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GUIA ORIENTATIVO PARA

PADRONIZAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
Projetos Itabira | Água Limpa
Rev. 00 – 23/01/2023
Orientações / Introdução
Este guia dará suporte à equipe da Gerência de Implantação de Projetos Itabira e
Água Limpa na aplicação do conceito 5S, para que possamos buscar de forma continua
a garantia de um ambiente de trabalho limpo, organizado e seguro.
O objetivo deste Guia é padronizar as instalações mobilizadas em nossos projetos,
conforme diretrizes estabelecidas em normas vigentes.
Todas as informações presentes neste guia estão subsidiadas pelos nos documentos
normativos:
• PNR 00039 - Processos e Padronização Vale;
• PNR 00172- 5S;
• PR-1000SD-R-0004 - Diretriz para Escadas de Acesso, Rampas e Caminho Seguro;
• ET – G – 401- Especificação Técnica Para Tendas Utilizadas Para Instalações
Temporárias;
• PNR-000069 - Requisitos de Atividades Criticas;
• PGS-004363 – Guia Ambiental para Projetos de Capital;
• E normas regulamentadoras pertinentes.
Sumário
Sumário
1. Conceitos e Definições
O que é 5S? ........................................................................................................................................................... 09
Mapeamento e definição dos donos dos postos de trabalho ...............................................................................10

Donos de Áreas – Programa “Aqui tem DONO: De olho no 5S” ............................................................................ 11

Mapeamento do postos ....................................................................................................................................... 12

Postos Fixos X Postos Itinerantes ....................................................................................................................... 13

Quadro de Autoavaliação – Postos Fixo e Itinerantes ......................................................................................... 14

Quadro de Dono de Área – Postos Fixos .............................................................................................................. 15


Quadro de Dono de Área – Postos Itinerantes .................................................................................................... 16

Identificação do Dono de Área – Postos Fixos ..................................................................................................... 17

Identificação do Dono de Área – Postos Itinerantes ........................................................................................... 18

Referências de Normalidade ................................................................................................................................ 19

Dono do Caminho Seguro .................................................................................................................................... 20


Sumário
1. Conceitos e Definições
Delimitação Geográfica ........................................................................................................................................ 21
Indicador de Guarda Alta – Dono de Área ............................................................................................................ 22

2. Padronização do Canteiro Principal e Avançado


Canteiro Principal e Avançado ............................................................................................................................. 24

Refeitório ............................................................................................................................................................. 27

Área de Apoio ....................................................................................................................................................... 29

Vestiário ............................................................................................................................................................... 30

Sanitários ............................................................................................................................................................. 31
Área de Vivência ................................................................................................................................................... 32

Caminho Seguro ................................................................................................................................................... 33

Estacionamento ................................................................................................................................................... 34

DIR ........................................................................................................................................................................ 37
Sumário
2. Padronização do Canteiro Principal e Avançado
Almoxarifado ....................................................................................................................................................... 38
Carpintaria ........................................................................................................................................................... 39

Galpões e Tendas de Apoio .................................................................................................................................. 42

Iluminação e Ventilação ....................................................................................................................................... 43

Instalações Elétricas ........................................................................................................................................... 44

3. Padronização de Frentes de Trabalho


Armazenamento de Materiais ............................................................................................................................ 46

Módulos de Containers ....................................................................................................................................... 47


Tendas para Frentes de Trabalho ....................................................................................................................... 48

Sinalizações ......................................................................................................................................................... 49

Leiras ................................................................................................................................................................... 51

Banheiros Químicos/Hidráulicos ......................................................................................................................... 52


Sumário
3. Padronização de Frentes de Trabalho
Caminhos Seguros – Frentes de Trabalho ........................................................................................................... 53
Área de Vivência .................................................................................................................................................. 54

Rotas de Fuga ...................................................................................................................................................... 58

Regras Gerais ....................................................................................................................................................... 59


1. Conceitos e Definições
O que é 5S?
“O 5S é um requisito básico do Modelo de Gestão da Vale –
VPS (15.8) e está diretamente relacionado com o valor “A Vida
em Primeiro Lugar” e com o comportamento chave de
“Obsessão por Segurança e Gestão de Riscos”.

Trata-se de um conjunto de sensos (Utilização, Organização,


Limpeza, Padronização e Disciplina, apresentados na Figura 1)
que contribuem para garantir condições de trabalho seguras,
saudáveis (física e mentalmente) e produtivas para os
empregados. Uma área com o 5S implantado é uma área
segura, limpa e organizada, e isso contribui para redução de
desperdícios e melhoria da produtividade. “
Figura 1 : Sensos do 5S.
Para mais informações, consultar o PNR 00039 - Processos e
Padronização Vale.

9
Mapeamento e definição dos donos dos postos de
trabalho
▪ Devido às especificidades de cada área e diferenças entre os
processos, cabe ao líder realizar o mapeamento de forma que
garanta a efetividade do gerenciamento. Para direcionar
esta etapa, o PNR- 000172 traz a definição dos tipos de postos.

▪ A localidade deve estabelecer o(s) dono(s) da área de forma a


padronizar as rotinas, definir responsáveis e direcionar de forma
clara os desvios e não conformidades identificados durante os
Gemba.

▪ É importante que o dono da área entenda a importância do 5S e seja


treinado no tema em referência, para que possa contribuir de forma
Figura 2: Exemplo de posto de trabalho mapeado
efetiva na aplicação do 5S em sua área. para receber dono de área.

10
Donos de Áreas – Programa “Aqui tem DONO:
De olho no 5S”
▪ Como parte do Programa “Aqui tem DONO: De olho no 5S” (Anexo 1) serão definidos DONOS
DE ÁREA que exercem a função de liderança junto aos demais colaboradores que tenham o
perfil proativo, engajado nas ações e manutenção do 5S na área e ainda, atuante junto às
equipes de campo para atendimento aos programas de SSMA. Para mais informações sobre o
programa, consultar o Anexo I.

▪ Cada área deverá possuir uma placa conforme modelo padrão, contendo a foto e o nome do
respectivo dono e o indicador de Guarda Alta correspondente.

▪ Semanalmente os donos de área deverão realizar uma inspeção de 5S, preenchendo o quadro
de Autoavaliação de 5S identificando os desvios encontrados e pontos de melhoria.

▪ Rotineiramente as áreas serão inspecionadas pela equipe de SSMA da VALE/ gerenciadora. Figura 3: Logo do Programa
“Aqui tem DONO: De olho no 5S”.
▪ Os desvios identificados nestas avaliações são registrados como inspeções direcionadas para
o DONO DE ÁREA.

11
Mapeamento do Postos
▪ O mapeamento de postos tem como objetivo garantir que todas as áreas da Vale estejam identificadas e divididas de
forma a facilitar a gestão. Devido às especificidades de cada área e às diferenças entre os processos, cada líder deve
realizar o mapeamento de maneira a garantir a efetividade de seu gerenciamento. É papel do líder assegurar que todas as
áreas sob sua responsabilidade estejam refletidas no mapeamento do 5S (PNR – 000172).

▪ Neste processo, os seguintes conceitos devem ser considerados:


Tabela 1: Conceitos para auxiliar o mapeamento de postos.
Conceito Definição
Posto de trabalho​ Espaço inserido em uma área ou extensão geográfica, utilizado pelos empregados.
Posto Fixo Posto de trabalho com a duração superior a 3 meses.
Posto inativo​ Postos de trabalho com a previsão de vida inferior a 3 meses.
Caminho Seguro Os caminhos seguros são áreas criadas para acesso à obra de pedestres.
Caminho Seguro Fixo Os caminhos seguros fixos tem vida útil prolongada até o final do empreendimento.
Caminho Seguro Itinerante Os caminhos seguros itinerantes possuem vida útil até o termino de uma atividade/frente de trabalho
Área de Vivencia Estrutura de apoio nas proximidades das frentes de serviço
Área de apoio aos empregados para a execução das atividades, com vida útil até o final do
Área de Vivencia Definitiva
empreendimento.
Área de Vivencia Provisória Áreas de apoio aos empregados para execução das atividades com vida útil até o termino de uma
atividade/frente de trabalho
12
Postos Fixos X Postos Itinerantes

Postos Fixos

▪ São os postos de trabalho que permanecerão sem

movimentação física com prazo superior a 3 meses.

Postos Itinerantes

▪ Postos de trabalho com a previsão de permanência inferior a 3

meses.

Figura 4: Modelo de posto de trabalho fixo.

13
Quadro de Autoavaliação – Postos Fixos e Itinerantes

▪ Cada área terá um quadro de Auto Avaliação de 5S conforme


modelo padrão (Anexo 2). Aplicável a postos fixos e itinerantes.

▪ O dono de área deverá realizar uma inspeção de 5S


semanalmente e o respectivo quadro ser preenchido, juntamente
com os encarregados.

▪ Os pontos de melhoria identificados devem ser preenchidos para


acompanhamento da fiscalização.

▪ O quadro de autoavaliação deverá ser fabricado em PVC ou


impresso e plastificado, com as dimensões mínimas de formato
A3 (42cm x 29,7m ) e afixado em local visível, para que todos os Figura 7: Modelo de quadro de Autoavaliação de 5S para postos
fixos e Itinerantes
empregados possam acompanhar o resultado da autoavaliação
de maturidade da referida área durante a semana.

14
Quadro de Dono de Área – Postos Fixos

▪ O quadro conforme modelo à direita deve ser colocado nas áreas da obra e
escritórios que sejam classificados como postos fixos (vide padrão Anexo 3), no
intuito de disponibilizar de forma clara e objetiva, quem é o responsável pela
área e qual é o nível de maturidade para todos os empregados.

▪ Dimensões do quadro 90 cm x 1,20 m, em material que viabilize registro e


alterações frequentes para atualização e afixado em local visível. Deverão
constar as informações: dono de área da contratada e da fiscalização, indicador
de guarda alta e maturidade de 5S (Anexo 4), delimitação geográfica, referência
de normalidade de área .

▪ O objetivo é contribuir com o avanço da maturidade de 5S na Vale, no


empoderamento dos nossos colaboradores, reforçando o comportamento de
Obsessão por Segurança e Gestão de Riscos.
Figura 5: Padrão de quadro de Dono de
Área posto fixo.

15
Quadro de Dono de Área – Postos Itinerantes
▪ Assim como nos postos fixos, nos postos itinerantes também deverão
ser instalados os quadros do Dono de Área.

▪ Para as áreas classificadas como itinerantes, o quadro poderá ser


fabricado em madeira ou PVC, com as dimensões mínimas ( 90cm x 1,20m),
pintado e afixado em local que permita a visibilidade a todos empregados
quanto à maturidade da respectiva área. Nos quadros deverão constar 6
informações básicas: placa de dono de área (contratada e fiscalização),
maturidade da área, indicador de guarda alta, delimitação geográfica,
referência de normalidade de área, quadro de autoavaliação.
Figura 6: Modelo de Quadro de Dono de Área Itinerante.

16
Identificação do Dono de Área – Postos Fixos
▪ Como forma de aprimorar o gerenciamento do 5S nos postos mapeados, além do Dono de Área da contratada,
será definido também o Dono de Área da fiscalização.

▪ O documento abaixo (Anexo 5) deverá ser impresso em A4 e afixado no Quadro de dono de Area, em local
visível para que todos os empregados possam identificar quem é o ponto focal do local.

Figura 8: Modelo de Identificação de Dono de Área – Contratada. Figura 9: Modelo de Identificação de Dono de Área – Fiscalização.
17
Identificação do Dono de Área – Postos Itinerantes

▪ Como forma de aprimorar o gerenciamento do 5S nos


postos mapeados, além do Dono de Área da
contratada, será definido também o Dono de Área da
fiscalização.

▪ O documento abaixo (Anexo 6) deverá ser impresso em


A4 e afixado no Quadro de dono de Area, em local
visível para que todos os empregados possam
identificar quem é o ponto focal do local.

Figura 10: Modelo de identificação de Dono de Área – posto Itinerantes

18
Referências de Normalidade
▪ A versão mais simples de uma padronização é a referência
visual.

▪ O ambiente de trabalho deve permitir a exposição de


problemas que causam instabilidade nos processos de
maneira fácil e rápida (em até 3 segundos). Para que isso
seja possível, cada dono de área deve criar referências
visuais identificando claramente situações de risco e
perigos, de forma que viabilize na rotina a atuação para
contenção e correção dos problemas encontrados e
consequentemente, a geração de ações para manter a
estabilidade dos processos.

▪ O quadro ao lado (Anexo 7) pode ser impresso em tamanho


Figura 11: Modelo de placa Referência de Normalidade
A4 ou maior, caso necessário, e fixado em local visível na
área.

19
Dono do Caminho Seguro
▪ Como parte da identificação visual, foram definidos
responsáveis pela manutenção dos caminhos seguros e o
padrão de normalidade.

▪ O quadro ao lado (Anexo 8) pode ser impresso em tamanho


A4 ou maior, caso necessário, e fixado em local visível na
área.

▪ A Diretriz para Escadas de Acesso, Rampas e Caminho Seguro


(PR-1000SD-R-0004) estabelece os padrões mínimos de
segurança para confecção de escadas, rampas de acesso e
caminho seguro a serem construídos na obra e deverá ser
seguida por todas as contratadas dos Projetos Itabira.

Figura 12: Modelo de placa de Dono de Área – Caminho Seguro

20
Delimitação Geográfica

▪ Todas as áreas mapeadas nos Projetos Itabira | Água


Limpa deverão receber a placa de demarcação geográfica
identificando o limite de atuação e os itens que são de
responsabilidade do dono de área.

▪ O quadro ao lado (Anexo 9) pode ser impresso em


tamanho A4 ou maior, caso necessário, e fixado em local
visível na área.

Figura 13: Modelo de placa Delimitação Geográfica

21
Indicador de Guarda Alta – Dono de Área
▪ O programa de Guarda Alta foi iniciado com a criação do "Indicador de
Guarda Alta". Ele consolida vários indicadores em apenas um, demostrando
como encontra-se a aderência semanal ao sistema de gestão e as práticas
diárias de segurança.

▪ O Indicador de Guarda Alta demonstra os resultados dos indicadores da


semana vigente, identificando os pontos de melhoria de forma ágil,
semanalmente.

▪ Todas as áreas mapeadas deverão possuir o indicador de guarda alta


referente à gestão do dono de área, que deverá seguir a seguinte
composição:
Figura 14: Modelo de placa Indicador de Guarda
✓ 25% - Resultados das inspeções de 5S da VALE / Gerenciadora; Alta - Dono de Área

✓ 25% - Resolução de desvios;

✓ 50% - Matriz de responsabilidade definida pela Contratada.

22
2. Padronização do Canteiro
Principal e Avançado
Canteiro Principal e Avançado
Regras Gerais para Canteiros

▪ A CONTRATADA deverá apresentar o layout de seu canteiro de obras para aprovação


da VALE e levar em consideração a seguinte premissa:

✓ As metragens calculadas em seu canteiro para disposição dos Banheiros (Chuveiros: 1


pç x 10 colaboradores - 0,80m² e Vasos Sanitários: 1 pç x 20 colaboradores - 1,00m²),
deverão atender às premissas da NR 18 e não poderão ser computadas para cálculo da
área total dos vestiários;

✓ Os valores das metragens deverão estar detalhados no layout do Projeto de Canteiro


em separado, para análise e prévia aprovação do documento pela Vale. Figura 15: Exemplo de de Layout de Canteiro

✓ A área do canteiro deve ser totalmente delimitada com cerca perimetral.

✓ É PROIBIDA A UTILIZAÇÃO DE TELHAS PARA FECHAMENTOS LATERAIS DOS CANTEIROS (REFEITÓRIOS, BANHEIROS, E DEMAIS
ESTRUTURAS). TELHAS DEVERÃO SER UTILIZADAS SOMENTE PARA COBERTURA.

✓ As laterais poderão ser de madeira, PVC, alvenaria ou estruturas de container pintado na cor branca.
✓ O canteiro deve ser provido de rodoviária com passeio, delimitação de vagas, batente de rodas e direcionadores
guarda corpo, além de ser construído em um local plano. 24
Canteiro Principal e Avançado
Regras Gerais para Canteiros

▪ Não serão aceitos refeitórios e vestiários com cobertura e fechamento de lonas, telhas galvanizadas ou materiais que
provoquem aquecimento e desconforto térmico nos ambientes.

▪ A Contratada deverá prever no canteiro de obra uma sala de treinamento que comporte no mínimo 30 empregados.

▪ Para canteiros com posto de guarita ou estrutura similar, a empresa deverá garantir todos os recursos necessários ao
vigilante, tais como: telefone, alimentação, banheiro e local adequado para guarda de seus pertences. As atividades de
vigilância deverão ser realizadas em dupla.

▪ Implementar e manter, no canteiro de obras, acessos separados e sinalizados para pedestres e veículos. As áreas de
circulação de pedestres devem ser niveladas e segregadas (COM BARREIRAS ROBUSTAS) da passagem de veículos e
equipamentos.

▪ Instalar corrimãos nos locais com desnível e risco de queda;

▪ 5S implementado com referências visuais, assim como cronograma para organização e limpeza afixado em local visível;

▪ Iluminação adequada para a execução das atividades;

25
Canteiro Principal e Avançado
Regras Gerais para Canteiros

▪ Paisagismo básico

▪ Elaborar e manter atualizado no canteiro de obras e em local visível o mapa de


riscos da obra, contendo além do previsto na NR 05, a localização dos
extintores, rotas de fuga, foto e nome dos brigadistas treinados.

▪ Definir e sinalizar ponto de abrigo seguro em caso de descarga atmosférica


(estes abrigos deverão ser protegidos por sistema de SPDA).
Figura 16: Modelo de sistema de captação de
▪ Sistema de captação de água para reutilização (água de chuva e do ar
água do ar condicionado para reutilização.
condicionado).

26
Refeitório
A CONTRATADA deverá construir refeitório dimensionado para atendimento de seus empregados com as seguintes diretrizes:
Projeto previamente aprovado pela fiscalização VALE;
Os refeitórios do canteiro deverão possuir no mínimo a estrutura a seguir:
▪ Hall de entrada, com lavatório de mãos e lava pés em área coberta;
▪ Área de copa, com pias, armários, paletes, prateleiras;
▪ Equipamento de manutenção à quente e de refrigeração, e/ou outros que se fizerem
necessários para o recebimento e armazenamento de alimentos e insumos;
▪ Lavatórios para higienização das mãos para os empregados que manipulam alimentos;
▪ Área de distribuição de alimentos (salão) com equipamentos de manutenção de
temperatura quente e fria; Figura 17:Modelo de mesa e bancos de
material higienizável.
▪ Máquina de suco, bebedouro, bancadas de apoio, mesas e cadeiras, e/ou outros que se
fizerem necessários;
▪ Área de devolução de utensílios com pia, bancadas, lixeiras e/ou outros que se fizerem necessários;
▪ Deposito de material de limpeza com pia e armário para armazenamento de materiais de uso, bem como para higienização
de utensílios de limpeza;
▪ Mesas e cadeiras/bancos para as refeições fabricados em material que possibilite higienização contínua;
▪ Área de vivência;
27
Refeitório
A CONTRATADA deverá construir refeitório dimensionado para atendimento de seus empregados com as seguintes diretrizes:
▪ Sinalização horizontal, determinando área de circulação e fluxo de pessoas.
▪ Gestão visual contendo cardápio diário, padrões do dono de área, implantação do 5S, referências de normalidade;
▪ Condições de acessibilidade para descarregamento de insumos pelos empregados (rampas, carrinhos de transporte para
hotbox, etc.)
▪ Climatização com ar condicionado, devendo ser afixado em local visível o planejamento de manutenções preventivas e
corretivas;
▪ QR Code para pesquisa de satisfação dos empregados, cuja meta de alcance será de no mínimo 80%.
▪ Estrutura(pisos, paredes e tetos) devem ser de material impermeável e lavável. O piso deve possuir bom escoamento de
água.
▪ Possuir caixa de gordura para efluentes do refeitório.
▪ As janelas devem possuir telas para proteger contra entrada de insetos e animais. As portas devem possuir cortina de ar
para proteger contra entrada de insetos.
▪ O refeitório deve ser bem iluminado.

28
Área de Apoio
Área para Desjejum:

▪ A CONTRATADA deverá possuir em seu canteiro de obras instalações


destinadas ao desjejum dos empregados, caso não possua refeitório.

▪ A área deverá ser coberta e ventilada, com cadeiras e mesas dimensionadas


de acordo com o número de funcionários, seguindo os mesmos critérios
das demais instalações do canteiro e a legislação aplicável.

▪ A contratada deverá apresentar layout da área para aprovação da VALE. A


liberação efetiva também deverá ser precedida de inspeção in loco pela
Figura 18: Modelo de área para desjejum.
fiscalização.

▪ Poderá ser utilizada a área de vivência, desde que atenda a todos os


requisitos acima especificados.

29
Vestiário
Regras Gerais para Vestiários

▪ Os vestiários devem ser dimensionados em função do número de trabalhadores que necessitam utilizá-los, até o limite
de 750 (setecentos e cinquenta), conforme cálculo a seguir:

✓ área mínima do vestiário por trabalhador = 1,5 - (nº de trabalhadores / 1000).

▪ Em estabelecimentos com mais de 750 (setecentos e cinquenta) trabalhadores, os vestiários devem ser dimensionados
com área de, no mínimo, 0,75m² (setenta e cinco decímetros quadrados) por trabalhador.

▪ Os vestiários devem:
✓ ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene;
✓ ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável;
✓ ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada;
✓ ter assentos em material lavável e impermeável em número compatível com o de trabalhadores e dispor de armários
individuais simples e/ou duplos com sistema de trancamento.

Obs.: Nas atividades laborais em que haja exposição e manuseio de material infectante, substâncias tóxicas, irritantes ou
aerodispersóides, bem como naquelas em que haja contato com substâncias que provoquem deposição de poeiras que
impregnem a pele e as roupas do trabalhador, devem ser fornecidos armários de compartimentos duplos ou dois
armários simples. 30
Sanitários
Todos os canteiros devem ser dotados de instalações sanitárias nas seguintes diretrizes:

▪ Atender ao padrão mínimo estabelecido pela NR – 18 Condições de Meio Ambiente de

Trabalho na Indústria da Construção, inclusive no que diz respeito à proibição da

utilização das instalações sanitárias para outros fins;

▪ Para os Canteiros Principal/Central as instalações sanitárias devem serem constituídas de

lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de

20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma)

unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.

▪ Os locais destinados aos vasos sanitários devem serem arejados, com boas condições de
Figura 19: Exemplo Sanitário.
conforto térmico, limpos e devidamente protegidos e separados por sexo.

31
Área de Vivência
Diretrizes para áreas de Vivência:
▪ Deverão minimamente disponibilizar um sanitário masculino e um feminino, conforme padrão especificado na RT;
▪ Bebedouro de água potável com refrigeração;
▪ TV e espaço de convivência com jogos e cadeira para descanso após o almoço e sinal de internet;
▪ O piso sobre a tenda deve ser construído com uma camada de concreto com 5 cm.
▪ Kit de coleta seletiva (5 coletores) sustentados por suporte metálico;
▪ Isolamento com guarda corpo de madeira de 1,20 m de altura;
▪ A tenda deve atender o procedimento ET-G-401 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA
TENDAS UTILIZADAS PARA INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS;
▪ Bancos ou cadeiras para descanso;
▪ Sinalização de rota de fuga e ponto de encontro;
▪ Capacetário;
▪ Identificação do dono da área;
▪ Quadro de gestão a vista; Figura 20 : Exemplo Área de Vivência Recreativa.

▪ Sistema SPDA e sinalização de área protegida.

32
Caminho Seguro
Os caminhos seguros principais criados para acesso à obra, deverão seguir os seguintes critérios:

▪ Segregação das vias de acessos de veículos e equipamentos;

▪ Seu piso deverá ser nivelado em concreto, sem pedras e irregularidades que sobressaiam e
tragam risco de queda.

▪ Seu piso deverá ser identificado lateralmente na coloração amarela de forma contínua, com
largura mínima total de 1,20 cm. Caso deseje identificar a área interna, a coloração deverá ser
Figura 21: Área interna do caminho
verde (Consultar o Anexo 10 que orienta sobre os principais pontos para a identificação de Via seguro sem coloração
de Pedestre na Vale em nível global).

▪ Deverão ter divisão dos sentidos de fluxo e possuir delimitação de ambos os lados, com
delimitações de corda e pontalete de eucalipto, com 1,20 m de altura.
▪ Os acessos deverão sofrer inspeção semanal e após a incidência de intempéries, realizando
adequações caso necessário.

▪ As inspeções deverão ser registradas na placa de liberação semanal.


Figura 22: Área interna do caminho
▪ Apresentar a placa de dono de área do caminho seguro. seguro com a coloração verde
▪ Para mais informações consultar a DIRETRIZ PARA ESCADAS DE ACESSO, RAMPAS E CAMINHO
SEGURO (PR-1000SD-R-0004). 33
Estacionamento
Veiculos leves e equipamentos móveis

▪ A contratada deverá apresentar croqui prévio dos estacionamentos a ser avaliado pela
VALE antes da construção.

▪ Á área de estacionamento para os ônibus devem possuir batente limitador dentro da


vaga construídos de concreto obrigatoriamente pintado nas cores amarela e preta.
Para os veículos leves os batentes poderão ser de dormentes fixados ao solo e também
pintados nas cores amarela e preta.

▪ Todas as vagas devem possuir placa de identificação numérica sequencial instalados


em postes com 1,6 metros de altura, constituídos de madeira, PVC ou metal pintados
na cor branca e concretados ao piso.

▪ O trajeto de embarque e desembarque até a plataforma de acesso aos ônibus deve


possuir minimamente 90 cm de largura, ser construído de concreto e ser pintado na
Figura 23: Modelos de estacionamento
cor verde com bordas de 15 cm amarelas. veículos leves.

34
Estacionamento
Veiculos leves e equipamentos móveis

▪ A plataforma de embarque e desembarque aos ônibus deverão possuir minimamente 1,5 metros de largura, ser construído
de concreto e ser pintado na cor verde com bordas e 15 cm amarelas.

▪ A área de estacionamento de veículos leves devem ser construídos com piso em brita número 1 ou concretados.

▪ A área de estacionamento para equipamentos móveis deverá possuir possuir batente limitador dentro da vaga construídos
de concreto obrigatoriamente pintado nas cores amarela e preta.

▪ As delimitações laterais deverão ser construídas de postes metálicos ou PVC ou de batentes (concreto ou madeira). O
distanciamento entre os mesmos deve ser de 1,5 metros Para uso de postes metálicos eles deverão ser pintados na cor
branca com listra vermelha conforme especificações da Figura 24, e estarem interligados por corrente plástica de cor
amarela e preta, na altura de 1,10 metros.

▪ Todas as vagas devem possuir placa de identificação.

35
Estacionamento
Veiculos leves e equipamentos móveis

Figura 24: Estacionamento utilizando poste em Figura 25: Especificação do poste em PVC. Figura 26: Estacionamento de veículos
PVC e batente de madeira. utilizando poste metálico e batente de
concreto.

36
DIR
Para o Depósito Intermediário de Resíduos – DIR deve-se prever no mínimo:

▪ Baias nas cores padrão da coleta seletiva

▪ Identificação dos Resíduos armazenados;

▪ Cobertura para proteção de intempéries;

▪ Sistema de isolamento que impeça o acesso de pessoas não autorizadas;

▪ Sinalização de material resistente e duráveis e equipamentos de segurança;

▪ Medidas de controle de poluição ambiental.

▪ Fácil acesso para a retirada dos resíduos pelo responsável do transporte.


Figura 27: Modelo padrão de DIR.
▪ Rotina de limpeza e organização

▪ Deve-se seguir as orientações no PGS-004363 – Guia Ambiental para Projetos de Capital.

37
Canteiro Principal - Almoxarifado
Regras Gerais para Almoxarifado
▪ Os almoxarifado deverão ser organizados e seus materiais devidamente
identificados .

▪ Deverão haver corredores para passagens dos empregados pintados na cor verde e
amarela.

▪ Possuir prateleiras bem afixadas de modo que os materiais possam ser armazenados,
priorizando sempre os materiais mais pesados na parte de baixo das prateleiras. Figura 28: Exemplo padrão de
almoxarifado
▪ As identificações deverão ser conforme padrão 5S e os estoques deverão considerar
os limites máximos e mínimos.

▪ Todo almoxarifado deverá conter área controlada e fechada de armazenamento de


materiais para descarte, impossibilitando o acesso de demais empregados.

▪ Desenvolver boas práticas visando a eliminação de riscos e otimizando o estoque e


armazenamento de materiais.
Figura 29: Exemplo boa prática para
▪ Os almoxarifados deverão possuir ventilação adequada. ordenação das chaves

38
Carpintaria
As carpintarias deverão atender as seguintes diretrizes:

▪ As carpintarias deverão estar com os materiais organizados


respeitando os espaçamentos de no mínimo 1,20 m para os
estoques e áreas de passagem.

▪ Os materiais e a área deverão estar sinalizados e delimitados


conforme padrão de 5S respeitando os estoques mínimos e
máximos.

▪ Caso a carpintaria contemple a de serra circular manual a mesma


deverá seguir as diretrizes estabelecidas pelo Projeto.

Figura 30: Padrão de Organização em


Carpintaria.

39
Carpintaria
Diretrizes para utilização de serras de bancada:

▪ Deverá ser apresentada apreciação de risco (metologia HRN da máquina),


conforme RAC 07, para validação da Vale.

▪ Proteção de lâminas (coifa) com regulagem altura automática, que garanta


vedação. Empurradores portáteis (empurra pau) para eliminar mãos do raio de
corte.

▪ Dispositivo empurrador fixo ao alinhador.

▪ Guia de alinhamento (régua paralela) ajustável.

▪ Regulagem da altura do disco.


Figura 31: Padrões mínimos para serra de banca.
▪ Estrutura - mesa fechada e estável com elementos de fixação.

40
Carpintaria
Diretrizes para utilização de serras de bancada:

▪ Controles de acionamento partida e parada identificado.

▪ Moto freio no acionamento elétrico do equipamento para parada automática em caso acionamento da botoeira.

▪ Botoeira de Emergência.

▪ Coletor de serragem instalado na parte inferior do disco de serra.

▪ Sinalização de Segurança:

✓ Identificar perigos na máquina;

✓ Identificar de forma visual (pintura em vermelho, a proximidade de perigo para as mãos;

✓ Delimitar a área onde a mesa for instalada e 5S.

▪ Manual do equipamento em língua pátria disponível aos operadores.

▪ Instalações elétrica (DR, aterramento entre outros) em conformidade com a legislação.

41
Galpões e Tendas de Apoio
Cobertura, Galpões e Tendas
▪ As coberturas deverão estar em concordância com a EG-A-415.

▪ Assegurar o atendimento ao padrão de segurança para montagem de Tendas e Galpões Lonados, definido em Especificação
Técnica (ET – G – 401- Especificação Técnica Para Tendas Utilizadas Para Instalações Temporárias), inclusive no que diz
respeito à aderência do projeto e dimensionado para os esforços de vento conforme ABNT NBR 6123.

Recomendações de segurança:
▪ Garantir o Projeto Estrutural e Anotação de Responsabilidade Técnica executado por um Engenheiro habilitado pelo CREA e
esteja aderente a montagem, aprovando todo o conjunto. Ex: (Inserir dados do Responsável técnico, RT e Projeto).

▪ Garantir que o manual de instrução/ montagem do fabricante esteja disponível na frente de serviço. A empresa deverá
aplicar o check list em todas as Tendas e Galpões Lonados montados nos canteiros (central e avançados) e apresentar a VALE
/ Fiscalização para a aprovação.

▪ Instalar placa identificando as tendas que já foram inspecionadas e liberadas para uso (Placa verde: Liberada) e aquelas que
estão interditadas (Placa vermelha: Não Liberada).

▪ No PAE – Plano de Atendimento a Emergência mapear as frentes de serviço e definir local seguro para abrigo dos empregados
- quando houver alerta para descargas atmosféricas
▪ Inserir identificação visual de rota e fuga e ponto de encontro e pontos de abrigos seguros (que possuam SPDA). 42
Iluminação e Ventilação
Iluminação e Ventilação

▪ Deverão ser previstas iluminação e ventilação nas instalações do


canteiro de obras. As superfícies das aberturas devem ser
dimensionadas para atender às especificações de iluminação e
ventilação da NR-18.

▪ A CONTRATADA deverá garantir que o canteiro de obras e áreas de


execução estejam com iluminação adequada, inclusive nas atividades
noturnas.

▪ Para trabalhos noturnos, as áreas de execução de atividades deverão


conter iluminação em pontos estratégicos de forma que esses locais
fiquem devidamente visíveis e devidamente iluminados, sem riscos
para os empregados ou terceiros que acessam as áreas. Figura 32: Modelo de Torres de Iluminação.

▪ A CONTRATADA deverá priorizar a utilização das torres de iluminações para trabalhos provisórios noturnos ou que
necessitem de uma iluminação complementar (torres com sistemas fotovoltaicos).

43
Instalações Elétricas
As instalações elétricas deverão atender as seguintes diretrizes:

As instalações elétricas, de aterramento e de proteção contra descargas


atmosféricas deverão seguir as instruções contidas no NR – 10, NBR 5410 / NBR
5419.

A CONTRATADA deverá prever sistema de aterramento em locais como:

▪ Os aterramentos deverão ser tamponados e as caixas de passagem deverão ser


fechadas com tampas ou material similar;

▪ Módulos metálicos destinados a áreas de escritórios, reuniões, ferramentarias;


Figura 33: Modelo de Aterramento para
▪ Gaiolas metálicas destinadas ao armazenamento de produtos químicos. containers.3

▪ Os diagramas unifilares das instalações deverão estar disponíveis e atualizadas em painéis e quadros de distribuição,
devidamente assinados pelos responsáveis técnicos.

▪ Devem estar previstas iluminação de emergência e sinalização, conforme projeto específico e normas NBR 10898,

NBR 11742, NR-23 e NR-26.


44
3. Padronização de Frentes de
Trabalho
Armazenamento de Materiais
Diretrizes para Armazenamento de Materiais

▪ Os canteiros principais, avançados ou frentes de trabalho deverão possuir


porta ferramentas manuais com o objetivo de armazenar as ferramentas
utilizadas no dia a dia nas obras.

▪ Para o armazenamento das ferragens, as carpintarias e áreas de


armazenamento deverão possuir berços para acomodação delas de forma a
otimizar a organização do material.

▪ Abaixo alguns critérios que as empresas deverão seguir para armazenamento


de matérias:

✓ Separação regular das ferragens (por tamanhos) em caixotes. Figura 34: Modelo berço para
armazenamento de ferragens.4
✓ Proteção nas extremidades de armazenamento das ferragens.

✓ Espaçamento mínimo de 1 metro para caminhos de livre circulação entre


materiais armazenados.

46
Módulos de Containers
Sistema Construtivo em módulos metálicos

▪ Nesse tipo de sistema, a estrutura das instalações deverá ser composta


por módulos metálicos do tipo pré-fabricado, com isolamento
termoacústico, pintados na cor branca e cobertura.

▪ Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no


transporte ou acondicionamento de cargas, deverá ser mantido no
canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e do sindicato
profissional, laudo técnico elaborado por profissional legalmente
habilitado, relativo à ausência de riscos químicos, biológicos e físicos
(especificamente para radiações), com a identificação da empresa
responsável pela adaptação.

▪ As áreas de acesso ao container deverão estar concretadas e em caso de Figura 35: Exemplo de módulos metálicos de containers.
escadas, disponibilizar corrimão/guarda corpo para ponto de apoio.
▪ O piso no entorno dos containers (mínimo 2 m²) deverão ser concretados
ou cobertos por brita 0 nas mesmas dimensões.

47
Tendas para Frentes de Trabalho
Regras Gerais para Tendas

▪ Para as atividades com utilização de tendas estas deverão atender a


padronização de tendas da Gerência de Projetos, bem como requisitos da ET
– G – 401: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA TENDAS UTILIZADAS PARA
INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS.

▪ Para a autorização da tenda deverá ser preenchido previamente o check-list


Figura 36 : Placa de Proibição de
de liberação da tenda (Anexo 11), fixada a placa de liberado ou não liberada e Abrigo Seguro.

a placa informando se a tenda possui SPDA ou não. Caso não possua não
poderá ser utilizada como abrigo para os empregados em caso de descargas
atmosféricas.

Figura 37: Placas de tenda – Liberado e


Não Liberado.

48
Sinalizações
Regras Gerais de Sinalização

▪ Para os isolamentos das atividades realizadas nos canteiros e frentes de


trabalho as empresas deverão priorizar isolamentos com gradis metálicos
intertravados.

▪ Para atividades de içamento de cargas os isolamentos deverão considerar todo


perímetro do patolamento, não podendo haver nenhum ponto de abertura,
sendo proibida a utilização de fitas zebradas. Segue abaixo mais definições:

Isolamento Guindautos e Guindastes


Figura 38: Cones com travessas rígidas.
▪ Gradis intertravados e no caso de trabalhos noturnos deverão ser encapados
com fita refletiva.

▪ Cones com travessas rigidas em PVC encaixadas. Para trabalhos noturnos os


cones deverão possuir fita refletiva.

▪ Placas de sinalização para movimentação de cargas.

49
Sinalizações
Regras Gerais de Sinalização

Isolamento Guindastes

▪ Gradis intertravados e no caso de trabalhos noturnos deverão ser


encapados com fita refletiva.

▪ Placas de sinalização para movimentação de cargas

▪ É proibida a utilização somente de cones para isolamento de atividades em


geral e atividades de içamento de cargas.

Figura 39: Exemplo de isolamento de área para


Guindaste.

50
Leiras
Regras Gerais de Sinalização – Leiras

▪ Toda área com passagem de máquinas, equipamentos e veículos deverá


ser composta por leiras para segregação.

▪ As leiras deverão seguir os seguintes padrões:

✓ Altura de 70 cm.

✓ Parte superior (Cume): 60 cm.

✓ Base de 1,20m.

▪ Conforme a PNR-000069 - Requisitos de Atividades Criticas, em


Requisitos gerais para vias operacionais de circulação de equipamentos
móveis: devem ser construídas leiras de proteção com altura mínima Figura 40: Configuração padrão de leira.

correspondente à metade do diâmetro do maior pneu dentre os


equipamentos que transitam nas áreas de lavra de superfície.

51
Banheiro Químico/Hidráulico
Banheiro Químico ou Hidráulico

▪ As instalações sanitárias podem ser substituídas por unidades de banheiros


químicos dotados de mecanismo de descarga ou de isolamento dos dejetos,
com respiro e ventilação, material para lavagem e enxugo das mãos, sendo
proibido o uso de toalhas coletivas, garantida a higienização diária dos
módulos.

▪ Os banheiros deverão estar sobrepostos em piso coberto por brita número


zero ou cimentado. No caso de forração com brita, deverá ser instalado um
tablado de madeira em dimensões superiores à largura da porta.

▪ O banheiro deve conter: assento, descarga, mictório (nos modelos


Figura 41: Modelo de banheiro químico - piso com
masculinos), respiradouros para retirada do odor, indicador de ocupação, brita e tablado de madeira.

pia, toalheiro de papel, suporte para papel higiênico e dispenser para


sabonete líquido, controle de limpeza diário.
▪ A contratada deve manter o banheiro limpo e abastecido de acordo com a frequência de uso,
▪ A contratada deve manter banheiros em ambos os sexos em atendimento as NR’s 18 e 24.
52
Caminhos Seguros – Frentes de Trabalho
Os caminhos seguros criados para acesso à obra, deverão seguir os seguintes critérios:

▪ Segregados das vias de acessos de veículos e equipamentos;

▪ Seu piso deverá ser nivelado, coberto de brita 0 e sem irregularidades que sobressaiam e tragam risco de queda;

▪ Seu piso deverá ter largura mínima total de 1,20 cm.

▪ Deverão ter divisão dos sentidos de fluxo.

▪ Deverão possuir delimitação de ambos os lados, podendo ser utilizados delimitações de corda ou corrente, superior e central
fixados ao pontalete de madeira com 1,20 m de altura (distanciamento a cada 2 m ), gradil sem espaçamento entre eles ou
vergalhão com as pontas pontas protegidas e correntes na cor preta e amarela fixadas na parte superior e central
(distanciamento a cada 2 m).

▪ Os acessos deveram sofrer inspeção diária, realizando adequações caso necessário;

▪ As inspeções deverão ser registradas na placa de liberação semanal;

▪ Apresentar a placa de dono de área do caminho seguro;


▪ Para mais informações consultar a DIRETRIZ PARA ESCADAS DE ACESSO, RAMPAS E CAMINHO SEGURO
(PR-1000SD-R-0004). 53
Área de Vivência
Padronização 5S

▪ Para os Canteiros Avançados, a CONTRATADA deverá disponibilizar o quadro do no de área


itinerante, placa do guarda alta de 5S e SSMA, padrões de referencia de normalidade e placa
do dono do caminho seguro.

Porta Garrafa para Água

▪ Os Canteiros Avançados devem possuir obrigatoriamente porta galão de água e/ou garrafa
térmica e porta copo descartável, garantindo o fornecimento aos empregados de água
potável, filtrada e fresca. Atentar sempre para validade dos galões de água. As garrafas para
fornecimento de água potável devem possuir bancada adequada e/ou gabinete para
armazenamento.

Locais para descanso


Figura 42: Exemplo de Porta
▪ Deverá ser disponibilizado mesa de apoio com cadeiras suficiente para o número de
Garrafas.
colaboradores presentes na frente de serviço.

54
Área de Vivência
Coletores de Resíduos

▪ As áreas de vivência dos canteiros avançados/frentes de trabalho devem


obrigatoriamente ter coletores para segregação de resíduos seguindo as diretrizes do
PGS-004363 – Guia Ambiental para Projetos de Capital.
Porta mochilas/capacetes e EPI’s

▪ A área de vivencia deve possuir obrigatoriamente uma estante porta mochilas, capacetes Figura 43: Modelo de Porta Mochilas,
capacetes.
e botas com tamanho e quantidades suficiente.
Estacionamento veículos leves/equipamentos

▪ Os pontos de área de vivencia que tiverem veículos/equipamentos deverão possuir


estacionamento com batentes e ou leiras para segregação e placas de identificação
Tendas

▪ As tendas das áreas de vivencia provisória deverão atender o procedimento ET-G-


401 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA TENDAS UTILIZADAS PARA INSTALAÇÕES
Figura 44: Exemplo de Kit de
TEMPORÁRIAS. Possuir placa de liberado ou não liberado, check list disponível na tenda e Coletores.
placa informando se é abrigo seguro em caso de SPDA.
55
Área de Vivência
Divulgação/Informativos

▪ Para os Canteiros Avançados, a CONTRATADA deverá elaborar e


disponibilizar quadros ou outros dispositivos para divulgação de informes do
projeto/obra alusivos as ferramentas de SSMA, indicadores, riscos,
programação e planejamento semanal de atividades.

Regras Gerais

▪ Deverão minimamente disponibilizar de um sanitário masculino e um


feminino conforme NR 18.
Figura 45: Exemplo de Área de vivencia provisória.
▪ O piso sob a tenda deve ser construído com uma camada de concreto com 5
cm de espessura ou brita 0.

▪ A área de vivencia deverá deve estar isolada em seu entorno com


guarda corpo de madeira de 1,20 m de altura ou gradil metálico sem
espaçamento.

56
Área de Vivência
Regras Gerais

▪ Sinalização de rota de fuga e ponto de encontro.

▪ Suporte para ferramentas.

▪ Painel com os dispositivos de boas práticas desenvolvidas pera as frentes de


trabalho. Figura 46: Modelo de Porta
Ferramentas Manuais.

Figura 47: Exemplo de Painel de boas


práticas no campo.

57
Rotas de Fuga
Diretrizes para Rotas de Fuga

▪ As empresas deverão mapear as frentes de serviço e definir locais seguros para


abrigo dos empregados para quando houver alerta de descargas atmosféricas
(chuvas fortes, raios e ventos fortes). Estes abrigos deverão ser protegidos por
Sistema de Proteção de Descarga Atmosférica – SPDA.

▪ A empresa deverá identificar os locais de ponto de encontro com placas, Figura 48: Modelo de placa de
tanto nos canteiros principais, avançados bem como nas frentes de trabalho. ponto de encontro

▪ Deverão ser instaladas sinalizações com as direções de evacuação de rotas de


fuga, em todos os prédios fixos de trabalho, canteiros e frentes de trabalho
provisórias.

▪ Instalar extintores de incêndio conforme dimensionamento e necessidade dos


canteiros fixos, avançados e frentes de trabalho.
Figura 49: Extintor de Incêndio em
equipamentos

58
Regras Gerais
Regras Gerais para Frentes de Trabalho

▪ Estabelecer e manter sistemática de umectação das vias e pátio do canteiro de obras reduzindo/eliminando a suspensão de
particulados, quando aplicável.

▪ Manter os bebedouros instalados nas frentes de obras em local protegido de poeira e intempéries, além de identificados e
sinalizados.

▪ Os bebedouros instalados devem possuir cronograma de higienização, inclusive aqueles que demandam manutenção dos
filtros.

▪ Em locais onde for inviável a instalação de bebedouros, a CONTRATADA poderá desde que aprovado pela equipe de SSMA
Vale, fazer uso de recipientes térmicos secundários ou outra alternativa que garanta a distribuição e disposição adequada de
água. A CONTRATADA é responsável pela qualidade da água e higiene dos recipientes.

▪ Manter atualizado laudo de potabilidade da água disponibilizada para uso e consumo dos empregados.

▪ A empresa deverá elaborar e instalar, seus quadros de Gestão á Vista nos Canteiros Principal e Avançado em lugares visíveis,
para divulgação das informações / comunicações de SSMA alusivos à prevenção de incidentes, doenças de trabalho e
preservação do Meio Ambiente.
▪ Todas as estruturas metálicas disponíveis em canteiros principais e avançados deverão ser aterradas. 59
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