linguagem
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
(Ramo da filosofia que estuda filosoficamente a
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento
linguagem)
A “filosofia da linguagem” traz duas grandes transformações:
1ª Mudança do CONCEITO de LINGUAGEM 4. Possibilidades
2ª Mudança do CONCEITO de AÇÃO ▪ Toda possibilidade surge de conversações.
▪ Conversações com os outros ou conosco mesmo.
• LINGUAGEM é AÇÃO (essa é uma mudança). 5. Futuros distintos
• Isso muda o conceito de AÇÃO. Há, então uma expansão do conceito de ação. O que permite 6. Compreensão de que o mundo humano está impregnado de linguagem
uma compreensão da AÇÃO muito mais enriquecedora, profunda e completa que CONDUZ E
PERMITE REPENSARMOS a pergunta pelo FENÔMENO HUMANO (essa é a outra • Linguagem é AÇÃO e como tal gera REALIDADES. Daí o surgimento de duas dimensões, a
mudança). partir da mudança do conceito de linguagem:
• Nieztsche já enfatizava a necessidade de construir um ser humano centrado na ➢ Atos de linguagem
transformação e na capacidade de ação que conduz a transformação. ▪ Se linguagem é ação, então quando FALAMOS estamos ATUANTO e se atuamos cabe
• Porém, com o conceito anterior de ação era difícil conceber essa visão de Nieztsche. perguntar:
✓ Quais são as ACOES QUE EMPREENDEMOS quando atuamos?
• Assim, as mudanças no conceito de LINGUAGEM e AÇAO, mostram a conexão entre: ✓ Assim, podemos, então identificá-las e compreender qual é o IMPACTO de cada uma
➢ A LINGUAGEM e a EXISTENCIA humana, ou seja... dessas ações na VIDA e na forma de SER de cada um.
➢ A LINGUAGEM e as DIFERENTES FORMAS DE SER de cada um. ➢ Competências conversacionais genéricas
▪ Nos mostram a intima relação entre LINGUAGEM, EXISTENCIA e SER.
• Dimensões da realidade que a linguagem pode gerar: ▪ São competências “básicas” e transversais.
1. Identidade ▪ Compreensão de que dentro da linguagem pode-se ser mais ou menos competente em
▪ Todo ser humano tem uma identidade; distintas áreas especificas do desenvolvimento da linguagem.
▪ Nós falamos de acordo com o que somos, essa é nossa identidade. ▪ Identificação de competências chaves para as relações, resultados e constituição de si
▪ A forma que falamos sobre algo tem a ver com o que dizemos, o que não dizemos e a mesmo.
forma como dizemos o que dizemos. ▪ Exemplo:
▪ Formamos nossa identidade ao falar o que falamos. ✓ Capacidade de escutar (como escuto os outros, como asseguro que me escutam qdo eu
▪ Temos identidade pública e privada. falo)
2. Relações ✓ Capacidade de fazer juízos (a partir dos quais eu funciono e defino diferentes cursos de
▪ A partir das conversações que temos formamos relações de mais alta ou mais baixa ação, como me desenvolvo através do compromisso que estabeleço)
qualidade, mais ricas ou mais pobres. ✓ Capacidade de fazer pedidos, ofertas e promessas
▪ A qualidade das conversações representam a qualidade das relações. ✓ xxxxxxx
3. Compromissos ▪ Quais são as competências associadas a uma vida vivida impecavelmente?
▪ Graças à linguagem podemos fazer juntos o que individualmente não poderíamos fazer. ▪ Qual é o impacto que minhas ações têm?
▪ Estabelecemos promessas que nos permitem cooperar, coordenar ações e colaborar de ✓ No clima emocional de minhas relações.
uma forma que não poderíamos fazer de outra forma. ✓ Nos diferentes âmbitos em que me desenvolvo?
▪ O que posso fazer para interferir, para melhorar e expandir essas relações e esses âmbitos
sociais em que me desenvolvo?
Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
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Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Tradicional concepção Reconhecimento da


Filosofia da Linguagem
descritiva da linguagem linguagem como AÇÃO

De uma compreensão descritiva a uma compreensão generativa da linguagem

Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
Universidade de Brasília Virada da Linguagem
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento
(Final do século XIX, busca o desenvolvimento e o entendimento da linguagem a partir de uma
reflexão filosófica sobre ela e, assim, traz uma NOVA CONCEPÇÃO sobre O QUE É SER HUMANO)

• Coloca a linguagem em um lugar que jamais havia sido colocada antes, oferecendo um conjunto de
interpretações sobre linguagem que muda por completo a forma como entendíamos anteriormente.
• Surge a “Linguística Moderna”: Ferdinand de Saussure – linguística e semiótica.
• Também surge a Hermenêutica – teoria da interpretação (como conferimos sentido ao que dizemos, ao
que escrevemos...)
• A antropologia discute-se que distintas culturas e formas de vida implicam em diversas formas de conversar.
• Surge hipótese Sapir-Whorf (relativismo linguístico):
➢ A realidade que vemos/observamos não tem tanto que ver com a forma como ela diretamente é mas
como a ARTICULAMOS E A CONFIGURAMOS a partir da nossa linguagem.
➢ As pessoas vivem segundo suas culturas em universos mentais muito distintos que estão exprimidos (e
talvez determinados) pelas diferentes línguas que falam.
➢ O estudo das estruturas de uma língua pode levar à elucidação de uma concepção de um mundo que a
acompanhe.
• A biologia também aponta e insiste que um elemento distintivo da espécie humana é sua capacidade de
linguagem.
• Ernst Mayr (biólogo): linguagem como um recurso central da espécie humana.

• E.... para estudar filosoficamente a linguagem, surge a “Filosofia da Linguagem”.


Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
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Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Virada Linguística
(Final do século XIX, busca o desenvolvimento e o entendimento da linguagem a partir de
uma reflexão filosófica sobre ela)
• Nova retórica ou lógica da argumentação.
• Adiciona à concepção tradicional (concepção descritiva, passiva...) que • Necessidade de adaptação da lógica formal (até então usada para
• Possibilidade de diminuir os erros da
temos de linguagem (instrumento para registrar, comunicar e transmitir o questões relacionadas à matemática) para a logica informal (discurso
linguagem por meio da diminuição da
que já existe, a linguagem dá conta da realidade) os seguintes aspectos: cotidiano) para o entendimento de quem são os receptores da
maneira de expressar essa linguagem.
➢ Linguagem é AÇÃO mensagem.
• Atomismo lógico: proposições
➢ Por ser ação tem um poder transformador muito importante sobre a • A linguagem deve ser cada vez mais clara para o emissor e para o
enxutas/objetivas com o objetivo de
realidade receptor e, assim, o debate pode ser realmente útil.
diminuir os erros. Ex.: Fulano é alto.
➢ A linguagem gera realidades distintas • Logo, a lógica formal não deve ser abandonada no discurso cotidiano.
• Comunicação molecular: baseia-se em
• Mesmo quando descrevemos, estamos "fazendo" uma descrição e, • O debate verdadeiro (que leva ao entendimento) é aquele feito de
proposições que se completam.
portanto, estamos agindo. maneira lógica, clara.

Ludwig John Langshaw


Bertrand Russell Chaïm Perelman Jürgen Habermas John R. Searle
Wittgenstein Austin Filósofo Filósofo e Sociólogo Filósofo
Filósofo e Matemático
Filósofo Filósofo
Inglaterra Polônia/Bélgica Alemanha EUA
Áustria/UK Inglaterra
(1872-1970) (1912-1984) (1929-Hoje) (1932-Hoje)
(1889-1951) (1911-1960)

• "Os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo". • Razão comunicativa: • Taxonomia de atos de fala: assertivos,
• “Toda linguagem é uma forma de vida”. Aproxima o tema da linguagem ao tema ➢ Necessidade do homem diretivos, compromissivos, expressivos
da existência. buscar uma linguagem que e declarativos.
• Em um primeiro momento, segue a linha de Russell, a ideia do atomismo lógico. apoie seu desenvolvimento. • Quando falamos, executamos um
• Em um segundo momento desenvolve os “Jogos de Linguagem”. ➢ Busca pela linguagem número restrito e específico de ações
➢ A linguagem não pode ser tão direta. democrática. ("atos de discurso“).
Publica:
• Tratado Lógico- ➢ Embora as palavras tenham seus significados, os seres humanos criam ➢ Discussões e debates sobre • Seja qual for a linguagem que falamos,
Filosófico: visa maneiras (jogos) para serem entendidos por seus interlocutores de acordo como o homem pode seja espanhol, inglês ou chinês,
explicar como a com cada grupo ou contexto. melhorar. sempre executaremos o mesmo
linguagem ➢ Os seres humanos usam expressões que não necessariamente correspondem • Razão instrumental: número restrito e específico de atos
consegue ao significado exato das palavras. ➢ Linguagem com o objetivo de linguísticos.
representar o ➢ Nossa linguagem é desenvolvida a partir das nossas experiencias e dos alcançar fins “específicos”. • Podemos não saber como falar chinês,
mundo. nossos saberes. Ex.: política, propaganda. mas sabemos que quando os chineses
• Investigações ➢ As palavras nem sempre expressas exatamente o que elas significam. falam, eles fazem o mesmo tipo de
Filosóficas: ➢ A linguagem é um grande “jogo”. ações que os mexicanos, os ingleses
apresenta os • Para Wittgenstein, a “poesia” sim, pode chegar à perfeição da comunicação. ou os russos.
jogos de
linguagem. Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
Consequências
Universidade de Brasília da “virada linguística” e as reflexões sobre os “condicionantes
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da ação humana”
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento
Tal como apresentado por
A “virada linguística” e as reflexões sobre os “condicionantes da ação humana”: Nieztshe e Heráclito.
• Desbloqueiam o debate anterior.
• Permite:
➢ A possibilidade de se fazer a PERGUNTA sobre o FENÔMENO HUMANO para avançar e assumir a importância da ação e da
perspectiva da transformação.
➢ Aceitar que estamos em um mundo de transformações permanentes.
➢ Aceitar que os seres humanos estão em transformação permanente
➢ Reconhecer que a realidade esta em transformação
➢ Reconhecer que os seres humanos não só sentem e sofrem as transformações, mas, sobretudo, participam delas.

• A compreensão da CAPACIDADE DE AÇÃO DOS SERES HUMANOS permite a recuperação progressiva do SENTIDO DA VIDA.

• A neurologia atual mostra as bases de aprendizagem dos seres humanos e imensa capacidade de empreender infinitas coisas.
• É sempre possível aprender.
Não só aprender, mas
• Desafios da aprendizagem: empreender.
➢ Biológico
➢ Ético

• São dois os nossos grandes desafios:


➢ O desafio mais importante para o ser humano é INVENTAR-SE A SI MESMO. Por isso os seres humanos participam do ATO
SAGRADO da sua própria criação.
➢ O segundo desafio do ser humano é o de TRANSFORMAR O MUNDO EM QUE VIVE, a forma como convive com os demais, a
forma como se relaciona com o ambiente a favor da vida.
Fazer de nossa vida uma
obra de arte.
Nós, SERES HUMANOS, somos produtores de OBRAS. (Nieztshe)
Filosofia da Linguagem e o nascimento da Ontologia da Linguagem
Universidade de Brasília
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
Rafael Echeverría
Disciplina: AbordagemSociólogo
Conversacional
e PHD da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento
Fred Koffman Luc Ferry
Filosofia Filósofo e Consultor Filósofo e Ex-ministro
Chile Argentina França
(19??-Hoje) (1960-Hoje) (1951-Hoje)
• A partir de Heidegger, utiliza uma perspectiva NÃO METAFÍSICA
do termo ontologia para apoiar seu uso •
Nível mais emblemático da ação (prático) • A filosofia começou a ser completa
• Abrange a ideia de DASEIN, maneira particular de existir como •
Noções de conversas públicas e privadas quando se afastou de Deus.
seres humanos. •
Construção de resultados e o processo de aprendizagem organizacional • Quanto mais a filosofia for laica,
Francisco Varela
Filósofo e Biólogo • Assim, ontologia refere-se à compreensão genérica ou à ➢ Ser (interpretação + modelo mental), Fazer (fazer) e o Ter (resultado) mais corresponde à definição de
Chile interpretação do que significa ser humano. •
Todo compromisso é uma estrutura

Compromissos conversacionais: “dança” que visa a COORDENAÇÃO DE AÇÕES entre as filosofia.
(1946-2001) • Idealização do coach ontológico.
pessoas e que impactam três níveis: (KOFMAN, 2002, v.2, p. 202)
• Organizações são redes de conversações com capacidade de Jeanne Mengis
o T - Tarefa (com o que vc se compromete) => tem como objetivo a COORDENAÇÃO DE
• Autopoiese criação do mundo. AÇÕES para obtenção dos resultados esperados. e Martin Eppler
• Capacidade dos seres • A partir de Flores, sistematiza o Ciclo da Promessa o R - Relações (necessárias para as tarefas) => visa a GERACAO DE VÍNCULOS DE Publicação de
vivos de produzirem a si • Dimensões do trabalho: (pág. 18 da Rev II Instituto Appana) CONFIANCA que permitam a coordenação efetiva das ações futuras. 2008
próprios o Atividades de coordenação entre os indivíduos e suas o I - Identidade (pessoal/organizacional/institucional) => tem como objetivo AGIR COM
tarefas. (Tarefa) INTEGRIDADE E DIGNIDADE. “Comportar-se de modo honroso é a chave para estar • Framework para gestão
• Teoria do Observador
o Trabalho reflexivo de aprendizagem sobre como nos em paz consigo mesmo e ter a forca interior que permite enfrentar desafios do ambiente” conversacional com base na
• Os seres humanos são
seres interpretativos organizamos, nos relacionamos e fazemos o que fazemos. • Bases para efetividade dos compromissos conversacionais: teoria da comunicação
(Relacionamento) o Integridade • Revisão de literatura sobre
o Tarefa individual, ou seja, aquela prática destinada ao o Confiança gestão das conversas e foco:
Humberto indivíduo e de sua responsabilidade. (Identidade) Gentil Lucena o Gestão do conhecimento
Maturana Professor e Consultor o Aprendizagem organizacional
Neurobiólogo Brasil o Tomada de decisão
Chile Fernando Flores (19??-Hoje) o Gestão da mudança
(1928-Hoje) Engenheiro, Político
Marcial Francisco Terry Winograd
e PHD Filosofia Cientista da • Conversa efetiva é uma conversa onde se faz e se cumprem compromissos.
Losada
• Biologia cultural Chile Computação • Tripé ontológico de como os compromissos são estruturados:
Psicólogo (1943-Hoje) António Damásio
• Pensamento Sistêmico Chile EUA o Consciência de si mesmo (toma consciência) => no processo conversacional as
Neurologista e
• Autopoiese (1939-Hoje) • Organizações são redes de (1946-Hoje) partes devem se responsabilizar por si mesmas. NA CONVERSA, DEVE-SE ESTAR
neurocientista
• Capacidade dos seres conversações com capacidade de • Design de interação
CONSCIENTE DO QUE ESTÁ DIZENDO E CUIDANDO PARA QUE O OUTRO TB
Portugal
vivos de produzirem a si • Teoria da complexidade e o funcionamento das criação do mundo • Espaços para comunicação e
ESTEJA CONSCIENTE DO QUE ESTÁ ESCUTANDO E VICE-VERSA. (Identidade)
(1944-Hoje)
equipes: o Responsabilidade pelas suas decisões (assume) => as partes devem se apropriar
próprios • Processo de Satisfação do Cliente (1997) interação humana
o Importância da conectividade das equipes da responsabilidade
Donald Woods pelas suas ações/decisões. NA CONVERSA, CADA UM DEVE
• Teoria do Observador (propósito)
Winograd e Flores (1998, pág 151):
• Organizações são REDES DE COMPROMISSOS. SE RESPONSABILIZAR
Winnicott PELOS SEUS PONTOS DE VISTAS, PELO QUE É DITO.
• Os seres humanos são o Desempenho x Espaço Emocional das Equipes (Identidade)
• O papel dos atos de fala nos compromissos conversacionais Pediatra e psicanalista
seres interpretativos • Modelo meta-aprendizagem para mostrar padrões o Abertura para desenvolver a capacidade de aprender (e aprender a fazer diferente)
• O gerenciamento... como tomar conta da articulação e ativação de compromissos Inglaterra
dentro da
dinâmicos alcançados por equipes de alto, médio e =>(1896-1971)
Aprendizagem. Envolve criação, inovação... linguagem como gerativa.
rede requer:
baixo desempenho, onde o desempenho foi avaliado (Identidade)
o Gerentes incorporem responsabilidades essenciais: estar aberto ao novo, capacidade de
com base na rentabilidade, satisfação do cliente e • Base da impecabilidade na gestão de compromissos, tanto pessoais quanto
escuta, autoridade para lidar com compromissos.....
feedback de 360 ​graus organizacionais.
o Abordar conversas para possibilidades que abrem espaço para conversas para ações. Quando isso acontece, diz-se que a entidade (pessoa ou organização)
• Padrões de "positividade-negatividade", "inquérito- está "incondicionalmente
Avaliar possibilidade comprometida",
de incluircondição-chave para que para
Castell (importante grandes saltos,
entender
• Tb consideram importante:
advocacia" e "outro-eu“ são controlados pela quantitativos e qualitativos, aconteçam e perdurem.
o Pensar em o que os gerentes fazem. a CI e a Sociedade da Informação) e Morin (ser humano
conectividade e refletem a sintonização interpessoal de
o Relações interpessoais que interferem na identidade da organização biológico, genético e espiritual)
uma equipe
Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
Humberto Rafael Echeverría
Maturana Sociólogo e PHD
Heráclito Neurobiólogo Filosofia
Grécia Baruch Espinoza Chile Chile
(535-475 AC) Filósofo (1928-Hoje) (19??-Hoje)
Holanda
(1632-1677)

Conatus

Friedrich Nietzsche Luc Ferry


Sigmund Freud Filósofo e Filólogo
Neurologista, inventor da Filósofo e Ex-ministro
psicanálise Alemanha França
Áustria (1844-1900) (1951-Hoje)
(1856-1931)
Carl Gustav Jung
Psiquiatra, psicoterapeuta, Vontade de Potência
fundou a psicologia analítica Jacques Lacan
Suíça
Psicanalista
Novo humanismo que
(1875-1971)
França
(1901-1981) Donald Winnicott se baseia no amor
Pediatra e
psicanalista Inglaterra
(1896-1971)

Força Vital

Modelo de Gestão Ontológica para Resultados


que faz sentido a partir de uma plataforma
conversacional que encontra sustentação na
filosofia, na teoria e na metodologia.
Fred Koffman

• Por mais que se avance na tecnontologia, a


Filósofo e Consultor
Argentina
(1960-Hoje)
pergunta que permanece é: o que é ser Marcial Francisco
António Damásio
humano? Losada
Neurologista e • Dilemas da mudança
Psicólogo
neurocientista • Emoções
• Por mais que se tenha recursos (financeiros,
Chile
Portugal
(1939-Hoje)
(1944-Hoje) • Inteligência emocional
materiais, CHA....): o que move o ser • Competência emocional
• Identidade e autoestima
humano? • Otimismo espiritual
Universidade de Brasília
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Vida Maria
Universidade de Brasília
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Convite
A partir do que vimos, refletir sobre a relação entre
o vídeo apresentado e nossa história pessoal e
coletiva, nossos padrões de pensamento,
sentimento e comportamento...
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Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Tipologias de conversações / Domínios de atuação ontológica


Públicas
Conversas
Privadas

De juízos Para possíveis Para desenho de


Para possíveis Para a coordenação conversas conversas
pessoais de ações
ações (sobre como (construção de
(justificativas)
conversamos) relações)

Limitam-se a ajuizar sem se Quando exploramos novas ações possíveis, Para a coordenação de ações: em que se Quando se refere à dificuldade de abrir ou Têm como foco visualizar: “o que eu
encarregarem deles. quando expandimos nosso horizonte de geram ações futuras; normalmente têm, concluir uma conversa para a ação; quero com a conversa que preciso ter”.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS possibilidades; pode parecer com a de juízos como ações associadas, petições, ofertas, exigem normalmente uma emocionalidade Devem terminar em uma coordenação
•Surgem como resposta a “porque pessoais mas tem uma emocionalidade promessas e declarações; podem não ser do respeito mútuo. de ações. Normalmente requerem um
acontece isso”? distinta - compromisso de mudar o rumo dos iniciadas (estas conversações) ou porque CARACTERÍSTICAS BÁSICAS coach, mentor, psicólogo, amigo, etc.
•Para serem efetivas precisam ser acontecimentos; não sabemos que ação realizar ou porque •Surgem quando enfrentamos dificuldades para orientar seu desenho.
sustentadas por juízos fundamentados CARACTERÍSTICAS BÁSICAS julgamos que as pessoas não estão abertas para conversar com alguém CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
(fatos, propósitos, domínios, etc.). •Surgem quando não sabemos o que fazer a este tipo de conversa; •O foco dessa conversação é a nossa •Há sempre uma conversação possível.
•Em geral, têm um caráter de “avaliação”. ou quando queremos explorar possibilidades CARACTERÍSTICAS BÁSICAS relação e como conversamos •Podem pautar-se na conversa privada.
RISCOS de ações Para serem efetivas precisam ser • Permitem construir ações e resultados •O tema é a dificuldade que EU tenho para •Para serem completas, seu desenho
•Permanecer nesse tipo de conversa sustentadas por juízos fundamentados concretos (factuais) conversar precisam considerar aspectos:
por tempo demasiado (fatos, propósitos, domínios, etc.). •Remetem ao ciclo das promessas (pedidos •O objetivo é evidenciar a forma com que Linguísticos, Emocionais e Corporais
•Virar uma Justificativa (confundir •Permitem inovar e ofertas) conversamos e, se possível, acordar novas •Cuidam do texto e do contexto
Fenômeno e Explicação) •Permitem planejar a mudança •Devem gerar comprometimento formas (novos protocolos) RISCOS
•Construir declarações apaziguadoras •Orientam futuras ações RISCOS RISCOS •Minimizar, desqualificar e/ou relativizar
RISCOS •Coordenar ações prematuramente •Acusar / culpar o outro o tema
•Ficar no sonho sem construir ações •Coordenar ações pelo outro •Não estar disposto a escutá-lo •Perder a espontaneidade
•Antecipar-se ao tempo do outro •Não acompanhar e avaliar o compromisso
•Censurar ou prejulgar possibilidades assumido

Fonte: Carneiro, Ana. Relatório de atividades de pesquisa referente ao período sanduíche na Brunel University
London. Acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/32705. London/Brasília: 2018.
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Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Indo para o campo da experimentação,


criatividade, força vital interpretativa,
capacidade de afetar e ser afetado, construção
de bons encontros....
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Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Grupo de Pesquisa
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Grupo de Pesquisa (GP) sobre conversas nas ▪ Ligar para Vivian para saber passo a passo para criar Grupo de
organizações: um caminho prático para Pesquisa.
humanização das organizações ▪ Ver site do “Decanato de Pesquisa e Inovação”
(http://dpi.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8
(Criação e institucionalização do GP na UnB (?) e &Itemid=670&lang=en)
no CNPq) – refletir a respeito... ▪ Ver possibilidades e formas de criação de fundo de pesquisa

▪ Ver DEX UnB (http://dex.unb.br/)


▪ Definir: ▪ Investigar formas de fazer cursos
o Temas Fóruns certificados e remunerados
o Equipes Publicações e Aulas Abertas e Ciclos Conversacionais ▪ Pesquisar editais abertos
Pesquisas Projetos de Extensão
o Formas de evolução divulgações de Palestras (Academia x Governo x ▪ Definir:
dos trabalhos Sociedade) o Temas
o Públicos
o Calendário de cursos
▪ Objetivo: divulgar a disciplina
Gestão Ontológica para Livros GOIC, a temática trabalhada e
Compartilhado Resultados (Ex.: De conversa em a instalação do Grupo de
Internos
Cursos à distância ▪ Ex.: Disponibilização das
conversa. Ver ISBN, banca de Pesquisa. (ex.: na FCI) aulas de GOIC em 2019 na
com a Turma (título provisório - tese Ana) avaliação, prefácio... Wander)
▪ Definir: web
GOIC o Temas
Possível trabalho do Jean Artigos o Proposta de datas Externos
e ... o Formas de divulgação Cursos de curta duração ▪ Ex.: Oficina de “Detox
(Ex.: artigo Brunel, artigo (em outros órgãos e/ou (dentro e fora da UnB)
(atualizar) Hispano) o Local espaços) Conversacional” no Ibict
▪ Ex: Semana Universitária,
congressos e eventos
Outras... Cursos de extensão na ▪ Ex.: Curso sobre impacto das
Outras... (Ex.: material produzido em UnB
Brunel, materiais e atividades conversas na cultura das
produzidos pelo GP) (ex.: via FCI) organizações

Outros projetos a serem


customizados de acordo ▪ Ex.: coaching organizacional...
com a demanda

Hidalgo
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Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento
Ações “Turma I”

Ações

Apresentação
Ancoragem Espaços de
de cases em Pesquisas Publicações Tarefas turma
conceitual conversação
sala de aula

Exemplo:
▪ Incluir ▪ Fiocruz Gestão
referencial ▪ Modelo de Ontológica para Livro Café Ontológico Centro
teórico aos Maturidade Resultados
slides ▪ Conversas em
▪ Explicitar os Redações
pilares teóricos Jornalísticas
dos conteúdos Apresentações
com foco na Conversas pelo Coaching em
trabalhados Artigos das tarefas pela
TFD Whatsapp.... grupo via vídeo
▪ Outros... turma

▪ Agendar conversa ▪ Definir datas e ▪ Definir datas e


para tratar das participantes responsáveis
Outras... ações

▪ Definir temas e
responsáveis

Parte das atividades do Grupo de Pesquisa

Fred Kofman Hidalgo


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Disciplina: Abordagem Conversacional da Gestão Ontológica da Informação e do Conhecimento

Agenda de Reuniões via Zoom


❑ Grupo de Pesquisa (Segunda - 22/10 / 20h às 21h30)
▪ Thayana
▪ Antônio
▪ Márcia
▪ Núria
▪ Jean
▪ Paulo
❑ Coaching/tarefas (Terça - 23/10 / 20h às 21h30)
▪ Márcia
▪ Núria
▪ Fernanda
▪ Ricardo
▪ Antônio
▪ Valéria
▪ Jean
❑ Livro (Quarta - 24/10 / 20h às 21h30)
▪ Márcia
▪ Silvana
▪ Valéria
▪ Antônio
▪ Núria
▪ Kelly
▪ Jean

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