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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ


FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

LUIZA BENELICE SALOMÃO MOTA


MATHEUS MENDES DA SILVA

PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL

TUCURUÍ - PA
2023
LUIZA BENELICE SALOMÃO MOTA
MATHEUS MENDES DA SILVA

PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL

Trabalho avaliativo apresentado à


Faculdade de Engenharia Civil do
Campus Universitário de Tucuruí da
Universidade Federal do Pará, como
requisito parcial de avaliação para
obtenção de conceito na disciplina de
Projetos Elétricos.
Orientadora: Prof. Telson Galdino

TUCURUÍ-PA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................1
2. REFERENCIAL TEORICO...........................................................................2
2.1. Projeto Elétrico........................................................................................2
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................6
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................8
REEFERÊNCIAS..................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO

A eletricidade é uma das formas de energia que mais oferece vantagens,


pois além de estar presente na vida de quase todos, auxilia nos afazeres
diários, desde o acender de uma lâmpada até o funcionamento de aparelhos
médicos. Desempenha um papel tão importante que a vida seria quase inviável
sem sua existência, referindo-se a uma forma de energia atípica já que pode
ser facilmente transportada e transformada em outros tipos de energia, como
por exemplo a transformação de energia elétrica em energia mecânica para o
funcionamento de um motor ou a transformação em energia térmica para o
aquecimento da água de um chuveiro elétrico. Esses exemplos ilustram sua
flexibilidade (CERVELIN e CAVALIN, 2008).

Para que a eletricidade desempenhe seu pael, existe uma instalação


elétrica responsável pelo funcionamento. Para que a energia chegue de forma
utilizável aos consumidores, essa instalação precisa ser muito bem-feita
atender alguns pontos importantes. Conforme Cotrim (2009), uma instalação
elétrica é classificada de acordo com o nível de tensão em que opera, sendo
eles, de baixa (BT), média (MT) ou alta tensão (AT).

Segundo o PRODIST (Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica


no Sistema Elétrico Nacional), Módulo 8 – Qualidade de Energia Elétrica da
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL, 2017), a energia entregue aos
consumidores deve seguir critérios de qualidade relativos à conformidade de
tensão, quanto aos limites de segurança e qualidade que são calculados e
estabelecidos, entre outros, tudo isso para que chegue em plenas condições de
utilização às unidades consumidoras.

O projeto elétrico é um esquema do que se pretende fazer na instalação,


onde é feito um detalhamento dos pontos de utilização de energia elétrica,
garantindo a segurança e eficiência da instalação. Ele é responsável por fazer
o trajeto dos condutores, a quantificação dos materiais que serão usados, a
análise de segurança, comando e divisão dos circuitos. Além disso, o projeto
tem a finalidade de estabelecer uma relação entre a concessionária e os

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consumidores, regulando o consumo com economia e segurança, e também
realizar as devidas observâncias às prescrições da norma.

Nesse sentido, este trabalho propõe elaborar o projeto elétrico, a partir da


planta baixa e da planta baixa humanizada da residência que foi dada,
baseando-se em normas brasileiras como NBR 5410, NBR 5413, NBR 14039,
NBR ISO/CIE 8895-1 e a norma técnica da concessionária Grupo Equatorial -
Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão. Os softwares utilizados
para a realização do projeto elétrico, foram AutoCad (AUTODESK, 2019) e
Excel (Microsoft, 2019).

2. DESCRIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

A residência conta com uma área total de 102m² o qual possui uma frente
dividida em três partes, sala, cozinha, uma suíte, dois quartos, um banheiro
para uso geral da casa, corredor e área de serviço. A figura 1 apresenta a
planta baixa humanizada da residência que será utilizada no projeto.

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3. REFERENCIAL TEÓRICO

Este capitulo consiste no dimensionamento do projeto, com o devido


embasamento teórico. Será realizado o dimensionamento de tomadas de uso
geral e especifico, pontos de iluminação, disjuntores, condutores, dispositivos
de proteção, divisão de circuito, ilustração do cabeamento na planta baixa e por
fim os diagramas unifilar e multifilar.

2.1. Projeto Elétrico

O projeto elétrico inicialmente divide-se na determinação das potências das


tomadas e potência de iluminação, subsequente divisão dos circuitos para
análise das cargas, e dimensionamento dos disjuntores (LIMA FILHO, 1997).

2.1.1 Dimensionamento das Tomadas

Para dimensionamento do número de tomadas de cada ambiente, deve-se


partir do conhecimento de qual será a destinação do ambiente, seja sala,
cozinha, quarto, para que assim seja possível prever os aparelhos que poderão
ser utilizados no ambiente, contudo para a realização desse passo, fica
evidente que se faz necessário trabalhar juntamente com os demais projetos,
arquitetônico e hidráulico para delimitar os pontos necessários (BORGES;
GASPAR, 2019). Na NBR 5410 (ABNT, 2004, p. 183), são delimitados os
padrões mínimos para pontos de tomadas.

Para determinar a potência das tomadas, deve-se analisar inicialmente o


aparelho que será utilizado no ponto, se houver a previsão de uso de um
aparelho específico, adota-se a potência nominal do aparelho no
dimensionamento, quando não houver previsão do uso de um equipamento
específico estabelece a relação:

 Salas e dormitórios, 100VA para cada ponto.


 Cozinhas, lavanderias, banheiros, copas, áreas de serviço e demais
ambientes do tipo, considerar 600VA para os 3 primeiros pontos de
utilização e 100VA para os demais.

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Os pontos de utilização com aparelhos específicos são chamados TUE
(tomadas de uso específico), os demais TUG (tomadas de uso geral), como a
edificação analisada foi projetada antes de sua construção, foi determinado a
utilização de TUE nos dormitórios e banheiros.

Como afirma Aquino et al. (2020) o dimensionamento adequado dos pontos de


tomadas e sua quantidade é de suma importância, principalmente atualmente
que os equipamentos eletrônicos estão cada vez mais presentes no nosso dia
a dia, assim, fica possível prever a real carga que será demandada.

Assim, como delimita a norma e de acordo com as dimensões da residência


estudada, os ambientes devem apresentar as seguintes quantidades mínimas
de pontos de tomadas em casa ambiente:

Levamento de Carga de Tomadas


AMBIENTE PERÍMETRO (m) QUANT. TUG CARGA - TUG (VA) QUANT. TUE CARGA- TUE (VA)
Sala 13 4 600
Frente da casa 1 100
Cozinha 16,3 5 2000
A. Serviço 10,3 3 1300
Hall 12,1 2 200
Quarto 1 14,2 5 500 1 1075
Quarto 2 14,5 5 500 1 1075
Suite 14,3 6 600 1 1075
WC - Suite 9 2 1200 1 4500
WC 7,8 2 1200 1 4500

É valido ressaltar, que na tabela consta a quantidade total de tomadas, ou seja,


a quantidade mínima exigida conforme o perímetro do ambiente, segundo os
itens da norma NBR 5410 e as adicionais para atender melhor a instalação.
Assim, foram dimensionados 35 pontos na categoria TUG distribuída em todos
os ambientes e apenas 5 TUE para uso dos chuveiros elétricos e centrais de
ar.

2.1.2. Dimensionamento da potência de iluminação

Segundo Fontes (2010), um bom projeto de iluminação é um fator


indispensável para que uma residência possa proporcionar além de conforto
visual, sustentabilidade, eficiência energética e sistemas de controle de
iluminação eficazes. No item 9.5.2. da NBR 5410 (ABNT, 2004), é delimitado

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os padrões mínimos para o projeto de iluminação, essa etapa do projeto que
vai além da segurança das pessoas que utilizarão o ambiente, é preciso
garantir que a iluminação garanta o conforto.
Os itens ressaltados são:
a)

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Consistência:
A partir de observação visual pode-se constatar que a argamassa apresenta como
plástica, pois, formou-se uma fina camada de pasta de aglomerante molhando os
agregados (CARASEK,2017). Levando-se em consideração a observação pode ser
apontado como uma argamassa adequada para revestimento.

Determinação de retenção de água:


ma: Massa do conjunto com argamassa 1822,84 g Ra
ms: massa do conjunto após a sucção 1818,25 g 97,0432
mv: massa do conjunto vazio 632,72 g
AF: fator água/argamassa fresca 0,13043
mw: massa total de água acrescentada à mistura 600 g
m: massa de argamassa industrializada ou a soma das massas dos 4000 g

Segundo a NBR 13281 – 1 para argamassa de revestimento é classificado com U3.

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Densidade e teor de ar incorporado
Massas (Kg)  
Areia cimento água Soma
3 1 0,6 4,6
0,001154 0,000345 0,0006 0,002098674

Massa especifica de cada componente da argamassa


areia cimento água
2600 2900 1000

dt d vr A
2191,86 2080,375 415,55 5,09

segundo a NBR 13281 - 1 a densidade a massa no estado fresco encontrada esta na


classe DF4.

Aderência
Corpo Local do ensaio Forma de ruptura (%)
Carga de
Argamassa/
Chapisco/a

Argamassa
Substrato/

Tensão
Substrato

rgamassa
Chapisco
chapisco

Pastilha

ruptura
Cola/
cola

n° dm Area Bloco Junta Ra(Mpa)


(N)

1 50 1962,5 x x 840 0,428025 x


2 50 1962,5 x x 820 0,417834 x
3 50 1962,5 x x 1200 0,611465 x
4 50 1962,5 x x 520 0,264968 x

Segundo a NBR 13281 - 1 se enquadra no RA2

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

REEFERÊNCIAS

CARASEK, Helena. Argamassas - Cap. 26. In: ISAIA, Geraldo C. (Org). Materiais de
Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. São Paulo:
IBRACON, 3ª ed. v.2. 2017.

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