Regimento Escolar PrÃ© Ecolar e E. Fundamental 2

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUMÁRIO
TÍTULO I ................................................................................................................. 7
DA IDENTIFICAÇÃO .............................................................................................. 7
TÍTULO II ................................................................................................................ 7
DAS FINALIDADES DA UNIDADE ESCOLAR ...................................................... 7
CAPÍTULO I ............................................................................................................ 8
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS ....................................................................... 8
Seção I.................................................................................................................... 8
Da Educação Infantil ............................................................................................. 8
Seção II................................................................................................................... 9
Do Ensino Fundamental ....................................................................................... 9
TÍTULO III ............................................................................................................... 9
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................... 9
CAPÍTULO I ............................................................................................................ 9
DA EDUCAÇÃO BÁSICA....................................................................................... 9
Seção I.................................................................................................................. 10
Da inclusão em sala comum do aluno público-alvo da educação especial... 10
CAPÍTULO II ......................................................................................................... 11
DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL ..................................................... 11
CAPÍTULO III ........................................................................................................ 13
DO CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................. 13
Seção I.................................................................................................................. 15
Do Regime de Progressão.................................................................................. 15
Seção II................................................................................................................. 15
Da Matriz Curricular ............................................................................................ 15
CAPÍTULO IV ....................................................................................................... 16
DO CALENDÁRIO ESCOLAR ............................................................................. 16
CAPÍTULO V ........................................................................................................ 17
DO FUNCIONAMENTO ........................................................................................ 17
Seção I.................................................................................................................. 17
Do Horário de Atendimento................................................................................ 17
TÍTULO IV ............................................................................................................. 18
DO REGIME ESCOLAR ....................................................................................... 18
CAPÍTULO I .......................................................................................................... 18
DA MATRÍCULA ................................................................................................... 18
Seção I.................................................................................................................. 18
Princípios Gerais ................................................................................................. 18
Seção II................................................................................................................. 20
Da Matrícula Inicial .............................................................................................. 20
Subseção I ........................................................................................................... 20
Na Educação Infantil ........................................................................................... 20
Subseção II .......................................................................................................... 20
No Ensino Fundamental ..................................................................................... 20
Seção III................................................................................................................ 21
Da Matrícula por Transferência .......................................................................... 21
CAPÍTULO II ......................................................................................................... 22
DA ADAPTAÇÃO ................................................................................................. 22
CAPÍTULO III ........................................................................................................ 22

DA CLASSIFICAÇÃO .......................................................................................... 22
CAPÍTULO IV ....................................................................................................... 24
DO AVANÇO ESCOLAR ...................................................................................... 24
CAPÍTULO V ........................................................................................................ 25
DOS CRITÉRIOS DE AGRUPAMENTO............................................................... 25
CAPÍTULO VI ....................................................................................................... 26
DA FREQUÊNCIA ................................................................................................ 26
CAPÍTULO VII ...................................................................................................... 28
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM............................................................... 28
Seção I.................................................................................................................. 28
Da Avaliação da Aprendizagem na Educação Infantil e no 1º ano do Ensino
Fundamental ........................................................................................................ 28
Seção II................................................................................................................. 29
Da Avaliação da Aprendizagem a partir do 2º ano do Ensino Fundamental . 29
CAPÍTULO VIII ..................................................................................................... 31
DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO ..................................................................... 31
TÍTULO V .............................................................................................................. 32
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E DO ARQUIVO ............................................. 32
CAPÍTULO I .......................................................................................................... 32
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR ......................................................................... 32
CAPÍTULO II ......................................................................................................... 33
DA TRANSFERÊNCIA ......................................................................................... 33
CAPÍTULO III ........................................................................................................ 34
DO HISTÓRICO ESCOLAR ................................................................................. 34
CAPÍTULO IV ....................................................................................................... 34
DO DESCARTE .................................................................................................... 34
CAPÍTULO V ........................................................................................................ 35
DO ARQUIVO ....................................................................................................... 35
TÍTULO VI ............................................................................................................. 35
DA COMUNIDADE ESCOLAR ............................................................................. 35
CAPÍTULO I .......................................................................................................... 36
DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ...................................................................... 36
CAPÍTULO II ......................................................................................................... 36
DA DIREÇÃO ESCOLAR ..................................................................................... 37
Seção I.................................................................................................................. 37
Do Diretor Escolar ............................................................................................... 37
Subseção I ........................................................................................................... 37
Da Competência .................................................................................................. 37
Subseção II .......................................................................................................... 37
Das Atribuições ................................................................................................... 37
Seção II................................................................................................................. 41
Do Diretor Adjunto .............................................................................................. 41
Subseção I ........................................................................................................... 41
Da Competência .................................................................................................. 41
Subseção II .......................................................................................................... 41
Das Atribuições ................................................................................................... 41
CAPÍTULO III ........................................................................................................ 42
DO SECRETÁRIO ................................................................................................ 42
Seção I.................................................................................................................. 42
Da Competência .................................................................................................. 42
Seção II................................................................................................................. 42
Das Atribuições ................................................................................................... 42
CAPÍTULO IV ....................................................................................................... 44
DO AUXILIAR DE SECRETARIA ......................................................................... 44
Seção I.................................................................................................................. 44
Da Competência .................................................................................................. 44
Seção II................................................................................................................. 44
Das Atribuições ................................................................................................... 44
CAPÍTULO V ........................................................................................................ 45
DO SUPERVISOR ESCOLAR .............................................................................. 45
Seção I.................................................................................................................. 45
Da competência ................................................................................................... 45
Seção II................................................................................................................. 45
Das atribuições ................................................................................................... 45
CAPÍTULO VI ....................................................................................................... 47
DO ORIENTADOR EDUCACIONAL .................................................................... 47
Seção I.................................................................................................................. 47
Da competência ................................................................................................... 47
Seção II................................................................................................................. 48
Das atribuições ................................................................................................... 48
CAPÍTULO VII ...................................................................................................... 50
DO COORDENADOR PEDAGÓGICO ................................................................. 50
Seção I.................................................................................................................. 50
Da competência ................................................................................................... 50
Seção II................................................................................................................. 51
Das atribuições ................................................................................................... 51
CAPÍTULO VIII ..................................................................................................... 53
DO CORPO DOCENTE ........................................................................................ 53
Seção I.................................................................................................................. 53
Da Competência .................................................................................................. 53
Seção II................................................................................................................. 53
Das Atribuições ................................................................................................... 53
CAPÍTULO IX ....................................................................................................... 56
DO CORPO DISCENTE........................................................................................ 56
Seção I.................................................................................................................. 56
Da Competência .................................................................................................. 56
Seção II................................................................................................................. 56
Das Atribuições ................................................................................................... 56
Seção III................................................................................................................ 57
Das Proibições .................................................................................................... 57
Seção IV ............................................................................................................... 58
Das Penalidades .................................................................................................. 58
CAPÍTULO X ........................................................................................................ 60
DOS PAIS OU RESPONSÁVEL ........................................................................... 60
Seção I.................................................................................................................. 60
Da Competência .................................................................................................. 60
Seção II................................................................................................................. 60
Das Atribuições ................................................................................................... 60
Seção III................................................................................................................ 61
Das Proibições .................................................................................................... 61
CAPÍTULO XI ....................................................................................................... 61
DO ASSISTENTE EM BIBLIOTECA .................................................................... 61
Seção I.................................................................................................................. 61
Da Competência .................................................................................................. 61
Seção II................................................................................................................. 62
Das Atribuições ................................................................................................... 62
CAPÍTULO XII ...................................................................................................... 63
DO MONITOR/INSPETOR DE ALUNOS.............................................................. 63
Seção I.................................................................................................................. 63
Da Competência .................................................................................................. 63
Seção II................................................................................................................. 63
Das Atribuições ................................................................................................... 63
CAPÍTULO XIII ..................................................................................................... 64
DO AUXILIAR DE SERVIÇOS DIVERSOS .......................................................... 64
Seção I.................................................................................................................. 64
Da Competência .................................................................................................. 64
Seção II................................................................................................................. 64
Das Atribuições ................................................................................................... 64
CAPÍTULO XIV ..................................................................................................... 65
DA MERENDEIRA E DO ARTÍFICE DE COPA E COZINHA ............................... 65
Seção I.................................................................................................................. 65
Da Competência .................................................................................................. 65
Seção II................................................................................................................. 65
Das Atribuições ................................................................................................... 65
CAPÍTULO XV ...................................................................................................... 66
DA GUARDA MUNICIPAL ................................................................................... 66
Seção I.................................................................................................................. 66
Da Competência .................................................................................................. 66
Seção II................................................................................................................. 66
Das Atribuições ................................................................................................... 66
CAPÍTULO XVI ..................................................................................................... 66
DAS PROIBIÇÕES AOS CORPOS DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
.............................................................................................................................. 66
CAPÍTULO XVII .................................................................................................... 68
DAS PENALIDADES AOS CORPOS DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
.............................................................................................................................. 68
TÍTULO VII ............................................................................................................ 68
DOS PROGRAMAS .............................................................................................. 68
CAPÍTULO I .......................................................................................................... 68
DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E/OU EM SITUAÇÃO DE RISCO PESSOAL
E SOCIAL ............................................................................................................. 68
CAPÍTULO II ......................................................................................................... 69
PROGRAMA PREVENTIVO DE INCLUSÃO DE MEDIDAS DE

CONSCIENTIZAÇÃO, PREVENÇÃO E COMBATE AO BULLYING ESCOLAR 69
TÍTULO VIII ........................................................................................................... 70
DOS ORGÃOS DE APOIO DA UNIDADE ESCOLAR ......................................... 70
CAPÍTULO I .......................................................................................................... 70
DO CONSELHO ESCOLAR ................................................................................. 70
CAPÍTULO II ......................................................................................................... 71
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES ........................................................... 71
CAPÍTULO III ........................................................................................................ 72
DO GRÊMIO ESTUDANTIL.................................................................................. 72
TÍTULO IX ............................................................................................................. 73
DO APOIO PEDAGÓGICO................................................................................... 73
CAPÍTULO I .......................................................................................................... 73
DOS CONSELHOS DE CLASSE ......................................................................... 73
CAPÍTULO II ......................................................................................................... 74
DO CONSELHO DE PROFESSORES ................................................................. 74
CAPÍTULO III ........................................................................................................ 75
DA BIBLIOTECA .................................................................................................. 75
CAPÍTULO IV ....................................................................................................... 75
DOS LABORATÓRIOS ........................................................................................ 75
CAPÍTULO V ........................................................................................................ 76
DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS ................................................. 76
TÍTULO X .............................................................................................................. 77
DA SAÚDE E DA ALIMENTAÇÃO DOS ALUNOS .............................................. 77
CAPÍTULO I .......................................................................................................... 77
DA SAÚDE ........................................................................................................... 77
CAPÍTULO II ......................................................................................................... 78
DA ALIMENTAÇÃO ............................................................................................. 78
TÍTULO XI ............................................................................................................. 78
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ................................................................. 78
TÍTULO XII ............................................................................................................ 78
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................. 79
TÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO
Art. 1º A Escola Municipal _______________, sediada em Campo

Grande-MS, na Rua _______________, ____, criada pelo Decreto n.
________________, de ___ de _____ de ______ é mantida pela Prefeitura
Municipal de Campo Grande-MS, com inscrição no Ministério da Fazenda sob o n.
03.501.509/0001-06, e administrada pela Secretaria Municipal de Educação
(Semed).
Art. 2º A Escola Municipal ______________________ oferece a
educação infantil e o ensino fundamental, em conformidade com a legislação
vigente.
Art. 3º Este regimento escolar constitui-se em instrumento jurídico-
educacional que regulamenta a organização administrativa, didático-pedagógica e
disciplinar da Escola Municipal ___________________________.
Art. 4º A Escola Municipal __________________________, daqui por
diante e até o final deste regimento escolar, será identificada somente por unidade
escolar, para fins exclusivos de simplificação redacional.
TÍTULO II
DAS FINALIDADES DA UNIDADE ESCOLAR
Art. 5º Esta unidade escolar oferece a educação básica e modalidades,

respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDBEN n. 9.394/96, o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), Lei n. 8.069/90, as Diretrizes Curriculares Nacionais aplicáveis,
a legislação educacional vigente, observadas as disposições constantes na Lei
Orgânica do Município e nas regulamentações e políticas da Secretaria Municipal de
Educação (Semed) e as normas do Sistema Municipal de Ensino, tendo como
finalidades:
I - alcançar o desenvolvimento integral do educando, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade;
II - propiciar o desenvolvimento do educando e assegurar a formação
comum para o exercício da cidadania;
III - oportunizar o acesso ao conhecimento universal com vistas à
produção de um conhecimento contemporâneo que reflita as necessidades da
sociedade atual, vinculando o mundo do trabalho à prática social;
IV - garantir o direito a uma educação básica de qualidade;
V - contribuir para a formação humanística, cultural, ética, política,
técnica, científica, artística e democrática dos alunos;
Regimento Escolar 7
Aprovado pela Ata n. 4, de 05 de julho de 2019.
VI - criar e fortalecer a atuação do Conselho Escolar, da Associação de

Pais e Mestres (APM) e do Grêmio Estudantil;
VII - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz na
unidade escolar.
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Seção I
Da Educação Infantil
Art. 6º A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como

finalidade o desenvolvimento integral das crianças de zero até cinco anos de idade,
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade.
Art. 7º A educação infantil terá como objetivo geral garantir à criança o
acesso aos processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e
aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à
liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à
interação com outras crianças.
Art. 8º São objetivos específicos da educação infantil:
I - promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação
de experiências sensoriais, expressivas, corporais, as quais possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e
desejos;
II - favorecer a imersão nas diferentes linguagens e o progressivo
domínio de diversos gêneros e formas de expressão tais quais gestual, verbal,
plástica, dramática e musical;
III - possibilitar experiências de narrativas, de apreciação e de interação
com a linguagem oral e escrita e o convívio com diferentes suportes e gêneros
textuais orais e escritos;
IV - recriar, em contextos significativos, relações quantitativas de
medidas, formas e orientações espaço-temporais;
V- ampliar a confiança e a participação nas atividades individuais e
coletivas;
VI - propiciar situações de aprendizagem mediadas, para a elaboração
da autonomia, nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
VII - promover vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos
culturais, que alarguem os padrões de referência e de identidade por meio do
diálogo e do reconhecimento da diversidade;
Regimento Escolar 8
VIII - incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o

questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo
físico e social, ao tempo e à natureza;
IX - possibilitar o relacionamento e a interação das crianças com
diversificadas manifestações artísticas tais quais música, artes plásticas e gráficas,
cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
X - promover a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento
da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra e o não desperdício dos
recursos naturais;
XI - propiciar a interação e o conhecimento, por parte das crianças, das
manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitar a utilização de gravadores, projetores, computadores,
máquinas fotográficas e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
Seção II
Do Ensino Fundamental
Art. 9º O ensino fundamental, segunda etapa da educação básica,

obrigatório e gratuito, tem como finalidade o desenvolvimento integral do aluno, a
partir dos seis anos de idade.
Art. 10. O ensino fundamental terá como objetivo geral a formação básica
do aluno.
Art. 11. São objetivos específicos do ensino fundamental:
I - proporcionar o desenvolvimento de habilidades e competências,
tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
IV - proporcionar o desenvolvimento da autonomia e a promoção do
respeito ao bem comum.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 12. A unidade escolar oferece a educação básica, nas etapas da

educação infantil e do ensino fundamental, mediante atos autorizativos expedidos
pelo Órgão competente.
Regimento Escolar 9
Art. 13. Na implementação da proposta pedagógica, o cuidar e o educar,

indissociáveis funções da unidade escolar, resultarão em ações integradas que
buscarão articular-se, pedagogicamente, no interior da unidade escolar, e também
externamente, com os serviços de apoio aos sistemas educacionais e as políticas de
outras áreas, para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do
aluno em todas as dimensões.
Art. 14. A organização curricular da educação infantil e do ensino
fundamental, além das Diretrizes Curriculares Nacionais específicas, obedecerá às
instruções baixadas pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) e pelos órgãos
normativos do Sistema Municipal de Ensino, tendo sempre em vista os interesses
voltados à formação integral do aluno, às necessidades e possibilidades locais e
regionais.
Seção I
Da inclusão em sala comum do aluno público-alvo da educação especial
Art. 15. A unidade escolar viabilizará a inclusão, em sala comum, de

alunos público-alvo da educação especial, garantindo-lhes o acesso à educação
escolar e o desenvolvimento de suas potencialidades, flexibilizando e adaptando o
currículo à metodologia de ensino, oferecendo-lhes os recursos didáticos
diferenciados e o processo de avaliação adequado ao desenvolvimento, em
conformidade com a legislação em vigor.
Parágrafo único. Entende-se por público-alvo da educação especial o
aluno com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação.
Art. 16. A unidade escolar deve priorizar o acesso, fomentar a oferta do
Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar, suplementar e
assegurar a transversalidade da educação especial com o setor competente da
Semed.
Parágrafo único. O AEE é o conjunto de atividades, recursos de
acessibilidade e pedagógicos, organizados institucionalmente, prestado de forma
complementar ou suplementar à formação dos alunos público-alvo da educação
especial, e deverá ocorrer em sala de recursos multifuncionais, em turno contrário ao
que o aluno está matriculado.
Art. 17. O AEE será realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais da própria unidade escolar, em outra escola regular ou no centro de
atendimento educacional especializado, em turno inverso ao cursado pelo aluno,
não sendo substitutivo às classes comuns.
§ 1º A sala de recursos multifuncionais é um ambiente com
equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos essenciais para a
oferta do AEE.
§ 2º O AEE está condicionado à matrícula e à frequência, no ensino
regular, e ao encaminhamento expedido pelo setor competente da Semed.
Regimento Escolar 10
§ 3º Para organizar o atendimento na sala de recursos multifuncionais

quanto ao número e tipo de deficiência, individual ou em grupo, considerar-se-ão as
necessidades específicas dos alunos, os recursos disponibilizados e a legislação
vigente.
§ 4º O trabalho na sala de recursos multifuncionais deverá abranger três
eixos:
I - de intervenção pedagógica, a partir do estudo do caso e plano de
atendimento educacional especializado;
II - de elaboração dos recursos pedagógicos e do correspondente
acompanhamento à funcionalidade e à aplicabilidade;
III - da orientação aos professores da sala de aula do ensino regular e às
famílias quanto aos serviços especializados disponibilizados ao aluno, recursos
pedagógicos e estratégias que promovam a participação nas atividades escolares.
Art. 18. As crianças público-alvo da educação especial matriculadas na
educação infantil ou no ensino fundamental, no matutino ou no vespertino, deverão
receber o Atendimento Especializado e o Atendimento Educacional Especializado no
contraturno.
Art. 19. A formação, as atribuições e os demais serviços prestados pelos
profissionais que atuam na unidade escolar promovendo a inclusão dos alunos
público-alvo da educação especial em classe comum são estabelecidos em
conformidade à legislação vigente.
CAPÍTULO II
DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 20. A educação infantil, primeira etapa da educação básica,

compreende:
I- creche, para crianças de zero a três anos de idade;
II - pré-escola, para crianças de quatro a cinco anos de idade.
Art. 21. A educação infantil, obrigatória e gratuita, será oferecida, nesta
unidade escolar, a partir da pré-escola, para as crianças na faixa etária de quatro a
cinco anos de idade.
Art. 22. O currículo da educação infantil é concebido como um conjunto
de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico
e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de zero a
cinco anos de idade.
§ 1º A proposta pedagógica da unidade escolar deverá considerar que, na
educação infantil, a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e
de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói
sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a

sociedade e produz cultura.
§ 2º As práticas pedagógicas que compõem a educação infantil devem ter
por eixos norteadores as interações e as brincadeiras, respeitando os seguintes
princípios:
I - éticos - da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do
respeito ao bem comum, ao ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades;
II - políticos - dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do
respeito à ordem democrática;
III - estéticos - da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da
liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
Art. 23. Na efetivação dos objetivos específicos previstos nos incisos do
Art. 8º deste regimento escolar, a proposta pedagógica deverá prever condições
para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que
assegurem:
I - a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo
indissociável ao processo educativo;
II - a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva,
cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
III - a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito
e a valorização das formas de organização;
IV - o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e
a criação de mecanismos que garantam a gestão democrática e a valorização dos
saberes da comunidade;
V - o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades
individuais e coletivas com vistas a promover interações entre as crianças da mesma
e de diferentes idades;
VI - os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos
espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à unidade escolar;
VII - a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e
instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento
e altas habilidades ou superdotação;
VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais
dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da
América;
IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das
crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, e o combate ao
racismo e à discriminação;
X - a dignidade da criança como pessoa e a proteção contra toda forma
de violência – física ou simbólica – em oposição aos diversos tipos de negligências
no interior da unidade escolar ou praticadas pela família, prevendo os

encaminhamentos de violações para instâncias competentes.
CAPÍTULO III
DO CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 24. O currículo do ensino fundamental é constituído pelas

experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas
pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os
conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as
identidades dos alunos.
§ 1º O foco nas experiências escolares significa que as orientações e as
propostas curriculares que provêm das diversas instâncias só terão concretude por
meio das ações educativas que envolvem os alunos.
§ 2º As experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente
escolar que compõem a parte explícita do currículo assim como os que também
contribuem, de forma implícita, para a aquisição de conhecimentos socialmente
relevantes.
§ 3º Os conhecimentos escolares são aqueles sobre os quais as
diferentes instâncias produzem orientações sobre o currículo, que as escolas e os
professores selecionam e transformam, a fim de que possam ser ensinados e
aprendidos, ao mesmo tempo em que servem de elementos para a formação ética,
estética e política do aluno.
Art. 25. A unidade escolar deverá estabelecer como norteadores de suas
ações pedagógicas os seguintes princípios:
I - éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do
respeito ao bem comum;
II - dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do
respeito à ordem democrática;
III - estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais.
Art. 26. O ensino fundamental, com duração de nove anos, é organizado
em:
I- anos iniciais – dos 1º ao 5º anos;
II - anos finais – dos 6º ao 9º anos.
Parágrafo único. Os dois primeiros anos do ensino fundamental,
compostos pelos 1º e 2º, constituem-se no período de alfabetização e letramento.
Art. 27. No currículo do ensino fundamental, obrigatoriamente, a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) é complementada por uma parte diversificada,
em consonância às normas e aos documentos legais vigentes da Rede Municipal de
Ensino (REME).
Art. 28. Os componentes curriculares articulam-se com as seguintes

áreas de conhecimento:
I- Linguagens;
II - Matemática;
III - Ciências da Natureza;
IV - Ciências Humanas.
§ 1º As áreas de conhecimento favorecem a comunicação entre os
diferentes conhecimentos sistematizados e entre estes e outros saberes, mas
permitem que os referenciais próprios de cada componente curricular sejam
preservados.
§ 2º Os componentes curriculares do ensino fundamental serão
distribuídos nas áreas de conhecimento, conforme a matriz curricular.
Art. 29. O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente,
conteúdos que tratem dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como
diretriz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), observadas a produção e a
distribuição de material didático adequado.
Art. 30. O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema
transversal nos currículos do ensino fundamental.
Art. 31. O ensino religioso, de matrícula facultativa para os alunos a partir
do 6º ano, é parte integrante da formação básica do cidadão, e será oferecido
assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer
formas de proselitismo.
§ 1º A temática história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes,
obrigatoriamente, nos conteúdos desenvolvidos em todo o currículo escolar e, em
especial, no ensino de arte, literatura, histórias do Brasil e da África, deverão
assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos na constituição da
nação.
§ 2º Conhecimentos na área de informática educacional serão oferecidos
desde o 1º ano e deverão integrar o programa de ensino.
§ 3º No ensino fundamental, dos 1º ao 5º anos, não serão atribuídas
notas aos componentes curriculares educação física e arte.
§ 4º No ensino fundamental, dos 6º ao 9º anos, serão atribuídas notas
para todos os componentes curriculares obrigatórios.
§ 5º O componente curricular de ensino religioso para os alunos que
optaram por frequentar as referidas aulas terá caráter reprobatório.
§ 6º A música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do
componente curricular arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a
dança.
§ 7º A educação física, componente obrigatório do currículo do ensino
fundamental, que deve integrar a proposta pedagógica da unidade escolar, será
facultativa ao aluno que esteja amparado pelas circunstâncias previstas no § 3º do

Art. 26 da Lei n. 9.394/96.
Art. 32. Os temas transversais integrarão a BNCC e a parte diversificada.
Seção I
Do Regime de Progressão
Art. 33. O regime de progressão é a forma de promoção do aluno de um

ano para o outro.
Art. 34. Adotam-se duas formas de progressão:
I- do 1º para o 2º ano – progressão continuada;
II - a partir do 2º ano – progressão regular.
§ 1º O regime de progressão continuada é o procedimento que permite ao
aluno a progressão sem interrupção, por aproveitamento, ao final do ano letivo, do 1º
para o 2º ano.
§ 2º O regime de progressão regular é o procedimento que permite ao
educando a progressão de um ano para o outro, quando atendidas as normas
estabelecidas neste regimento escolar.
Seção II
Da Matriz Curricular
Art. 35. A matriz curricular é o instrumento que expressa a organização

curricular desenvolvida na unidade escolar, observada a carga horária anual mínima
de oitocentas horas.
Art. 36. Na matriz curricular estão especificados:
I- o ano que entra em vigor;
II - o período;
III - a duração da aula;
IV - o total de dias letivos;
V- a duração da semana letiva;
VI - as áreas de conhecimento com os respectivos componentes
curriculares que compõem a BNCC e a parte diversificada;
VII - anos iniciais e finais, quando for o caso;
VIII - a distribuição da carga horária semanal;
IX - os totais de horas-aula semanal e anual;
X- outras informações que se fizerem necessárias.
Art. 37. Os trabalhos escolares não serão encerrados antes do

cumprimento da carga horária anual fixada na matriz curricular.
CAPÍTULO IV
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 38. O calendário escolar deverá expressar a ordenação temporal das

atividades previstas anualmente e conter, no mínimo, as seguintes indicações de
datas:
I- início e término do ano escolar;
II - apresentação de professores;
III - jornada pedagógica;
IV - formações continuadas;
V- feriados;
VI - previsões mensais dos dias letivos;
VII - início e término do período letivo;
VIII - períodos de férias dos corpos docente e discente;
IX - devolução dos livros didáticos, quando for o caso;
X- sábados e domingos;
XI - sábados letivos;
XII - período de exame final;
XIII - recesso escolar;
XIV - atividades extraclasses, esportivas, cívicas ou culturais;
XV - entregas de médias e faltas na secretaria e aos pais ou responsável;
XVI - revisão de médias;
XVII - reuniões do conselho de classe;
XVIII - reuniões da APM;
XIX - eleição do conselho de professores;
XX - censo escolar;
XXI - reuniões do conselho de professores;
XXII - reuniões do conselho escolar;
XXIII - períodos de abertura e fechamento da digitação de média e faltas
no sistema.
Art. 39. As aulas não poderão ser suspensas, exceto em decorrência de
fatos que justifiquem tal medida.
Parágrafo único. No caso de suspensão de aulas nos termos previstos

no caput deste artigo, serão realizadas as reposições para o cumprimento da carga
horária e dos dias letivos.
Art. 40. O calendário escolar poderá ser alterado por meio de
Comunicação Interna (CI), encaminhada pela unidade escolar à Coordenadoria de
Normatização das Políticas Educacionais da Secretaria Municipal de Educação, com
a antecedência de dez dias da requerida data a ser alterada, e tal solicitação será
submetida à análise e ao parecer dos inspetores escolares, conforme legislação
específica.
CAPÍTULO V
DO FUNCIONAMENTO
Art. 41. A educação básica nas etapas da educação infantil e do ensino

fundamental obedecerá às seguintes regras comuns:
I - carga horária mínima de oitocentas horas, distribuídas por um
mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar;
II - duração da aula de sessenta minutos;
III - duração da jornada escolar de, no mínimo, quatro horas diárias;
IV - na carga horária mínima anual do ensino fundamental não serão
incluídas as respectivas cargas horárias destinadas ao recreio e ao exame final.
Art. 42. O ano letivo só pode ser encerrado após o cumprimento da carga
horária e dos dias letivos previstos na matriz curricular e no calendário escolar
aprovados pelo setor competente da Semed.
Art. 43. A matriz curricular aprovada e em operacionalização não poderá
ser modificada durante o ano letivo.
Seção I
Do Horário de Atendimento
Art. 44. O horário de atendimento da unidade escolar será das 7h às

17h10min.
Parágrafo único. Os horários de abertura e de fechamento do portão
serão estabelecidos em conformidade com a realidade da unidade escolar.
Art. 45. As aulas serão ministradas:
I- no turno matutino, das 7h às 11h10min;
II - no turno vespertino, das 13h às 17h10min.
§ 1º Os dez minutos previstos para o horário do recreio não fazem parte
da carga horária dos alunos do ensino fundamental.
§ 2º Os atrasos serão registrados em livro próprio e os pais ou o

responsável serão comunicados por escrito.
§ 3º Em caso de atrasos constantes, nos horários de entrada e de saída,
dispostos nos incisos I e II do caput deste artigo, os pais ou o responsável serão
advertidos por escrito e, a partir do 4º registro, o fato será encaminhado ao Conselho
Tutelar.
Art. 46. Os horários de entrada e de saída dos alunos que participam de
projetos na unidade escolar serão administrados pela direção.
TÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA MATRÍCULA
Seção I
Princípios Gerais
Art. 47. A matrícula é o ato administrativo que vincula o interessado a

uma unidade escolar.
§ 1º A matrícula será requerida pelo interessado, quando maior, ou pelos
pais ou responsável, quando menor de dezoito anos.
§ 2º No ato da matrícula, serão disponibilizadas cópias da proposta
pedagógica e do regimento escolar ao aluno e/ou aos pais ou responsável, para
conhecimento in loco.
Art. 48. Aos candidatos à matrícula exigir-se-á o requerimento assinado
pelos pais ou responsável, quando o aluno for menor de dezoito anos, ou pelo
próprio aluno, quando maior de idade, acompanhado dos documentos abaixo
especificados:
I- registro civil de nascimento – RCN;
II - registro administrativo de nascimento indígena – RANI, quando for o
caso;
III - transferência ou declaração de escolaridade, quando for o caso;
IV - documento que comprove oficialmente a guarda do aluno, quando
for o caso;
V- comprovante de residência atualizado ou declaração de próprio
punho;
VI - RG e CPF dos pais ou responsável, quando o aluno for menor de
dezoito anos;
VII - RG e CPF para alunos maiores de dezoito anos;
VIII - carteira de vacinação dos alunos de até dezoito anos,
IX - laudo médico, para aluno público-alvo da educação especial;

X- NIS – número de identificação social, quando for o caso.
§ 1º Deverão ser apresentadas originais e cópias dos documentos, para
autenticação da secretaria escolar.
§ 2º O documento previsto no inciso I do caput poderá ser substituído,
caso seja necessário, pelo Registro Geral (RG), desde que este contenha os dados
da certidão de nascimento, necessários para preenchimento do censo escolar.
§ 3º É obrigatória, a apresentação da carteira de vacinação dos alunos de
até dezoito anos, no ato de suas respectivas matrículas.
§ 4º A carteira de vacinação deverá estar atualizada, assim entendida
aquela que contenha os atestados de todas as vacinas consideradas obrigatórias,
de acordo com os calendários de vacinação da criança e do adolescente, conforme
a faixa etária, em consonância com disposição de norma do Ministério da Saúde.
§ 5º No caso de o aluno não possuir a carteira de vacinação, o
responsável terá o prazo de trinta dias para providenciá-la junto ao órgão
responsável.
Art. 49. Os pais ou o responsável pelo aluno deverão informar, no ato da
matrícula, conforme o solicitado no requerimento, se o aluno possui deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
§ 1º Serão exigidos laudo médico e/ou avaliação diagnóstica, emitidos
pelo profissional especializado, para o atendimento, em sala comum, ao aluno
previsto no caput deste artigo.
§ 2º A unidade escolar deverá prever e prover recursos educativos,
humanos e estrutura física compatíveis com as necessidades específicas dos alunos
público-alvo da educação especial, oferecendo-lhes os apoios e recursos
necessários que favoreçam o acesso, a permanência e o sucesso na escolarização.
Art. 50. A matrícula poderá ser realizada em qualquer época do ano
letivo, desde que haja vaga.
Art. 51. A matrícula será concretizada depois da apresentação da
documentação exigida e do deferimento por parte do diretor escolar ou do diretor
adjunto.
Parágrafo único. O diretor escolar ou o diretor adjunto da unidade
escolar deverá deferir as matrículas até o final do mês de abril do ano em curso.
Art. 52. A matrícula será cancelada pelo diretor ou diretor adjunto quando
houver:
I - constatação da apresentação de documentos falsos ou adulterados,
respondendo juridicamente pelo ato o próprio aluno, quando maior de idade, ou os
pais ou responsável, quando o aluno for menor de dezoito anos;
II - comprovação de que o aluno encontra-se matriculado e
frequentando outra unidade escolar;
III - aluno, maior de dezoito anos, com número de faltas superior a trinta
dias consecutivos, sem justificativa.
Art. 53. A matrícula do aluno não pode ser cancelada,
independentemente do número de faltas.
Parágrafo único. Uma vez matriculado o aluno só poderá se desvincular
da unidade escolar por meio de transferência.
Art. 54. A verificação e a constatação das irregularidades depois do
deferimento da matrícula serão de inteira responsabilidade do diretor e do diretor
adjunto da unidade escolar.
Art. 55. As matrículas de alunos procedentes de países estrangeiros
serão efetivadas em conformidade com o estabelecido no Art. 48 deste regimento
escolar, vedada qualquer discriminação, conforme legislação vigente.
Parágrafo único. Enquanto o pai ou o responsável estiver providenciando
os documentos para fins de regularização da matrícula prevista no caput, a direção
escolar autorizará a frequência do aluno no ano correspondente à aprendizagem,
pelo prazo de sessenta dias, observado o processo de classificação do aluno.
Art. 56. A matrícula de alunos oriundos de outras formas de organizações
curriculares será efetuada após a classificação.
§ 1º A classificação deverá ser requerida pelo próprio aluno com idade
igual ou superior a dezoito anos, pelos pais ou pelo responsável dos candidatos com
idade inferior a dezoito anos.
§ 2º Ao aluno, quando maior de idade, pais ou responsável, quando
menor de dezoito anos, será comunicado quando houver necessidade de avaliação
tendo em vista o processo de classificação.
Seção II
Da Matrícula Inicial
Subseção I
Na Educação Infantil
Art. 57. Poderão ingressar na educação infantil – pré-escola, nesta
unidade escolar:
I - crianças de 4 anos completos ou a completar até 31 de março do
ano em que ocorrer a matrícula;
II - crianças de 5 anos completos ou a completar até 31 de março do
ano em que ocorrer a matrícula.
Subseção II
No Ensino Fundamental
Art. 58. Poderão ingressar no 1º ano do ensino fundamental, com

duração de 9 anos, crianças com 6 anos de idade completos ou a completar até 31
de março, do ano em que ocorrer a matrícula.
Parágrafo único. As crianças que completarem seis anos após a data
estabelecida na legislação vigente não poderão ser matriculadas no ensino
fundamental.
Art. 59. Na falta do comprovante da escolarização anterior, é permitida a
matrícula mediante classificação por avaliação realizada pela unidade escolar, de
acordo com o disposto neste regimento escolar, conforme legislação vigente.
Seção III
Da Matrícula por Transferência
Art. 60. Matrícula por transferência é aquela na qual o aluno, ao se

desvincular de uma unidade escolar, vincula-se a outra congênere para
prosseguimento dos estudos em curso.
Parágrafo único. Na matrícula por transferência do ano em curso, os
registros referentes ao aproveitamento e à assiduidade do aluno, até o momento da
expedição do documento, são atribuições exclusivas da unidade escolar de origem.
Art. 61. O aluno recebido por transferência de unidade com organização
curricular diferenciada será submetido ao processo de classificação.
Parágrafo único. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos
registros, independentemente da organização curricular, a unidade escolar adotará
as medidas necessárias à avaliação do aluno com vistas à sua classificação no
ensino fundamental.
Art. 62. Quando no currículo da escola recipiendária inexistir componente
curricular da parte diversificada que motivou a reprovação do aluno na unidade
escolar de origem, o mesmo será considerado aprovado.
Art. 63. A matrícula realizada mediante a apresentação apenas de
declaração de escolaridade terá seu deferimento condicionado à entrega da
transferência dentro do prazo estipulado pela escola de origem, com o conhecimento
prévio do responsável pelo aluno.
§ 1º O desrespeito ao prazo, por parte do responsável, implicará no
indeferimento da matrícula e na consequente proibição ao aluno de participar das
atividades da unidade escolar.
§ 2º Quando da ocorrência do disposto no parágrafo anterior e o
requerente insistir na permanência do aluno na unidade escolar, a direção escolar,
sob a anuência do aluno, quando maior, ou responsável, quando menor de dezoito
anos, procederá à classificação em conformidade com o disposto neste regimento
escolar.
Art. 64. Quando a indicação de ano cursado ou a cursar, constante na
declaração expedida pela instituição escolar de origem, não se confirmar no ato da
apresentação da transferência, a matrícula inicial será indeferida e o aluno será

matriculado no ano indicado nesse último documento.
Art. 65. O aluno recebido por transferência de instituição de ensino que
adota o regime de progressão parcial é matriculado no ano em que foi considerado
aprovado por meio do referido regime, não sendo considerado o ano que estiver
cursando.
CAPÍTULO II
DA ADAPTAÇÃO
Art. 66. A adaptação curricular é o procedimento pedagógico e

administrativo decorrente da equiparação de currículos, que tem por finalidade
promover os ajustamentos indispensáveis para que o aluno possa prosseguir os
estudos.
Art. 67. Serão adotados procedimentos de adaptação do currículo,
quando verificado que os estudos da escola de origem do aluno matriculado não são
equivalentes aos da unidade escolar recipiendária.
Art. 68. A adaptação de bimestre será exigida quando, no currículo da
escola de destino, existirem componentes curriculares da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) não constantes no currículo da escola de origem ou não houver
equivalência de conteúdos.
Art. 69. A realização da adaptação de estudos será estabelecida no ato
da matrícula e desenvolvida no decorrer do ano letivo, por meio de aulas
programadas individuais, com apresentação de trabalhos e avaliações.
Art. 70. Em nenhuma hipótese, pode o aluno concluir o ano, sem que
tenha realizado as adaptações necessárias para o cumprimento do currículo da
unidade escolar.
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO
Art. 71. A classificação é o procedimento utilizado com a finalidade de

posicionar o aluno em um dos anos, exceto no 1º do ensino fundamental.
Art. 72. A classificação, baseando-se nas experiências e desempenhos
adquiridos pelos alunos por meios formais e informais, ocorrerá por:
I - promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano
anterior, na mesma unidade escolar;
II - transferência, para candidatos procedentes de outras unidades
escolares , mediante análise documental;
III - avaliação aplicada pela unidade escolar, para definir o grau de
conhecimento do candidato, caso não apresente documento comprobatório de
escolaridade, independentemente da escolarização anterior.
§1º A classificação de aluno oriundo de instituições situadas no país ou

no exterior, com organização curricular diferenciada no ensino fundamental deverá
ser feita pela análise da ementa curricular ou por avaliação.
§2º A avaliação prevista no parágrafo anterior será admitida em caráter
excepcional, na falta da ementa curricular ou pela discrepância entre as ementas.
Art. 73. A análise da ementa curricular será efetuada pelos professores
do ano em curso e pela equipe técnico-pedagógica em atuação na unidade escolar.
Art. 74. A classificação por avaliações deverá observar o nível de
conhecimento e a coerência entre a idade própria e o ano pretendido.
Art. 75. A classificação por avaliações deverá ser requerida e suprirá,
para todos os efeitos escolares, a inexistência de documentos da vida escolar
pregressa.
Art. 76. A classificação por avaliações tem caráter pedagógico centrado
na aprendizagem e, para resguardar os direitos dos alunos, da unidade escolar e
dos profissionais envolvidos, exige as seguintes medidas administrativas:
I - requerimento, com a indicação do ano pretendido, devidamente
assinado pelo interessado, quando maior de idade, ou pelos pais ou responsável,
quando menor de dezoito anos;
II - análise e homologação do requerimento por parte da direção
escolar;
III - as avaliações deverão ser elaboradas, na forma escrita, pelos
professores do ano anterior ao pretendido, com o acompanhamento por parte de
profissional da equipe técnico-pedagógica;
IV - as avaliações deverão abranger os conteúdos dos componentes
curriculares da BNCC correspondentes ao ano anterior ao pretendido pelo candidato
e subscrito no requerimento da classificação;
V - a aplicação das avaliações será realizada por profissional da equipe
técnico-pedagógica;
VI - as correções das avaliações serão feitas pelos professores que
elaboraram as avaliações;
VII - mediante a obtenção da nota mínima exigida nos componentes
curriculares, objetos da avaliação, registrar-se-á o resultado em ata específica para
esse fim;
VIII - será elaborada portaria para legitimar o ato da classificação, em que
deverá constar para qual ano o aluno foi posicionado;
IX - será assegurado o registro da portaria nos documentos escolares do
aluno;
X- a portaria deverá ser arquivada no prontuário do aluno.
Art. 77. A matrícula só poderá ser efetuada após a realização dos
procedimentos previstos para a classificação.
Art. 78. Todos os procedimentos adotados para a realização das

avaliações serão lavrados em ata específica.
Art. 79. A classificação dependerá da aprovação nas avaliações
realizadas, exigindo-se nota igual ou superior a 6,0 (seis) nos componentes
curriculares, objetos das avaliações.
Art. 80. A classificação por transferência, em se tratando de aluno
oriundo de organização de ensino diferenciada, será realizada mediante análise
documental, preferencialmente, da ementa curricular e, na falta dessa, por avaliação,
conforme o disposto no § 1º do Art. 72 deste regimento escolar.
Art. 81. O aluno beneficiado pela classificação deverá cursar
integralmente o ano letivo para o qual foi posicionado.
Parágrafo único. O aluno terá direito à classificação, uma única vez a
cada ano letivo, exceto no caso daquela assegurada por transferência.
Art. 82. A unidade escolar deverá providenciar o processo de
classificação do aluno, quando for o caso, e o controle de frequência far-se-á a partir
da data da efetivação da matrícula.
CAPÍTULO IV
DO AVANÇO ESCOLAR
Art. 83. Avanço escolar é o procedimento utilizado para a promoção do

aluno que se destaca por desempenho acadêmico ou potencial intelectual superior
ao ano escolar em que se encontra matriculado.
Art. 84. O avanço escolar poderá ocorrer no ensino fundamental, no caso
do aluno que atenda às seguintes exigências:
I - esteja matriculado e tenha cursado com aprovação o ano letivo
anterior na mesma unidade escolar;
II - tenha obtido aproveitamento igual ou superior a 80% (oitenta por
cento) nos componentes curriculares da BNCC, nos dois últimos anos anteriores ao
pleito de avanço escolar.
Parágrafo único. Para efeito de atendimento ao inciso II, a contagem do
tempo necessário dar-se-á a partir do 2º ano do ensino fundamental.
Art. 85. O avanço escolar poderá ser requerido:
I- pelos professores e equipe técnico-pedagógica;
II - pelo aluno com idade igual ou superior a dezoito anos;
III - pelos pais ou responsável de alunos com idade inferior a dezoito
anos.
Art. 86. A unidade escolar encaminhará à Semed a solicitação de
avanço, para efeito de acompanhamento.
Art. 87. Para a realização do avanço escolar, a unidade escolar e a

Semed deverão constituir comissão, composta por professores, equipe técnico-
pedagógica, inspetores escolares e técnicos das áreas de conhecimento e da
educação especial da Secretaria Municipal de Educação, para:
I - elaboração da avaliação, em consonância aos componentes
curriculares da Base Nacional Comum Curricular, ao nível de conhecimento e à
relação da idade com o ano escolar pretendido pelo candidato;
II - definição da data da avaliação;
III - aplicação e correção da avaliação;
IV - registro dos resultados em ata específica.
§ 1º A nota da avaliação deverá ser igual ou superior a 8,0 (oito) em cada
componente curricular.
§ 2º O prazo para pedido de revisão de nota deverá ser de até 48 horas,
depois da divulgação dos resultados.
§ 3º O pedido de revisão de nota será julgado pela comissão.
Art. 88. A unidade escolar poderá realizar o reposicionamento do aluno,
com fundamentação no aproveitamento do ano em curso, em conformidade com a
proposta pedagógica da unidade e mediante o processo de avanço escolar.
Parágrafo único. O reposicionamento do aluno mediante o avanço
escolar não poderá ocorrer quando o ano letivo já estiver iniciado há mais de
noventa dias consecutivos.
Art. 89. O aluno beneficiado pelo avanço escolar deverá cursar
integralmente o ano letivo para o qual foi reposicionado, a partir da data em que
ocorreu a nova matrícula.
Art. 90. O avanço escolar deverá ser regulamentado por meio de portaria
específica expedida pela direção escolar e homologada pelo inspetor escolar.
CAPÍTULO V
DOS CRITÉRIOS DE AGRUPAMENTO
Art. 91. Na educação infantil, as crianças serão agrupadas, de acordo

com a idade de ingresso:
I - grupo 4 – crianças de 4 anos completos ou a completar até 31 de
março do ano em que ocorrer a matrícula;
II - grupo 5 – crianças de 5 anos completos ou a completar até 31 de
março do ano em que ocorrer a matrícula.
§ 1º A criança que estiver cursando o grupo 4 da educação infantil não
poderá mudar de grupo, no ano letivo em que foi realizada a matrícula.
§ 2º A criança que estiver cursando o grupo 5 e completar seis anos no

decorrer do ano letivo não poderá ingressar no ensino fundamental nesse mesmo
ano.
Art. 92. No ensino fundamental alunos regularmente matriculados na
unidade escolar serão agrupados em turmas correspondentes aos respectivos anos,
compreendidos dos 1º ao 9º anos.
Art. 93. Os quantitativos de alunos nas salas de aula deverão estar em
consonância com as diretrizes e normas da Semed, obedecendo às dimensões
mínimas de 1,50m² por criança da educação infantil, e 1,30m2 por aluno do ensino
fundamental.
Parágrafo único. Excepcionalmente, outros quantitativos poderão ser
utilizados, desde que devidamente autorizados pela Semed.
Art. 94. No caso de crianças e/ou alunos com deficiência e transtornos
globais do desenvolvimento, respeitando-se o número permitido por metro quadrado,
os quantitativos máximos em sala, na educação infantil e no ensino fundamental,
respectivamente, corresponderão aos seguintes:
I- pré-escola - até 20 crianças/sala;
II - anos iniciais do ensino fundamental - até 25 alunos/sala;
III - anos finais do ensino fundamental - até 30 alunos/sala.
Parágrafo único. Os limites dos quantitativos previstos nos incisos deste
artigo não serão aplicados quando se tratar de atendimento realizado por tradutores
e intérpretes de Libras – Língua Portuguesa e/ou auxiliares pedagógicos
especializados.
Art. 95. Serão permitidos, no máximo, até seis alunos com deficiência por
turma, exceto nos casos de alunos com surdez acompanhados de tradutor e
intérprete de Libras – Língua Portuguesa.
Art. 96. A constituição das turmas de ensino religioso dar-se-á pelo
agrupamento dos alunos que optaram pelo componente curricular.
CAPÍTULO VI
DA FREQUÊNCIA
Art. 97. A frequência às aulas será obrigatória e permitida apenas aos

alunos legalmente matriculados na educação infantil e no ensino fundamental e
deverá observar aos seguintes critérios:
I - a frequência da criança na pré-escola deverá ser registrada em
diário de classe, e exigida frequência de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do
total de horas letivas;
II - a frequência do aluno no ensino fundamental deverá ser registrada
em diário de classe, e será exigida frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco
por cento) do total de horas letivas, computadas ao final de cada ano para
aprovação;
III - a progressão do 1º para o 2º ano será continuada, exigindo-se a
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, para
a progressão continuada.
Parágrafo único. A frequência do aluno matriculado depois do início do
ano letivo será computada a partir da data da matrícula na unidade escolar.
Art. 98. O registro da frequência do aluno será efetuado diariamente pelo
professor no diário de classe e entregue, bimestralmente, à direção escolar.
§ 1º As faltas dos alunos não poderão ser abonadas, exceto nos casos
previstos em lei, sendo que as justificativas apresentadas servirão apenas para
atender às normas disciplinares vigentes.
§ 2º O aluno que estiver sob proteção decorrente de medida protetiva por
determinação judicial terá assegurado o direito de receber as atividades
pedagógicas enquanto durar a medida.
Art. 99. O atendimento domiciliar é o acompanhamento educacional do
aluno em regime excepcional, conforme os critérios fixados na legislação vigente.
§ 1º O atendimento domiciliar deve ser requerido pelo aluno, quando
maior de idade, ou pelo pai ou responsável, quando menor de dezoito anos,
mediante a apresentação de atestado médico, no prazo máximo de cinco dias a
contar do início do afastamento, quando couber.
§ 2º Ao aluno, que apresentar atestado médico com prazo superior a 5 e
duração de até 45 dias, será assegurado o direito ao recebimento das atividades
desenvolvidas nesse período, em articulação com os pais ou responsável e com o
apoio da equipe técnico-pedagógica.
§ 3º O aluno que apresentar atestado médico com prazo superior a 45
dias terá direito ao benefício do atendimento domiciliar, por meio de profissional
habilitado.
Art. 100. São considerados de relevância legal para o tratamento
excepcional:
I - as alunas em estado de gestação, a partir do oitavo mês de
gravidez, podendo ser antecipado;
II - os alunos com afecções congênitas ou adquiridas, infecções,
traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou
agudizados, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e
emocionais necessárias ao prosseguimento da atividade escolar.
§ 1º O atendimento domiciliar não tem efeito retroativo.
§ 2º Findo o período do benefício, o aluno deverá retornar às atividades
regulares das aulas.
Art. 101. A prorrogação do oferecimento do tratamento excepcional
ocorrerá, desde que comprovada a necessidade por meio de atestado médico.
Art. 102. A unidade escolar adotará providências internas capazes de

estimular a presença do aluno em suas atividades letivas e de realizar
acompanhamento da frequência, e envolverá os responsáveis por meio das
seguintes medidas:
I- comunicar a situação à família, por meio de contatos telefônico ou
por escrito;
II - notificar ao Conselho Tutelar comunicando a relação dos alunos que
apresentarem quantitativo de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual
permitido em lei.
Parágrafo único. Para cumprimento do disposto no inciso II, a unidade
escolar deverá informar as faltas sem justificativas por dia letivo.
CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Art. 103. A avaliação da aprendizagem será realizada de forma contínua

e cumulativa ao desempenho do aluno, durante todo o processo de ensino e
aprendizagem, observando-se os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, por meio
de diferentes técnicas e instrumentos.
Parágrafo único. Como forma de garantir o acesso e a permanência a
níveis mais elevados, a avaliação da aprendizagem do aluno, deverá apreciar, além
dos aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor, os progressos na organização dos
estudos, no tratamento das informações e na participação na vida social, como meio
de levantar dados para a compreensão do processo de aprendizagem para o
aperfeiçoamento da prática pedagógica.
Seção I
Da Avaliação da Aprendizagem na Educação Infantil e no 1º ano do Ensino
Fundamental
Art. 104. A avaliação na educação infantil far-se-á mediante o

acompanhamento e o registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de
promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
Art. 105. A avaliação na educação infantil tem como objetivo prioritário
acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e servir de
instrumento de reflexão, análise e transformação da prática pedagógica.
Parágrafo único. A avaliação na educação infantil deverá ser descritiva,
podendo ser realizada por meio de:
I - planilhas de acompanhamento e/ou relatórios grupais ou individuais
que expressem o percurso de aprendizagem das crianças, permitindo ao professor
acompanhar os principais avanços, dificuldades e aspectos que necessitam ser
melhorados, a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e
interações das crianças no cotidiano;

II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, álbuns, etc.);
III - relatórios grupais ou individuais que expressem o percurso de
aprendizagem das crianças, permitindo ao professor acompanhar o processo
educativo e o desenvolvimento das crianças;
IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o
trabalho da unidade escolar realizado com as crianças e os processos de
desenvolvimento e aprendizagem na educação infantil.
Art. 106. O aluno do 1º ano do ensino fundamental terá a aprendizagem
avaliada de acordo com os instrumentos e critérios estabelecidos e utilizados no
processo de avaliação dos anos iniciais do ensino fundamental, devendo, ao final do
ano letivo, ter efetivada a sua promoção continuada para o 2º ano, desde que
cumprida a frequência mínima exigida.
Seção II
Da Avaliação da Aprendizagem a partir do 2º ano do Ensino Fundamental
Art. 107. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem tem por

objetivos:
I - diagnosticar, por meio de levantamento de dados, o nível de
aprendizagem do aluno;
II - verificar os avanços, dificuldades e possibilidades do aluno no
processo de construção do conhecimento;
III - fornecer aos educadores elementos para uma reflexão sobre o
trabalho realizado, tendo em vista o replanejamento;
IV - oferecer subsídios aos educadores para reverem e redefinirem as
práticas pedagógicas, possibilitando intervenções qualitativas no processo
educacional;
V - possibilitar aos alunos conhecerem seu desempenho,
compreenderem seu processo de aprendizagem tornando-os conscientes de seus
avanços, dificuldades e possibilidades;
VI - informar aos pais e/ou responsáveis os processos desenvolvidos
pela unidade escolar oferecendo subsídios para que auxiliem e participem da vida
escolar do aluno;
VII - embasar a tomada de decisão do professor quanto à promoção do
aluno.
Art. 108. Nos anos iniciais do ensino fundamental, as avaliações dos
componentes curriculares educação física e arte serão desenvolvidas sem a
atribuição de notas, a partir de instrumentos como registros em fichas avaliativas que
permitirão ao professor verificar os avanços e as dificuldades em todo o processo de

ensino e aprendizagem.
Art. 109. No componente curricular educação física, as atividades
avaliativas teóricas deverão contemplar os conhecimentos sobre a educação física e
sua especificidade, por meio de avaliações, trabalhos, pauta/planilha de observação,
seminários e/ou relatórios.
§ 1º Nas atividades práticas serão considerados a assiduidade, a
participação, o envolvimento do aluno durante a execução, a relação estabelecida
entre as práticas corporais vivenciadas com o contexto social, e o uso de calçado e
vestuário adequados à prática de atividade física tais quais tênis, camiseta, bermuda
e/ou agasalho.
§ 2º Os alunos deverão ser orientados e incentivados a participarem das
aulas de educação física trajando roupas adequadas para a prática de atividades
físicas.
§ 3º O aluno que não se apresentar com roupa adequada à prática de
atividade física não será impedido de participar da aula de educação física.
Art. 110. Na observação sistemática e constante do desempenho do
aluno, será adotado o sistema de números inteiros, na escala de 0 a 10, sendo
permitido o decimal 5, observados os seguintes critérios para arredondamento de
notas/médias:
I - os decimais 1 e 2, serão arredondados para o número inteiro
imediatamente inferior;
II - os decimais 3, 4, 6 e 7 serão substituídos pelo decimal 5;
III - os decimais 8 e 9 serão arredondados para o número inteiro

imediatamente superior.
Parágrafo único. As notas ou médias representadas pelos numerais 0, 1

ou 10 deverão ser registradas por extenso em todos os documentos escolares.
Art. 111. Ao final de cada bimestre do ano letivo será registrada uma
média que represente o aproveitamento escolar do aluno para cada componente
curricular do ensino fundamental.
Parágrafo único. Não será permitido repetir a nota de um bimestre letivo
para outro, nem progressivamente e nem regressivamente.
Art. 112. Será considerado aprovado no ano cursado o aluno que obtiver
média anual igual ou superior a 6,0 (seis) por componente curricular e frequência
igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas.
Art. 113. A média anual será calculada por meio da média aritmética,
utilizando-se a seguinte fórmula:
1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB
I- MA = --------------------------------------- > ou = 6,0;
4
II - B = Bimestre;
III - MA = Média Anual.
Art. 114. Será encaminhado para o exame final o aluno que não obtiver a
média 6,0 (seis) no componente curricular e que tenha frequência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas.
Parágrafo único. O aluno poderá realizar exame final de todos os
componentes curriculares.
Art. 115. Os exames finais serão realizados depois da conclusão do ano
letivo.
Art. 116. Será considerado retido no ano cursado o aluno que obtiver:
I - frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de
horas letivas, independente da média obtida;
II - média final inferior a 6,0 (seis) depois da realização do exame final.
III - para efeito de cálculo da média final, será utilizada a seguinte

fórmula:
(MA X 3) + (EF X 2)
IV - MF = ---------------------------- > ou = 6,0;
5
V- MA = Média Anual;
VI - EF = Exame Final;
VII - MF = Média Final.
Art. 117. O prazo para solicitação de revisão das médias bimestrais,
anual e final será de até dois dias úteis, depois da divulgação do resultado.
CAPÍTULO VIII
DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO
Art. 118. A recuperação da aprendizagem é parte integrante do processo

educativo e visa:
I - propiciar ao aluno o acesso permanente a materiais didático-
- pedagógicos que contribuam com a melhoria do desempenho;
II - oferecer oportunidade ao aluno de identificar suas necessidades e
de assumir uma responsabilidade pessoal com a própria aprendizagem;
III - propiciar ao aluno condições para o alcance dos requisitos
considerados indispensáveis para sua aprovação;
IV - demonstrar a responsabilidade e o compromisso de toda a equipe

da unidade escolar com a aprendizagem do aluno;
V- diminuir o índice de evasão e repetência.
Art. 119. A recuperação da aprendizagem não poderá consistir numa
apresentação repetida da metodologia utilizada na abordagem dos conteúdos não
aprendidos, mas um trabalho pedagógico realizado por meio de novas estratégias,
tendo em vista o resultado da aprendizagem efetiva.
Art. 120. A recuperação da aprendizagem será realizada no decorrer do
ano letivo, à medida que forem detectadas dificuldades, por meio de atividades
avaliativas, no processo de aprendizagem e no rendimento do aluno.
Art. 121. A recuperação da aprendizagem terá como alvo a melhoria no
desempenho do aluno, favorecendo-lhe a aprendizagem nas diversas áreas do
conhecimento, para que possibilite a reavaliação dos resultados obtidos.
TÍTULO V
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E DO ARQUIVO
Art. 122. A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm

como finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação:
I- da identidade de cada aluno;
II - da regularidade de seus estudos;
III - da autenticidade de sua vida escolar.
Art. 123. Os atos escolares serão registrados em livros, fichas e
impressos padronizados, observando-se, no que couberem, os regulamentos e
disposições legais aplicáveis.
CAPÍTULO I
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
Art. 124. A escrituração escolar é o ato de registrar sistematicamente,

classificar e ordenar a documentação comprobatória dos dados relativos à vida
escolar dos alunos e dos atos da administração da unidade escolar.
Parágrafo único. À unidade escolar compete organizar a escrituração
escolar para atender prontamente às solicitações de informações e esclarecimentos
necessários.
Art. 125. A unidade escolar possui instrumentos de registros e
escrituração referentes à documentação escolar, aos assentamentos individuais de
alunos, professores e servidores, à eliminação de documentos e a outras
ocorrências que requeiram registros.
Art. 126. A organização da vida escolar será feita segundo um conjunto

de normas que visam retratar o acesso, a permanência e a progressão nos estudos,
bem como a regularidade, abrangendo, dentre outros, os seguintes documentos:
I- requerimento de matrícula;
II - diários de classe;
III - boletim de rendimento escolar;
IV - histórico escolar/transferência;
V- portarias;
VI - atas de resultados finais;
VII - ficha individual.
Art. 127. Para fins de registro coletivo, serão necessários:
I- diários de classe;
II - colecionadores de canhotos;
III - atas de resultados finais.
Art. 128. Nenhum documento de escrituração escolar poderá conter
rasuras, colagens, borrões, emendas ou sobrescritos, e a retirada desses da
unidade escolar somente deverá ocorrer mediante a autorização por escrito da
direção ou do secretário escolar.
CAPÍTULO II
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 129. A transferência é a passagem do aluno de uma para outra

escola, inclusive de país estrangeiro.
Art. 130. Para a expedição de transferência não será exigido atestado de
vaga da escola para a qual o aluno será transferido.
Art. 131. A transferência dar-se-á mediante requerimento do aluno,
quando maior, ou de seu responsável, quando menor de dezoito anos.
Art. 132. Ao se transferir, em qualquer época, o aluno deverá receber da
unidade escolar a transferência devidamente preenchida com as informações
referentes ao ano em curso constando:
I- identificação completa da unidade escolar de origem;
II - identificação completa do aluno, com o código de identificação (ID)
gerado pelo censo;
III - frequência;
IV - aproveitamento obtido por componente curricular;
V- aprovação ou reprovação, quando for o caso;
VI - informações referentes à classificação, avanço escolar, aceleração

e/ou aproveitamento de estudos, quando for o caso.
§ 1º Os dispostos nos incisos IV a VI deste artigo devem retratar a
organização curricular cursada nesta unidade escolar, e a cursada anteriormente em
outras instituições de ensino, quando for o caso.
§ 2º Quando o aluno solicitar transferência, esse documento deverá ser
acompanhado da ementa curricular.
§ 3º A transferência é o documento oficial que registra, com autenticidade,
a vida escolar do aluno.
Art. 133. A transferência será fornecida ao aluno que não concluiu os
estudos e retratará a real situação da vida escolar até o momento em que foi
requerida.
§ 1º O prazo para expedição da transferência será de dez dias úteis a
contar da data requerida.
§ 2º Na transferência e em todos os documentos de vida escolar do aluno
que passar pelo processo de classificação, por análise da ementa curricular ou
avaliação, será observado o número da portaria.
Art. 134. A transferência na educação infantil será acompanhada de um
relatório que ateste os processos de desenvolvimento da aprendizagem da criança.
CAPÍTULO III
DO HISTÓRICO ESCOLAR
Art. 135. Será obrigatória a expedição do histórico escolar aos alunos

que concluírem o ensino fundamental.
§ 1º Todos os registros da vida escolar do aluno deverão constar no
histórico escolar, inclusive a classificação a que foi submetido.
§ 2º A retirada da primeira via do histórico escolar deverá ser registrada
em formulário próprio, constando data e assinatura do aluno, quando maior de
idade, ou do pai ou responsável, quando menor de dezoito anos.
§ 3º A emissão da primeira via do histórico escolar é automática, não
sendo necessário o preenchimento de requerimento por parte do aluno, quando
maior de idade, ou dos pais ou responsável, quando menor de dezoito anos.
CAPÍTULO IV
DO DESCARTE
Art. 136. O descarte consiste no ato de fragmentar e eliminar os

documentos que não necessitam permanecer em arquivo.
§ 1º A fragmentação e eliminação de documentos observará as condições
e os prazos estabelecidos na Tabela de Temporalidade de Documentos (TTD),
disponível para consulta pela internet no portal da Prefeitura Municipal de Campo

Grande-MS.
§ 2º O procedimento de fragmentação e eliminação de documentos será
efetuado pelo diretor escolar com a supervisão do inspetor escolar da
CONOPE/SUGENOR/SEMED e de técnicos da Secretaria Municipal de Gestão
(SEGES).
CAPÍTULO V
DO ARQUIVO
Art. 137. O arquivo escolar é o conjunto ordenado de documentos que

comprovam os fatos relativos à vida escolar do aluno e deve garantir:
I - a conservação, a segurança e a organização sistemática dos
documentos referentes à escrituração escolar;
II - a fácil localização que permita a rápida verificação, em qualquer
tempo, dos documentos dos alunos da unidade escolar.
Art. 138. No arquivo, deverão constar os documentos que retratem a
realidade pedagógica e administrativa da unidade escolar, especialmente os
seguintes:
I- atos legais da unidade escolar;
II - calendário escolar;
III - matrizes curriculares;
IV - regimento escolar;
V- atas das reuniões do conselho escolar;
VI - proposta pedagógica;
VII - controle de frequência dos corpos técnico-administrativo e docente;
VIII - legislações;
IX - estatuto do conselho de professores;
X- plano de melhoria da escola (PME);
XI - atas das reuniões do conselho de classe;
XII - atas das reuniões do conselho de professores.
TÍTULO VI
DA COMUNIDADE ESCOLAR
Art. 139. A comunidade escolar é o conjunto constituído por todos os

profissionais lotados na unidade escolar, alunos e pais ou responsável que
protagonizam a ação educativa.
CAPÍTULO I
DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA
Art. 140. As normas de convivência determinam as regras que regem as

relações profissionais e interpessoais na unidade escolar quanto:
I- à responsabilidade no cumprimento das funções;
II - à cooperação nas ações educacionais;
III - à participação nas atividades cívicas, culturais, sociais e desportivas;
IV - à integração entre a equipe técnico-pedagógica e a comunidade;
V- ao aprimoramento da ação educativa, por meio de formação
continuada;
VI - à ética nas relações profissionais e com a comunidade;
VII - à democracia, solidariedade e tolerância nas relações profissionais,
sociais e humanas, entre os servidores e em relação à comunidade, respeitando as
diversidades;
Art. 141. A unidade escolar respeitará a diversidade, sem discriminação
de qualquer espécie, seja de raça, etnia, cor, religião, credo, nacionalidade, grupo
social, orientação política ou sexual e deficiência, dentre outras.
§ 1º Aos profissionais com deficiência será assegurada a igualdade de
tratamento.
§ 2º Todos os atos de discriminação pelos motivos elencados no caput
deste artigo e praticados nos espaços da unidade escolar deverão ser comunicados
à direção escolar, a quem cabe apurar os fatos e encaminhar para o setor
competente da Semed, tendo em vista a adoção de medidas previstas na legislação
em vigor.
Art. 142. A unidade escolar disponibilizará aos membros da comunidade
interna, com deficiência ou com mobilidade reduzida, tecnologia assistiva ou ajudas
técnicas, as quais permitirão o acesso às atividades escolares e administrativas em
igualdade de condições com as demais pessoas.
Art. 143. A unidade escolar constituir-se-á, além de um ambiente de
formação, num espaço privilegiado para o diagnóstico de possíveis sinais de
violência infantil, portanto, ao detectar sinais de violência contra o aluno, a direção
escolar deverá:
I- comunicar-se com a família por meio de contatos telefônico ou por
escrito;
II - denunciar ao Conselho Tutelar, por meio da ficha de notificação, e
acompanhar as ações do referido órgão.
CAPÍTULO II
DA DIREÇÃO ESCOLAR
Art. 144. A direção escolar é o órgão de execução, supervisão e

coordenação das atividades pedagógicas, administrativas e financeiras da unidade
escolar.
Art. 145. A direção escolar será exercida por profissional do quadro
permanente, sendo obrigatória a formação em cursos de graduação em Pedagogia
ou outra licenciatura com pós-graduação em educação.
Parágrafo único. A direção escolar, mencionada no caput deste artigo, é
composta por diretor e diretor adjunto, eleitos pela comunidade escolar e nomeados
por ato próprio do chefe do executivo, conforme legislação vigente.
Seção I
Do Diretor Escolar
Subseção I
Da Competência
Art. 146. Ao diretor escolar compete a supervisão e a coordenação das

atividades pedagógicas, administrativas e financeiras da unidade escolar, em
consonância com as normas estabelecidas neste regimento e a proposta
pedagógica.
Subseção II
Das Atribuições
Art. 147. São atribuições do diretor escolar:

I - responder oficialmente pela unidade escolar, responsabilizando-se
pelo seu adequado funcionamento;
II - cumprir e zelar pelo cumprimento às leis do ensino e determinações
legais emanadas pelas autoridades competentes, na esfera de sua competência;
III - receber e despachar expedientes, dando-lhes a tramitação requerida
para cada caso;
IV - promover o intercâmbio entre a unidade escolar e a comunidade, por
meio da realização de eventos educacionais, cívicos, culturais e desportivos;
V - coordenar juntamente com o diretor adjunto, quando a unidade
contar com esse profissional, o supervisor escolar, o orientador educacional e o
coordenador pedagógico o sistema de acompanhamento, controle e avaliação do
processo educativo;
VI - responsabilizar-se pelos resultados do aproveitamento escolar dos
alunos;
VII - manter atualizado o histórico sociocultural da unidade escolar;

VIII - enviar as informações solicitadas pela Semed, no prazo
estabelecido;
IX - envidar esforços no sentido de regularizar o fluxo escolar por
idade/turma e buscar o equilíbrio no número de alunos por salas/classes de aula;
X - conhecer a legislação vigente, analisando, cumprindo e
proporcionando o cumprimento no âmbito de sua abrangência;
XI - delegar competências ao supervisor escolar, ao orientador
educacional e/ou ao coordenador pedagógico observando as atribuições desses
servidores;
XII - dar conhecimento à comunidade escolar das diretrizes e normas
emanadas dos órgãos do Sistema Municipal de Ensino e dos termos deste
regimento;
XIII - acompanhar diariamente as publicações do Diogrande e tomar, com
o diretor adjunto, quando couber, as providências cabíveis que delas decorrerem;
XIV - coordenar as atividades administrativas, financeiras e pedagógicas
da unidade escolar, em consonância com a proposta pedagógica e às normas
estabelecidas neste regimento;
XV - zelar pela execução das normas vigentes e disciplina geral na
unidade escolar;
XVI - decidir juntamente com o diretor adjunto, quando a unidade contar
com esse profissional, a supervisão escolar, a orientação educacional, a
coordenação pedagógica e os conselhos de classe e de professores e aplicar o que
prescreve este regimento no que diz respeito às transgressões disciplinares dos
alunos;
XVII - deferir as matrículas até o final do mês de abril do ano em curso;
XVIII - cancelar a matrícula efetivada com documentos falsos ou
adulterados;
XIX - responsabilizar-se pelas irregularidades constatadas depois do
deferimento da matrícula;
XX - executar as determinações legais emanadas dos órgãos
competentes;
XXI - submeter, ao final do ano letivo, à apreciação da comunidade
escolar o relatório de atividades, tendo como referência o Plano Municipal de
Educação (PME), no qual estejam incluídos os dados de avaliações externa e
interna, as respectivas prestações de contas e as propostas visando à melhoria da
qualidade do ensino e das condições de funcionamento da unidade escolar;
XXII - cumprir e fazer cumprir a política educacional estabelecida para a
Rede Municipal de Ensino (Reme);
XXIII - manter arquivados, atualizados e à disposição da Semed, o
regimento escolar, o PME e o relatório anual;

XXIV - manter atualizado o tombamento dos bens públicos, zelando por
sua conservação, em conjunto com todos os segmentos da comunidade escolar;
XXV - adotar, em tempo hábil, as medidas cabíveis referentes aos
alunos, professores e demais servidores, visando à manutenção do bom
funcionamento da unidade escolar;
XXVI - garantir a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida
escolar dos alunos;
XXVII - estimular o envolvimento dos pais, comunidade, voluntários e
parceiros de modo a contribuir para as melhorias do ambiente escolar, do
atendimento aos alunos e da qualidade de ensino, no desenvolvimento de iniciativas
que envolvam os alunos dentro e fora da unidade escolar;
XXVIII - auxiliar a Semed no estabelecimento de programas de
desenvolvimento do quadro funcional da unidade escolar, assegurando condições e
promovendo estímulos para o cumprimento por parte dos servidores;
XXIX - autorizar férias regulares aos servidores lotados na unidade
escolar;
XXX - coordenar a execução, o monitoramento e a avaliação deste
regimento escolar, do plano de melhorias da escola (PME), da proposta pedagógica
e do calendário escolar, no que couber, observadas as determinações da Semed;
XXXI - analisar com o secretário a documentação escolar expedida e
recebida;
XXXII - assinar com o secretário a documentação dos alunos;
XXXIII - participar das reuniões dos conselhos de classe;
XXXIV - organizar com o diretor adjunto o quadro de pessoal da unidade
escolar, respeitadas as determinações da legislação vigente, mantendo os cadastros
e registros dos servidores lotados na unidade escolar atualizados;
XXXV - utilizar indicadores educacionais da escola a fim de desenvolver
ações e projetos de intervenções em articulação com diretor adjunto, coordenador
pedagógico, supervisor escolar, orientador educacional e corpo docente para
melhorar o desempenho dos alunos.
XXXVI - apreciar as normas próprias do conselho escolar, conselho de
professores, da Associação de Pais e Mestres (APM), do grêmio estudantil e dos
demais órgãos de apoio que fazem parte da estrutura organizacional da unidade
escolar ou venham a fazer;
XXXVII - administrar os recursos financeiros que lhe forem destinados,
com a observância aos princípios da contabilidade pública e constitucionais,
coordenando e controlando a escrituração e as prestações de contas do movimento
financeiro;
XXXVIII - acompanhar e fiscalizar diariamente a frequência dos
servidores da unidade escolar;
XXXIX - estar atento às ausências de aluno menor de idade por mais de

cinco dias letivos consecutivos e, nesse caso, comunicar aos pais ou responsável,
com o objetivo de retomar e assegurar a frequência regular à unidade escolar;
XL - acatar as orientações dos superiores e tratar com civilidade e
respeito os servidores da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais;
XLI - permitir o acesso e a permanência na secretaria, somente de
profissionais nela lotados para a realização de serviços sistemáticos;
XLII - zelar pela economia do material e pela conservação do que lhe
forem confiados o uso e a guarda;
XLIII - criar, com os professores, diretor adjunto, supervisor escolar,
orientador educacional e coordenador pedagógico, mecanismos eficazes de
combate à evasão escolar, ao bullying e à repetência;
XLIV - baixar portarias referentes aos alunos decorrentes de processos de
classificação e de avanço escolar;
XLV - multiplicar reuniões, treinamentos e demais mecanismos técnicos
oferecidos pela Semed para todos os servidores da unidade escolar;
XLVI - exercer outras atividades administrativas que lhe forem delegadas
pelos órgãos competentes;
XLVII - participar dos programas de formação continuada oferecidos pelo
Órgão Central do sistema de ensino ou por iniciativa própria;
XLVIII - elaborar o horário de aulas de acordo com a matriz curricular
vigente;
XLIX - orientar e executar medidas preventivas cabíveis, com a finalidade
de conscientizar toda a comunidade escolar quanto à proibição da utilização de
adornos negativos ou meios insidiosos que instiguem à agressão e a violação da
integridade física, sexual e moral do aluno;
L- acompanhar a elaboração e responsabilizar-se pelo censo escolar;
LI - desempenhar as funções com competência, pontualidade,
assiduidade, responsabilidade, zelo, discrição e honestidade;
LII - gerenciar senhas de acesso aos sistemas pertinentes à unidade
escolar;
LIII - realizar auto avaliação em articulação com as equipes técnico-
pedagógica e docente, a partir dos Indicadores de Qualidade da Educação (IQE),
envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar;
LIV - cumprir e fazer cumprir os termos deste regimento.
Parágrafo único. Quando o organograma da unidade escolar não prever
o cargo de diretor adjunto ou na falta desse ou de substituto, o diretor escolar
exercerá as suas respectivas competências e atribuições e as dispostas nos Arts.
148 e 149.
Seção II
Do Diretor Adjunto
Subseção I
Da Competência
Art. 148. Ao diretor adjunto compete liderar as atividades pedagógicas

em articulação com o supervisor escolar e/ou coordenador pedagógico, tendo em
vista a eficácia do processo de ensino e aprendizagem.
Subseção II
Das Atribuições
Art. 149. São atribuições do diretor adjunto:

I - auxiliar o diretor escolar no exercício das funções de coordenação
geral das atividades pedagógicas, administrativas e financeiras da unidade escolar;
II - substituir o diretor da unidade escolar no caso de impedimentos
legais e eventuais;
III - auxiliar o diretor da unidade escolar no deferimento das matrículas;
IV - responsabilizar-se pelas irregularidades constatadas depois do
deferimento da matrícula;
V - conhecer a legislação vigente, analisar, cumprir e proporcionar o
cumprimento em toda a sua abrangência;
VI - acompanhar diariamente as publicações do Diogrande e tomar, com
o diretor escolar, as providências cabíveis que delas decorrerem;
VII - conferir, validar e manter em perfeita organização a escrituração dos
livros de ponto técnico-administrativo e docente, diários de classe, canhotos e
demais documentos solicitados pela Semed;
VIII - executar as ações decorrentes da classificação e do avanço escolar;
IX - decidir com os conselhos de classe e de professores, diretor escolar,
supervisor escolar, orientador educacional e coordenador pedagógico sobre as
transgressões disciplinares dos alunos;
X- participar das reuniões dos conselhos de classe;
XI - exercer as funções de supervisor escolar, orientador educacional,
coordenador pedagógico nos casos de impedimentos ocasionais dos respectivos
profissionais;
XII - zelar pela execução das normas vigentes e disciplina geral da
unidade escolar;
XIII - acatar as orientações dos superiores e tratar com civilidade e
XIV - organizar com o diretor o quadro de pessoal da unidade escolar,

respeitadas as determinações da Semed e a legislação vigente, mantendo os
cadastros e registros dos servidores lotados na unidade escolar atualizados;
XV - elaborar o horário de aulas de acordo com a matriz curricular
vigente, em articulação com o diretor escolar e a equipe pedagógica;
XVI - criar com os professores, diretor escolar, coordenador pedagógico,
supervisor escolar e orientador educacional mecanismos eficazes de prevenção e
combate à evasão, ao bullying e à repetência;
XVII - zelar pela economia do material e pela conservação do que lhe
forem confiados o uso e a guarda;
XVIII - acompanhar e zelar pela frequência do aluno, buscando
justificativas às faltas apresentadas;
XIX - estabelecer mecanismos para multiplicar reuniões, informações e
demais orientações oriundas da Semed;
XX - participar dos programas de formação continuada oferecidos pelo
XXI - orientar e executar medidas preventivas cabíveis, com a finalidade
de conscientizar toda a comunidade escolar quanto à proibição da utilização de
adornos negativos ou meios insidiosos que instiguem à agressão e a violação da
XXII - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo diretor
escolar;
XXIII - desempenhar as funções com competência, pontualidade,
XXIV - cumprir e fazer cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO III
DO SECRETÁRIO
Seção I
Da Competência
Art. 150. Ao secretário compete coordenar, organizar e fiscalizar os

serviços de escrituração e de arquivo escolar, fazendo a distribuição equitativa dos
trabalhos entre os auxiliares, a fim de assegurar a preservação dos documentos
escolares e atender prontamente aos pedidos de informações e esclarecimentos.
Seção II
Das Atribuições
Art. 151. São atribuições do secretário:

I- responsabilizar-se pelo funcionamento da secretaria escolar;

II - zelar pelo sigilo e pela guarda dos documentos escolares;
III - cumprir as determinações emanadas da direção escolar, nos limites
da abrangência de sua respectiva competência;
IV - manter atualizados o arquivo, a escrituração, a correspondência
escolar e o registro de resultados de avaliação de alunos;
V - manter os arquivos de documentação de alunos e de servidores
lotados na unidade escolar atualizados e organizados de forma funcional, a fim de
proporcionar rapidez nas informações;
VI - conhecer e zelar pelo cumprimento da legislação de ensino vigente,
de acordo com suas atribuições;
VII - analisar com o diretor escolar as transferências recebidas e
expedidas;
VIII - encarregar-se da correspondência oficial da unidade escolar,
submetendo-a à assinatura do diretor ou do diretor adjunto;
IX - elaborar relatórios, atas, termos de abertura e encerramento de
livros e quadros estatísticos;
X - divulgar, no prazo estabelecido, os resultados das avaliações
bimestrais realizadas;
XI - entregar aos professores os diários de classe, devidamente
preenchidos, no que lhe compete;
XII - cumprir o prazo de até dez dias úteis para expedição da
transferência ou histórico escolar;
XIII - vetar a presença de pessoas estranhas na secretaria, a não ser que
tenham autorização do diretor ou do diretor adjunto;
XIV - divulgar e subscrever, por ordem do diretor ou do diretor adjunto,
instruções, editais e todos os documentos escolares;
XV - secretariar solenidades e outros eventos que forem promovidos pela
unidade escolar, quando necessário;
XVI - atender aos corpos docente, discente e administrativo, prestando-
-lhes informações e esclarecimentos relativos às legislações do ensino e
escrituração escolar;
XVII - atender às solicitações do inspetor escolar na sua tarefa de
inspeção escolar;
XVIII - multiplicar reuniões, treinamentos e outros mecanismos técnicos
recebidos da Semed para os demais servidores;
XIX - instruir processos, quando necessário e/ou solicitados pelo órgão
competente;
XX - participar de reuniões do conselho de classe ou delegar
competência ao auxiliar de secretaria;

XXI - assinar com o diretor escolar a documentação escolar dos alunos;
XXII - responsabilizar-se com o diretor pela autenticidade da
documentação escolar expedida;
XXIII - acatar as orientações dos superiores e tratar com civilidade e
XXIV - zelar pela economia do material e conservação do que lhe forem
confiados o uso e a guarda, assim como pelo bom aspecto físico da secretaria;
XXV - preencher o censo escolar no prazo estipulado pelo órgão
competente;
XXVI - desempenhar as funções com competência, pontualidade,
XXVII - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo diretor
escolar no limite de suas atribuições;
XXVIII - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO IV
DO AUXILIAR DE SECRETARIA
Seção I
Da Competência
Art. 152. Ao auxiliar de secretaria compete assessorar o secretário

escolar nos serviços de escrituração e de arquivo escolar.
Seção II
Das Atribuições
Art. 153. São atribuições do auxiliar de secretaria:

I- desempenhar com zelo e presteza os trabalhos que lhe forem
incumbidos;
II - receber, registrar e guardar os documentos dirigidos à unidade
escolar ou dela emanados, relacionados à sua área de atuação;
III - atender aos interessados, prestando-lhes informações referentes
aos assuntos relativos à sua área de atuação;
IV - acatar as orientações dos superiores e tratar os servidores da
unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais com civilidade e respeito;
V - zelar pela economia do material e pela conservação do que lhe
forem confiadas a guarda e/ou a utilização;
VI - participar do conselho de classe, quando for solicitado;

VII - preencher o censo escolar com o secretário escolar;
VIII - cumprir o que lhe for delegado pelos seus superiores hierárquicos,
no limite de suas atribuições;
IX - desempenhar as funções com competência, pontualidade,
X- conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO V
DO SUPERVISOR ESCOLAR
Seção I
Da competência
Art. 154. Ao supervisor escolar compete coordenar, acompanhar, formar

e avaliar as práticas docentes da unidade escolar em articulação com o orientador
educacional, o coordenador pedagógico e o diretor adjunto, tendo em vista a eficácia
do processo de ensino e aprendizagem.
Seção II
Das atribuições
Art. 155. São atribuições do supervisor escolar:

I - participar da elaboração, implementação e revisão da proposta
pedagógica e do calendário escolar da unidade escolar;
II - promover a compatibilização entre o currículo escolar e a proposta
pedagógica, objetivando a qualificação do processo educativo;
III - elaborar o plano de ação da supervisão escolar, de acordo com as
atribuições e a realidade da unidade escolar em articulação com o diretor adjunto, o
coordenador pedagógico e o orientador educacional;
IV - utilizar na sua prática os recursos tecnológicos para organizar o
trabalho pedagógico na unidade escolar;
V - acompanhar e avaliar o processo pedagógico em articulação com o
orientador educacional, o coordenador pedagógico e o diretor adjunto;
VI - avaliar, juntamente com a direção, o desempenho do corpo docente
no processo de ensino e aprendizagem;
VII - manter o registro do histórico de acompanhamento da prática
docente, que deve estar atualizado para as devidas intervenções e com devolutivas
para os professores e os órgãos competentes;
VIII - gerenciar o momento de planejamento, assegurando sua realização
com atividades pedagógicas, conforme estabelecido na legislação vigente;

IX - fomentar e orientar o uso dos recursos tecnológicos na prática
docente;
X - observar, orientar e subsidiar a prática docente, para melhoria do
processo de ensino e aprendizagem, com os devidos registros;
XI - participar do conselho de professores;
XII - acompanhar e subsidiar os professores na elaboração, execução e
avaliação dos planos de aula em consonância com os documentos legais da Rede
Municipal de Ensino e a proposta pedagógica da unidade escolar;
XIII - participar com o diretor, o diretor adjunto, o orientador educacional e
o coordenador pedagógico nas decisões sobre transgressões disciplinares que
envolvam professores e alunos;
XIV - prestar assistência ao corpo docente, didática e
metodologicamente, de forma a adequar o trabalho docente ao processo de ensino e
aprendizagem;
XV - coordenar o conselho de classe com o diretor adjunto, o orientador
educacional, o coordenador pedagógico, com a participação do secretário da
unidade escolar, buscando soluções para o avanço do processo de ensino e
aprendizagem;
XVI - promover ações diferenciadas com os professores a partir de
indicadores educacionais tais quais frequência, evasão, repetência, avaliações
interna e externa e outros;
XVII - orientar, acompanhar e participar de todos os eventos realizados
pela unidade escolar;
XVIII - conhecer e respeitar a legislação vigente nos níveis federal,
estadual e municipal;
XIX - manter o espírito de cooperação e solidariedade com a comunidade
escolar;
XX - acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e
XXI - comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver
conhecimento na sua área de atuação e, caso a comunicação seja desconsiderada,
levar ao conhecimento das autoridades superiores;
XXII - acompanhar os processos de identificação, encaminhamento,
atendimento e avaliação referentes aos avanços e dificuldades dos alunos,
especialmente daqueles com deficiência, em parceria com o diretor escolar, o diretor
adjunto, o orientador educacional e o coordenador pedagógico;
XXIII - acompanhar e assessorar os estagiários na unidade escolar,
quando houver;
XXIV - participar dos programas de formação continuada oferecidos pelo

XXV - zelar pela economia do material e pela conservação do que lhe
XXVI - analisar com os professores as ementas curriculares dos alunos, a
fim de definir as adaptações necessárias e a classificação;
XXVII - fazer parte do processo para avaliar candidatos à classificação e
ao avanço escolar;
XXVIII - oferecer aos professores formações continuadas em serviço, com
vistas à melhoria do ensino, em articulação com o orientador educacional, o
coordenador pedagógico e o diretor adjunto;
XXIX - promover análise junto aos professores a respeito dos
instrumentos de avaliação, formas, critérios e conteúdos selecionados, considerando
o estabelecido na proposta pedagógica, como forma de acompanhamento do
processo de ensino e aprendizagem;
XXX - promover orientações e ações interventivas junto aos professores
a respeito do processo avaliativo estabelecido na proposta pedagógica, como forma
de melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
XXXI - acompanhar e orientar o processo avaliativo para o
replanejamento da recuperação paralela, de projetos e programas;
XXXII - assessorar com o orientador educacional, coordenador
pedagógico e o diretor adjunto na elaboração de todas as atividades pedagógicas da
unidade escolar;
XXXIII - desempenhar as funções com competência, pontualidade,
XXXIV - zelar pelo sigilo das informações pessoais dos alunos,
professores, servidores e familiares;
XXXV - orientar e conscientizar os professores e a comunidade escolar
quanto à proibição da utilização de adorno que instigue à agressão e à violação da
XXXVI - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor escolar e/ou diretor
adjunto, no limite de suas atribuições;
XXXVII - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO VI
DO ORIENTADOR EDUCACIONAL
Seção I
Da competência
Art. 156. Ao orientador educacional compete coordenar, acompanhar,

formar e avaliar as práticas discentes da unidade escolar em articulação com o
supervisor escolar, o coordenador pedagógico e o diretor adjunto, tendo em vista a

eficácia do processo de ensino e aprendizagem.
Seção II
Das atribuições
Art. 157. São atribuições do orientador educacional:

III - elaborar o plano de ação da orientação educacional, de acordo com
as atribuições e a realidade da unidade escolar em articulação com o diretor adjunto,
o coordenador pedagógico e o supervisor escolar;
V - acompanhar e avaliar o processo educativo em articulação com o
supervisor escolar, o coordenador pedagógico e o diretor adjunto;
VI - avaliar juntamente com a supervisão escolar o desempenho do
corpo discente no processo de ensino e aprendizagem;
discente, que deve estar atualizado para as devidas intervenções e com devolutivas
para os professores, pais e ou/responsáveis e órgãos competentes;
VIII - fomentar e orientar o uso dos recursos tecnológicos nos espaços de
aprendizagem;
IX - participar do conselho de professores;
X - participar com o diretor, o diretor adjunto, o supervisor escolar e o
coordenador pedagógico nas decisões sobre transgressões disciplinares que
envolvam professores e alunos;
XI - coordenar o conselho de classe com o diretor adjunto, o supervisor
escolar, o coordenador pedagógico e a participação do secretário da unidade
escolar, buscando soluções para o avanço do processo de ensino e aprendizagem;
XII - promover ações diferenciadas com os professores a partir de
indicadores educacionais tais quais frequência, evasão, repetência, avaliações
XIII - orientar, acompanhar e participar de todos os eventos realizados
XIV - conhecer e respeitar a legislação vigente nos níveis federal,
XV - manter o espírito de cooperação e solidariedade com a comunidade
escolar;
XVI - acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e
XVII - comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver
conhecimento na sua área de atuação ou às autoridades superiores, caso a
comunicação seja desconsiderada;
XVIII - acompanhar os processos de identificação, encaminhamento,
especialmente daqueles com deficiência, em parceria com o diretor escolar, o diretor
adjunto, o supervisor escolar e o coordenador pedagógico;
XIX - acompanhar e assessorar os estagiários na unidade escolar,
quando houver;
XX - participar dos programas de formação continuada oferecidos pelo
XXI - zelar pela economia do material e pela conservação do que lhe
XXII - participar com os professores das ementas curriculares dos alunos,
a fim de definir as adaptações necessárias e a classificação;
XXIII - fazer parte do processo para avaliar candidatos à classificação e
ao avanço escolar;
XXIV - promover formações continuadas em serviço aos professores e
alunos, com vistas à melhoria do ensino, em articulação com o supervisor escolar, o
coordenador pedagógico e o diretor adjunto;
XXV - promover análise junto aos professores a respeito dos
XXVI - promover orientações e ações interventivas junto aos professores
XXVII - acompanhar o processo avaliativo para o replanejamento da
recuperação paralela, projetos e programas;
XXVIII - participar com o coordenador pedagógico, supervisor escolar e o
diretor adjunto na elaboração de todas as atividades pedagógicas da unidade
escolar;
XXIX - desempenhar as funções com competência, pontualidade,
XXX - zelar pelo sigilo das informações pessoais dos alunos, professores,
servidores e familiares;
XXXI - orientar e conscientizar os alunos e a comunidade escolar quanto
à proibição da utilização de adorno que instigue à agressão e à violação da

XXXII - promover processo de integração entre professores, alunos, pais
e ou responsáveis e comunidade escolar;
XXXIII - promover atividades que envolvam educação e cidadania,
educação e trabalho, educação e saúde, educação e família, ética e demais temas
transversais;
XXXIV - coordenar estudos para definição de apoio aos alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem em articulação com o supervisor escolar,
o coordenador pedagógico e o diretor adjunto, para que a unidade escolar ofereça
todas as alternativas possíveis;
XXXV - acompanhar e observar o aluno oferecendo suporte ao trabalho
docente para o melhor aproveitamento escolar;
XXXVI - orientar os alunos especialmente quando os problemas de
relacionamento interferirem no processo de ensino e aprendizagem;
XXXVII - promover trabalho diferenciado com os alunos a partir de
indicadores educacionais tais quais frequência, evasão, repetência, avaliação
externa e outros;
XXXVIII - acompanhar a frequência do aluno e buscar justificativas para
as faltas;
XXXIX - acompanhar o atendimento dos alunos, especialmente aos que
apresentarem deficiências;
XL - manter contato com os pais ou responsável, informando e
orientando-lhes sobre o desenvolvimento do aluno, obtendo dados de interesse para
o processo educativo e formalizando os devidos registros;
XLI - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor escolar e/ou diretor
XLII - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO VII
DO COORDENADOR PEDAGÓGICO
Seção I
Da competência
Art. 158. Ao coordenador pedagógico compete coordenar, acompanhar,

formar e avaliar as práticas pedagógicas da unidade escolar em articulação com o
orientador educacional, o supervisor escolar e o diretor adjunto, tendo em vista a
eficácia do processo de ensino e aprendizagem.
Seção II
Das atribuições
Art. 159. São atribuições do coordenador pedagógico:

III - elaborar o plano de ação da coordenação pedagógica, de acordo
com as atribuições e a realidade da unidade escolar em articulação com o diretor
adjunto, o supervisor escolar e o orientador educacional;
V - acompanhar e avaliar o processo pedagógico em articulação com o
orientador educacional, o supervisor escolar e o diretor adjunto;
VI - avaliar juntamente com a direção o desempenho do corpo docente
e discente no processo de ensino e aprendizagem;
docente, que deve estar atualizado para as devidas intervenções e com devolutivas
para os professores e os órgãos competentes;
VIII - manter o registro do histórico de acompanhamento da prática
discente, que deve estar atualizado para as devidas intervenções e com devolutivas
para os professores, pais e ou/responsáveis e órgãos competentes;
IX - gerenciar o momento de planejamento, assegurando sua realização
com atividades pedagógicas, conforme estabelecido na legislação vigente;
X - observar, orientar e subsidiar a prática docente, para melhoria do
processo de ensino e aprendizagem, com os devidos registros;
XI - fomentar e orientar o uso dos recursos tecnológicos na prática
docente e nos espaços de aprendizagem;
XII - participar do conselho de professores;
XIII - acompanhar e subsidiar os professores na elaboração, execução e
avaliação dos planos de aula em consonância com os documentos legais da Rede
Municipal de Ensino e a proposta pedagógica da unidade escolar;
XIV - participar com o diretor, diretor adjunto, orientador educacional e o
supervisor escolar nas decisões sobre transgressões disciplinares que envolvam
professores e alunos;
XV - prestar assistência ao corpo docente, didática e
metodologicamente, de forma a adequar o trabalho docente ao processo de ensino e
aprendizagem;
XVI - coordenar o conselho de classe com o diretor adjunto, o orientador
educacional, o supervisor escolar, com a participação do secretário da unidade

escolar, buscando soluções para o avanço do processo de ensino e aprendizagem;
XVII - orientar, acompanhar e participar de todos os eventos realizados
XVIII - conhecer e respeitar a legislação vigente nos níveis federal,
XIX - manter o espírito de cooperação e solidariedade com a
comunidade escolar;
XX - acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e
XXI - comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver
conhecimento na sua área de atuação, caso a comunicação seja desconsiderada,
XXII - acompanhar os processos de identificação, encaminhamento,
especialmente daqueles com deficiência, em parceria com o diretor escolar diretor
adjunto, orientador educacional e supervisor escolar;
XXIII - acompanhar e assessorar os estagiários na unidade escolar
quando houver;
XXIV - participar dos programas de formação continuada oferecidos pelo
XXV - zelar pela economia do material e pela conservação do que lhe
forem confiadas a guarda e/ou utilização;
XXVI - analisar com os professores as ementas curriculares dos alunos,
a fim de definir as adaptações necessárias e a classificação;
XXVII - fazer parte do processo para avaliar candidatos à classificação e
ao avanço escolar;
XXVIII - oferecer a formação continuada em serviço, para os
professores, que visem a melhoria do ensino, em articulação com o orientador
educacional, supervisor escolar e diretor adjunto;
XXIX - promover análise junto aos professores a respeito dos
XXX - promover orientações e ações interventivas junto aos professores
XXXI - promover ações diferenciadas com os professores a partir de
indicadores educacionais tais como: frequência, evasão, repetência, avaliação
XXXII - acompanhar e orientar o processo avaliativo para o

replanejamento da recuperação paralela, projetos e programas;
XXXIII - assessorar com o orientador educacional, supervisor escolar e
o diretor adjunto na elaboração de todas as atividades pedagógicas da unidade
escolar;
XXXIV - acompanhar a frequência do aluno e buscar justificativas para
as faltas;
XXXV - acompanhar o atendimento dos alunos, especialmente aos que
apresentarem deficiências;
XXXVI - manter contato com os pais ou responsável, informando e
orientando-lhes sobre o desenvolvimento do aluno, obtendo dados de interesse para
o processo educativo e formalizando os devidos registros;
XXXVII - desempenhar as funções com competência, pontualidade,
XXXVIII - zelar pelo sigilo das informações pessoais dos alunos,
professores, servidores e familiares;
XXXIX - orientar e conscientizar os professores e a comunidade escolar
quanto à proibição da utilização de adorno que instigue à agressão e à violação da
XL - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor escolar e/ou diretor
XLI - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO VIII
DO CORPO DOCENTE
Seção I
Da Competência
Art. 160. Ao corpo docente compete ministrar aulas com eficiência,

dedicação e zelo, a fim de oportunizar aos alunos êxito na aprendizagem.
Seção II
Das Atribuições
Art. 161. São atribuições do professor:

I - promover o desenvolvimento integral da criança e/ou adolescente
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social;
II - zelar pela aprendizagem e pelo desenvolvimento do aluno;
III - cumprir os dias letivos estabelecidos no calendário escolar;
IV - participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à

avaliação e ao desenvolvimento profissional;
V - conhecer e respeitar o disposto nos documentos que regem o
funcionamento da unidade escolar;
VI - participar de atividades educativas promovidas pela unidade escolar
ou Órgão Central;
VII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros
de trabalho e comunidade escolar;
VIII - participar da elaboração da proposta pedagógica da unidade
escolar;
IX - elaborar e cumprir planos de trabalho, segundo a proposta
pedagógica da unidade escolar;
X- executar atividades de recuperação de aprendizagem dos alunos;
XI - estruturar os conteúdos a serem ensinados;
XII - identificar os pré-requisitos necessários aos alunos, visando ajustar
as situações de aprendizagem ao nível e às possibilidades dos discentes;
XIII - definir critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem;
XIV - participar do conselho de classe;
XV - participar da APM, do conselho de professores, do conselho escolar
e de outras instituições auxiliares da unidade escolar;
XVI - executar e manter atualizados os registros relativos às suas
atividades e fornecer informações conforme as normas estabelecidas;
XVII - responsabilizar-se pelas utilização, manutenção e conservação dos
equipamentos em uso;
XVIII - fornecer à equipe pedagógica escolar a relação de materiais de
consumo necessários ao desenvolvimento das atividades curriculares;
XIX - utilizar metodologia de ensino adequada e compatível com os
objetivos do processo de ensino e aprendizagem;
XX - cientificar os alunos e pais ou responsável sobre os critérios de
avaliação a serem adotados;
XXI - realizar os procedimentos de avaliação do rendimento escolar dos
alunos em consonância com os objetivos propostos, considerando-os como um
processo contínuo de acompanhamento da aprendizagem;
XXII - utilizar os resultados obtidos nas avaliações com função
diagnóstica, a fim de subsidiar a reformulação do plano curricular, quando
necessário;
XXIII - devolver aos alunos provas e trabalhos escolares corrigidos e
dentro dos prazos estabelecidos;
XXIV - comentar com os alunos as provas e trabalhos escolares,
esclarecendo os erros e critérios adotados;

XXV - registrar os resultados das avaliações obtidos durante o processo
de ensino e aprendizagem a serem levados ao conhecimento dos alunos, pais ou
responsável, supervisor escolar, orientador educacional, coordenador pedagógico,
diretor adjunto e demais interessados;
XXVI - entregar na secretaria, em tempo hábil, conforme as datas
estabelecidas no calendário escolar, os canhotos de médias e faltas dos alunos;
XXVII - fazer a revisão de avaliações, quando solicitada pelo aluno ou
pelos pais ou responsável;
XXVIII - escriturar o diário de classe, observando rigorosamente as
normas pertinentes;
XXIX - manter a disciplina em sala de aula e colaborar para a ordem geral
da unidade escolar;
XXX - cumprir as atividades inerentes ao exercício de sua função;
XXXI - cumprir às determinações superiores ou representar contra elas
quando forem ilegais;
XXXII - acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e
XXXIII - comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver
conhecimento na sua área de atuação e, caso a comunicação seja desconsiderada,
XXXIV - zelar pela economia do material e pela conservação do que lhe
XXXV - analisar com o supervisor escolar e o coordenador pedagógico as
ementas curriculares dos alunos, a fim de definir as adaptações necessárias e o
aproveitamento de estudos, quando for o caso;
XXXVI - prestar assistência aos alunos que necessitarem de estudos de
adaptação curricular;
XXXVII - manter contato com o orientador educacional, o supervisor
escolar e o coordenador pedagógico informando-lhes e obtendo informações sobre o
aproveitamento dos alunos e outros dados de interesse ao processo educativo;
XXXVIII - fazer parte do processo para avaliar candidatos à classificação
e ao avanço escolar;
XXXIX - elaborar provas com o supervisor escolar e o coordenador
pedagógico, com vistas à classificação e ao avanço escolar de alunos;
XL - criar com o diretor adjunto, o supervisor escolar, o orientador
educacional e o coordenador pedagógico mecanismos efetivos de combate à
evasão e à repetência;
XLI - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor e/ou diretor adjunto, no
limite de suas atribuições;
XLII - respeitar os direitos de imagem dos alunos em publicações

postadas em redes sociais, sendo as imagens de uso exclusivo da unidade escolar
com a devida autorização dos pais ou responsável;
XLIII - desempenhar as funções com competência, pontualidade,
XLIV - cumprir os horários estabelecidos para os planejamentos;
XLV - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO IX
DO CORPO DISCENTE
Seção I
Da Competência
Art. 162. Ao corpo discente compete integrar-se com respeito ao amplo

processo pedagógico promovido pela unidade escolar.
Seção II
Das Atribuições
Art. 163. São atribuições do aluno:

I - comparecer assiduamente e pontualmente às aulas e demais
atividades preparadas e programadas pelo professor ou pela unidade escolar;
II - apresentar-se para as aulas trajando o uniforme fornecido pelo
Município;
III - ser coerente, no espaço físico da unidade escolar, evitando o abuso
no uso de roupas que incitem e provoquem o desrespeito à comunidade escolar;
IV - tratar com civilidade os membros da comunidade escolar;
V- zelar e colaborar na preservação do patrimônio escolar;
VI - cumprir às determinações da direção escolar, do corpo docente e
dos demais segmentos da unidade escolar;
VII - portar-se corretamente na unidade escolar e nas proximidades;
VIII - participar e responsabilizar-se pelo processo pedagógico
desenvolvido na unidade escolar;
IX - manter hábitos de higiene em seus objetos escolares, corpo e
vestuário;
X- zelar pelo bom nome da unidade escolar;
XI - reparar eventuais estragos causados à unidade escolar ou aos
objetos dos colegas, professores e servidores;
XII - zelar pelo livro didático e devolvê-lo na data estipulada no calendário

escolar, quando for o caso;
XIII - responsabilizar-se pelos seus pertences;
XIV - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
Seção III
Das Proibições
Art. 164. É vedado ao aluno:

I - apresentar-se na unidade escolar sob efeito de bebida alcoólica ou
substâncias que produzam dependência física ou psíquica;
II - promover eventos de qualquer natureza em nome da unidade sem a
autorização da direção escolar;
III - portar, na unidade escolar, armas e explosivos de qualquer
natureza, bebidas alcoólicas, entorpecentes e outros objetos estranhos às atividades
escolares;
IV - fumar cigarro, narguile, cigarro eletrônico, ingerir bebida alcoólica,
energético, tereré e usar entorpecentes dentro da unidade escolar;
V - usar indevidamente aparelho celular ou similares, postar em redes
sociais, gravar áudio ou realizar filmagens dentro do ambiente de ensino com
prejuízos ao processo de ensino e aprendizagem e à imagem da unidade escolar,
ressalvados os casos em que serão utilizados para fins pedagógicos e que tenham
sido acordados com o docente e/ou equipe pedagógica;
VI - ausentar-se da unidade, durante o período de aula, sem a
autorização da direção escolar ou da equipe técnico-pedagógica;
VII - entrar em sala de aula ou dela sair, sem a permissão do professor;
VIII - formar grupos com o fim de promover algazarras, incitar os colegas
à prática de atos de rebeldia, bullying, tumultos nos corredores e pátios da unidade
escolar e a movimentos contrários às normas regimentais;
IX - desacatar os membros da unidade escolar;
X- destruir, rasurar ou falsificar qualquer documento escolar;
XI - desperdiçar materiais de uso comum pertencentes à unidade
escolar;
XII - prejudicar a imagem da unidade escolar, sob qualquer forma,
inclusive nos meios de comunicação e mídias sociais;
XIII - danificar o patrimônio da unidade escolar;
XIV - assinar qualquer documento sem a presença do pai ou responsável,
quando menor de idade;
XV - manter em sua companhia irmãos, filhos, enteado, pupilo ou outros,
durante o período de aulas;

XVI - comportar-se inadequadamente no espaço físico escolar com a
prática de atos e de atitudes constrangedoras que venham a prejudicar a imagem da
comunidade escolar tais quais beijos, carícias, namoros, relações intimas, etc.;
XVII - usar a internet na unidade escolar para acessar conteúdos
proibidos a menor de dezoito anos ou impróprios ao ambiente escolar;
XVIII - portar e/ou mostrar materiais impressos ou arquivos eletrônicos de
pornografia no âmbito escolar.
XIX - filmar, gravar áudio e/ou tirar fotos sem devida autorização no
ambiente escolar;
XX - é vedado realizar comércio sem anuência da direção escolar.
Seção IV
Das Penalidades
Art. 165. O aluno que infringir as normas deste regimento e violar as

disposições da legislação vigente aplicáveis à criança e ao adolescente estará
sujeito às seguintes penalidades:
I- advertência verbal;
II - advertência escrita;
III - aplicação de atividades com fins educativos;
IV - suspensão assistida e orientada de até três dias consecutivos.
§ 1º A penalidade de advertência verbal deverá ser aplicada pela direção
escolar obedecendo-se à seguinte ordem hierárquica: diretor escolar; diretor adjunto;
orientador educacional; supervisor escolar e coordenador pedagógico.
§ 2º A advertência verbal deverá ser registrada em livro próprio, devendo,
imediatamente, ser comunicada por escrito aos pais ou responsável.
§ 3º A penalidade de advertência escrita deverá ser aplicada pelo diretor
e/ou diretor adjunto, depois de ouvidos o coordenador pedagógico ou o supervisor
escolar ou o orientador educacional, assim como o servidor envolvido ou quem
presenciou o fato.
§ 4º A advertência escrita deverá ser registrada em ata lavrada em livro
próprio, devendo constar a anuência/ciência dos pais ou do responsável.
§ 5º A aplicação de atividades com fins educativos, conforme previsto no
inciso III deste artigo, será precedida de registro da ocorrência escolar em ata e da
formalização do termo de compromisso, os quais serão lavrados pela direção
escolar na presença e com a anuência dos pais ou responsável do aluno, em
obediência ao disposto nos incisos I, II e VII do Art. 1.634 do Código Civil, e serão
desenvolvidas por meio de ações que visem à preservação ambiental e à reparação
dos danos causados ou que resultem no desenvolvimento de atividades
extracurriculares.
§ 6º A aplicação de atividades com fins educativos deverá ser orientada e
acompanhada pela direção escolar e equipe pedagógica, observada a ordem de
competência prevista no § 1º deste artigo.
§ 7º A penalidade de suspensão assistida e orientada ocorrerá depois da
aplicação das penalidades previstas nos incisos I, II e III, ressalvados os casos de
agressão física que resultem em lesões corporais, agressão psicológica grave e
porte de arma branca ou de fogo.
§ 8º A penalidade de suspensão assistida e orientada terá a duração
máxima de três dias e deverá ser aplicada pela direção com o apoio e a orientação
da equipe técnico-pedagógica.
§ 9º O cumprimento à penalidade de suspensão assistida e orientada será
registrado em ata lavrada em livro próprio, constando o acompanhamento dos pais
ou responsável.
§ 10. A penalidade de suspensão assistida e orientada será cumprida na
unidade escolar e resultará na realização de atividades que explorem o conteúdo
correlato ao desenvolvido em sala de aula, durante o período de suspensão.
§ 11. Nos casos de agressão verbal, física e psicológica graves a direção
escolar poderá aplicar, imediatamente, a penalidade prevista no inciso IV do caput
deste artigo.
§ 12. Caberá à direção escolar comunicar ao Conselho Tutelar as
providências tomadas em relação à indisciplina do aluno, por meio da ficha de
notificação, e acompanhar as ações do referido Órgão.
§ 13. As penalidades previstas no caput deste artigo não se aplicam às
crianças da educação infantil.
Art. 166. As decisões sobre as penalidades disciplinares tomadas pela
direção escolar deverão constar no livro de ocorrências, mediante ciência escrita do
pai ou responsável, quando se tratar de aluno menor de dezoito anos.
Art. 167. São proibidas sanções que atentem contra a dignidade da
pessoa humana, a saúde física e mental ou que resultem prejuízo à formação do
aluno.
Art. 168. Em caso de reincidência, agressão física grave e/ou psicológica
recorrente e porte de arma branca ou de fogo, cumpridas as medidas previstas neste
regimento, a direção escolar poderá expedir a transferência do aluno desde que
assegure vaga em outra unidade escolar.
Art. 169. Independentemente da penalidade aplicada, caberá ao aluno,
quando maior de idade, ou ao responsável, quando menor de dezoito anos, o direito
à defesa por meio de pedido de reconsideração, o qual deverá ser apresentado por
escrito à direção e ao conselho de professores, no prazo de até trinta dias contados
a partir da ciência da penalidade.
Art. 170. Caberá ao pai ou ao responsável de aluno menor de dezoito

anos reparar os danos, eventualmente causados, à unidade escolar e/ou aos
integrantes da comunidade escolar.
Art. 171. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e
a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem, tanto em relação ao
patrimônio público ou privado e à integridade física e/ou psicológica dos integrantes
da unidade escolar.
CAPÍTULO X
DOS PAIS OU RESPONSÁVEL
Seção I
Da Competência
Art. 172. Aos pais ou responsável compete acompanhar o processo de

ensino e aprendizagem do aluno, a fim de contribuir para o êxito.
Seção II
Das Atribuições
Art. 173. São atribuições dos pais ou responsável:

I - fazer com que o filho ou pupilo compareça assiduamente e
pontualmente às aulas e demais atividades preparadas e programadas pelo
professor ou pela equipe da unidade escolar;
II - fazer com que o filho ou pupilo se apresente para as aulas trajando o
uniforme escolar fornecido pelo Município;
III - orientar o filho ou pupilo a tratar com civilidade os integrantes da
comunidade escolar;
IV - colaborar e orientar o filho ou pupilo quanto à preservação do
patrimônio escolar;
V - zelar para que o filho ou pupilo cumpra às determinações da direção
escolar, do corpo docente e dos demais órgãos da unidade escolar;
VI - encaminhar o filho ou pupilo às aulas de educação física,
adequadamente trajado;
VII - orientar o filho ou pupilo quanto a se portar corretamente na unidade
escolar e proximidades;
VIII - incentivar o filho ou pupilo a integrar-se ao processo pedagógico
desenvolvido pela unidade escolar;
IX - acompanhar e prestar assistência nas tarefas e trabalhos escolares
do filho ou pupilo;
X - fazer com que o filho ou pupilo mantenha hábitos de higiene em

seus objetos escolares, corpo e vestuário;
XI - zelar pelo bom nome da unidade escolar e incentivar o filho ou
pupilo a fazer o mesmo;
XII - comparecer assiduamente e pontualmente às reuniões e demais
convocações emanadas pela unidade escolar ou pela APM;
XIII - conhecer, cumprir e estimular o filho ou pupilo a cumprir os termos
deste regimento.
Seção III
Das Proibições
Art. 174. É vedado aos pais ou responsável:

I - apresentar-se na unidade escolar sob efeito de bebida alcoólica ou
II - promover eventos de qualquer natureza, em nome da unidade, sem
a devida autorização do diretor escolar;
III - portar ou permitir que o filho ou pupilo porte, no recinto da unidade
escolar, armas e explosivos de qualquer natureza, bebidas alcoólicas, entorpecentes
e outros objetos estranhos às atividades escolares;
IV - fumar nas dependências da unidade escolar;
V- entrar em sala de aula;
VI - desacatar os integrantes da unidade escolar;
VII - rasurar ou falsificar qualquer documento escolar;
VIII - denegrir a imagem da unidade escolar;
IX - apresentar-se na unidade escolar inadequadamente trajado;
X- danificar o patrimônio da unidade escolar;
XI - permitir que o filho ou pupilo frequente a unidade escolar fazendo
uso de qualquer adorno negativo que instigue à agressão e à violação da integridade
física, sexual e moral do aluno;
XII - filmar, gravar áudio e/ou tirar fotos sem a devida autorização da
equipe técnico- pedagógica da unidade escolar.
CAPÍTULO XI
DO ASSISTENTE EM BIBLIOTECA
Seção I
Da Competência
Art. 175. Ao assistente em biblioteca compete estabelecer um processo

dinâmico de atividades de biblioteca que amplie seu campo de ação como apoio
curricular.
Seção II
Das Atribuições
Art. 176. São atribuições do assistente em biblioteca:

I - realizar serviços auxiliares no processo de aquisição e
processamento técnico do acervo;
II - controlar empréstimos, devoluções e reserva de materiais
bibliográficos;
III - atender e orientar os usuários sobre o funcionamento, utilização de
materiais, regulamento e recursos da biblioteca, bem como divulgar material
bibliográfico recebido;
IV - participar de programas de formação sempre que for convocado pela
Semed;
V- organizar e manter em ordem o acervo da biblioteca escolar;
VI - proceder ao tombamento do acervo bibliográfico, tecnológico e
visual;
VII - manter a ordem e a disciplina na biblioteca;
VIII - zelar pelas guarda e manutenção dos materiais bibliográficos e
equipamentos alocados na biblioteca escolar e levar os usuários a fazerem o
mesmo;
IX - sugerir títulos de livros para aquisição, atendendo às solicitações
dos usuários;
X - auxiliar os usuários, alunos, professores, demais servidores e
comunidade escolar nas atividades relacionadas aos trabalhos culturais, pesquisas e
informações;
XI - desenvolver atividades capazes de despertar nos alunos o gosto
pela leitura, por meio de desenho, pintura, mural, jornal escolar, teatro,
dramatização, música, pesquisa e hora do conto, dentre outras;
XII - orientar a comunidade escolar quanto à utilização de recursos
tecnológicos tais quais aparelhos de som, TVs, vídeos e DVDs, dentre outros;
XIII - acatar as orientações dos superiores e tratar com civilidade e
XIV - desempenhar a função com competência, assiduidade,
pontualidade, senso de responsabilidade, zelo, discrição e honestidade;
XV - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor escolar e/ou diretor
adjunto, no limite de suas atribuições.
XVI - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO XII
DO MONITOR/INSPETOR DE ALUNOS
Seção I
Da Competência
Art. 177. Ao monitor/inspetor de alunos compete zelar pela disciplina

geral dos alunos dentro da unidade escolar e no portão de entrada.
Seção II
Das Atribuições
Art. 178. São atribuições do monitor/inspetor de alunos:

I- orientar os alunos quanto às normas da unidade escolar;
II - organizar a entrada e a saída dos alunos;
III - zelar pela disciplina dos alunos;
IV - orientar os alunos quanto à manutenção da limpeza da unidade
escolar;
V - monitorar o deslocamento e a permanência dos alunos nos
corredores e banheiros da unidade escolar;
VI - realizar atividades de recepção;
VII - acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e
VIII - zelar pelo cumprimento do horário das aulas;
IX - prestar assistência, no que lhe couber, ao aluno que adoecer ou
sofrer algum tipo de acidente, comunicando o fato de forma imediata à autoridade
escolar competente;
X- levar ao conhecimento do diretor escolar os casos de infração e
indisciplina;
XI - encaminhar à equipe técnico-pedagógica o aluno retardatário e não
permitir, antes de findarem os trabalhos escolares, a saída de alunos sem a devida
autorização;
XII - desempenhar a função com competência, assiduidade,
XIII - informar à direção escolar a permanência de pessoas não
autorizadas no recinto da unidade escolar;
XIV - preparar material para os professores quando solicitado;
XV - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos que lhe forem

incumbidos;
XVI - apresentar-se no serviço adequadamente trajado e com o máximo
de asseio;
XVII - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor escolar e/ou diretor
XVIII - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO XIII
DO AUXILIAR DE SERVIÇOS DIVERSOS
Seção I
Da Competência
Art. 179. Ao Auxiliar de Serviços Diversos (ASD) compete executar os

serviços de limpeza, conservação e a organização de todas as dependências da
unidade escolar.
Seção II
Das Atribuições
Art. 180. São atribuições do auxiliar de serviços diversos:

I - acatar as orientações dos superiores e tratar com civilidade e
II - zelar pela conservação dos equipamentos e mobiliário;
III - manter e utilizar os materiais com segurança durante a realização
das atividades;
IV - apresentar-se no serviço adequadamente trajado e com o máximo
de asseio;
V- usar adequadamente os materiais destinados à limpeza;
VI - desempenhar a função com competência, assiduidade,
VII - levar ao conhecimento do diretor escolar as irregularidades
detectadas;
VIII - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor escolar e/ou diretor
IX - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO XIV
DA MERENDEIRA E DO ARTÍFICE DE COPA E COZINHA
Seção I
Da Competência
Art. 181. À merendeira e ao artífice de copa e cozinha competem

executar os serviços de preparo e distribuição da merenda escolar aos alunos.
Seção II
Das Atribuições
Art. 182. São atribuições da merendeira e do artífice de copa e cozinha:

I - realizar a organização, manutenção, limpeza e conservação da
copa, cozinha e outros ambientes;
II - utilizar as normas de higiene e conservação de alimentos;
III - controlar o estoque de gêneros alimentícios;
IV - preparar e distribuir a merenda escolar de acordo com as normas
básicas de nutrição e higiene;
V- receber, conferir e armazenar de maneira adequada os gêneros
alimentícios;
VI - utilizar de maneira correta os materiais e equipamentos da cozinha;
VII - atender às solicitações relacionadas à copa e à cozinha;
VIII - apresentarem-se adequadamente trajados e com o máximo de
asseio, em cumprimento às normas da Secretaria Municipal de Saúde Pública
(SESAU);
IX - acatar as orientações dos superiores e tratar com civilidade e
X - desempenhar a função com competência, assiduidade,
XI - utilizar os materiais com segurança na realização das atividades;
XII - manter atualizada a carteira sanitária;
XIII - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor escolar e/ou diretor
XIV - apresentar a carteira sanitária atualizada e comprovar a realização
de treinamento de higiene e manipulação de alimentos em conformidade com os
dispositivos estabelecidos na Lei n. 3.643, de 1º de setembro de 1999;
XV - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO XV
DA GUARDA MUNICIPAL
Seção I
Da Competência
Art. 183. À Guarda Municipal (GM) compete a guarda e vigilância do

prédio da unidade escolar.
Seção II
Das Atribuições
Art. 184. São atribuições do integrante da Guarda Municipal:

I - desempenhar a função com zelo, presteza, competência,
assiduidade, pontualidade, senso de responsabilidade, discrição e honestidade;
II - acatar as orientações dos superiores e tratar com civilidade e
III - auxiliar na realização de solenidades, comemorações e outras
atividades culturais programadas pela unidade escolar;
IV - vigiar cuidadosamente toda a área da unidade escolar sob sua
responsabilidade;
V - permitir a entrada de pessoas nas dependências da unidade escolar,
somente depois da identificação;
VI - estar atento para que as dependências da unidade escolar não
sejam danificadas;
VII - abrir e fechar a unidade nos horários determinados pela direção
escolar, responsabilizando-se pelas chaves;
VIII - utilizar os materiais com segurança durante a realização das
atividades;
IX - apresentar-se uniformizado e com o máximo de asseio;
X - cumprir o que lhe for delegado pelo diretor escolar e/ou diretor
XI - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
CAPÍTULO XVI
DAS PROIBIÇÕES AOS CORPOS DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 185. É proibido aos corpos docente e técnico-administrativo:

I- referir-se de modo depreciativo em informações, pareceres ou
despachos às autoridades constituídas e aos atos da administração, podendo, em

documento devidamente assinado, criticá-los sob o aspecto jurídico-doutrinário;
II - retirar qualquer material de consumo, acervo tecnológico,
bibliográfico, gênero alimentício e/ou material de capital da unidade escolar;
III - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto existente na unidade escolar;
IV - entreter-se, durante as horas de trabalho, com mídias eletrônicas,
leituras ou outras atividades estranhas ao serviço;
V- tratar de interesses particulares na unidade escolar;
VI - exercer atividade de cunho comercial entre os companheiros de
serviço;
VII - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza político-
-partidária;
VIII - receber propinas, comissões ou vantagens de qualquer espécie, em
razão de suas atribuições;
IX - deixar de prestar declarações em processo administrativo disciplinar,
quando regularmente intimado;
X - ferir a susceptibilidade do aluno no que diz respeito às convicções
político-religiosas, praticando qualquer tipo de discriminação ou preconceito;
XI - publicar fotos e trabalhos de alunos em mídias sociais sem a prévia
autorização da Semed ou da direção escolar;
XII - falar, escrever ou publicar artigos em nome da unidade escolar, sem
que para isso esteja autorizado pela Semed ou pela direção escolar;
XIII - deixar de comparecer sem motivo justificado ao local de trabalho ou
ausentar-se durante o expediente sem a autorização da direção escolar;
XIV - apresentar-se ao serviço sob efeito de bebidas alcoólicas ou
XV - apresentar-se na unidade escolar inadequadamente trajado;
XVI - manter em sua companhia filho, enteado, pupilo ou outros, durante
o período de trabalho;
XVII - suspender as aulas ou dispensar os alunos antes do horário
previsto para o término;
XVIII - portar, em sala de aula, aparelho celular ligado e outras
tecnologias, exceto para fins pedagógicos;
XIX - portar, na unidade escolar, armas e explosivos de qualquer
natureza, bebidas alcoólicas, entorpecentes e outros objetos estranhos às atividades
escolares;
XX - fumar cigarro, narguile, cigarro eletrônico, ingerir bebida alcoólica,
energético e usar entorpecentes dentro da unidade escolar;
XXI - usar indevidamente aparelho celular ou similares, postar em redes

sociais, gravar áudio ou realizar filmagens dentro do ambiente de ensino,
ressalvados os casos em que serão utilizados para fins pedagógicos e que tenham
sido acordados com o docente e/ou equipe pedagógica.
Parágrafo único. Os corpos docente e técnico-administrativo estão
sujeitos, ainda, às demais proibições previstas em lei.
CAPÍTULO XVII
DAS PENALIDADES AOS CORPOS DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 186. As penalidades aos corpos docente e técnico-administrativo

serão aplicadas em conformidade com os Estatutos do Magistério e dos Servidores
Públicos Municipais e demais legislações em vigor.
Parágrafo único. Aos componentes dos corpos docente e técnico-
-administrativo fica assegurado o direito de ampla defesa junto ao órgão
competente.
TÍTULO VII
DOS PROGRAMAS
CAPÍTULO I
DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E/OU EM SITUAÇÃO DE RISCO PESSOAL E
SOCIAL
Art. 187. O Programa Bolsa Família, instituído pela Lei Federal n. 10.836,
de 9 de janeiro de 2004, é um programa de transferência direta de renda com
condicionalidades relativas ao exame pré-natal, ao acompanhamento nutricional, ao
acompanhamento de saúde, à frequência escolar de 85% (oitenta e cinco por cento),
em unidade escolar regular, sem prejuízo de outras previstas em regulamento
destinado a beneficiar famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.
§ 1º O Conselho Gestor Interministerial do Programa Bolsa Família é o
órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
incumbido de coordenar, supervisionar, controlar e avaliar a operacionalização do
programa, além da supervisão do cumprimento às condicionalidades.
§ 2º O Ministério da Educação é responsável pelo acompanhamento e
fiscalização do cumprimento às condicionalidades vinculadas ao Programa Bolsa
Família, no que diz respeito à frequência mínima de 85% (oitenta e cinco por cento)
da carga horária escolar mensal, em estabelecimentos de ensino regular, de
crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e à de 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária escolar mensal de jovens com idade de 16 a 17 anos, de acordo com
o inciso II do Art. 28 do Decreto Federal n. 5.209, de 17 de setembro de 2004.
§ 3º O acompanhamento e o cumprimento das condicionalidades
educacionais previstas no Art. 3º da Lei n. 10.836, de 9 de janeiro de 2004, junto aos
beneficiários do Programa Bolsa Família, também é de competência do Município

em articulação com o Estado e a União, conforme previsto no inciso VIII do Art. 14
do Decreto Federal n. 5.209, de 17 de setembro de 2004.
Art. 188. A unidade escolar é responsável pelo combate à evasão e pelo
estímulo à frequência e à progressão escolar, cabendo-lhe o acompanhamento da
não frequência ou da baixa frequência do aluno integrante das famílias beneficiárias
do Programa Bolsa Família, como condição ou contrapartida à continuidade do
benefício.
Art. 189. Compete à direção escolar com a equipe técnico-pedagógica:
I - identificar e disponibilizar dados atualizados referentes aos alunos e
às ocorrências relacionadas a eles tais quais mudanças de endereço, transferências,
abandonos e falecimentos;
II - informar o nome da escola de destino, no caso de transferência da
unidade escolar;
III - cumprir aos prazos estabelecidos no calendário para apuração,
registro e encaminhamento da frequência escolar dos alunos;
IV - comunicar ao Conselho Tutelar, nos termos dos Arts. 13 e 56 do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), fatos relacionados à violação dos
direitos da criança e do adolescente;
V - informar ao setor responsável da Semed, por meio de planilha,
quando for o caso, as justificativas apresentadas pelo pai ou responsável do aluno
referentes à frequência inferior ao estipulado;
VI - realizar reuniões com vistas a sensibilizar e a conscientizar os pais
ou responsável pelos alunos beneficiários do programa, quanto à importância do
cumprimento às condicionalidades.
CAPÍTULO II
PROGRAMA PREVENTIVO DE INCLUSÃO DE MEDIDAS DE
CONSCIENTIZAÇÃO, PREVENÇÃO E COMBATE AO BULLYING ESCOLAR
Art. 190. Entende-se como bullying a prática de atos de violência física

ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida por indivíduo isoladamente
ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar,
agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima.
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput deste artigo, é
considerado bullying os atos praticados contra qualquer aluno, professor ou qualquer
membro da comunidade escolar que resultem em exclusão social como perseguir,
discriminar, amedrontar, depreciar, destroçar pertences, subtrair coisa alheia com o
fim de humilhar o alvo ou realizar ações que tenham como objetivo instigar à prática
de atos violentos, utilizando-se de qualquer meio, inclusive o tecnológico.
Art. 191. O programa preventivo de inclusão de medidas de

conscientização, prevenção e combate controle à prática do bullying escolar é parte
integrante da proposta pedagógica desta unidade escolar.
Art. 192. Constituem objetivos a serem atingidos pelo programa de
prevenção a que se refere o Art. 191:
I- prevenir e combater a prática do bullying nas escolas;
II - capacitar os docentes e a equipe pedagógica para a implementação
de ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
III - orientar as vítimas de bullying visando à recuperação da autoestima,
para que não sofram prejuízos em relação ao desenvolvimento escolar;
IV - orientar os agressores, por meio de pesquisa diagnóstica dos fatores
desencadeantes de tal comportamento, e advertir-lhes sobre as consequências e
punições cabíveis pela prática de bullying, os quais poderão responder pelos crimes
de ameaça, lesão corporal e injúria, além de outros previstos em lei e passíveis de
diversos tipos de penalidades tais quais advertência, medidas socioeducativas,
liberdade assistida, prestação de serviços à comunidade, semiliberdade e prisão,
tendo em vista torná-los aptos ao convívio em uma sociedade pautada pelo respeito,
igualdade, liberdade, justiça e solidariedade;
V - envolver a família no processo de percepção, acompanhamento e
solução do problema;
VI - encaminhar as vítimas e os agressores aos serviços de assistência
médica, social, psicológica e jurídica, quando necessário.
Art. 193. O histórico das ocorrências e das medidas implantadas visando
prevenir, conscientizar, controlar e combater o bullying deverá ser constantemente
atualizado pela equipe da unidade escolar.
Parágrafo único. Para fins de acompanhamento do disposto neste artigo
e de adoção das medidas cabíveis, sempre que houver violência e evasão, a
unidade escolar deverá enviar relatórios, acompanhados das atas de ocorrência, à
Secretaria Municipal de Educação, por meio do sistema de monitoramento de
ocorrências.
TÍTULO VIII
DOS ORGÃOS DE APOIO DA UNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DO CONSELHO ESCOLAR
Art. 194. O conselho escolar é um órgão representativo da comunidade
escolar e local, de natureza deliberativa, fiscalizadora, consultiva e mobilizadora, e
tem por finalidade auxiliar nos assuntos referentes à gestão pedagógica,
administrativa e financeira, respeitadas as normas legais vigentes.
Art. 195. O conselho escolar tem por objetivo promover a participação e a

conjugação de esforços entre a comunidade escolar e os demais segmentos da
sociedade para a manutenção da qualidade do ensino oferecido.
Art. 196. O conselho escolar, órgão integrante da unidade escolar, será
composto por:
I- o diretor, na qualidade de membro nato;
II - dois representantes da equipe técnico-pedagógica, escolhidos
dentre os profissionais responsáveis pelas supervisão escolar, orientação
educacional e/ou coordenação pedagógica;
III - dois representantes dos professores;
IV - dois representantes dos servidores administrativos;
V- três representantes de pais ou responsáveis legais de alunos.
VI - três representantes dos alunos, regularmente matriculados e
frequentes, com a idade mínima de dez anos completos até a data da eleição, e
respectivos suplentes que assumirão nos casos de impedimento ou desistência do
titular.
§ 1º O diretor adjunto é suplente nato do diretor.
§ 2º O conselho escolar elegerá, dentre os membros maiores de dezoito
anos, um presidente, o qual não poderá ser o diretor ou o diretor adjunto.
§ 3º A unidade escolar deverá eleger os membros do conselho escolar
dentre os seus profissionais da educação, pais ou responsáveis e alunos.
Art. 197. Ao conselho escolar compete:
I- elaborar, analisar e aprovar o regimento específico;
II - acompanhar a execução financeira e as prestações de contas dos
recursos financeiros destinados à unidade escolar;
III - promover a integração da unidade escolar com a comunidade;
IV - participar da elaboração da proposta pedagógica;
V - ter representatividade na elaboração e/ou adequação do regimento
escolar, quando necessárias;
VI - participar da elaboração do calendário escolar, conforme disposto na
legislação vigente;
VII - acompanhar sistematicamente o desenvolvimento das ações da
unidade escolar, e propor alternativas para a melhoria de desempenho.
Art. 198. O conselho escolar terá regimento próprio, analisado e
aprovado pelos seus membros.
CAPÍTULO II
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
Art. 199. A Associação de Pais e Mestres (APM), instituição auxiliar da

unidade escolar, de natureza consultiva, tem por finalidade geral colaborar no
aprimoramento do processo educacional e na formação do aluno.
§ 1º A APM poderá administrar verbas e outros recursos, utilizando-os na
realização de atividades e na aquisição de equipamentos e materiais didáticos para
consumo na unidade escolar, depois de ouvida a comunidade escolar.
§ 2º Caberá à APM assumir a responsabilidade quanto à movimentação
financeira com o diretor da unidade escolar, obedecendo os princípios da
contabilidade pública.
Art. 200. A APM terá estatuto próprio, o qual deverá ser aprovado em
assembleia e cadastrado no setor competente da Semed.
Art. 201. A APM deverá colaborar e propor medidas, desde que sejam do
interesse da coletividade educacional, respeitando a legislação em vigor.
Art. 202. As contribuições dos sócios são facultativas, mas não lhes
isenta do dever institucional de cooperar com a associação dentro das
possibilidades.
Art. 203. O recebimento e o controle da contribuição facultativa e outros
emolumentos ficarão a cargo da unidade escolar e da APM que, posteriormente,
encaminharão o balancete ao setor responsável da Semed.
Parágrafo único. A aplicação de verbas, recursos e outros emolumentos
resultarão na prestação de contas, cuja cópia deverá ser afixada no mural da
unidade escolar, para conhecimento da comunidade.
Art. 204. A APM deverá conhecer todas as ações administrativas,
financeiras e pedagógicas desenvolvidas na unidade escolar.
Art. 205. O âmbito de atuação da APM sobre as autonomias financeira,
administrativa e pedagógica será estabelecido no estatuto.
CAPÍTULO III
DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art. 206. O grêmio estudantil é entidade autônoma e representativa dos

interesses dos alunos e possui finalidades educacionais, culturais, cívicas,
desportivas e sociais.
Art. 207. O grêmio estudantil tem por objetivos:
I- defender os direitos individuais e coletivos dos alunos;
II - incentivar a cultura literária, artística e desportiva;
III - promover a cooperação entre os corpos docente e técnico-
-administrativo, a fim de buscar o aprimoramento do processo de ensino e
aprendizagem;
IV - realizar intercâmbio e promover colaborações de caráter cultural,
educacional, desportivo e sociopolítico apartidário com entidades congêneres;

V - zelar pela adequação do ensino de acordo com as reais
necessidades da comunidade;
VI - lutar contra toda forma de tratamento desigual, discriminação ou
preconceito;
VII - participar de fóruns de interesse da entidade, de forma permanente
e democrática.
Art. 208. O grêmio estudantil será regido por estatuto próprio, aprovado
em assembleia geral do corpo discente da unidade escolar e homologado pelo setor
competente da Semed.
TÍTULO IX
DO APOIO PEDAGÓGICO
CAPÍTULO I
DOS CONSELHOS DE CLASSE
Art. 209. Os conselhos de classe são órgãos de natureza consultiva em

assuntos didático-pedagógicos e constituem-se de acordo com cada turma existente
na unidade escolar.
Parágrafo único. Cada turma terá o respectivo conselho coordenado
pelos supervisor escolar, orientador educacional, coordenador pedagógico e diretor
adjunto, e contará com a participação do secretário escolar ou do auxiliar de
secretaria.
Art. 210. Os conselhos de classe têm por finalidades:
I - acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos e diagnosticar
os resultados, com vistas as intervenções pedagógicas que se fizerem necessárias;
II - estudar e interpretar os dados resultantes das avaliações da
aprendizagem dos alunos e suas relações com o trabalho desenvolvido pelo
professor na direção do processo educativo proposto no currículo pleno;
III - analisar os resultados da aprendizagem em relação ao desempenho
da turma, à organização dos conteúdos e ao encaminhamento metodológico;
IV - traduzir conceitos em notas e decidir sobre os significados dos
símbolos ou conceitos utilizados nas transferências recebidas do ano em curso;
V - registrar fatos significativos em relação ao desempenho dos alunos,
tais quais frequência, aproveitamento e medidas a serem tomadas em atas e fichas
específicas, as quais ficarão sob a guarda da equipe técnico-pedagógica, depois de
lavradas por um secretário designado ad hoc.
Art. 211. Os conselhos de classe serão constituídos pelos:
I- diretor e/ou diretor adjunto;
II - equipe técnico-pedagógica;
III - professores da turma;
IV - alunos da turma ou representantes, quando necessário.
Art. 212. Os conselhos de classe deverão reunir-se, ordinariamente, a
cada bimestre, depois do exame final e, extraordinariamente, quando necessário.
Parágrafo único. Na reunião realizada depois do exame final, deverão
ser detectados e encaminhados ao conselho de professores os casos de alunos
reprovados em até dois componentes curriculares.
Art. 213. A presença às reuniões dos conselhos de classe é obrigatória a
todos os membros que dele façam parte.
§ 1º A justificativa de falta às reuniões será apresentada por escrito à
direção escolar.
§ 2º Será permitida a presença de técnicos da Semed às reuniões.
Art. 214. Não será permitido ao professor titular alterar o valor
quantitativo da média dos bimestres e do exame final dos alunos.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE PROFESSORES
Art. 215. O conselho de professores, órgão colegiado de natureza

consultiva e deliberativa, será formado pela totalidade dos professores lotados na
unidade escolar.
Art. 216. O conselho de professores terá estatuto próprio, o qual será
elaborado e aprovado pelo setor competente da Semed.
Art. 217. O processo eleitoral será coordenado pela direção escolar nos
termos do seu respectivo estatuto.
Art. 218. O conselho de professores tem por finalidades:
I - manter permanente articulação com a equipe técnico-pedagógica,
direção e demais segmentos da unidade escolar, para a melhoria do processo de
ensino e aprendizagem;
II - interpretar os dados resultantes da avaliação da aprendizagem dos
alunos e a relação com o trabalho desenvolvido pelo professor na direção do
processo educativo, propostos no currículo escolar;
III - identificar as causas do aproveitamento insuficiente e sugerir
alternativas para saná-las;
IV - analisar e avaliar as atividades desenvolvidas durante os períodos
letivos, a fim de aperfeiçoá-las;
V - propor medidas exequíveis que aperfeiçoem o processo de
aprendizagem e as metodologias de ensino, em conformidade com a legislação;
VI - decidir sobre o calendário escolar, depois da análise de todos os

segmentos escolares;
VII - deliberar sobre a situação dos alunos que, depois do exame final,
ficarem reprovados em, no máximo, dois componentes curriculares;
VIII - resolver, de acordo com o regimento escolar, sobre os casos de
alunos com múltiplas reprovações ou reincidentes em transgressões disciplinares;
IX - analisar pedidos de reconsideração acerca de penalidade aplicada
aos alunos, nos termos do regimento escolar.
Art. 219. O conselho de professores reunir-se-á ordinariamente,
conforme as datas estipuladas no calendário escolar ou, extraordinariamente,
quando convocado, nos termos do estatuto.
CAPÍTULO III
DA BIBLIOTECA
Art. 220. A biblioteca constituir-se-á em espaço de apoio pedagógico,

com as seguintes finalidades:
I- subsidiar a comunidade na execução de trabalhos escolares;
II - servir de fonte de estudos e pesquisas;
III - propiciar momentos de leitura para auto aperfeiçoamento ou lazer;
IV - despertar nos usuários e especialmente nas crianças o gosto pela
leitura, evidenciando-a como um exercício lúdico e prazeroso;
V - favorecer a integração dos leitores e o entrosamento dos diretores,
supervisores e orientadores educacionais, coordenadores pedagógicos, professores
e auxiliares da biblioteca.
Art. 221. A biblioteca estará a cargo de servidor com escolaridade
mínima de ensino médio.
Parágrafo único. Na falta de funcionário com escolaridade mínima de
ensino médio, poderão atuar na biblioteca o auxiliar de atividades educacionais, o
assistente administrativo I ou o auxiliar social I e, em casos excepcionais, o servidor
readaptado.
Art. 222. A biblioteca terá regulamento próprio, no qual estarão definidas
as atribuições do servidor responsável e as formas de organização e de
funcionamento.
Parágrafo único. O regulamento da biblioteca será elaborado pelo
servidor responsável, sob a orientação dos serviços pedagógicos e aprovado pelo
diretor da unidade escolar.
CAPÍTULO IV
DOS LABORATÓRIOS
Art. 223. Os laboratórios constituem-se em salas ambientes com o

objetivo de fornecer ao aluno condições de experimentar e ampliar seu
conhecimento.
Art. 224. As atividades realizadas em laboratório ficarão sob a
responsabilidade do professor, nos termos de regulamentos específicos.
Parágrafo único. O funcionamento dos laboratórios de matemática e
ciências será regido pelas orientações estabelecidas em documento específico,
elaborado pela Semed.
CAPÍTULO V
DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Art. 225. A sala de recursos multifuncionais é um ambiente com

equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do
atendimento educacional especializado (AEE), cujo trabalho será realizado por
professores especializados para complementar ou suplementar a formação dos
alunos público-alvo da educação especial matriculados no ensino regular.
Parágrafo único. É de responsabilidade da unidade escolar a previsão e
provimento da sala de recursos multifuncionais e a guarda, manutenção e aquisição
de material de consumo.
Art. 226. O professor da sala de recursos multifuncionais integrará o
quadro de reserva de vagas oferecidas para a função, por meio de processo
simplificado realizado pela Divisão da Educação Especial da Semed.
Art. 227. O professor da sala de recursos multifuncionais deverá
pertencer ao quadro efetivo, com pelo menos um vínculo estável e disponibilidade
para lotação de mais 20h, totalizando 40h semanais.
Art. 228. Compete aos serviços de orientação educacional, supervisão
escolar e coordenação pedagógica acompanharem o planejamento e as atividades
desenvolvidas na sala de recursos multifuncionais.
Art. 229. É de responsabilidade da Divisão da Educação Especial (DEE)
por intermédio da Equipe Técnica de Acompanhamento Educacional Especializado
(ETAEE), oferecer apoio técnico especializado aos professores das salas de
recursos multifuncionais.
Art. 230. A sala de recursos multifuncionais atenderá, no contraturno, aos
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação que frequentam a classe do ensino regular.
Art. 231. O funcionamento da sala de recursos multifuncionais será de
acordo com a demanda do alunado, com grupos constituídos de, no máximo, seis
alunos ou, quando necessário, individualmente.
Art. 232. A sala de recursos multifuncionais oferecerá atendimento aos
alunos de acordo com a organização das turmas e dos cronogramas elaborados
pelo professor com a orientação da Equipe Técnica de Acompanhamento

Educacional Especializado (ETAEE).
Art. 233. O professor da sala de recursos multifuncionais deverá organizar
as atividades em três etapas, conforme as ações seguintes:
I - elaboração e execução do atendimento educacional especializado
ao aluno, com vistas a disponibilizar-lhe apoios e recursos de acessibilidade ao
conhecimento e ao ambiente escolar;
II - produção de materiais por meio de transcrição, adaptação,
confecção, ampliação, gravação e outros, de acordo com as necessidades dos
alunos;
III - orientação aos professores da unidade escolar quanto à
metodologia, aos recursos, materiais e equipamentos utilizados pelo aluno, para
acesso ao currículo.
Art. 234. O planejamento do professor da sala de recursos
multifuncionais acontecerá semanalmente, de acordo com a carga horária desse
profissional e a legislação vigente.
TÍTULO X
DA SAÚDE E DA ALIMENTAÇÃO DOS ALUNOS
CAPÍTULO I
DA SAÚDE
Art. 235. Constitui-se em obrigação dos pais ou responsável comunicar à

direção escolar toda patologia, moléstia, doença, limitação dos sentidos, deficiência
física, psíquica ou orgânica, sendo assim, a unidade escolar e a Semed não se
responsabilizarão pelas consequências advindas de tal omissão.
Art. 236. A unidade escolar manterá em seus arquivos as informações
necessárias ao atendimento em caso de doenças ou acidentes.
Parágrafo único. A direção escolar comunicará aos responsáveis todo
acidente, distúrbio ou indisposição relacionados aos alunos e verificados durante o
período de permanência na instituição.
Art. 237. Não será permitida a entrada de alunos que apresentem
sintomas evidentes de doenças infectocontagiosas e ficará a cargo da direção
escolar ou da coordenação pedagógica a responsabilidade pela dispensa.
Parágrafo único. Quando evidenciada doença infectocontagiosa, o aluno
somente poderá voltar a frequentar a unidade escolar mediante a apresentação de
declaração médica afirmando a liberação.
Art. 238. A conduta médica da unidade escolar é alopática, mas outras
serão respeitadas desde que acordadas explicitamente com os pais ou responsável.
Art. 239. Para serem administrados, todos os medicamentos deverão ser
encaminhados à unidade escolar, acompanhados de prescrição médica,
devidamente etiquetados com o nome completo do aluno, a dosagem e os horários,

escritos de forma legível.
§ 1º Toda medicação deverá ser armazenada na sala da direção escolar e
ficará expressamente proibido que permaneça em sala de aula.
§ 2º Os processos de inalação, aplicação de insulina e o manuseio de
aparelhos respiratórios, dentre outros procedimentos específicos da área da saúde,
não poderão ser realizados pelos profissionais da unidade escolar.
§ 3º Será expressamente proibida a administração de medicamento sem
prescrição médica.
Art. 240. Em situações de emergência que necessitem de pronto
atendimento médico, os pais ou responsável serão convocados imediatamente.
Parágrafo único. Caberá à direção escolar ou ao responsável por ela
designado realizar o pronto atendimento e, na ausência dos pais ou responsável,
acompanhar o aluno ao hospital ou à unidade de pronto-socorro e permanecer no
local até a chegada do responsável.
CAPÍTULO II
DA ALIMENTAÇÃO
Art. 241. A alimentação dos alunos será sugerida em cardápios

estabelecidos por nutricionista do órgão competente e preparada pelas merendeiras
ou cozinheiras ou artífices de copa e cozinha.
Parágrafo único. A administração da alimentação parenteral ficará sob a
responsabilidade da família ou de profissional por ela indicado.
TÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 242. Excepcionalmente, as crianças que, até o dia 10 de outubro de

2018, já se encontravam matriculadas e frequentando instituições educacionais de
Educação Infantil (creche ou pré-escola) devem ter a sua progressão assegurada,
sem interrupção, mesmo que sua data de nascimento seja posterior ao dia 31 de
março, considerando seus direitos de continuidade e prosseguimento sem retenção.
Parágrafo único. O direito à continuidade do percurso educacional é da
criança, independentemente da permanência ou de eventual mudança ou
transferência de escola, inclusive para crianças em situação de itinerância.
Art. 243. As novas matrículas de crianças, tanto na Educação Infantil
quanto no Ensino Fundamental, a partir de 2019, serão realizadas considerando a
data de corte de 31 de março, estabelecida nas Diretrizes Curriculares Nacionais e
reafirmada no Art. 57 e Art. 58 deste regimento escolar.
TÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 244. Este regimento escolar tem a finalidade de garantir a unidade

filosófica, político-pedagógica, estrutural e funcional desta unidade escolar.
Art. 245. Não será permitida a permanência de pais ou responsável nas
dependências da unidade escolar, exceto quando solicitados pela direção escolar ou
equipe técnico-pedagógica.
Art. 246. Os recursos financeiros geridos pela unidade escolar serão
aplicados de acordo com as prioridades estabelecidas pela APM, mediante o plano
de aplicação previamente elaborado, salvo os recursos recebidos para fins
específicos.
Art. 247. Nenhuma publicação na imprensa que envolva responsabilidade
da unidade escolar poderá ser feita sem a prévia autorização do diretor escolar.
Art. 248. Esta unidade escolar poderá promover eventos, os quais visem
à preservação e à divulgação das tradições culturais da comunidade e da região.
Parágrafo único. Fica proibida a promoção de eventos no espaço físico
da unidade escolar que visem à exploração exclusiva de atividades comerciais.
Art. 249. As comemorações e promoções do grêmio estudantil, da APM e
das turmas de formandos serão realizadas mediante a autorização da direção
escolar.
Art. 250. As comissões de festas serão obrigatoriamente formadas por
representantes dos pais, professores e alunos.
Art. 251. Em todos os eventos realizados no âmbito da unidade escolar
ou fora dele, e autorizados pela direção escolar, tais quais festas, comemorações,
passeios e outros, não serão permitidos o consumo e a venda de bebidas alcoólicas.
Art. 252. A direção escolar deverá encaminhar cópias de atas e/ou
boletins de ocorrência que versem sobre a prática de ato infracional por parte de
aluno à Semed, ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público, para ciência e tomada
de providências cabíveis.
Art. 253. Todos os servidores lotados na unidade escolar deverão assinar
o livro ponto diariamente.
Art. 254. As funções que, porventura, não foram contempladas neste
documento e constem na unidade escolar devem ter amparo em normas próprias.
Art. 255. Os casos omissos e as dúvidas oriundas da aplicação deste
regimento serão resolvidos pela direção escolar, no que lhe couber, e nos casos
conflitantes ou de interpretação de normas serão decididos pela Semed.
Art. 256. Este regimento escolar poderá ser modificado sempre que
houver a necessidade de alterações de interesse da unidade escolar.
Parágrafo único. As modificações deverão ser previamente submetidas à
aprovação da Semed.
Art. 257. A edição de leis que impliquem na modificação das disposições

deste regimento terá aplicação imediata e revogará os dispositivos contrários
constantes neste documento.
Art. 258. Este regimento escolar entrará em vigor na data de sua
aprovação.
Campo Grande-MS, 5 de julho de 2019.

Regimento Escolar PrÃ© Ecolar e E. Fundamental 2

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

CAPÍTULO III ........................................................................................................ 22

PROGRAMA PREVENTIVO DE INCLUSÃO DE MEDIDAS DE

Art. 1º A Escola Municipal _______________, sediada em Campo

Art. 5º Esta unidade escolar oferece a educação básica e modalidades,

VI - criar e fortalecer a atuação do Conselho Escolar, da Associação de

Art. 6º A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como

VIII - incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o

Art. 9º O ensino fundamental, segunda etapa da educação básica,

Art. 12. A unidade escolar oferece a educação básica, nas etapas da

Art. 13. Na implementação da proposta pedagógica, o cuidar e o educar,

Art. 15. A unidade escolar viabilizará a inclusão, em sala comum, de

§ 3º Para organizar o atendimento na sala de recursos multifuncionais

Art. 20. A educação infantil, primeira etapa da educação básica,

observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a

no interior da unidade escolar ou praticadas pela família, prevendo os

Art. 24. O currículo do ensino fundamental é constituído pelas

Art. 28. Os componentes curriculares articulam-se com as seguintes

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Art. 37. Os trabalhos escolares não serão encerrados antes do

Art. 38. O calendário escolar deverá expressar a ordenação temporal das

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Art. 60. Matrícula por transferência é aquela na qual o aluno, ao se

apresentação da transferência, a matrícula inicial será indeferida e o aluno será

Art. 66. A adaptação curricular é o procedimento pedagógico e

Art. 71. A classificação é o procedimento utilizado com a finalidade de

§1º A classificação de aluno oriundo de instituições situadas no país ou

Art. 78. Todos os procedimentos adotados para a realização das

Art. 83. Avanço escolar é o procedimento utilizado para a promoção do

Art. 87. Para a realização do avanço escolar, a unidade escolar e a

Art. 91. Na educação infantil, as crianças serão agrupadas, de acordo

§ 2º A criança que estiver cursando o grupo 5 e completar seis anos no

Art. 97. A frequência às aulas será obrigatória e permitida apenas aos

Art. 102. A unidade escolar adotará providências internas capazes de

Art. 103. A avaliação da aprendizagem será realizada de forma contínua

Art. 104. A avaliação na educação infantil far-se-á mediante o

interações das crianças no cotidiano;

Art. 107. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem tem por

permitirão ao professor verificar os avanços e as dificuldades em todo o processo de

II - os decimais 3, 4, 6 e 7 serão substituídos pelo decimal 5;

III - os decimais 8 e 9 serão arredondados para o número inteiro

Parágrafo único. As notas ou médias representadas pelos numerais 0, 1

III - para efeito de cálculo da média final, será utilizada a seguinte

Art. 118. A recuperação da aprendizagem é parte integrante do processo

IV - demonstrar a responsabilidade e o compromisso de toda a equipe

Art. 122. A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm

Art. 124. A escrituração escolar é o ato de registrar sistematicamente,

Art. 126. A organização da vida escolar será feita segundo um conjunto

Art. 129. A transferência é a passagem do aluno de uma para outra

VI - informações referentes à classificação, avanço escolar, aceleração

Art. 135. Será obrigatória a expedição do histórico escolar aos alunos

Art. 136. O descarte consiste no ato de fragmentar e eliminar os

disponível para consulta pela internet no portal da Prefeitura Municipal de Campo

Art. 137. O arquivo escolar é o conjunto ordenado de documentos que