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Reatores
Reatores
Critério
Nota(N) = 50% Prova P1 + 50% Prova P2.
Os pesos poderão ser redefinidos caso
seja incorporada nota de trabalho.
Norma de Recuperação
Média Final = (N + Prova Recuperação)/2
Bibliografia
FOGLER, H. S. Elementos de Engenharia das Reações Químicas.
3. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002.
• Tipo de ativação
• Concentração e temperatura
• Calor de reação
• Reator em batelada
• Semibatelada
Reator em batelada
Reator em batelada
Reator em batelada
Aplicações
• Pequena escala
• Teste de novos processos
• Fabricação de produtos caros
• Quando em processos contínuos a conversão é baixa
• Para reações com velocidade baixa
• Reações em fase líquida
• Reações líquido-sólido
Vantagens
• Conversões elevadas
• Flexibilidade de operação
• Fácil de limpar
• Tempo de residência bem definido
• Melhor controle de processo para reações viscosas
Desvantagens
• Elevado custo de operação
• Tratamento de efluentes
• Química fina
• Indústria farmacêutica
• Produção de cosméticos
Reator tanque de mistura
Reator tanque de mistura
Reator tanque de mistura
Reator tanque de mistura
Aplicações
• Reações líquidas
• Reações líquido-gás
• Reações gasosas
Vantagens
• Operação contínua
• Bem misturado
• Bom controle de temperatura
• Reprodutibilidade
• Baixo custo operacional
• Fácil de limpar
Desvantagens
operação contínua
das reações
Usos industriais
• Reações de polimerização, esterificação,
saponificação, desidratação, hidrólise
• Cloração de aromáticos
• Epoxidação da propeno
• Reações gasosas
• Reações gás-líquido
• Queda de pressão
Usos industriais
• Reações de polimerização, hidrólise, hidrogenação,
alquilação, desidrogenação, oxicloração, etc
• Cloração de aromáticos
• Oxidação do etileno a acetaldeído ou a óxido de
etileno
• Produção de acetato de etila, nitroanilina
Semibatelada
Semibatelada
Aplicações
• Reações líquidas
• Reações gás-líquido
• Reações sólido-líquido
• Reações múltiplas
Vantagens
• Controle de temperatura
• Fácil de limpar
Desvantagens
𝑉2
𝐺𝑗 = න 𝑟𝑗 𝑑𝑉
𝑉1
Reator em batelada
• Não possui vazão de entrada ou de saída de material
(𝐹𝑗0 = 𝐹𝑗 = 0)
𝑑𝑁𝑗
• Opera em regime transiente 𝑑𝑡
≠0
Reator em batelada
• Assim:
𝑑𝑁𝑗
𝑟𝑗 𝑉 =
𝑑𝑡
• Para a reação 𝐴 → 𝐵:
𝑑𝑁𝐴
𝑑𝑡 =
𝑟𝐴 𝑉
𝑁𝐴0
𝑑𝑁𝐴
𝑡=න
𝑁𝐴 −𝑟𝐴 𝑉
• Para volume constante:
𝑑𝑁𝐴
= 𝑑𝐶𝐴
𝑉
𝐶𝐴0
𝑑𝐶𝐴
𝑡=න
𝐶𝐴 −𝑟𝐴
Reator em batelada
• Em termos de conversão:
𝑁𝐴 = 𝑁𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
−𝑑𝑁𝐴 = −𝑑 𝑁𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
𝑑𝑁𝑗
• Opera em regime estacionário 𝑑𝑡
=0
𝐹𝐴0 − 𝐹𝐴
𝑉=
−𝑟𝐴
• Em termos de conversão:
𝐺𝑗 =𝑟𝑗 ∆𝑉
𝐹𝑗(𝑉+∆𝑉) − 𝐹𝑗(𝑉)
𝑟𝑗 =
∆𝑉
• Como:
𝑓 𝑥 + ∆𝑥 − 𝑓(𝑥) 𝑑𝑓
lim =
∆𝑥→0 ∆𝑥 𝑑𝑥
• ∆𝑉 → 0:
𝑑𝐹𝑗
𝑟𝑗 =
𝑑𝑉
Reator tubular (PFR)
• Para a reação 𝐴 → 𝐵:
𝑑𝐹𝐴
𝑑𝑉 =
𝑟𝐴
𝐹𝐴0
𝑑𝐹𝐴
𝑉=න
𝐹𝐴 −𝑟𝐴
• Em termos de conversão:
𝑑𝐹𝐴 = 𝑑 𝐹𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐹𝐴 𝑋
𝑑𝐹𝐴 𝐹𝐴0 𝑑𝑋𝐴
𝑉=න =න
𝐹𝐴0 𝑟𝐴 0 −𝑟𝐴
Resumo
Bem agitado Regime estacionário Intervalo
(𝒓𝒋 igual em qq ponto (C, T, P não variam Vazões infinitesimal
do reator) com o tempo) de análise
CSTR Sim Sim Sim Não
PFR Não Sim Sim Sim*
Batelada Sim Não Não Não
𝑉 𝑑𝑁𝑗
Global 𝐹𝑗0 − 𝐹𝑗 + න 𝑟𝑗 𝑑𝑉 =
0 𝑑𝑡
𝑑𝑁𝑗 𝐹𝑗0 − 𝐹𝑗
CSTR 𝑟𝑗 (𝑉 − 0) =0 𝐹𝑗0 − 𝐹𝑗 𝑉=
𝑑𝑡 −𝑟𝑗
∆𝑉 → 0
𝐺𝑗 =𝑟𝑗 ∆𝑉 𝑑𝑁𝑗
PFR =0* 𝐹𝑗(𝑉) − 𝐹𝑗(𝑉+∆𝑉) 𝑑𝐹𝑗
* 𝑑𝑡 𝑟𝑗 =
𝑑𝑉
𝑑𝑁𝑗 𝑑𝑁𝑗
Batelada 𝑟𝑗 (𝑉 − 0) ≠0 0 𝑟𝑗 𝑉 =
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Reações autocatalíticas
A autocatálise ocorre quando um dos produtos da reação
velocidade aumenta.
Comparação entre CSTR e PFR
• Para o CSTR a equação de balanço é:
𝐹𝐴0 𝑋𝐴
𝑉=
−𝑟𝐴
• Para o PFR:
𝐹𝐴 𝑋
𝑑𝐹𝐴 𝐹𝐴0 𝑑𝑋𝐴
𝑉=න =න
𝐹𝐴0 𝑟𝐴 0 −𝑟𝐴
Comparação entre CSTR e PFR
• Para:
−𝑟𝐴 = 𝑘𝐴 𝐶𝐴𝑛
Comparação entre CSTR e PFR
• Para ordem 𝑛 > 0
Comparação entre CSTR e PFR
Comparação entre CSTR e PFR
Comparação entre CSTR e PFR
Arranjo de reatores- CSTRs em série
Arranjo de reatores- CSTRs em série
Para o primeiro reator temos:
𝐹𝐴0 − 𝐹𝐴1
𝑉1 =
−𝑟𝐴1
𝐹𝐴0 𝑋𝐴1
𝑉1 =
−𝑟𝐴1
𝐹𝐴1 − 𝐹𝐴2
𝑉2 =
−𝑟𝐴2
−𝑟𝐴2 = 𝑘𝐴 𝐶𝐴2
𝑋𝐴1
𝐹𝐴0 𝑑𝑋𝐴
𝑉1 = න
0 −𝑟𝐴
𝑋𝐴2
𝐹𝐴0 𝑑𝑋𝐴
𝑉2 = න
𝑋𝐴1 −𝑟𝐴
Arranjo de reatores- PFRs em série
V = V1 + V2:
𝑋𝐴1 𝑋′𝐴
𝐹𝐴0 𝑑𝑋𝐴 𝐹𝐴1 𝑑𝑋𝐴
𝑉1 = න 𝑉2 = න
0 −𝑟𝐴 0 −𝑟𝐴
−𝑟𝐴 = 𝑘𝐴 𝐶𝐴2
𝑋𝐴2 𝑋𝐴𝑁
𝐹𝐴0,2 𝑑𝑋𝐴 𝐹𝐴0,𝑁 𝑑𝑋𝐴
𝑉2 = න 𝑉𝑁 = න
0 −𝑟𝐴 0 −𝑟𝐴
𝐹𝐴0,1 𝑋𝐴1 + 𝐹𝐴0,2 𝑋𝐴2 + 𝐹𝐴0,3 𝑋𝐴3 + 𝐹𝐴0,𝑁 𝑋𝐴𝑁 (pode ser calculado por 𝑣
𝑋𝐴𝐹 = ao invés de 𝐹)
𝐹𝐴0
Se t1 = t2 = t3 = tN, temos XA1 = XA2 = XA3 = XAN = XAF = XAmáx
CSTRs em paralelo
𝐹𝐴0,1 𝑋𝐴1 𝐹𝐴0,3 𝑋𝐴3
𝑉1 = 𝑉3 =
−𝑟𝐴1 −𝑟𝐴3
𝐹𝐴0,1 𝑋𝐴1 + 𝐹𝐴0,2 𝑋𝐴2 + 𝐹𝐴0,3 𝑋𝐴3 + 𝐹𝐴0,𝑁 𝑋𝐴𝑁 (pode ser calculado por 𝑣
𝑋𝐴𝐹 = ao invés de 𝐹)
𝐹𝐴0
Se t1 = t2 = t3 = tN, temos XA1 = XA2 = XA3 = XAN = XAF = XAmáx
Associação mista de reatores
Para o CSTR:
𝐹𝐴0 𝑋𝐴1
𝑉𝐶𝑆𝑇𝑅 =
−𝑟𝐴1
Para o PFR:
𝑋2
𝐹𝐴0 𝑑𝑋𝐴
𝑉2 = න
𝑋1 −𝑟𝐴
Associação mista de reatores
Reator PFR com reciclo
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎 à 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑣3 𝐹𝐴3
𝑅= = =
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑣𝑒 𝐹𝐴𝑒
Reator PFR com reciclo
𝑑𝐹𝐴
= 𝑟𝐴
𝑑𝑉
𝑉 𝐹𝐴2 𝐹𝐴1
𝑑𝐹𝐴 𝑑𝐹𝐴
න 𝑑𝑉 = න =න
0 𝐹𝐴1 𝑟𝐴 𝐹𝐴2 −𝑟𝐴
𝑁𝐴 𝑁𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 ) 𝐶𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐶𝐴 = 𝐶𝐴2 = = =
𝑉 𝑉0 1
𝑋𝐴 = 𝑋𝐴2
𝑣 = 𝑣2
Reator PFR com reciclo
Pelo balanço volumétrico no ponto II (não há reação):
𝑣2 = 𝑣𝑒 + 𝑣𝑅
𝑣3
𝑣2 = 𝑣𝑒 + 𝑣
𝑣𝑒 𝑒
𝑣2 = 𝑣𝑒 +𝑅𝑣𝑒
𝑣2 = 𝑣𝑒 (1 + 𝑅)
𝑣 = 𝑣0 (1 + 𝑅)
Como:
𝐹𝐴 = 𝑣𝐶𝐴
𝐶𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐹𝐴 = 𝑣0 (1 + 𝑅)
1
𝐹𝐴 = 𝑣0 1 − 𝑋𝐴 (1 + 𝑅)𝐶𝐴0
𝑑𝐹𝐴 𝑑𝑋𝐴
𝑟𝐴 = = −𝐹𝐴0 1 + 𝑅
𝑑𝑉 𝑑𝑉
𝑑𝑉 𝑑𝑋𝐴
=
𝐹𝐴0 1+𝑅 −𝑟𝐴
𝑉 𝑋𝐴2
1 𝑑𝑋𝐴
න 𝑑𝑉 = න
𝐹𝐴0 1+𝑅 0 𝑋𝐴1 −𝑟𝐴
𝑋𝐴2
𝑉 𝑑𝑋𝐴
=න
𝐹𝐴0 1+𝑅 𝑋𝐴1 −𝑟𝐴
Reator PFR com reciclo
A concentração em CA1 é:
𝐶𝐴0 1 − 𝑋𝐴1
𝐶𝐴1 =
1
Ou:
𝐹
𝐹𝐴1 𝐹𝐴0 + 𝐹𝐴3 𝐹𝐴0 + 𝐹𝐴3 𝐹𝐴𝑒 𝐹𝐴0 + 𝑅𝐹𝐴𝑒
𝐴𝑒
𝐶𝐴1 = = = =
𝑣1 𝑣0 + 𝑅𝑣𝑒 𝑣0 + 𝑅𝑣𝑒 𝑣0 + 𝑅𝑣𝑒
Reator PFR com reciclo
Para 𝑋𝐴𝑓 = 𝑋𝐴2 (conversão global):
𝑣𝑒 = 𝑣0
Assim:
𝑋𝐴𝑓
𝑉 𝑑𝑋𝐴
=න
(𝑅 + 1)𝐹𝐴0 𝑅
𝑋𝐴𝑓 −𝑟𝐴
𝑅+1
Em termos de concentração:
𝐶𝐴𝑓
𝜏 𝑑𝐶𝐴
= − න𝐶 +𝑅𝐶
(𝑅 + 1) 𝐴0 𝐴𝑓 −𝑟
𝐴
𝑅+1
Reator PFR com reciclo-reação gasosa
𝑑𝐹𝐴
= 𝑟𝐴
𝑑𝑉
𝑉 𝐹𝐴2 𝐹𝐴1
𝑑𝐹𝐴 𝑑𝐹𝐴
න 𝑑𝑉 = න =න
0 𝐹𝐴1 𝑟𝐴 𝐹𝐴2 −𝑟𝐴
𝑁𝐴 𝑁𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐶𝐴 = 𝐶𝐴2 = =
𝑉 𝑉0 1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴
𝐶𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
=
1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴
𝑋𝐴 = 𝑋𝐴2
𝑣 = 𝑣2
Reator PFR com reciclo-reação gasosa
𝑑𝐹𝐴
= 𝑟𝐴
𝑑𝑉
𝑉 𝐹𝐴2 𝐹𝐴1
𝑑𝐹𝐴 𝑑𝐹𝐴
න 𝑑𝑉 = න =න
0 𝐹𝐴1 𝑟𝐴 𝐹𝐴2 −𝑟𝐴
𝑁𝐴 𝑁𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐶𝐴 = 𝐶𝐴2 = =
𝑉 𝑉0 1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴
𝐶𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
=
1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴
𝑋𝐴 = 𝑋𝐴2
𝑣 = 𝑣2
Reator PFR com reciclo-reação gasosa
Pelo balanço volumétrico no ponto II (não há reação):
𝑣2 = 𝑣𝑒 + 𝑣𝑅
𝑣3
𝑣2 = 𝑣𝑒 + 𝑣𝑒
𝑣𝑒
𝑣2 = 𝑣𝑒 +𝑅𝑣𝑒
𝑣2 = 𝑣𝑒 (1 + 𝑅)
𝑣 = 𝑣0 1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴 (1 + 𝑅)
Como:
𝐹𝐴 = 𝑣𝐶𝐴
𝐶𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 )
𝐹𝐴 = 𝑣0 1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴 (1 + 𝑅)
1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴
𝐹𝐴 = 𝑣0 1 − 𝑋𝐴 (1 + 𝑅)𝐶𝐴0
𝑑𝑉 𝑑𝑋𝐴
=
𝐹𝐴01+𝑅 −𝑟𝐴
𝑉 𝑋𝐴2
1 𝑑𝑋𝐴
න 𝑑𝑉 = න
𝐹𝐴0 1+𝑅 0 𝑋𝐴1 −𝑟𝐴
𝑋𝐴2
𝑉 𝑑𝑋𝐴
=න
𝐹𝐴0 1+𝑅 𝑋𝐴1 −𝑟𝐴
Reator PFR com reciclo-reação gasosa
A concentração em CA1 é:
𝐶𝐴0 1 − 𝑋𝐴1
𝐶𝐴1 =
1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴1
Ou:
𝐹
𝐹𝐴1 𝐹𝐴0 + 𝐹𝐴3 𝐹𝐴0 + 𝐹𝐴3 𝐹𝐴𝑒 𝐹𝐴0 + 𝑅𝐹𝐴𝑒
𝐴𝑒
𝐶𝐴1 = = = =
𝑣1 𝑣0 + 𝑅𝑣𝑒 𝑣0 + 𝑅𝑣𝑒 𝑣0 + 𝑅𝑣𝑒
Reator PFR com reciclo-reação gasosa
Para 𝑋𝐴𝑓 = 𝑋𝐴2 (conversão global):
𝑣𝑒 = 𝑣0 1 + 𝜀𝐴 𝑋𝐴𝑓
Assim:
𝑅
𝑋𝐴1 = 𝑋
𝑅 + 1 𝐴𝑓
𝑋𝐴𝑓
𝑉 𝑑𝑋𝐴
=න
(𝑅 + 1)𝐹𝐴0 𝑅
𝑋𝐴𝑓 −𝑟𝐴
𝑅+1
𝑑𝑁 𝐴
0 + 𝑟𝐴 𝑉 − 0 =
𝑑𝑡
Reatores em semibatelada
Em termos de concentração:
𝑁𝐴 = 𝐶𝐴 𝑉
𝑑(𝜌𝑉)
𝜌0 𝑣0 + 0 − 0 = 𝑑𝑡
Reatores em semibatelada
Para massa específica constante:
𝑑𝑉
= 𝑣0
𝑑𝑡
Assim:
𝑉 𝑡
න 𝑑𝑉 = න 𝑣0 𝑑𝑡
𝑉0 0
𝑉 = 𝑉0 + 𝑣0 𝑡
𝑑𝑁𝐵
𝐹𝐵0 + 𝑟𝐵 𝑉 − 0 = 𝑑𝑡
𝑁𝐵 = 𝐶𝐵 𝑉
𝑑𝐶𝐵 𝐹𝐵0 𝑣0
= 𝑟𝐵 + − 𝐶𝐵
𝑑𝑡 𝑉 𝑉
Para vazão constante:
𝑑𝐶𝐵 𝐹𝐵0 − 𝐹𝐵
= 𝑟𝐵 +
𝑑𝑡 𝑉
Reatores em semibatelada
𝑑(𝐶𝐶 𝑉) 𝑑𝐶𝐶 𝑑𝑉
𝑟𝐶 𝑉 = =𝑉 + 𝐶𝐶
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝐶𝐶 𝑣0
= 𝑟𝐶 − 𝐶𝐶
𝑑𝑡 𝑉
Reações múltiplas
• Em série
• Em paralelo
• Complexas
• Independentes
Reações em série
𝑘1 𝑘2
Exemplo: 𝐴→𝐵→𝐶
𝛼,
Velocidade de consumo de A: −𝑟𝐴 = 𝑘1 𝐶𝐴
𝛼
Velocidade de formação de B: 𝑟𝐵𝑓 = 𝑘1 𝐶𝐴 1
𝛽
Velocidade de consumo de B: −𝑟𝐵𝑐 = 𝑘2 𝐶𝐵 2
Velocidade resultante de B: 𝑟𝐵 = 𝑟𝐵𝑓 + 𝑟𝐵𝑐
𝛼 𝛽
𝑟𝐵 = 𝑘1 𝐶𝐴 1 − 𝑘2 𝐶𝐵 2
𝛽
Velocidade de formação de C: 𝑟𝐶 = 𝑘2 𝐶𝐵 2
Reações em paralelo
𝑘1
𝐴→𝑃
𝑘2
𝐴 →𝑆
𝛼
Velocidade de consumo de A na reação 1: −𝑟𝐴1 = 𝑘1 𝐶𝐴 1
𝛼
Velocidade de consumo de A na reação 2: −𝑟𝐴2 = 𝑘2 𝐶𝐴 2
Velocidade resultante de A: 𝑟𝐴 = 𝑟𝐴1 + 𝑟𝐴2
𝛼 𝛼
−𝑟𝐴 = 𝑘1 𝐶𝐴 1 + 𝑘2 𝐶𝐴 2
𝛼1
Velocidade de formação de P: 𝑟𝑃 = 𝑘1 𝐶𝐴
𝛼
Velocidade de formação de S: 𝑟𝑆 = 𝑘2 𝐶𝐴 2
Reações complexas
Exemplo:
𝐴 →𝐵+𝐶
𝐴+𝐶 →𝐸
Exemplo:
𝐴 →𝐵+𝐶
𝐷 →𝐸+𝐹
Seletividade𝑘𝐷 𝑘𝑈
𝐴 𝐷 𝑈
ou
𝑘𝐷
𝐴 𝐷
𝑘𝑈
𝐴 𝑈
𝑟𝐷
𝑆𝐷/𝑈 =
𝑟𝑈
A seletividade global é:
𝐹𝐷 − 𝐹𝐷0
𝑆ሚ𝐷/𝑈 =
𝐹𝑈 − 𝐹𝑈0
𝑁𝐷 − 𝑁𝐷0
𝑆ሚ𝐷/𝑈 =
𝑁𝑈 − 𝑁𝑈0
Otimização
Reações paralelas
𝑘1
𝐴→𝐷
𝑘2
𝐴 →𝑈
Velocidades:
𝛼 𝛼
−𝑟𝐴 = 𝑘1 𝐶𝐴 1 + 𝑘2 𝐶𝐴 2
𝛼
𝑟𝐷 = 𝑘1 𝐶𝐴 1
𝛼
𝑟𝑈 = 𝑘2 𝐶𝐴 2
Seletividade:
𝛼 𝛼 −𝛼
𝑟𝐷 𝑘1 𝐶𝐴 1 𝑘1 𝐶𝐴 1 2
𝑆𝐷/𝑈 = = =
𝑟𝑈 𝑘2 𝐶𝐴𝛼2 𝑘2
Otimização
Maximizando produção de D
𝑑 𝐸 = 𝛿𝑄 − 𝛿𝑊
Sendo: 𝑑𝐸 a energia total do sistema; 𝛿𝑄 a taxa de calor do sistema e 𝛿𝑊 trabalho feito
pelo sistema sobre a vizinhança.
Reatores não isotérmicos
Os reatores contínuos são sistemas abertos, em que a massa cruza a fronteira do sistema.
𝑑𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡
= 𝑄ሶ − 𝑊ሶ + 𝐹0 𝐸0 − 𝐹𝐸 1
𝑑𝑡
Todas as unidades são J/tempo
Reatores não isotérmicos
Para n espécies é:
𝑛 𝑛
𝑑𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡
= 𝑄ሶ − 𝑊ሶ + 𝐹𝑖0 𝐸𝑖0 − 𝐹𝑖 𝐸𝑖 2
𝑑𝑡
𝑖=1 𝑖=1
𝑛 𝑛
𝜇𝑖2
𝐸𝑖 = 𝑈𝑖 + + 𝑔𝑧𝑖 + 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 5
2
𝐸𝑖 = 𝑈𝑖 6
Lembrando que:
𝐻𝑖 = 𝑈𝑖 + 𝑃𝑉෨𝑖 (7)
𝐹𝑖0 𝐻𝑖0 = 𝐹𝐴0 𝐻𝐴0 + 𝐹𝐵0 𝐻𝐵0 + 𝐹𝐶0 𝐻𝐶0 + 𝐹𝐷0 𝐻𝐷0
𝑖=1
Adicionar 𝐹𝐼0 𝐻𝐼0 se houver inertes.
𝐹𝑖 𝐻𝑖 = 𝐹𝐴 𝐻𝐴 + 𝐹𝐵 𝐻𝐵 + 𝐹𝐶 𝐻𝐶 + 𝐹𝐷 𝐻𝐷
𝑖=1
Adicionar 𝐹𝐼 𝐻𝐼 se houver inertes.
Reatores não isotérmicos
Em termos de conversão:
𝑛 𝑛
𝐹𝑖0 𝐻𝑖0 − 𝐹𝑖 𝐻𝑖 = 𝐹𝐴0 (𝐻𝐴0 −𝐻𝐴 ) + (𝐻𝐵0 −𝐻𝐵 )𝜃𝐵 + (𝐻𝐶0 −𝐻𝐶 )𝜃𝐶 + (𝐻𝐷0 −𝐻𝐷 )𝜃𝐷
𝑖=1 𝑖=1
𝑑 𝑐 𝑏
− 𝐹𝐴0 𝑋𝐴 𝐻𝐷 + 𝐻𝐶 − 𝐻𝐵 − 𝐻𝐴 10
𝑎 𝑎 𝑎
∆𝐻 = 𝑖 𝐻𝑖 − 𝑖 𝐻𝑖 (11)
𝑃 𝑅
𝑑 𝑐 𝑏
∆𝐻𝐴 (𝑇) = 𝐻𝐷 (𝑇) + 𝐻𝐶 (𝑇) − 𝐻𝐵 (𝑇) − 𝐻𝐴 (𝑇) 12
𝑎 𝑎 𝑎
Reatores não isotérmicos
Substituindo (10) e (12) em (9):
𝑛
Se considerarmos que 𝐶𝑝𝑖 não varia com a temperatura e que não há mudança de fase:
𝑇
𝐻𝑖 − 𝐻𝑖0 = න 𝐶𝑝𝑖 𝑑𝑇 = 𝐶𝑝𝑖 𝑇 − 𝑇0 14
𝑇0
− σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 𝑇 − 𝑇0
𝑋𝐴 =
∆𝐻°𝐴 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑇 − 𝑇𝑅
∆𝐻𝐴 𝑇0 𝑋𝐴
𝑇 = 𝑇0 −
∆𝐶𝑝𝐴 𝑋𝐴 + σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖
𝑈𝐴(𝑇𝑎1 − 𝑇𝑎2 )
𝑄ሶ = (4)
𝑇−𝑇
ln 𝑇 − 𝑇𝑎1
𝑎2
Sendo: 𝑇𝑎1 a temperatura de entrada do fluido; 𝑇𝑎2 a temperatura de saída do fluido, 𝐴 a
área de transferência de calor,𝑈 o coeficiente global de transferência de calor.
CSTR com efeito térmico
Rearranjando:
𝑈𝐴
− ሶ
𝑚ሶ 𝑐 𝐶𝑝𝑐 𝑇𝑎1 − 𝑇 1 −𝑒 𝑚𝑐 𝐶𝑝𝑐
= 𝑄ሶ 5
Para vazão alta do refrigerante, o expoente será pequeno, podendo ser expandido em
uma série de Taylor.
𝑒 −𝑥 = (1 − 𝑥) + ⋯
𝑈𝐴
𝑚ሶ 𝑐 𝐶𝑝𝑐 𝑇𝑎1 − 𝑇 1− 1− = 𝑄ሶ
𝑚ሶ 𝑐 𝐶𝑝𝑐
𝑄ሶ = 𝑈𝐴 𝑇𝑎1 − 𝑇
Como a vazão é alta, 𝑇𝑎1 = 𝑇𝑎2 = 𝑇
𝑄ሶ = 𝑈𝐴 𝑇𝑎 − 𝑇 6
CSTR com efeito térmico
Substituindo (6) em (3) e desprezando o trabalho:
𝑈𝐴 𝑇𝑎 − 𝑇
− σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 𝑇 − 𝑇0
𝐹𝐴0
𝑋𝐴 = (8)
∆𝐻𝐴
CSTR com efeito térmico
Sendo: Temos:
𝑈𝐴 ∆𝐻𝐴 𝑋𝐴
ഥ=
𝐾 (9) 𝑇 = 𝑇𝑐 − (11)
𝐹𝐴0 σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 ഥ + 1)
σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 (𝐾
ഥ 𝑎 + 𝑇0
𝐾𝑇
𝑇𝑐 = 10
1+𝐾 ഥ ഥ + 1) σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖
(𝑇𝑐 −𝑇)(𝐾
𝑋𝐴 = 12
∆𝐻𝐴
Múltiplo estado estacionário
Sendo:
ഥ + 1) σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖
(𝑇𝑐 −𝑇)(𝐾
𝑋𝐴 =
∆𝐻𝐴
Temos:
ഥ + 1 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 (1)
∆𝐻𝐴 𝑋𝐴 = (𝑇𝑐 −𝑇) 𝐾
𝐹𝐴0 𝑋𝐴 −𝑟𝐴 𝑉
𝑉= 𝑋𝐴 = 2
−𝑟𝐴 𝐹𝐴0
Múltiplo estado estacionário
Substituindo (2) em (1):
−𝑟𝐴 𝑉
ഥ + 1 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖
∆𝐻𝐴 = (𝑇𝑐 −𝑇) 𝐾
𝐹𝐴0
−𝑟𝐴 𝑉
− ഥ + 1 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖
∆𝐻𝐴 = (𝑇 − 𝑇𝑐 ) 𝐾 (3)
𝐹𝐴0
𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜
𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑜
𝐺(𝑇) 𝑅(𝑇)
Analisando R(T)
ഥ + 1 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖
𝑅 𝑇 = (𝑇 − 𝑇𝑐 ) 𝐾
R(T) aumenta linearmente com a temperatura e com o aumento de T0 a reta se desloca para
a direita.
Analisando R(T)
ഥ diminuirá.
• Se aumentarmos FA0 ou reduzirmos UA a inclinação diminuirá, pois 𝐾
ഥ aumentar.
• Se Ta > T0, a interseção se moverá para a direita à medida que 𝐾
• Se Ta < T0 se moverá para a esquerda.
Analisando G(T)
−𝑟𝐴 𝑉
𝐺 𝑇 =− ∆𝐻𝐴 = −𝑋𝐴 ∆𝐻𝐴 (4)
𝐹𝐴0
𝐹𝐴0 𝑋𝐴 𝑣0 𝐶𝐴0 𝑋𝐴 𝑣0 𝑋𝐴
𝑉= = =
−𝑟𝐴 𝑘𝐴 𝐶𝐴0 (1 − 𝑋𝐴 ) 𝑘𝐴 (1 − 𝑋𝐴 )
𝜏𝑘𝐴
𝑋𝐴 = (5)
1 + 𝜏𝑘𝐴
𝑛 𝑛
∆𝑄ሶ + 𝐹𝑖 𝐻𝑖 𝑉
− 𝐹𝑖 𝐻𝑖 𝑉+∆𝑉
=0 1
𝑖=1 𝑖=1
𝑑𝐻𝑖 𝑑𝐹𝑖
𝑈𝑎 𝑇𝑎 − 𝑇 − 𝐹𝑖 + 𝐻𝑖 =0 4
𝑑𝑉 𝑑𝑉
𝑇
Diferenciando a equação ∆𝐻𝑖 = 𝑇𝑑 𝑖𝑝𝐶 𝑇em relação ao volume:
𝑅
𝑑𝐻𝑖 𝑑𝑇
= 𝐶𝑝𝑖 5
𝑑𝑉 𝑑𝑉
Do balanço molar:
𝑑𝐹𝑖
= 𝑟𝑖 = 𝑖 −𝑟𝐴 6
𝑑𝑉
PFR com efeito térmico
Substituindo (6) e (5) em (4):
𝑑𝑇
𝑈𝑎 𝑇𝑎 − 𝑇 − 𝐹𝑖 𝐶𝑝𝑖 + 𝐻𝑖 𝑖 −𝑟𝐴 =0
𝑑𝑉
∆𝐻𝐴
Em termos de conversão:
𝐹𝑖 = 𝐹𝐴0 𝜃𝑖 + 𝑖 𝑋𝐴
𝐹𝐴0 𝜃𝑖 + 𝑖 𝑋𝐴 𝐶𝑝𝑖
PFR com efeito térmico
∆𝐶𝑝𝐴
𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟
𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑜
𝑑𝑇 −∆𝐻𝐴 (−𝑟𝐴 ) − 𝑈𝑎 𝑇 − 𝑇𝑎
=
𝑑𝑉 𝐹𝐴0 σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑋𝐴
PFR com efeito térmico
Balanço para o fluido na troca de calor
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑎𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟
− + =0
𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝑉 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖 𝑒𝑚 𝑉 + ∆𝑉 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎
𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
𝑚ሶ 𝑐 𝐻𝑐 (𝑉) − 𝑚ሶ 𝑐 𝐻𝑐 (𝑉+∆𝑉) + 𝑈𝑎 𝑇 − 𝑇𝑎 ∆𝑉 = 0
/
PFR com efeito térmico
Dividindo por ∆𝑉 e tornando o intervalo infinitesimal:
𝑑𝐻𝑐
−𝑚ሶ 𝑐 + 𝑈𝑎 𝑇 − 𝑇𝑎 = 0
𝑑𝑉
𝑑𝐻𝑐 𝑑𝑇𝑎
= 𝐶𝑝𝑐
𝑑𝑉 𝑑𝑉
Desta forma:
𝑑𝑇𝑎 𝑈𝑎 𝑇 − 𝑇𝑎
=
𝑑𝑉 𝑚𝑐 𝐶ሶ 𝑝𝑐
PFR com efeito térmico
Caso B- Escoamento contracorrente
𝑑𝑇𝑎 𝑈𝑎 𝑇𝑎 − 𝑇
=
𝑑𝑉 𝑚𝑐 𝐶ሶ 𝑝𝑐
Conversão de equilíbrio
Reações adiabáticas e conversão de equilíbrio
Para uma reação elementar e exotérmica de primeira ordem reversível onde só A entra:
𝐾𝑒
𝑋𝑒 =
1 + 𝐾𝑒 1,0
Xe
0,8
Xe
0,4
0,2
0,0
300 350 400 450 500
T (K)
Conversão de equilíbrio
Lembrando que:
− σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 𝑇 − 𝑇0
𝑋𝐴 =
∆𝐻°𝐴 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑇 − 𝑇𝑅
1,0 1,0
Xe
0,8 0,8
Xemáxima
0,6 0,6
Xe
0,4 0,4
XEB
0,2 0,2
0,0 0,0
300 350 400 450 500
T (K)
Tadiabática
Reatores em estágio com resfriamento interestágios
300 K T=460K T=440K T=420K
350 K 350 K
1 2 K 3
X1 X2 X3
1,0
0,8
0,6
Xe
0,4
0,2
0,0
300 350 400 450 500
T (K)
Reatores em estágio com resfriamento interestágios
Para reações endotérmicas
1,0
0,8
0,6
Xe
0,4
0,2
0,0
260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 410 420
T (K)
Reatores não isotérmicos em regime transiente
O balanço de energia para reatores em estado não estacionário é:
𝑛 𝑛
𝑑𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡
= 𝑄ሶ − 𝑊ሶ𝑠 + 𝐹𝑖0 𝐻𝑖0 − 𝐹𝑖 𝐻𝑖 (1)
𝑑𝑡
𝑖=1 𝑖=1
Sendo:
𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡 = 𝑁𝑖 𝐸𝑖 = 𝑁𝑖 𝑈𝑖 = 𝑁𝑖 𝐻𝑖 − 𝑃𝑉෨𝑖 = 𝑁𝑖 𝐻𝑖 − 𝑃𝑉෨𝑖 𝑁𝑖
𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡 = 𝑁𝑖 𝐻𝑖 − 𝑃𝑉 (2)
𝑇
Diferenciando a equação ∆𝐻𝑖 = 𝑇𝑑 𝑖𝑝𝐶 𝑇em relação ao tempo:
𝑅
𝑑𝐻𝑖 𝑑𝑇
= 𝐶𝑝𝑖 (4)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
σ 𝑁𝑖 𝐶𝑝𝑖 𝑑𝑇 σ 𝐻𝑖 𝑑𝑁𝑖
+ = 𝑄ሶ − 𝑊ሶ𝑠 + 𝐹𝑖0 𝐻𝑖0 − 𝐹𝑖 𝐻𝑖 (5)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Reatores não isotérmicos em regime transiente
O balanço molar da espécie i é:
𝑉 𝑑𝑁𝑗
𝐹𝑗0 − 𝐹𝑗 + න 𝑟𝑗 𝑑𝑉 = (6)
0 𝑑𝑡
σ 𝑁𝑖 𝐶𝑝𝑖 𝑑𝑇
+ 𝐻𝑖 𝐹𝑖0 − 𝐹𝑖 + 𝑟𝑖 𝑉 = 𝑄ሶ − 𝑊ሶ𝑠 + 𝐹𝑖0 𝐻𝑖0 − 𝐹𝑖 𝐻𝑖 (9)
𝑑𝑡
Reatores não isotérmicos em regime transiente
Tomando a espécie A como base de cálculo:
𝑟𝑗
= −𝑟𝐴
𝑖
Sendo:
𝑖
𝑖 =
𝑎
𝑖 −𝑟𝐴 = 𝑟𝑗 10
Substituindo (10) em (9):
σ 𝑁𝑖 𝐶𝑝𝑖 𝑑𝑇
+ 𝐻𝑖 𝐹𝑖0 − 𝐹𝑖 + 𝑖 −𝑟𝐴 𝑉 = 𝑄ሶ − 𝑊ሶ𝑠 + 𝐹𝑖0 𝐻𝑖0 − 𝐹𝑖 𝐻𝑖
𝑑𝑡
𝑇
𝐻𝑖 − 𝐻𝑖0 = න 𝐶𝑝𝑖 𝑑𝑇 = 𝐶𝑝𝑖 𝑇 − 𝑇0 12
𝑇0
Como:
𝑁𝑖 = 𝑁𝐴0 𝜃𝑖 + 𝑖 𝑋𝐴 2
𝑁𝐴0 𝑑𝑋𝐴
−𝑟𝐴 𝑉 = (4)
𝑑𝑡
𝑑𝑇 𝑑𝑋𝐴
𝑁𝐴0 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 + 𝑁𝐴0 ∆𝐶𝑝𝐴 𝑋𝐴 ሶ ሶ
= 𝑄 − 𝑊𝑠 − 𝑁𝐴0 ∆𝐻𝐴 (5)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Reator em batelada adiabático
Para operação adiabática e desprezando o termo trabalho:
𝑑𝑇 𝑑𝑋𝐴
𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑋𝐴 = −∆𝐻𝐴
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑇 𝑑𝑋𝐴
=−
∆𝐻°𝐴 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑇 − 𝑇𝑅 σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑋𝐴
𝑇 𝑋𝐴
𝑑𝑇 𝑑𝑋𝐴
න = −න
𝑇0 ∆𝐻°𝐴 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑇 − 𝑇𝑅 0 σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑋𝐴
Reator em batelada adiabático
σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 𝑇 − 𝑇0
𝑋𝐴 = −
∆𝐻𝐴
∆𝐻𝐴 𝑇0 𝑋𝐴
𝑇 = 𝑇0 −
∆𝐶𝑝𝐴 𝑋𝐴 + σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖
Reator em batelada com trocador de calor
O balanço para o batelada é:
𝑄ሶ = 𝑈𝐴 𝑇𝑎 − 𝑇 (2)
−𝑄𝑟 𝑄𝑔
𝑑𝑇 𝑈𝐴 𝑇𝑎 − 𝑇 −∆𝐻𝐴 −𝑟𝐴 𝑉
=
𝑑𝑡 𝑁𝐴0 (σ 𝜃𝑖 𝐶𝑝𝑖 + ∆𝐶𝑝𝐴 𝑋𝐴 )
Catálise heterogênea
• Catalisador sólido
• Não suportados
Etapas da reação catalítica
1. Difusão dos reagentes da fase fluida para a superfície
externa do catalisador
2. Difusão intrapartícula
3. Adsorção do reagente
4. Reação
5. Dessorção dos produtos
6. Difusão dos produtos do interior da partícula para a
superfície externa
7. Difusão dos produtos da superfície externa da partícula
para o interior da fase fluida
Obs: Se as 1, 2, 6 e 7 são muito mais rápidas do que as etapas
de reação a difusão afeta a velocidade global de reação.
Difusão do seio do fluido para a
superfície externa do catalisador
• Nesta etapa o reagente tem que viajar através
da camada limite de espessura até a
superfície externa do catalisador
−𝑟′𝐴 = 𝑘𝑟 𝐶𝐴𝑠
Produção de metanol
Reator de leito de lama
Produção de isobutilino
Vantagens
• Bom controle de temperatura
• Produção de diesel
• Produção de parafina
• Produção de isobutileno
Reator de leito gotejante
Tratamento de efluentes
Reator de leito gotejante
Produção de sorbitol
Vantagens
• Baixo custo operacional
• Biorremediação
• Reações de hidrogenação
• Reações de hidrodessulfurização-HDS
• Reações de hidrodesnitrogenação-HDN
Reator de coluna de bolhas
Produção de sorbitol
Reator de coluna de bolhas
Produção de metanol
Vantagens
• Simplicidade mecânica da agitação
• Facilidade de escala
• Custo de energia
• Investimentos maiores
• Fermentação
Reatores não ideais
• Projetos que levam em conta os desvios da
idealidade são mais complexos e ainda não
estão bem desenvolvidos.
• Os desvios podem ser causados pela formação
de canais pelo reciclo de fluído, pelo
aparecimento de regiões estagnantes no
recipiente ou por outros fenômenos não
considerados nas hipóteses dos modelos
ideais.
Reatores não ideais
• No projeto do reator com escoamento não ideal é
necessário saber o que esta acontecendo dentro
do vaso.
• O conhecimento da distribuição de velocidade
para o fluído é de fundamental importância,
porém, muito difícil de ser obtido.
• Em muitos casos, o conhecimento do tempo em
que as moléculas individuais permanecem no
recipiente, isto é, qual a distribuição do tempo de
residência do fluído que está escoando, é
suficiente para o projeto.
Tempo de residência
• Tempo de residência é o tempo que os átomos
ficam dentro do reator.
• Para os reatores ideais todos os átomos
permanecem o mesmo tempo dentro do
reator. Para os não ideais não.
• A medida da DTR é feita utilizando-se
traçadores, substâncias inertes e
completamente solúveis na mistura.
Tempo de residência
• A função de distribuição de tempo de
residência, E(t), é a fração do material que
saiu e que permaneceu do reator.
• A grandeza E(t)dt é a fração de fluido saindo
do reator que permaneceu no interior do
reator entre os tempos t e t+dt, que para o
tempo infinito é igual a 1, pois todo material
saiu do reator.
Tempo de residência
𝐶(𝑡)
𝐸(𝑡) = ∞
0 𝐶(𝑡) 𝑑𝑡
𝑡2
𝑓𝑠 = න 𝐸 𝑡 𝑑𝑡
𝑡1
Tempo de residência
Exemplo 30: Uma amostra de traçador, a 320 K, foi injetada como um pulso em
um reator, sendo a concentração do efluente medida em função do tempo.
t (min) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14
C(t) (g/m3) 0 1 5 8 10 8 6 4 3 2,2 1,5 0,6 0
a) Determine a fração de material que sai do reator, que permaneceu no mesmo
entre 3 e 6 min.
b) Determine a fração de material que sai do reator, que permaneceu 3 min.
c) Pela DTR obtida a partir de uma perturbação de pulso a 320K, calcule o
tempo de residência médio e a variância.
Modelo dos tanques em série
É o modelo utilizado na determinação de quantos tanques em série são
necessários para modelar o reator real como n tanques ideais em série.
O número de tanques é série é:
𝜏2
𝑛= 2
𝜎
Para uma reação de primeira ordem
1
𝑋 = 1−
(1 + 𝜏𝑖 𝑘)𝑛
𝑉
𝜏𝑖 =
𝑣𝑜 𝑛
Se o número de tanques for n=5,56; devemos calcular a conversão
para 5 e 6 tanques. Pois não existem 5,56 tanques.
Modelo de dispersão
• Usado para descrever reatores tubulares não
ideais. Neste modelo existe uma dispersão
axial do material.
Modelo de dispersão
Pelo modelo de dispersão a conversão de uma reação de primeira
ordem é:
4𝑞𝑒 𝑃𝑒𝑟 /2
𝑋 = 1−
(1 + 𝑞)2 𝑒 𝑃𝑒𝑟 𝑞/2 − (1 − 𝑞)2 𝑒 −𝑃𝑒𝑟 𝑞/2
Em que:
𝑈𝐿
𝑃𝑒𝑟 =
𝜏𝑘
4𝜏𝑘
𝑞= 1+
𝑃𝑒𝑟
• LEVENSPIEL, O. Chemical Reaction Engineering. 3. ed. New York: John Wiley &
Sons, 1998.
• SMITH, J.M. Chemical Engineering Kinetics. 3rd. ed. New York : McGraw-Hill, 1981.
• FROMENT, G.F.; BISCHOFF, K.B. Chemical Reactor Analysis And Design. 2nd ed. New
York: John Wiley & Sons, 1990.